Sobre o EMdiálogo

 

Quem Somos?

O EMdiálogo é um portal criado para estimular o diálogo, articular parcerias e socializar conhecimentos e experiências que contribuam para a melhoria do ensino médio público. Como o nome já diz, este espaço tem como objetivo potencializar o diálogo de forma horizontal e transparente entre estudantes, professores, pesquisadores, comunidade escolar e demais interessados em contribuir para a construção de um ensino médio inclusivo e de qualidade.

O portal é formado por comunidades temáticas, onde seus colaboradores publicam textos, fotos, vídeos ou áudios que contribuem para que possamos conhecer cada vez mais as experiências positivas e os desafios colocados para a constante melhoria desta etapa do ensino. Estas publicações são apenas o primeiro passo para o grande diálogo que continua com a participação dos usuários no espaço dos comentários e na repercussão das discussões nas redes sociais.

Na sessão Biblioteca você encontra uma coleção de textos publicados que são importantes referências para quem deseja continuar aprofundando o conhecimento sobre o Ensino Médio e temas relativos à juventude. Lá você pode buscar o que você procura a partir do índice de temas, do tipo de documento ou pelo próprio formulário de busca.

Se você preferir, pode ainda navegar por todos os vídeos e áudios publicados nas comunidades EMdiálogo, é só clicar nos títulos Vídeo ou Áudio do menu superior do portal.

 

Como Participar?

A participação dos usuários é a chave para que o EMdiálogo possa alcançar seu objetivo de ser um espaço de desenvolvimento colaborativo do conhecimento, onde pessoas de todo o Brasil possam contribuir com suas opiniões, suas experiências pessoais e relatos de propostas educativas inovadoras no ensino médio. Existem atualmente três formas de participar do EMdiálogo:

Visitante

Como visitante você pode ler o que é publicado nas Comunidades EMdiálogo e conhecer tudo o que tem sido debatido aqui no portal, além de poder postar o conteúdo do site na redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, ajudando assim a ampliar o diálogo pela web.

Usuário cadastrado

Você pode também criar um perfil no portal e fazer parte da rede EMdiálogo, contribuindo através de comentários nas postagens. Além disso, todo usuário cadastrado no portal pode inscrever-se nas comunidade em que deseja contribuir com novas postagens, tornando-se assim, um colaborador daquela comunidade. 

Colaborador

O usuário inscrito pode se tornar um colaborador de uma comunidade, podendo assim postar novos textos, vídeos ou áudios na comunidade em que esteja inscrito. É possível também sugerir uma nova comunidade, caso queira contribuir com um tema que ache importante para o diálogo com o Ensino Médio e que ainda não esteja sendo debatido no EMdiálogo. Para saber como sugerir uma comunidade clique aqui.

 

Cadastre-se no portal e participe do diálogo para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil!

 

Histórico do EMdiálogo

O Portal Ensino Médio EMdiálogo é umas das três ações do Projeto Diálogos com o Ensino Médio, uma parceria do Observatório da Juventude da UFMG e do Observatório Jovem da UFF com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. O projeto Diálogos com o Ensino Médio constitui-se de três grandes ações que têm o objetivo de fomentar a interlocução entre os sujeitos diretamente envolvidos com o ensino médio (jovens alunos, professores, colaboradores etc), bem como a produção de conhecimento sobre este nível de ensino. Tais ações são:

1) Realização de um Curso de atualização “Juventude brasileira e Ensino Médio Inovador”, destinado aos profissionais das escolas públicas de ensino médio que desenvolvem atividades como articuladores de currículo do Programa Ensino Médio Inovador em diferentes estados e municípios brasileiros;

2)  Continuidade das atividades do Portal Ensino Médio EMdiálogo iniciadas no ano de 2009.

3) Elaboração e publicação de um livro temático por rede de pesquisadores sobre Juventude e Ensino Médio, que se destina aos/as professores/as das escolas de Ensino Médio no Brasil.

Em 2012, o Observatório Jovem da UFF e o Observatório da Juventude da UFMG ampliaram a rede de parceiros com mais quatro universidades públicas federais que manterão equipes de bolsistas (PROINFO) para a interlocução com escolas de suas respectivas regiões e animação das comunidades do portal. As novas universidades na rede EMdiálogo são: UFC, UFPA, UnB e UFSM.

No ano de 2013 a Rede de Universidades parceiras do Portal EMdiálogo se ampliou, tornando possível a extensão das ações do Projeto para diversas cidades brasileiras, onde atuam as Universidades envolvidas, através dos grupos de pesquisa e extensão responsáveis pelo Projeto em âmbito local. Fazem parte desta rede, hoje, as seguintes universidades: UFF, UFMG e UFSCar - Campus Sorocaba (região sudeste); UFC (região nordeste); UnB e UFG - Campus Catalão (região centro-oeste); UFAM e UFPA (região norte); UFPR e UFSM (região Sul).

A coordenação técnico-administrativa do Portal é feita em co-gestão entre os observatórios da UFF e da UFMG. A hospedagem é feita pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFF e a coordenação geral do Portal é feita pelo Observatório Jovem da UFF.

Comments

imagem de Janete Peruzo Pires Gonçalves

PACTO PELO FOTALECIMENTO DO ENSINO MEDIO

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE ASSIS CHATEAUBRIAND - PARANÁ
COLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
JANETE PERUZO PIRES GONÇALVES

Repensar o Ensino Médio na atualidade requer refletir sobre a realidade do jovem estudante brasileiro, tanto aquele que frequenta a escola, e entre esses, os que tem sucesso e aqueles que são excluídos no decorrer do processo, e aqueles que sequer tiveram acesso ao Ensino Médio, já que é elevado o índice de jovens que não chegaram a frequentá-lo. Portanto, conhecer a sua realidade e principalmente, quem é o jovem que tem direito a escolarização é um principio fundamental para a reestruturação desta fase de ensino.
Na perspectiva de atender um jovem em toda a sua complexidade e/ou diversidade cultural, econômica e social, o currículo deve ser pensado e restruturado de forma a abarcar as necessidades e interesses dos mesmos; porém, o currículo deve ter como base o trabalho, a tecnologia, a ciência e a cultura como orientam as DCNEM.
Sem perder a unidade disciplinar, o processo de ensino/aprendizagem deve orientar-se pela interdisciplinariedade e contextualização dos fenômenos colocados pelos conteúdos curriculares afim de responder as questões que orientam o processo educativo.
Nesta perspectiva, também é necessário pensar a avalização como proposto nas DCNEM - diagnóstica, formativa e somativa, além de considerar as particularidades da escola e do aluno, assim como as avaliações externas que devem ser consideradas tanto no processo ensino/aprendizagem como na gestão escolar.
Pensar o Ensino Médio como fase escolar norteada por tais prerrogativas, requer uma escola onde a gesto prime por valores de participação e envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, isto é, a gestão democrática, ainda que se considere as dificuldades a serem superadas.
Discutimos assim proposições que buscam alicerçar uma proposta de Ensino Médio organizada de forma a oferecer aos jovens, escolarização que garanta a formação humana integral.
- IDENTIDADES DO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o "ser jovem" no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude ( BRASIL, 2013 ).
Pertence à escola o papel de proporcionar a todos um ambiente educativo que valorize sua relação com o local onde vive, com a cultura e com o trabalho, que valorize os conhecimentos já obtidos e a heterogeneidade entre os grupos; mas para que tudo isso aconteça é preciso o fortalecimento da identidade pessoal.
O maior desafio em relação aos jovens é torná-lo sujeito das mudanças que a sociedade exige. Fazer com que o jovem estudante reconheça e busque realizar seus sonhos e perspectivas, além de conhecer o "cenário" onde atuarão ou atuam para podermos orientá-los e serem mediadores para que façam o uso seguro e crítico na perspectiva de dominar o conhecimento.
Uma ação que pode propiciar ao jovem tais transformações passa pela escolha dos conteúdos contemplados no ensino médio. Eles, os conteúdos, devem estar atrelados ao seu dia a dia, de forma pontual e dinâmica. Devem ser concretizados por meio de suas ações não só na escola, mas também no trabalho e demais locais de convivência.
A escola também deve desenvolver ações que façam com que o indivíduo possa não somente identificar o problema, mas criar formas de resolvê-lo.
É papel do educador fazer de um conteúdo que, para o aluno, muitas vezes é figurado torná-lo real, usual, impírico, para que o nosso educando possa ser realmente construtor da realidade que o permeia.
– CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕES
As DCNEM e as Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná se aproximam em termos de base teórica porém são distintas em organização curricular. Desse modo os estudos e reflexões em torno da reestruturação do Ensino Médio tem sustentado na e pela finalidade de uma formação humana integral. As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura são base da proposta e do desenvolvimento curricular, uma maior carga horária para as escolas, ou o ensino em período integral são alternativas para tal formação. Para que a aprendizagem aconteça de fato, o ensino deve ser significativo para o aluno e não numa visão abstrata, portanto a seleção dos conteúdos deve ser voltada a realidade do aluno.
É preciso possibilitar a transformação social através conhecimentos historicamente sistematizado pelo currículo. Com objetivo de garantir o conhecimento científico e filosófico oferecido a fim de possibilitar a transformação em saberes para a emancipação intelectual do educando e que estimulem o domínio de conteúdos com significação, para o professor e para o aluno. O grande eixo nas mudanças em relação a identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída pedagogicamente com base em um currículo diversificado, flexibilizado e interdisciplinar.
A sociedade contemporânea aponta para a exigência de uma educação diferenciada, uma vez que a tecnologia está inserida nas diferentes esferas da vida social. Diante disso, a escola e o professor devem estar equipados e capacitados para garantir os objetivos que o currículo propõe.
Quando discutimos o que funciona e o que não funciona na escola é imprescindível pensarmos o currículo. É o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso, claro que sempre valorizando e respeitando as realidades presentes, para tanto a seleção dos conteúdos e a interdisciplinaridade deve visar a aplicação vivencial dos conteúdos e transformação social
Conforme afirma Young, em seu artigo “Para servem as escolas”, o currículo deve garantir que todos possam caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. No entanto, não podemos nos esquecer de que a implementação de um currículo inovador não se faz sem as devidas condições. Para que essa nova proposta curricular se materialize se faz necessário discutir outras dimensões do processo educativo, como a integração curricular, a avaliação e a gestão escolar.
– DISCIPLINAS CURRICULARES
O trabalho como princípio educativo e a interdisciplinariedade no incentivo à pesquisa como cunho pedagógico e a contextualização integradora do currículo no Ensino Médio.
O trabalho para o Ensino Médio deverá ser planejado através do currículo que tenha como base a interdisciplinaridade e a contextualização sócio-histórica da significância ao ato de aprender pois, o aluno começa a se reconstituir pelo questionamento sistemático da realidade, ele sente a necessidade de estudar o passado para compreendê-la e assim, poder transformá-la. Nesse processo os saberes se juntam para dar conta de explicar os fenômenos e indicar caminhos.
O currículo deve expressar, sempre, as necessidades da sociedade; necessidades essas traduzidas por conteúdos teóricos e práticos que vem ser repassados, de forma sistemática aos alunos. É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais global que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência da tecnologia, levando em conta as questões sociais e entendendo, que tanto a ciência, quanto a tecnologia, são resultados do saber humano e que, portanto, estarão sempre presentes na nossa vida. Para isso o papel do educador será fundamental para que o aluno tenha consciência de definir um o objetivo, sendo responsável, criativo e ir em busca de sua realizações na vida pessoal e profissional.
Pois, o trabalho é a mediação concreta que acontece com o homem para a realização de projetos e transformação da realidade por méritos próprios, perpassa por um processo histórico no decorrer dos tempos, produzindo cultura e tecnologia. A pesquisa como princípio educativo, pode transformar a realidade do homem, desde que ele se aproprie dos conhecimentos e este tenha significados para praticá-lo na vida, e com perspectivas de um futuro melhor.
– GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Faria a diferença se a Instituição de Ensino tivesse suas instâncias colegiadas formalizadas, legalizadas e atuantes? 
Uma escola onde os órgãos colegiados são atuantes, as coisas acontecem de forma muito mais dinâmica e contundente. Toda comunidade tem a sua parcela de sucesso e de fracasso quando pensamos em educação. É pena que nem todos pensem assim e atribuam “as culpas” somente aos professores e o sucesso somente aos alunos.
A participação dos pais e alunos de forma efetiva e real transforma a educação porque é vista como interesse de todos.
Numa gestão democrática, as decisões são tomadas pelo coletivo. São decisões essenciais para o bom andamento escolar. A escola é o ambiente que deveria cumprir a democracia na íntegra, pois é dela que saem cidadãos críticos, autônomos, levando como bagagem a visão democrática de desenvolvimento intelectual.
O Grêmio Estudantil deve ser uma Instância valorizada nas escolas, pois  é a oportunidade dos alunos demonstrarem seus potenciais, tanto na administração de uma ação, como em criar estratégias que façam com que o processo de aprendizagem se torne mais prazeroso.
Os diretores devem valorizar o potencial dos jovens. No entanto, sempre dão autonomia e nem disponibilizam professores para que tal aconteça. O gestor ou gestora  escolar deve ouvir os representantes das Instâncias Colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil,  e fazer a articulação entre eles, procurando traçar caminhos que levarão todos os membros da escola a estar cada vez mais unidos em relação ao trabalho pedagógico com a intenção de atender cada vez melhor os discentes. Tal desafio deve estar incorporado no Projeto Político Pedagógico, amarrado com a Proposta Pedagógica Curricular, sendo efetivado com a execução do Plano de Trabalho Docente de cada Professor.
– AVALIAÇÕES EXTERNAS
O maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.
Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.
Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.
Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.

imagem de Maria do Carmo do Nascimento

TEMÁTICA 7 - WIKI FINAL

TEXTOS DAS WIKIS

Wiki - Caderno 2 - Identidades dos sujeitos do Ensino Médio
Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).

A escola como instituição voltada para a constituição de sujeitos sociais deve tentar mostrar as diversas formas de organização da sociedade, desenvolvidas por diferentes comunidades étnicas e grupos sociais, explicitando a pluralidade e o respeito ao outro como fator de fortalecimento das culturas e das identidades. Espera-se que o aluno entenda e tenha o máximo de oportunidades para conhecer e valorizar as diferentes culturas, seus componentes históricos e o dinamismo das transformações sociais. A escola pode ajudar na reconfiguração das relações humanas e promover um processo dinâmico e sistemático de transformação social.
A escola deve assegurar que o jovem participe do processo educacional, seja por meio de representantes do grêmio estudantil ou demais ações desenvolvidas pela instituição. Nossos alunos podem e devem apresentar propostas previamente discutidas entre a classe estudantil, para que as mesmas possam ser inseridas no contexto escolar. O protagonismo pode proporcionar ao jovem experiências em que ele terá responsabilidades e que também deverá avaliar as consequências de suas decisões.
Com tais ações poderemos ter o jovem no protagonismo das ações desenvolvidas pela escola, transformando-os em membros que irão atuar positivamente na representatividade dos adolescentes e jovens, por meio de uma participação democrática e construtiva no currículo da relação dinâmica entre formação, conhecimento, diálogo, iniciativa, responsabilidade, liberdade, compromisso e criatividade, afim de que os mesmos venham contribuir para assegurar seus direitos, expressão e o exercício da cidadania, pois dessa forma, será possível assegurar o direito à educação dos sujeitos do Ensino Médio, a reconhecer e valorizar sua diversidade. Além de lançar o desafio de pensar a Educação e Diversidade no Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Educação Básica a partir da sua prática, assumindo o enfrentamento dos preconceitos e da discriminação nas escolas públicas estaduais paranaenses e em toda sociedade.
Nossos jovens precisam entender que a vida é uma realidade. O professor é um mediador do conhecimento, o aluno precisa de limites, de direcionamento, rotina, responsabilidade, atribuições na busca desta formação. Facilitando compreensão dos problemas enfrentados no espaço onde vive, e na sociedade em geral buscando soluções.
A instituição escolar, para proporcionar aos alunos meios para o conhecimento, precisa manter professores preparados para atuar mediante as mudanças que vem ocorrendo na sociedade. Os educadores devem acompanhar a tecnologia e as transformações sociais a fim de proporcionar aos alunos o conhecimento e o preparo para tornarem-se sujeitos atuantes na comunidade em que vivem.


Wiki – caderno 3 - Currículo: aproximações e distinções
O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).
Considerando a citação de Michael Young (acima), após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto (coletivamente) sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Nesse texto, devem-se propor alterações para o Estado do Paraná.

A definição no dicionário de currículo mostra que não se trata apenas de um conjunto de disciplinas ou conteúdos a serem seguidos, envolvem um processo cultural transformador, ou seja, devem-se observar as necessidades e experiências dos discentes, sendo estes o objeto principal de análise na contribuição para a construção do currículo.
Os PCNs simbolizam a reforma curricular e expressam muitos de seus princípios nos livros didáticos encaminhados pelo MEC aos alunos das escolas públicas. No Paraná as Diretrizes Curriculares manifestam em seus princípios teóricos e metodológicos contrapontos aos PCNs, com base nas concepções da pedagogia histórico-crítica dos conteúdos, o que exige dos professores, um cuidado maior na utilização dos livros didáticos e sobre a clareza dos princípios metodológicos que utilizarão no processo ensino-aprendizagem.
Devemos ouvir as necessidades dos jovens enquanto sujeitos envolvidos nesse processo, para que a partir das sua realidade quanto ao verdadeiro objetivo do ensino médio construirmos um curriculo que venha atender melhor suas expectativas.
Para reconhecer o jovem como sujeito do ensino médio é necessário conhecê-lo, conhecer sua história, como vive e identificar a sociedade na qual está inserido. A dificuldade encontra-se no fato de que o professor precisa não apenas ser o transmissor de conhecimento científico, mas também deve estar preparado para entender a condição em que esse jovem vive, as características próprias de sua faixa etária, suas dificuldades, entre outras.
De acordo com o artigo: O currículo para o Ensino Médio em suas diferentes modalidades: concepções, propostas e problemas de Marise Nogueira Ramos. O fato de o trabalho ser mediação primeira entre o homem e a realidade – e, assim, modelo de toda a práxis social (Lukács, 1981) – explica por que o ser humano é produtor de conhecimento e de cultura. A produção humana, porém, se realiza sempre sob condições sociais e históricas determinadas pelas relações sociais. Assim, ter o trabalho como princípio educativo implica referir-se a uma formação baseada no processo histórico e ontológico de produção da existência humana.
Há um desafio específico nesse caso, que é o caráter instrumental que a formação profissional pode adquirir para essas pessoas, considerando a premência que têm em relação ao ingresso e permanência na atividade produtiva. Portanto, para essas pessoas, a relação entre educação e trabalho é muito mais imediata e contraditória. Para elas, o sentido do conhecimento não está em proporcionar, primeiro, a compreensão geral da vida social e, depois, instrumentalizá-las para o exercício profissional. Na maioria das vezes, o acesso à vida escolar ocorre motivado pelas dificuldades enfrentadas no mundo do trabalho, pela necessidade de nele se inserir e permanecer.
Assim, a escola deve sim, considerar a necessidade de se adequar a realidade e as indagações de seus alunos, só assim, passará a ser vista com menos resistência e mais valorização.

Wiki – caderno 4 - Disciplinas curriculares
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa (coletivamente) dois textos sobre a possibilidade de articulação entre as disciplinas curriculares com vistas à superação da fragmentação do saber. Para um deles, deve-se tomar como pressuposto o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico; para o outro, a interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.

Tomando como assunto a reflexão sobre como trabalhar temas de forma articulada entre os componentes curriculares, pode-se tomar como ponto de partida a transmissão de conhecimento que impliquem em uma preocupação com a sociedade e a comunidade a qual o aluno pertence. As atividades a serem desenvolvidas com o aluno, por parte das diversas disciplinas, devem ser realizadas mediante o prévio conhecimento da realidade vivida pelo aluno na comunidade na qual está inserido, ou seja a sua realidade social e econômica.
O trabalho interdisciplinar é desafiador e integrador, através dele podemos traçar estratégias visando maior interação entre os profissionais de educação e os alunos, e coletivamente colher bons resultados. Para que se torne uma educação formativa que contribua no dia a dia do aluno.
Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos. O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para a aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro.

Wiki – caderno 5 - Gestão democrática
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.
O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.

No contexto atual do mundo Pós-Moderno e Neoliberal, onde as novas tecnologias e o consumismo passaram a fazer parte do cotidiano do ser humano e estão se tornando prioridade, faz-se necessário refletir sobre o papel da escola, e, consequentemente da gestão escolar pública democrática na sociedade contemporânea. Compreender a lógica dos processos de gestão democrática é fazer uma análise do que historicamente foi positivo e doque precisa ser redimensionado e refletido, visto que é um processo político- pedagógico, ou seja não é neutro, para que haja maiores graus de autonomia e participação dos atores educativos e da comunidade local dentro do contexto escolar. Dessa forma, não se pode mais conceber a escola como arraigada em princípios de autoritarismo, anti-democracia e prepotência, e sim numa visão quedeixa de ser utópica, pois é um processo real de cidadania que nos leva a agir de forma compartilhada e participativa na distribuição do poder dentro da instituição de ensino. Por isso, a descentralização, o pluralismo, a autonomia, a participação e a transparência, são fundamentais como princípios norteadores de uma gestão democrática.
A ação da gestão democrático-participativa abre o canal para participação da comunidade, assim a escola deixa de ser uma redoma, um lugar fechado e separado da realidade e passa a acontecer como uma comunidade educativa, interagindo substancialmente com a sociedade civil.
Gadotti e Romão (1997, p. 16) também afirmam que a participação influencia na democratização da gestão e também na melhoria da qualidade de ensino. Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida. (GADOTTI e ROMÃO, 1997, p. 16)
O esforço de todos os envolvidos é que fundamenta a participação coletiva, que é de vital importância para a instalação de um ambiente democrático na escola. Sendo assim a escola deve se perceber como exemplo de ambiente democrático, assegurando a participação dos envolvidos conseqüentemente com suas decisões e responsabilidades sobre elas.
Valores como inclusão, justiça, participação e diálogo são próprios da democracia, por isso tão importante a implantação do espírito democrático na escola. Quando se age democraticamente a diversidade é valorizada e a inclusão se torna prática ao reconhecer como útil a participação, decisão e ideia do outro. A escola deve estar aberta ao debate também para a comunidade externa, discutindo as diversas abrangências de fatos importantes à escola, tendo para isso que organizar-se em tempo e espaço, convocando a todos para participar e entender as funções de cada um e a missão da escola, também pais e alunos para assim debater questões primordiais no processo educativo.

Referência Bibliográfica
GADOTTI, M. I Seminário Internacional Itinerante de Educadores/ 2a Jornada
Pedagógica da Escola Cidadã – Grupo de Estudos e Organização de Eventos
Políticos Pedagógicos. Alegrete e Uruguaiana, 1999.

Dentre as principais atribuições do Conselho Escolar estão: discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola; analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu PPP; garantir a participação efetiva e democrática na elaboração do PPP e do Regimento Escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar; acompanhar e avaliar o desempenho da escola.

Wiki – caderno 6 - Avaliações externas
Como aspecto potencialmente positivo, com as avaliações externas, a gestão de escolas passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades e, assim, estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção (p. 42 do Caderno VI do MEC). Considerando esses fatos, após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.

Segundo Fernando José de Almeida a avaliação é um dos principais instrumentos para a elaboração de políticas públicas dos sistemas de ensino médio, o redirecionamento das metas das unidades escolares e o seu resultado é o desempenho escolar e o seu resultado é uma medida para proficiência que possibilita aos gestores a implantação de políticas públicas e as unidades escolares do seu desempenho, já a avaliação realizada pelo professor que acontece em sala de aula e corresponde a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação interna acontece intencional e sistemática e o professor pode recorrer á diferentes instrumentos avaliativo.
Ao comparar as diferenças entre as taxas do ensino fundamental do ensino médio no ano de 2013 nota-se uma diferença significativa, principalmente no índice referente a abandono escolar. Alguns motivos que podem ser considerados como causadores da desistência de frequentar a escola, quando se inicia o EM, por parte de alguns alunos são: entrada no mercado de trabalho; gravidez precoce; falta de perspectiva para o futuro; alunos desmotivados e desinteressados.
O primeiro efeito que as avaliações provocam é a rejeição. No passado, era comum ouvirmos que a imensidão do país e a diversidade das escolas impediriam qualquer comparação qualitativa. Além disso, entrava em jogo o desconhecimento que os avaliadores tinham dos objetivos de cada instituição. Também era evidente uma desconfiança sobre um ranking elegendo as melhores, o que levaria à desmoralização daquelas em posição desprivilegiada. Obedecendo a essa lógica, esconder o desempenho dos alunos seria a melhor opção. Hoje, algumas dessas questões ainda aparecem em vários discursos. Mas o Brasil e a estrutura de sua rede pública começam a dar um segundo passo. Em vez de somente negar a importância das avaliações externas, pensamos nelas como parceiras. União, estados e municípios já se debruçam sobre o conhecimento trazido pelos testes que podem influenciar no planejamento da escola, nas práticas de sala de aula e na formação dos educadores - muitas redes, inclusive, já fazem provas locais.
E onde os gestores entram nesse cenário? Qual a responsabilidade nos resultados que as escolas alcançam? Na pesquisa, apenas 2% atribuíram a si a responsabilidade pelas notas do Ideb. Com esse resultado, temos a impressão de que os grandes problemas da escola não têm dono. Nem mesmo pertencem a quem mora dentro dela! É assim também com a sujeira na nossa rua, com os impostos indevidos, com a violência... Passam a ser só preocupação do governante! Mas, se nos indignamos com tantas questões, por que fugimos da reflexão sobre os resultados das aprendizagens?
É cada vez mais claro que as soluções para problemas complexos como esse só aparecem quando múltiplos atores trabalham, unindo participação e eficiência. E o grande iniciador da discussão no âmbito da escola, da diretoria regional e da associação de classe, na imprensa local e no plano municipal de Educação é o gestor. Cabe a ele tomar a iniciativa de articular todos os interessados para, juntos, mobilizarem a comunidade para analisar o impacto das avaliações nas redes escolares. Sozinho, ele não é capaz de implantar a mudança, mas sem seu esforço pouco acontecerá.
Fernando José de Almeida -Filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).


TEXTO FINAL
Caderno 2 - IDENTIDADES DOS SUJEITOS DO ENSINO MÉDIO
O principal problema enfrentado, diz respeito a dificuldades encontradas em atender os diversos perfis de sujeitos que nos são apresentadas no cotidiano escolar, uma vez que cada sujeito possui uma identidade que deve ser respeitada a fim de promover o real protagonismo de nossos alunos, tal ação se efetiva na prática na busca de conhecimentos que vão além dos limites de sala de aula. Tais experiências propiciam a esse jovem a responsabilidade para avaliar suas ações e consequências diante de suas decisões. Para apropriação desse protagonismo é essencial que o aluno tenha consciência de seu papel e a escola precisa dar condições para que isso ocorra por meio da participação do jovem no processo educacional, seja por meio do grêmio estudantil ou demais ações desenvolvidas pela escola. Promover discussões em sala de aula para que os alunos apresentem propostas para que possam ser inseridas no contexto escolar.

Caderno 3 - CURRÍCULO
Os PCNs simbolizam a reforma curricular e expressam muitos de seus princípios nos livros didáticos encaminhados pelo MEC aos alunos das escolas públicas. No Paraná as Diretrizes Curriculares manifestam em seus princípios teóricos e metodológicos contrapontos aos PCNs, com base nas concepções da pedagogia histórico-crítica dos conteúdos, o que exige dos professores, um cuidado maior na utilização dos livros didáticos e sobre a clareza dos princípios metodológicos que utilizarão no processo ensino-aprendizagem.
Devemos ouvir as necessidades dos jovens enquanto sujeitos envolvidos nesse processo, para que a partir da sua realidade quanto ao verdadeiro objetivo do ensino médio construirmos um currículo que venha atender melhor suas expectativas.
Para reconhecer o jovem como sujeito do ensino médio é necessário conhecê-lo, conhecer sua história, como vive e identificar a sociedade na qual está inserido.
A produção humana, porém, se realiza sempre sob condições sociais e históricas determinadas pelas relações sociais. Assim, ter o trabalho como princípio educativo implica referir-se a uma formação baseada no processo histórico e ontológico de produção da existência humana.
Há um desafio específico de caráter instrumental que a formação profissional pode adquirir para essas pessoas, considerando a premência que têm em relação ao ingresso e permanência na atividade produtiva. Portanto, para essas pessoas, a relação entre educação e trabalho é muito mais imediata e contraditória. Para elas, o sentido do conhecimento não está em proporcionar, primeiro, a compreensão geral da vida social e, depois, instrumentalizá-las para o exercício profissional. Na maioria das vezes, o acesso à vida escolar ocorre motivado pelas dificuldades enfrentadas no mundo do trabalho, pelas necessidades de nele se inserir e permanecer.
Assim, a escola deve sim, considerar a necessidade de se adequar a realidade e as indagações de seus alunos, só assim, passará a ser vista com menos resistência e mais valorização.

WIKI 4 - DISCIPLINAS CURRICULARES

As atividades a serem desenvolvidas com o aluno, por parte das diversas disciplinas, devem ser realizadas mediante o prévio conhecimento da realidade vivida pelo aluno na comunidade na qual está inserido, porém também exige um conhecimento muito mais amplo por parte do professor, ou seja, não se limitando apenas dos assuntos relativos a disciplina que ministra. Para que se torne uma educação emancipadora onde o aluno utilize o conhecimento adquirido entre as disciplinas, na sociedade há sempre a possibilidade desse conhecimento cientifico ser utilizado no seu trabalho.
As Diretrizes Curriculares definem currículo como uma construção histórica e por isso reflete bem as ideologias de seu tempo, porém, os problemas relevantes da sociedade não eram e ainda não são contemplados pelo currículo.
No entanto, para manter essa sociedade funcionando de forma invertida, a educação, necessariamente, precisará caminhar de forma fragmentada para manter o trabalhador alienado e só um ensino integrado pode auxiliar nessas mudanças.

Wiki 5 – GESTÃO DEMOCRÁTICA

A escola, dentro de uma gestão democrática, abre um canal para participação da comunidade com as instâncias Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, assim todos os segmentos da sociedade podem compreender melhor o funcionamento da escola, havendo assim uma maior participação da comunidade dentro do ambiente escolar. Dentre estas ações está a construção, aplicação e acompanhamento anual do Projeto Político Pedagógico da escola.

Wiki 6 - AVALIAÇÃO EXTERNA

Também chamada de avaliação em larga escala, a avaliação externa é um dos principais instrumentos para a elaboração de políticas públicas dos sistemas de ensino e redirecionamento das metas das unidades escolares. Seu foco é o desempenho da escola e o seu resultado é uma medida de proficiência que possibilita aos gestores a implementação de políticas públicas, e às unidades escolares um retrato de seu desempenho. A primeira iniciativa brasileira de avaliação em larga escala foi o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) que se desenvolveu a partir de 1990 e foi aplicado inicialmente em 1995. Atualmente os Estados têm procurado desenvolver seus próprios sistemas de avaliação estabelecendo metas e diretrizes específicas às suas realidades.
As avaliações em larga escala buscam assegurar a qualidade da Educação, fortalecendo o direito a uma educação de qualidade a todos os alunos. Os resultados dos testes aplicados apontam para a realidade de ensino, oferecendo um panorama do desempenho educacional.
As avaliações em larga escala podem ser censitárias ou amostrais. Essa modalidade avalia as redes ou os sistemas de ensino, indo além da sala de aula. Por isso, ela requer metodologia e instrumentos específicos de análise que possibilitem a manutenção da comparabilidade e confiabilidade dos resultados. Para efetivar a comparabilidade, os testes são construídos de forma padronizada e seus resultados são alocados em uma escala de proficiência que varia de zero a 500 com intervalos de 25 a 25 pontos. Os intervalos indicam a consolidação de competências e habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
Os resultados da avaliação em larga escala fornecem subsídios para a tomada de decisões destinadas a melhorias no sistema de ensino e nas escolas. Eles também permitem acompanhar o desenvolvimento das redes e sistemas de ensino, ao longo das diferentes edições dos testes em larga escala, mediante a comparação dos resultados. Com os resultados das avaliações em larga escala é possível construir indicadores nacionais, como, por exemplo, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), bem como a distribuição do percentual de alunos em cada nível da escala de proficiência.
Na verdade, o problema não se encontra na avaliação da qualidade, mas no processo utilizado para medi-la, no destino a dar a essa avaliação e, em última análise, nas razões que se encontram por detrás dela. E essa objeção coloca-se a dois níveis fundamentais. Por um lado, na seleção dos critérios utilizados. Não é aceitável utilizar-se este ou aquele critério que não representa, necessariamente, toda a realidade. Assim, a avaliação da qualidade em educação deve recorrer a uma bateria de indicadores de natureza quantitativa, mas também qualitativa, que pode, aliás, ser diferente de escola para escola. Quanto maior for o número de indicadores de contexto, mais bem espelhada será a realidade que se pretende avaliar.

imagem de Wensley Mendes Valeriano

WIKI CADERNO 06

WIKI CADERNO 06

Quanto a avaliação externa, elegemos o ENEM “Exame Nacional do Ensino Médio” como instrumento de avaliação. Tem como principal objetivo avaliar o desempenho do estudante para ver se ele tem competência para o exercício pleno de cidadania e também visualizar a qualidade do ensino médio no país. Há outros objetivos como: possibilitar a participação, criar condições de acesso as instituições governamentais, permite que o aluno visualize suas competências e ver qual caminho a seguir tanto profissional, quanto em relação aos estudos entre outros. (PPP COLEGIO RUI BARBOSA FSA)

imagem de ANA MARGARIDA POETINI DE SOUZA

CADERNO III- ETAPA 2 - REFLEXÃO E AÇÃO, PAG.41

TRABALHO REALIZADO COLETIVAMENTE POR PROFESSORES CURSISTAS DA E.E.E.MÉDIO GUIA LOPES, CANDELÁRIA, RS, NO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO, ORIENTADORA ANA MARGARIDA POETINI DE SOUZA
PROFESSORES CURSISTAS
SOLANGE ELISA DIEHL BORSTMANN
ELISÂNGELA DA CRUZ DE SOUZA
ANGELA MARIA RUABER BUTZKE
NEUSA LORENI VINHAS
ROSANE NELI AGGENS
SILVANA LANG NORONHA MARTINS
DANIELLE CRISTINE KELLERMANN KAERCHER
SHANA VANESSA GASS
JORGE STEINDORFF
REJANE BEATRIS GOELZER
SUZAN GEWEHR TRINDADE
REFLEXÃO E AÇÃO – CADERNO 03- (PÁGINA 41) ETAPA II Você, e seu grupo, definam uma temática relevante para sua realidade, escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
TEMA: ALIMENTAÇÃO
ÁREA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA: Analisar a quantidade e os nutrientes existentes em cada uma das refeições oferecidas aos alunos na escola durante um período de trinta dias.
ÁREA DAS LINGUAGENS: Interpretar e fazer leitura crítica das imagens e signos linguísticos presentes nas embalagens dos produtos mais consumidos entre os alunos.
ÁREA DAS CIÊNCIAS HUMANAS: Conhecer a origem e as formas de produção dos alimentos orgânicos e transgênicos, inseridos na alimentação escolar.
ÁREA DA MATEMÁTICA: Analisar e interpretar as tabelas nutricionais presentes nas embalagens dos alimentos mais consumidos pelos alunos. Relacionar as unidades de medidas aos preços dos produtos consumidos.

VOCÊ É O QUE VOCÊ COME.
Na sociedade atual, onde impera a alimetação do fastfood, nossas famílias estão cada vez mais distantes da alimentação ideal. Sabe-se que frutas, verduras, legumes e água são essenciais para se ter uma dieta saudável. Acreditando-seque a escola é espaço apropriado para a aplicação da realidade, desenvolveu-se interdisciplinarmente uma ação que visou conscientizar e melhorar os hábitos alimentares dos educandos.
Para isso, na área das Ciências da Natureza fez-se uma análise dos nutrientes existentes em cada uma das refeições oferecidas aos alunos na escola durante um período de uma semana. Além disso, a área das Linguagens propôs a interpretação e a leitura crítica das imagens e signos linguísticos presentes nas embalagens dos produtos mais consumidos entre os alunos. Também, se tornaram conhecidas, através das Ciências Humanas,a origem e as formas de produção dos alimentos orgânicos e transgênicos, inseridos na alimentação escolar. Na área da Matemática foram analisadas e interpretadas as tabelas nutricionais presentes nas embalagens dos alimentos mais consumidos pelos alunos e relacionadas as unidades de medidas aos preços dos produtos.
A partir do trabalho realizado, percebeu-se que o consumismo, a mídia e a falta de informação a cerca dos componentes nutricionais presentes nos alimentos industrializados fazem com que nossos alunos sejam manipulados. Além disso, outros fatores são relevantes neste processo: falta de tempo dos pais no preparo dos alimentos, situação econômica e cultural da família.

imagem de Gustavo Tasoniero

Reflexões do Grupo - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do E.M.

TEMÁTICA 2
Este curso nos possibilitou a retomada de reflexões que haviam caído no esquecimento. Faz-se necessário que ao trabalharmos neste ambiente, estejamos sempre conscientes da necessidade de buscar o aprimoramento de nossas práticas.
O desafio é buscar alternativas que possam auxiliar o professor e o aluno na compreensão mutua de mundo, tendo como base o diálogo, sendo que para isso precisamos encontrar metodologias diferenciadas que alcancem seus interesses para que haja reflexão e ação positiva.
O papel do professor é ajudá-lo a aprimorar o conhecimento sobre o estudante jovem e superar os diversos estereótipos para construção de suas identidades, necessidades e direitos dessa população em formação. Porém, ao chegar à escola esses jovens modificam o que estava posto e mexem com concepções e práticas enraizadas. Portanto é preciso instigar a reflexão sobre quem são os sujeitos, suas origens, expressões e expectativas, em função de sua pluralidade.
Na atualidade os jovens têm se deparado com as grandes transformações pelas quais passa a sociedade. Essas mudanças têm afetado, nas últimas décadas, as formas de se organizar e gerir o trabalho, além de requerer novas tecnologias inseridos no espaço escolar, eles sofrem as consequências da implementação de políticas públicas que articulam escola e trabalho dentro de uma certa perspectiva. Enfrentando as transformações societárias, objetivamente os jovens estão diante de novas tecnologias, do discurso da educação para a empregabilidade, da grande competitividade num mercado de trabalho cada vez mais informal, das condições precárias de trabalho, da transferência de mão de obra para o setor terciário e, ainda, do desemprego.
O Ensino médio na sua história oscilou-se, entre uma finalidade voltada ora formação acadêmica, ora voltada para uma formação técnica, com trajetórias e sujeitos distintos,caracterizando fragmentações e hierarquização do conhecimento. Atualmente, o Ensino Médio é a etapa de conclusão da Educação Básica, que compreende a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e EJA. Tem como objetivo a formação humana integral, superando a dualidade existente através de uma educação integrada e promovendo o encontro entre ‘cultura’ e ‘trabalho’, com consta na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996).
Cada professor trabalha objetivando atender os interesses de seus alunos, os interesses educacionais da escola publica, estes, se vinculam a preparação para o mundo do trabalho.
Para a realidade da educação no sistema prisional é necessário considerar quem são estes sujeitos em privação de liberdade, seus interesses, suas angústias, seus conhecimentos prévios, suas expectativas, para a partir deste diálogo, aproximá-los do conhecimento sistematizado, para que no processo ensino-aprendizagem possam estabelecer relações com os saberes escolares, internalizar o conhecimento, compreender a sua relevância para a sua realidade, para a leitura de mundo e para as mudanças na sociedade e na sua atual condição.

TEMÁTICA 3

Pensar o Ensino Médio para todos no Brasil implica em pensar o Ensino Médio que, de fato, acolha a todos que tem direito ao Ensino Médio hoje. Isso significa romper com alguns elementos que estavam dados ao longo da nossa história pois, uma coisa é pensar numa organização curricular com Ensino Médio para poucos, outra coisa é acolher no Ensino Médio essa gama de meninos e meninas de 15 anos ou mais e que tem diferentes necessidades e demandas formativas. Segundo Mônica Ribeiro (MEC), Não usar o jargão da diversidade, pois é muito mais do que isso, quando falamos em diversidade,o que é fundamental se torna acessório.
O currículo deve ser fruto de ampla discussão coletiva. Deve ser objeto de análise contínua dos sujeitos da educação e estar em conformidade com as transformações históricas e sociais. Deve contemplar as várias identidades, culturas, necessidades e diversidades. Leva ainda em consideração o avanço do conhecimento científico e tecnológico, além da ausência de hierarquias entre saberes, áreas e disciplinas para ser capaz de dinamizar as experiências oferecidas aos estudantes e ressignificar os saberes e experiências, utilizando o eixo Integrador do currículo do Ensino Médio as dimensões do Trabalho, da Ciência, da Tecnologia e da Cultura, que visando a busca da compreensão dos processos sociais.
A universalização ao acesso e permanência dos jovens no Ensino Médio é um dos desafios históricos que estão no interior do debate nas Diretrizes Curriculares. O eixo que integra o currículo do Ensino Médio é constituído pelas dimensões do Trabalho, da Ciência, da Tecnologia e da Cultura, e constituem-se como ferramentas fundamentais para a formação humana e para que o aluno receba uma formação de qualidade. Conforme Silva (2012) o currículo pode ser compreendido como uma seleção de conhecimentos e práticas sociais acumuladas, consideradas importantes num dado contexto histórico e de formação humana.
TEMÁTICA 4
O currículo envolve mais que o ensino-aprendizagem, portanto a sua elaboração deve se basear nos eixos ético-políticos: integrar trabalho, ciência, tecnologia e cultura; integrar escola-comunidade; democratização das relações de poder; enfrentamento das questões de repetência e de evasão; visão interdisciplinar; formação permanente dos educadores.
O desafio é o de ultrapassar a escola como espaço curricular, estendendo o planejamento e as práticas para outros espaços, que possibilitem incluir manifestações culturais, projetos e processos sociais na experiência escolar, de intervenção e de cooperação sistematizada em torno da construção do conhecimento.
O conhecimento deve ser compreendido e apreendido como construções histórico-sociais e sua apreensão reconhecida pelos educandos como necessária para a compreensão e eventual superação dos problemas identificados e reconhecidos como relevantes pela comunidade.
Deve-se valorizar e aprofundar os conhecimentos organizados nas diferentes disciplinas escolares este é um pré-requisito para estabelecer relações interdisciplinares, estas estão relacionadas ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo, compreendidas como necessárias para o entendimento da totalidade. A forma como o conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado devem dialogar entre as áreas do conhecimento, mas constituir-se em suas especificidades.
No caso das Ciências Humanas tratam da vida social e psíquica do ser humano, em termos de acontecimentos, problemas, desafios, hábitos, normas, etc. enfrentados e construídos pela humanidade ao longo do tempo e em dados espaços. Como trata da vida, há também uma relação entre particularidades e totalidade. O que se quer é focalizar a importância de se obter pela integração dos conhecimentos (das especialidades) a visão da totalidade da realidade.
Na cadeia da produção do conhecimento inseriu-se o ensino, pois para que as pessoas possam compreender o mundo e produzir novos conhecimentos, é preciso que elas se apropriem do conhecimento já produzido socialmente ao longo da história. Assim, faz-se uma transposição dos campos científicos para as disciplinas escolares. Porém, as disciplinas escolares, quando consideradas apenas como acervos de conteúdos de ensino, isoladas e desprendidas da realidade concreta da qual esses conceitos se originaram, não permitem que o processo de ensino e aprendizagem redunde efetivamente na compreensão da realidade pelo educando.
A disciplina de Biologia tem com objeto de estudo o fenômeno VIDA.
Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no ensino médio resultam dos moldes teóricos elaborados pelo homem – seus paradigmas teóricos - que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
A incursão pela História e filosofia da ciência permite a concepção de ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como as interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA, reafirmando como objeto de estudo da Biologia.
Conteúdo: “alimentos”, bases químicas da vida – moléculas orgânicas e inorgânicas: água, sais minerais, carboidratos, lipídios, vitaminas, proteínas.
Compreender a história em relação aos alimentos e a contribuição dos cientistas para o desenvolvimento da humanidade;
Compreender a importância da conservação dos alimentos, riscos dos aditivos químicos...
Compreender o corpo, a necessidade de nutrientes, a saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, efetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e promoção da saúde.
Para atingir esses objetivos, em função do conteúdo apresentado, poderão ser utilizados os seguintes recursos metodológicos: utilização da TV e Vídeo (DVD); (Multimeios); Mapa da fome no mundo, Materiais alternativos, debates, estudo de textos complementares, identificação de nutrientes nos alimento através de demonstração e experimentos, pesquisas, biblioteca, internet, revistas, jornais seminários entre outros.
Como construção o conhecimento é sempre um processo inacabado.
Deve-se sempre partir dos saberes previamente adquirido pelo educando, respeitando seu tempo próprio de construção da aprendizagem. Dessa forma, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina de Biologia, possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente, e construir sua autonomia rumo ao desenvolvimento de suas capacidades para uma formação humana integral

Temática 5
A gestão democrática é processo de construção social que requer a participação dos segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos e Colegiados de representação da comunidade escolar como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação. Processo esse que reconhece a escola como espaço de contradições, diferenças e encontros, o qual valoriza a cultura e a dinâmica social vividas na escola, buscando articulá-las com as relações sociais mais amplas. Nesse sentido, o ponto de partida é o diálogo, o respeito as diferenças, valorização do trabalho em equipe assegurando sempre a liberdade de expressão.
Em dois momentos da vida escolar, a gestão democrática mostra-se particularmente importante: na construção do Projeto Político- Pedagógico (PPP) e no exercício do ensino e da aprendizagem na sala de aula. Momentos de exercício dos princípios da participação, da gestão colegiada e da autonomia, em benefício da escola para que seja capaz de promover o crescimento pessoal e social dos estudantes jovens e adultos de nossas escolas de ensino médio.
O PPP tem como uma de suas principais características a flexibilidade. O PPP entra em ação na sala de aula e a democracia passa a ser um exercício, uma atitude permanente de ampliação das capacidades de intervenção humana sobre a realidade. Na sala de aula asseguramos o diálogo, o respeito às diferenças, a promoção da autonomia de pensamento e de ação.
Em nossa escola ocorre o funcionando democrático do Conselho Escolar que assume a importante função pedagógica de promover a cultura do diálogo e da colegialidade.
Quaisquer pessoas da comunidade tem acesso às informações pedagógicas e administrativas da escola e tem plena liberdade de levantar, para fins de discussão e deliberação, temas e questões que afetam a vida da escola, seu funcionamento e a qualidade do ensino ofertado. O Conselho Escolar incentiva tais debates e decisões, e também faz com relação à apresentação de problemas.
Nosso PPP tem como alguns objetivos possibilitar a construção coletiva de linhas de ação e a organização do trabalho escolar na sua totalidade, refletindo sobre os problemas da sociedade, da educação e do trabalho para o sujeito dentro e fora do Sistema Prisional, visando melhorar o atendimento escolar; desenvolver o processo de ressocialização de acordo com os pressupostos de formação humana integral, objetivando o resgate e a reinserção dos detentos na sociedade; possibilitar a efetivação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e da Lei de Execução Penal como meio de garantir os direitos legais dos apenados; contribuir para melhoria da qualidade de vida dos presos e construir condições para que todos os detentos tenham acesso ao mundo letrado, aos bens culturais, ao desenvolvimento tecnológico e a reinserção social.
A assunção de alguns princípios, políticos e pedagógicos, conduzem à democratização do saber, e no espaço de sala de aula cabe a nos docentes o delicado exercício da mediação entre os alunos e a cultura elaborada e, em particular, a manutenção do ambiente dialógico e cooperativo, pois somente assim ampliaremos as capacidades humanas e construireemos a democracia e o espírito colaborativo entre os discentes
Temática 6
Dentro de um processo de gestão democrática, objetivando organizar os processos avaliativos de qualidade na educação, é imprescindível a definição de indicadores qualitativos que apontem fragilidades e lacunas, bem como acertos e as experiências de sucesso na prática educacional, organizados de forma a contemplar todos os aspectos do trabalho escolar.
A partir do envolimento de toda a comunidade escolar, dentro de um processo de Gestão Democrática, a análise dos indicadores qualitativos, a partir de diferentes dimensões, possibilita a definição de ações e prioridades com vistas à melhoria da qualidade na educação.
As avaliações podem contribuir para elevar o índice de desempenho dos discentes, fornecendo informações sobre nível do conhecimento sistematizado dos grupos de educandos em diferentes anos escolares, em momentos específicos, e a sua evolução no decorrer da sua escolarização. As avaliações, na sua maioria, fornecem informações com base em questionários sociocontextuais, culturais e clima escolar que são aplicados a educandos, professores e diretores, e, diante desses dados, procura-se explicar o desempenho dos alunos. Um dos grandes objetivos dessas avaliações é oferecer às secretarias de Educação uma avaliação que lhes permita aferir os conhecimentos e habilidades dos participantes no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Um programa de avaliação pode gerar condições para que a escola possa refletir coletivamente sobre o sentido de sua prática escolar e seus resultados, através da análise da realidade de onde está inserida, garantindo um entendimento mais amplo do processo que realiza para acertar o seu norte e ampliar seus horizontes. Acredita-se que a prática avaliativa exige, então, daqueles que se dispõe a enfrentá-la, um processo de constante reflexão crítica acerca daquilo que realiza.
Em nossa Escola com é da EJA , não tem provas do SAEB e prova Brasil, tem apenas que pode se utilizado Censo Escolar, Exames de Suplência do ENCEJA, Exames do ENEM, Exames de Suplência do Estado do Paraná.
Tanto as avaliações internas como a externa precisam estar na pauta das discussões das escolas, pois objetivam diagnosticar as possíveis insuficiências na aprendizagem dos estudantes, assim como direcionar as ações pedagógicas, administrativas e financeiras com o intuito de melhorar a qualidade do ensino no País.

imagem de Juvenal Marques Mendonça

PACTO - para um Ensino Médio.

Caderno I:
Desafios: permanência dos alunos na frequência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecido aos professores.
Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho.
Exercícios pág. 31
Perfil social: alunos trabalhadores, principalmente os do noturno. Sendo 34% da zona rural, que exercem atividades agropecuárias diversas, e 66% da zona urbana que trabalham nas pequenas e médias empresas do município.
Perfil Cultural: formação étnica, vários estado do Brasil, predomina os Nordestinos e os Sulistas.
Perfil econômico: média e baixa.
Exercícios pág. 40.
O aluno é o agente integrador da escola e o professor é a gente portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivencia, passando a agir de forma mais consciente. O professor deve se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura.
Exercícios pág. 45
Em um país de renda baixa como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e por isso param de estudar sem concluírem o ensino médio. Acredito que para se chegar a universalização do ensino médio, a escola precisa ter atrativos e possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Caderno II
Constate-se que uma grande parte dos nossos jovens vem se empenhando para serem cidadãos preparados para atuar na sociedade e no trabalho e que também eles esperam da escola uma melhor preparação para ingressarem numa universidade sendo também oportunizados com uma boa formação profissional. Muitos disseram ser a escola um lugar de comunicação de informações ajudando-os no crescimento intelectual. Houve também alunos que disseram que nós professores precisamos diversificara prática do ensino com aulas mais dinâmicas e que há também necessidade de um refeitório e mais tempo de recreio, pois o tempo do recreio não está sendo suficiente para eles tomarem o lanche ....

Caderno III

Reflexão e ação 1:
Se considerar o tema desta unidade que tem como fonte de discussão um currículo que nos oriente sobre os pressupostos e fundamentos para um ensino médio de melhor qualidade social em nosso país, temos que considerar que não vale apena ficar discutindo um currículo que atenda apenas a formação social e intelectual do aluno. Se faz necessário também termos um currículo que atenda as necessidades do campo do trabalho bem como as necessidades fundamentais para continuidade de sues estudos acadêmicos. Cabe aqui ainda salientar também que cursos como Propedêutico e o Magistério é suma importância nas estâncias da formação de muitos jovens, porque, há alunos que acaba vindo desmotivados para a escola simplesmente por saberem que ao terminar o Ensino Médio não vão estar bem preparado nem para o mercado de trabalho e nem para dar continuidade aos seus estudos. É considerável que ambus os cursos tem função e condições de formar os nossos jovens e prepará-los para tanto para o mercado de trabalho ou para a sequência acadêmica, bem como para vida como cidadão crítico a atuante na sociedade a qual eles pertence...
Por que então insistir em apenas esse Ensino Médio básico?

Caderno IV
Tendo em vista a polêmica retratada no texto Haia, abril de 1882, pode observar que o autor se coloca diretamente diante de um desafio na arte desenvolvida de acordo com as técnicas disponíveis do seu tempo considerando o aperfeiçoamento do seu trabalho que tende a ser melhorado em seus dias atuais.
Assim também eu, em minhas práticas diárias preciso me adequar e me aperfeiçoar para o uso dos múltiplos recursos tecnológicos disponíveis para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que favoreça o incentivo da pesquisa e de aulas dinâmicas que possa trazer o educando(a) uma maior participação no processo do ensino e aprendizagem.
Porém, e minha prática pedagógica, ao ensinar Geografia como uma disciplina voltada para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, me deparo com diversas dificuldades em relação aos recursos tecnológicos disponíveis nos estabelecimentos de ensino onde trabalho, tendo que ser considerado vários fatores como a falta de material humano, a disponibilidade de espaço físico adequado em nossos estabelecimentos de ensino e a manutenção de muitos dos recursos tecnológicos disponíveis já sucateados em nossas escolas, bem como até mesmo a formação precária que nos é oferecida.
Portanto, em minha reflexão, estou sim de pleno acordo que se deve fazer um trabalho diferenciado voltado para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, mais cabe aqui fazer também uma consideração, como por exemplo, as bibliotecas de muitos colégios do Ensino Médio que falta funcionários preparados para receber e atender os alunos mediante as pesquisas bibliográficas encaminhadas pelos professores.
Reflexão e ação – 2 do caderno V
Em nossa Escola o diretor durante o intervalo das aulas, faz algumas comunicações e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. Em relações as festas há relatos de que a APMF não é consultada, mas a direção apresenta em edital as despesas e o lucro.
Há reuniões da APMF, mas alguns integrantes relatam que não participam, dizem que a ideia é posta e eles só assinam.
A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder.
O Grêmio estudantil não funciona em nossa escola, já houve vários que iniciou, mas não teve continuidade, há relatos de que não houve continuidade porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.
Reflexão e ação – 2 do caderno VI
Atividade i e 2:
O grande desafio da avaliação educacional associa-se ao desinteresse por parte da maioria dos educandos, carga horária insuficiente para o desenvolvimento de uma grade curricular extensa, turmas numerosas e heterogenia que apresentam diversas realidades econômicas, sociais e culturais com diferentes níveis de aprendizagem.
No entanto a avaliação é entendida como um processo continuo e necessário que abrange todas as estruturas do campo do Ensino e Aprendizagem nos possibilitando ima dinâmica que venha encontro para a melhoria de uma ação que possa proporcionar um avanço no ensino publico.
Porém em nossa trajetória há muitos desafios a serem superados, uma vez que há grande diversidade entre alunos que possuem uma facilidade de assimilar os conteúdos, existem muitos que apresentam grande s dificuldades no processo da aprendizagem. Outra problemática que estamos vivenciando são as salas superlotadas, realidade essa que nos impede de avaliar a todos com seus devidos cuidados.
Em um período tão crítico na qual se discute tanto sobre um ensino de qualidade, resta-nos a decepção de uma triste realidade que estamos vivenciando por parte das autoridades maiores, como corte em investimento no campo da educação levando ao fechamento ou unificação de muitas turmas do Ensino Médio, de cursos profissionalizantes e até mesmo de escolas em nosso estado. É de repensar e rever, se queremos conquistar avanços no ensino públicos em nosso estado e ao nosso país cabe a essas autoridades rever essa questão.
Cabe aqui fazermos uma reflexão avaliativa por meio de um simples questionamento; como realizar uma educação de qualidade sendo que o processo que já estava falhando tende piorar com todas essas realidades imposta.....

imagem de Juvenal Marques Mendonça

Debates e resolução de problemas do PACTO para um Ensino Médio

Caderno I:
Desafios: permanência dos alunos na frequência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecido aos professores.
Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho.
Exercícios pág. 31
Perfil social: alunos trabalhadores, principalmente os do noturno. Sendo 34% da zona rural, que exercem atividades agropecuárias diversas, e 66% da zona urbana que trabalham nas pequenas e médias empresas do município.
Perfil Cultural: formação étnica, vários estado do Brasil, predomina os Nordestinos e os Sulistas.
Perfil econômico: média e baixa.
Exercícios pág. 40.
O aluno é o agente integrador da escola e o professor é a gente portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivencia, passando a agir de forma mais consciente. O professor deve se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura.
Exercícios pág. 45
Em um país de renda baixa como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e por isso param de estudar sem concluírem o ensino médio. Acredito que para se chegar a universalização do ensino médio, a escola precisa ter atrativos e possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Caderno II
Constate-se que uma grande parte dos nossos jovens vem se empenhando para serem cidadãos preparados para atuar na sociedade e no trabalho e que também eles esperam da escola uma melhor preparação para ingressarem numa universidade sendo também oportunizados com uma boa formação profissional. Muitos disseram ser a escola um lugar de comunicação de informações ajudando-os no crescimento intelectual. Houve também alunos que disseram que nós professores precisamos diversificara prática do ensino com aulas mais dinâmicas e que há também necessidade de um refeitório e mais tempo de recreio, pois o tempo do recreio não está sendo suficiente para eles tomarem o lanche ....

Caderno III

Reflexão e ação 1:
Se considerar o tema desta unidade que tem como fonte de discussão um currículo que nos oriente sobre os pressupostos e fundamentos para um ensino médio de melhor qualidade social em nosso país, temos que considerar que não vale apena ficar discutindo um currículo que atenda apenas a formação social e intelectual do aluno. Se faz necessário também termos um currículo que atenda as necessidades do campo do trabalho bem como as necessidades fundamentais para continuidade de sues estudos acadêmicos. Cabe aqui ainda salientar também que cursos como Propedêutico e o Magistério é suma importância nas estâncias da formação de muitos jovens, porque, há alunos que acaba vindo desmotivados para a escola simplesmente por saberem que ao terminar o Ensino Médio não vão estar bem preparado nem para o mercado de trabalho e nem para dar continuidade aos seus estudos. É considerável que ambus os cursos tem função e condições de formar os nossos jovens e prepará-los para tanto para o mercado de trabalho ou para a sequência acadêmica, bem como para vida como cidadão crítico a atuante na sociedade a qual eles pertence...
Por que então insistir em apenas esse Ensino Médio básico?

Caderno IV
Tendo em vista a polêmica retratada no texto Haia, abril de 1882, pode observar que o autor se coloca diretamente diante de um desafio na arte desenvolvida de acordo com as técnicas disponíveis do seu tempo considerando o aperfeiçoamento do seu trabalho que tende a ser melhorado em seus dias atuais.
Assim também eu, em minhas práticas diárias preciso me adequar e me aperfeiçoar para o uso dos múltiplos recursos tecnológicos disponíveis para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que favoreça o incentivo da pesquisa e de aulas dinâmicas que possa trazer o educando(a) uma maior participação no processo do ensino e aprendizagem.
Porém, e minha prática pedagógica, ao ensinar Geografia como uma disciplina voltada para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, me deparo com diversas dificuldades em relação aos recursos tecnológicos disponíveis nos estabelecimentos de ensino onde trabalho, tendo que ser considerado vários fatores como a falta de material humano, a disponibilidade de espaço físico adequado em nossos estabelecimentos de ensino e a manutenção de muitos dos recursos tecnológicos disponíveis já sucateados em nossas escolas, bem como até mesmo a formação precária que nos é oferecida.
Portanto, em minha reflexão, estou sim de pleno acordo que se deve fazer um trabalho diferenciado voltado para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, mais cabe aqui fazer também uma consideração, como por exemplo, as bibliotecas de muitos colégios do Ensino Médio que falta funcionários preparados para receber e atender os alunos mediante as pesquisas bibliográficas encaminhadas pelos professores.
Reflexão e ação – 2 do caderno V
Em nossa Escola o diretor durante o intervalo das aulas, faz algumas comunicações e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. Em relações as festas há relatos de que a APMF não é consultada, mas a direção apresenta em edital as despesas e o lucro.
Há reuniões da APMF, mas alguns integrantes relatam que não participam, dizem que a ideia é posta e eles só assinam.
A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder.
O Grêmio estudantil não funciona em nossa escola, já houve vários que iniciou, mas não teve continuidade, há relatos de que não houve continuidade porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.
Reflexão e ação – 2 do caderno VI
Atividade i e 2:
O grande desafio da avaliação educacional associa-se ao desinteresse por parte da maioria dos educandos, carga horária insuficiente para o desenvolvimento de uma grade curricular extensa, turmas numerosas e heterogenia que apresentam diversas realidades econômicas, sociais e culturais com diferentes níveis de aprendizagem.
No entanto a avaliação é entendida como um processo continuo e necessário que abrange todas as estruturas do campo do Ensino e Aprendizagem nos possibilitando ima dinâmica que venha encontro para a melhoria de uma ação que possa proporcionar um avanço no ensino publico.
Porém em nossa trajetória há muitos desafios a serem superados, uma vez que há grande diversidade entre alunos que possuem uma facilidade de assimilar os conteúdos, existem muitos que apresentam grande s dificuldades no processo da aprendizagem. Outra problemática que estamos vivenciando são as salas superlotadas, realidade essa que nos impede de avaliar a todos com seus devidos cuidados.
Em um período tão crítico na qual se discute tanto sobre um ensino de qualidade, resta-nos a decepção de uma triste realidade que estamos vivenciando por parte das autoridades maiores, como corte em investimento no campo da educação levando ao fechamento ou unificação de muitas turmas do Ensino Médio, de cursos profissionalizantes e até mesmo de escolas em nosso estado. É de repensar e rever, se queremos conquistar avanços no ensino públicos em nosso estado e ao nosso país cabe a essas autoridades rever essa questão.
Cabe aqui fazermos uma reflexão avaliativa por meio de um simples questionamento; como realizar uma educação de qualidade sendo que o processo que já estava falhando tende piorar com todas essas realidades imposta.....

imagem de Juvenal Marques Mendonça

Debate e resolução das atividades do PACTO para um Ensino médio

Caderno I:
Desafios: permanência dos alunos na frequência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecido aos professores.
Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho.
Exercícios pág. 31
Perfil social: alunos trabalhadores, principalmente os do noturno. Sendo 34% da zona rural, que exercem atividades agropecuárias diversas, e 66% da zona urbana que trabalham nas pequenas e médias empresas do município.
Perfil Cultural: formação étnica, vários estado do Brasil, predomina os Nordestinos e os Sulistas.
Perfil econômico: média e baixa.
Exercícios pág. 40.
O aluno é o agente integrador da escola e o professor é a gente portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivencia, passando a agir de forma mais consciente. O professor deve se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura.
Exercícios pág. 45
Em um país de renda baixa como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e por isso param de estudar sem concluírem o ensino médio. Acredito que para se chegar a universalização do ensino médio, a escola precisa ter atrativos e possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Caderno II
Constate-se que uma grande parte dos nossos jovens vem se empenhando para serem cidadãos preparados para atuar na sociedade e no trabalho e que também eles esperam da escola uma melhor preparação para ingressarem numa universidade sendo também oportunizados com uma boa formação profissional. Muitos disseram ser a escola um lugar de comunicação de informações ajudando-os no crescimento intelectual. Houve também alunos que disseram que nós professores precisamos diversificara prática do ensino com aulas mais dinâmicas e que há também necessidade de um refeitório e mais tempo de recreio, pois o tempo do recreio não está sendo suficiente para eles tomarem o lanche ....

Caderno III

Reflexão e ação 1:
Se considerar o tema desta unidade que tem como fonte de discussão um currículo que nos oriente sobre os pressupostos e fundamentos para um ensino médio de melhor qualidade social em nosso país, temos que considerar que não vale apena ficar discutindo um currículo que atenda apenas a formação social e intelectual do aluno. Se faz necessário também termos um currículo que atenda as necessidades do campo do trabalho bem como as necessidades fundamentais para continuidade de sues estudos acadêmicos. Cabe aqui ainda salientar também que cursos como Propedêutico e o Magistério é suma importância nas estâncias da formação de muitos jovens, porque, há alunos que acaba vindo desmotivados para a escola simplesmente por saberem que ao terminar o Ensino Médio não vão estar bem preparado nem para o mercado de trabalho e nem para dar continuidade aos seus estudos. É considerável que ambus os cursos tem função e condições de formar os nossos jovens e prepará-los para tanto para o mercado de trabalho ou para a sequência acadêmica, bem como para vida como cidadão crítico a atuante na sociedade a qual eles pertence...
Por que então insistir em apenas esse Ensino Médio básico?

Caderno IV
Tendo em vista a polêmica retratada no texto Haia, abril de 1882, pode observar que o autor se coloca diretamente diante de um desafio na arte desenvolvida de acordo com as técnicas disponíveis do seu tempo considerando o aperfeiçoamento do seu trabalho que tende a ser melhorado em seus dias atuais.
Assim também eu, em minhas práticas diárias preciso me adequar e me aperfeiçoar para o uso dos múltiplos recursos tecnológicos disponíveis para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que favoreça o incentivo da pesquisa e de aulas dinâmicas que possa trazer o educando(a) uma maior participação no processo do ensino e aprendizagem.
Porém, e minha prática pedagógica, ao ensinar Geografia como uma disciplina voltada para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, me deparo com diversas dificuldades em relação aos recursos tecnológicos disponíveis nos estabelecimentos de ensino onde trabalho, tendo que ser considerado vários fatores como a falta de material humano, a disponibilidade de espaço físico adequado em nossos estabelecimentos de ensino e a manutenção de muitos dos recursos tecnológicos disponíveis já sucateados em nossas escolas, bem como até mesmo a formação precária que nos é oferecida.
Portanto, em minha reflexão, estou sim de pleno acordo que se deve fazer um trabalho diferenciado voltado para o trabalho, a tecnologia, a ciências e a pesquisa, mais cabe aqui fazer também uma consideração, como por exemplo, as bibliotecas de muitos colégios do Ensino Médio que falta funcionários preparados para receber e atender os alunos mediante as pesquisas bibliográficas encaminhadas pelos professores.
Reflexão e ação – 2 do caderno V
Em nossa Escola o diretor durante o intervalo das aulas, faz algumas comunicações e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. Em relações as festas há relatos de que a APMF não é consultada, mas a direção apresenta em edital as despesas e o lucro.
Há reuniões da APMF, mas alguns integrantes relatam que não participam, dizem que a ideia é posta e eles só assinam.
A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder.
O Grêmio estudantil não funciona em nossa escola, já houve vários que iniciou, mas não teve continuidade, há relatos de que não houve continuidade porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.
Reflexão e ação – 2 do caderno VI
Atividade i e 2:
O grande desafio da avaliação educacional associa-se ao desinteresse por parte da maioria dos educandos, carga horária insuficiente para o desenvolvimento de uma grade curricular extensa, turmas numerosas e heterogenia que apresentam diversas realidades econômicas, sociais e culturais com diferentes níveis de aprendizagem.
No entanto a avaliação é entendida como um processo continuo e necessário que abrange todas as estruturas do campo do Ensino e Aprendizagem nos possibilitando ima dinâmica que venha encontro para a melhoria de uma ação que possa proporcionar um avanço no ensino publico.
Porém em nossa trajetória há muitos desafios a serem superados, uma vez que há grande diversidade entre alunos que possuem uma facilidade de assimilar os conteúdos, existem muitos que apresentam grande s dificuldades no processo da aprendizagem. Outra problemática que estamos vivenciando são as salas superlotadas, realidade essa que nos impede de avaliar a todos com seus devidos cuidados.
Em um período tão crítico na qual se discute tanto sobre um ensino de qualidade, resta-nos a decepção de uma triste realidade que estamos vivenciando por parte das autoridades maiores, como corte em investimento no campo da educação levando ao fechamento ou unificação de muitas turmas do Ensino Médio, de cursos profissionalizantes e até mesmo de escolas em nosso estado. É de repensar e rever, se queremos conquistar avanços no ensino públicos em nosso estado e ao nosso país cabe a essas autoridades rever essa questão.
Cabe aqui fazermos uma reflexão avaliativa por meio de um simples questionamento; como realizar uma educação de qualidade sendo que o processo que já estava falhando tende piorar com todas essas realidades imposta.....

imagem de Nilce Teresinha Stein

Atividades

Perguntas respostas das questões do caderno 1 no SISMÉDIO

Questão n° 1

A falta de interesse e o alto índice de evasão dos estudantes do ensino médio estão entre os principais problemas da educação brasileira nesta etapa da escolarização. Um dos motivos é a questão socioeconômica dos estudantes, que fazem com que muito cedo tendem a trabalhar para ajudar no sustento da casa desestimulando-os e aumentando dessa forma o índice de reprovação e o abandono escolar. Podemos determinar algumas questões para o ensino médio como a qualidade dos professores, o que envolve a formação na universidade, a oferta de educação continuada, as condições de trabalho, a carreira, incluindo salários, equipamentos e infraestrutura. O número de alunos por sala de aula, fator responsável pelo rendimento escolar. O grande desafio no ensino médio é garantir o direito igualitário de todos de forma pública, gratuita, laica e com qualidade. E as especificidades precisam ser consideradas no projeto pedagógico e na organização curricular, sem prejuízo da garantia da base comum, assentada na concepção de formação humana integral.

Questão n° 2

É possível identificar estudante filho de classe média alta, que se dedica aos estudos e almeja frequentar um bom curso superior; e o estudante filho de classe média baixa com acesso cultural limitado, que já trabalha em empregos braçais, até mesmo com um salário, falta de perspectiva e ambição quanto aos estudos, famílias desestruturadas emocionalmente e com dificuldades de impor limites aos seus filhos. Outro fator é a obrigação do comparecimento na escola para não serem incomodados do conselho tutelar.

Questão n° 3

Em meio a essa disputa por projetos societários e educacionais, as novas DCNEM (BRASIL, 2012a) sinalizam para um caminho distinto do atual. Afirma-se que “o Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos” (Art. 3º) e que “[...] em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se [...] (Art. 5º)” na “Formação integral do estudante” (Art. 5º, Inciso I).
A função da escola/estado segundo a DCN é preparar o estudante para o mercado de trabalho, além de tudo para a vida.
Deve-se respeitar as individualidades, a diversidade apoiadas pelas politicas publicas e educacionais.

Questão n° 4

Com relação aos dados da escola, podemos afirmar que estamos a caminho da universalização do ensino médio, pois a maioria dos estudantes que ingressam no ensino médio se forma. Através do incentivo familiar, do Estado em oferecer melhores perspectivas ao campo de trabalho.

Perguntas respostas das questões do caderno 2 no SISMÉDIO

Questão n° 1

Desde o seu princípio a escola é um espaço para adquirir e transmitir o conhecimento e no tema em si, reflete preocupação em se saber administrar as diversas funções humanas neste ambiente escolar.
É nesse sentido que nos deparamos com o jovem que procura sua real identidade com o conhecimento que lhe é oferecido durante a escolaridade do ensino médio.
Acredita-se que a culpa pelos erros ou acertos independem da vontade, pois é um fator comum e nem sempre será daquele que gerencia o conhecimento, uma vez que os alunos precisam adaptar-se ao ambiente oferecido. O jovem é um ser em formação, e portanto, cabe-nos saber lidar e administra o conflito que se instala diante do convívio das gerações e da falta de interesse por parte de alguns estudantes.
O mundo evolui a cada dia e todos os envolvidos devem acompanhar e participar dessas mudanças culturais e a escola não deve ficar presa somente às normas institucionais, mas oferecer e compreender práticas diagnosticadas, por estes seres (jovens) que buscam crescer ou criar formas de aprendizagem mais simples e coerentes.
Para haver uma harmonia entre professor e aluno deve-se oportunizar várias atividades que integrem de maneira geral todos os educandos de forma concreta.
Nesse sentido propõem -se instigar os alunos sobre qual é a opinião dele referente ao que é necessário criar para haver um ambiente propício e produtivo para o ensino e a aprendizagem. Organizar oficinas que incentivem o protagonismo juvenil (teatro, coral, dança, música), oportunizar gincanas com grupos mistos de toda comunidade escolar para interagirem.
No entanto, sabemos que essa transformação perpassa por vários fatores, tais como a cultura instalada por muitos de que a escola é somente um espaço de passagem, ficando a importância da aquisição do conhecimento para segundo plano; todos os educandos deveriam frequentar a escola em Tempo Integral, o que de fato possibilitaria oportunizar as atividades acima citadas, o que não se torna possível na atual estrutura do currículo.

Questão n° 2

Considera-se que conversas sobre esse assunto é um exercício de aproximação com os estudantes e que é uma proposta interessante dialogar sobre as conversas que os estudantes estabelecem desde que seja no sentido de instigá-los a refletir sobre quais os conteúdos abordados, qual a necessidade e importância dessa forma de comunicação para a sua vida. Questioná-los sobre se o conteúdo da conversa pela internet ou na forma presencial pode ser de igual importância, pois acredita-se que a interação e o olhar nos olhos sempre tem mais valor e promove uma maior aproximação entre eles.
Além dos conteúdos trabalhados em cada disciplina, algumas atividades são desenvolvidas para que os estudantes sintam-se atraídos pela escola entre elas a realização de Jogos, Festa Juninas, Shows Artísticos, Palestras, Feira do Conhecimento , apresentações . Também deve-se programar gincanas envolvendo alunos, profissionais da educação e famílias.

Questão n° 3

Como professores podemos ser parceiro e construtores dos nossos jovens auxiliando-os a se conhecerem melhor, incentivá-los a experimentar suas potencialidades, descobrindo o mais gostam de fazer, aumentando sua capacidade de projetar e acreditar nos seus sonhos e desejos e também contribuir para que desenvolvam as capacidades para realizá-las.
Para incentivar os jovens estudantes a falar sobre si no presente e de seus projetos de vida futura, podem ser utilizadas diversas estratégias metodológicas entre eles o teste vocacional, que os leve a refletir sobre o que deseja ser, aproximar-se dele para ouvi-lo e valorizar o que exprime.
Considera-se bastante interessante a sugestão da troca de correspondência entre os estudantes com a mediação docente para abrir a possibilidade para o diálogo sobre as expectativas juvenis frente a vida, inclusive abordando a questão do trabalho que é um assunto da vivência cotidiana da maioria dos nossos estudantes, percebendo-se que a relação dos jovens com o mundo do trabalho não se estabelece de maneira igualitária e nem se resume a dimensão da necessidade. Para alguns a inserção no mercado de trabalho é considerado algo positivo, pois, observa-se que conseguem conciliar o mesmo com as atividades da escola começando a ser até mais responsável quanto a sua organização e aproveitamento enquanto outros priorizam o trabalho e não os estudos.
CONSIDERAÇÕES DOS ALUNOS SOBRE A PESQUISA:
Dos 129 alunos matriculados no estabelecimento no Ensino Médio, 125 responderam a pesquisa (97%)
Possuem faixa etária média entre
64 alunos/alunas (51%) possuem atualmente trabalho remunerado
42 alunos/alunas (66%) trabalham de 4-6 horas enquanto a minoria (22 alunos/alunas 34%) trabalham de 6-8 horas
A maioria dos jovens que ainda não possuem trabalho pensam trabalhar um dia ainda durante o tempo de escola
Devido a carga horária de trabalho mais da metade dos alunos/alunas recebem menos de um salário (37 (58%)), um salário mínimo (22 (34%)), enquanto 03 jovens recebem entre 2-3 salários mínimos (8%)
Mais da metade dos alunos (40 (62%)) não precisam auxiliar nas despesas familiares com seu rendimento, ficando 100% do rendimento recebido para si e suas despesas, enquanto 24 (38%) ajudam no sustento da família?
Sobre as condições de trabalho, relataram os jovens (58 – 91%) que trabalham em condições de segurança e proteção, enquanto (03 – 4,5%) as vezes trabalham em situação de risco (sem segurança e proteção) e outros 03-4,5% sentem-se em condições de exploração.
Todos entrevistados relataram conhecerem boa parte dos seus direitos de trabalhadores
Sobre os ofícios desempenhados e áreas de atuação, as 7 mais comuns para estes jovens foram:
Agricultura
Baba/Diarista
Serviços Gerais
Atendentes (lojas, restaurantes, cantinas, lanchonetes, sorveteria)
Secretária
Entregador (supermercado)
Assistentes (de marcenaria, metalúrgico, pedreiro, produção, piscicultura, pintor, escritório de contabilidade, poda de arvore, reforma de carroceria, irrigação, eletricista, salão de beleza, floricultura)

Questão n° 4

Certamente a abertura ao diálogo sempre traz muitos benefícios e não somente entre professores e alunos, mas em todos os relacionamentos. Através desta abertura é possível resgatar a confiança da maioria dos nossos educandos, ouvindo seus anseios, dificuldades, objetivos. Precisamos demonstrar que somos parceiros e buscamos os mesmos objetivos.
Avalia-se como interessante a ideia da carta, endereçada aos alunos. Pois ao efetivar essa prática, pode-se conseguir resgatar a confiança, a parceria e a afetividade de grande parte dos adolescentes e jovens. A sugestão é usar o modelo publicado, adaptar a carta e elaborá-la pelo coletivo escolar. Ser lida nas salas de aula por um professor e após isso expô-la no quadro mural da escola

WIKI

Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio certamente há de se pensar e ressignificar muitos olhares pessoais, estruturais, políticas educacionais, de gestão, do processo ensino aprendizagem, bem como superar muitos desafios culturais, já que o processo de evolução da sociedade não para está sempre em processo constante de transformação.
Um primeiro desafio a superar para possibilitar avanços é a tendência de arranjar culpados, responsabilizando Escola, professores ou estudantes pelos problemas enfrentados em sala de aula não irá resolver o problema. É necessário perceber nossos jovens como sujeitos de deveres e direitos e principalmente compreendê-los como sujeitos que constroem sua própria história. Para que isso ocorra, é fundamental abrir espaços na Escola para que esses jovens possam buscar e construir (afirmar) sua identidade. Observando esses grupos, poderemos compreender melhor certas atitudes e ações desenvolvidas no ambiente escolar e na sociedade. Assim, reconhecendo esses jovens em seu contexto poderemos dialogar e contribuir em sua formação.
Segundo CARRANO 2007, o maior campo simbólico que os jovens possuem para se fazerem sujeitos a partir de escolhas não determinadas pelos adultos e pelas instituições é fonte de muita tensão nos ambientes familiares e escolares, assim é essencial que nestes espaços, principalmente no âmbito escolar, criem-se estratégias de inseri-lo em suas identidades pessoais e coletivas. Desta forma conciliaremos os objetivos fundamentais de cada espaço (como no caso a escola em sí), e supostamente as tensões e problemáticas divergentes poderão estar diminuindo, dando espaço a estreitamentos de relações e convergindo no crescimento humanístico, científico e acadêmico dos jovens em questão.
Desta forma, é essencial uma maior aproximação de todos os agentes que se relacionam num determinado espaço, e também saber ter olhares diferenciados para cada situação. Assim, como nós docentes queremos respeito e valorização de nossos esforços, os jovens anseiam pela valorização de seus ritos culturais e enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. Sábia a escola que saberá utilizar destes argumentos para a aproximação do interesse de seus alunos.
CARRANO, P. Educação de Jovens e Adultos e Juventude:o desafio de compreender os sentidos da presençados jovens na escola da “segunda chance”.In: REVEJ@ - Revista de Educação de Jovens e Adultos,v. 1, n. 0, p. 1-108, ago. 2007. NEJA-FaEUFMG.Belo Horizonte. Agosto de 2007 - ISSN:
19821514.Disponíve lem:.

Poderia-se utilizar este fragmento de texto para analisar a visão de um grande mestre das artes plásticas (Van Gogh), no sentido das técnicas utilizadas por seus antecessores, na qual apesar de rústicas conseguiam grandes efeitos. Ele também cita que os materiais utilizados na sua atualidade facilitam o trabalho, e talvez utilizaria os métodos dos antigos, porém ele não quer se alienar apenas a repetição de técnicas, ele quer aprimorar a sua, pois quer a valorização do seu trabalho e não apenas do seu recurso. Desta forma, percebe-se a análise do cunho do trabalho, o papel científico e metodológico e valorização do seu próprio trabalho, o seja o lado da valorização humana.

Questão n° 3

Estará sendo realizada uma pesquisa na escola sobre a preferência nutricional, após os dados levantados será feito o tabelamento dos dados alcançados e a produção de gráficos nas aulas de matemática. Juntamente ao trabalho estará sendo abordado a importância da alimentação saudável a partir da conscientização, utilizando como referências de apoio textos, artigos, vídeos. Nas aulas de história as professoras estarão abordando o caráter histórico das especiarias, desde seu passado remoto até o uso na atualidade. Todos trabalhos serão conduzidos em diversas aulas no decorrer deste mês.

Questão n° 4

Estaria abordando os perigos de uma má instalação elétrica, trazendo vídeos de casos de incêndios que já foram provocados por curtos circuitos. Estaria solicitando apoio junta a professora de física/química para uma experiência prática onde os alunos estariam vendo in loco estas consequências. Poderíamos estar montando folders e espalhando pela comunidade para alertar os problemas e também cobrar dos poderes públicos atuação para auxiliar na solução.

Perguntas respostas das questões do caderno 5 no SISMÉDIO

Questão n° 1

A construção da gestão democrática na Escola Pública implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar, participação efetiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, entre outros.
A Escola deve ser modelo de transparência e democracia. Mas sabemos que isso nem sempre acontece, pois existe uma centralização nas tomadas de decisões, que vem pronta da SEED ou são resolvidas pela direção e apresentadas ao colegiado. A construção de uma democracia só se torna real a partir de uma mudança nas práticas democráticas, construídas coletiva e diariamente, contando com a participação de todos os sujeitos sociais da Escola.
As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências na formação do gestor da educação são tão importantes quanto a prática de ensino em sala de aula. No entanto, de nada valem estes atributos se o gestor não se preocupar com o processo de ensino/aprendizagem na sua escola. Os gestores devem também possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade profissional. O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. ( MATOS, F.G. Empresa que Pensa: Educação Empresarial-Renovação Contínua a Distância)

As principais dificuldades apresentadas para a não efetivação da Gestão Democrática é a falta de vontade política, pois o Estado transfere para os gestores compromissos e decisões, não se preocupando em qualificar os gestores e atribuindo á eles a má qualidade do ensino no país. Podemos citar ainda a resistência á socialização do poder, a visão patrimonialista frequente em nossas escolas e a cultura democrática pouco consolidada, tornando difícil o entendimento deste controle social que existe perante as leis.
Uma das grandes dificuldades da Gestão Democrática em nossa Escola é a rotatividade de professores e funcionários que não criam vínculos com a escola e muitas vezes não procuram conhecer o PPP da escola em que trabalham, aplicando desta forma a sua maneira de trabalhar e não considerando as características funcionais da Escola.

Questão n° 2

Fazer acontecer gestão democrática, como já se disse no início deste caderno V, repetindo afirmações já feitas no caderno II embasadas na legislação vigente, implica mais do que colocar em prática o que determina a lei. No processo de formação inicial dos docentes e na formação continuada falta a percepção de que formação docente não pode se limitar a técnicas didáticas, pedagógicas e conhecimento de leis e princípios. Um dos sérios limites na educação é a formação humana, questões relativas ao SER do professor, à pessoa com suas limitações e necessidades humanas.
A capacidade de organizar reuniões e discussões que redundem em discussões produtivas e evitem posturas corporativas e a criação de grupos internos. Isso significa facilitar aos envolvidos a disposição para conversar sobre problemas do cotidiano com maturidade que não envolva interesses pessoais e favoritismos. Gestão democrática não se resume a realização de reuniões que não chegam a lugar nenhum. As discussões coletivas exigem capacidade de argumentação com conhecimento de causa, não basta todo mundo falar tudo, é precisa falar sabendo o que se diz, com fundamentos legais pedagógicos e humanos.
A função de quem dirige uma instituição escolar consiste também na capacidade de criar diálogo sincero entre as partes. Gestão democrática não permite “puxação de tapete”, “culto ao ego do chefe”, “insensação de personalidades”, “desconstrução da imagem alheia”.
Gestão democrática pede muito mais do que respostas rápidas, superficiais, atribuição de culpas e punições. Não faltam motivos para que se estabeleçam processos de gestão democrática coletiva e obviamente o primeiro deles reelaborar coletivamente e com ampla participação o PPP da Escola.
Em nossa escola algumas situações clamam por participação que se sobreponha a realização de reuniões onde todo mundo fala e se toma decisões corporativas.

Questão n° 3

Nossa escola possui o Conselho Escolar que é formado pelos diversos segmentos da comunidade escolar: professores, funcionários da escola, pais, enfim, os membros que, direta ou indiretamente, estão ligados ao processo educacional. Esta escolha parte da direção que convide algumas pessoas de sua confiança para formarem este conselho. Sabemos que ele é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos Programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos. Infelizmente grande parte desta responsabilidade não é colocada em prática, pois, segundo alguns membros do Conselho, em nossa Escola, ele funciona mais diretamente para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos recursos que chegam à escola e também para resolver algumas situações pedagógicas relacionadas a indisciplina de alunos, quando convocados pela direção. As decisões então são tomadas de forma democrática.

Questão n° 4

Sabemos que o Grêmio Estudantil, é uma entidade política e democratizante, com foco na aprendizagem, cidadania, compartilhamento e na luta por direitos estudantis. Constitui um espaço de discussões, pautado na livre interação entre os participantes e a comunidade. Ele reúne um processo pedagógico que possibilita aos estudantes uma experiência política completa, de modo a exercer a cidadania através da proposição, discussão, discordância, debate e negociação de seus projetos de forma democrática e livre.
O Grêmio Estudantil atual, foi eleito recentemente em nossa escola, portanto não podemos dizer como é o funcionamento deste e se de fato existe participação democrática entre os membros e sua participação nas tomadas de decisões da escola. Mas o que podemos afirmam é que sempre existiu em nossa escola, até porque é uma exigência feita a partir da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A partir dela, está garantida a criação de pelo menos duas instituições, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, cabendo à Direção da Escola criar condições para que os alunos se organizem no Grêmio Estudantil. A lei determina ainda a participação de alunos no Conselho de Classe e Série, o que de fato, não ocorre em nossa escola porque a maioria dos professores não concordam com esta participação.

Questão n° 5
Entendemos que Patrimonialismo é um termo utilizado para descrever a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado em um determinado governo de determinada instituição ou sociedade. O surgimento da administração pública moderna cada vez mais obrigou que houvesse uma gestão pública profissionalizada, com procedimentos que assegurem o atendimento aos princípios constitucionais como isonomia, moralidade, publicidade, entre outros. O Patrimonialismo é fruto das lutas sociais e compromissos político sendo fruto de uma pesquisa que remete a gestão escolar como um dos indicadores de qualidade na educação, mas focando prioritariamente nos potenciais efeitos do patrimonialismo na gestão escolar e na consecução da qualidade na educação.
Percebemos que o que dificulta a participação da comunidade na Gestão Democrática da escola, é muitas vezes a falta de tempo e comprometimento, devido às horas trabalhadas, e outra por não saber do espaço que tem direito na gestão democrática. Contudo, é perceptível que inúmeros são os obstáculos na integração da comunidade com a escola, principalmente no que diz respeito a recursos financeiros e administrativos.
Paro apresenta três grandes aspectos que condicionam a participação dos pais na vida da escola. São eles:
1) condicionantes econômico sociais, ou as reais condições de vida da população e, a medida em que tais condições proporcionam tempo, condições materiais e disposição pessoal para participar;
2) condicionantes culturais, ou na visão das pessoas sobre a viabilidade e a possibilidade de participação, movidas por uma visão de mundo e de educação escolar que lhes favoreça a vontade de participar;
3) condicionantes institucionais, ou os mecanismos coletivos, institucionalizados ou não, presentes em seu ambiente social mais próximo, dos quais a população pode dispor para encaminhar sua ação participativa.
Desta forma, concluímos que a democracia na escola depende do embate de posições. A participação ou não na gestão pode ser influenciada por tal circunstância. Se as posições discordantes não se manifestam e não disputam o poder de forma aberta, é possível que tais insatisfações se convertam em recusa dissimulada a participar.

Questão n° 6

Conhecemos o nosso PPP, o mesmo foi construído por todos os segmentos da escola, com a participação também de todos os segmentos da comunidade escolar e é atualizado anualmente de acordo com as necessidades da instituição de ensino, o qual está em faze de atualização.
Suas Principais finalidades são: Contribuir para a formação do educando capaz de agir e interagir em uma sociedade democrática, solidária e cidadã, fornecendo-lhes meios para progredir como profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e em estudos posteriores. Formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades neste mundo global em que vivemos.
Todos concordam que sempre há necessidade de uma revisão ou reconstrução do PPP, adequando- o realidade de nossa sociedade, pois sabemos que a mesma está em constante evolução e transformação, tornando necessária a reestruturação constante do PPP.
Quanto a sala de aula, concluímos que o ambiente é, na maioria do tempo, amigável, existem as diferenças, mas temos que saber lidar com as mesmas e proporcionar aos nossos alunos um ambiente harmonioso, prevalecendo então o diálogo, o respeito mútuo, a ética, embora não conseguimos manter este espaço de estudo o tempo todo nestas condições, pois a indisciplina está a cada ano mais constante, presente em nossas salas de aula, tornando o ambiente conflituoso.
Após refletir, acreditamos que nossas aulas favorecem o desenvolvimento de seres reflexivos, pensantes e preparados para viver em sociedade e exercer suas funções profissionais. Procuramos mediar à construção do conhecimento como também socializar saberes em sala de aula, através de diálogo e reflexões. O problema muitas vezes é que muitos dos nossos alunos não despertam esta consciência embora nós professores acreditamos que o máximo está sendo feito para que isso ocorra.

Perguntas respostas das questões do caderno 6 no SISMÉDIO

1º - Quais têm sido os maiores desafios no campo da avaliação educacional?
Atualmente os maiores desafios enfrentados no campo da avaliação educacional são:
• A questão da quantidade sobrepondo a qualidade, pois sabemos que, o que prevalece na verdade é a questão quantidade (números) e não a qualidade.
• Os conflitos internos familiares;
• A questão social e política.

2º- Qual sua concepção de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?
A avaliação é contínua e processual e deve ser realizada levando em consideração as competência e habilidades de cada um de nossos educandos, e que devemos saber utilizar para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos educandos.


Nosso sistema avaliativo consta no nosso PPP e determina as ações e nortes a serem encaminhados pelos docentes no decorrer do ano letivo. Alguns pontos da avaliação ainda estão em processo de serem inseridos no sistema, como por exemplo nosso simulado.
A avaliação é contínua e processual e em todas as situações de aprendizagem do aluno, e de acordo com os objetivos propostos e os procedimentos metodológicos vivenciados pelos mesmos. Realizamos avaliação diagnóstica.

Os Instrumentos mais utilizados são: Seminários, Exercícios escritos; Estudo Dirigido; Pesquisas; Relatórios; Produções Textuais; Provas objetivas e subjetivas, Portfólios... Realizamos atividades individuais, coletivas e provas que contemplam as três notas e suas devidas recuperações e/ou reposições, oportunidades para mostrar desempenho nestas situações de aprendizagem.

Os Critérios de pontuação/notas dependem da quantidade de questões estabelecidas e da metodologia de trabalho do professor, porém o mínimo seriam quatro avaliações bimestrais. Estaremos mudando para o próximo ano letivo o sistema bimestral de avaliação para trimestral.
. A avaliação qualitativa esta intimamente relacionada a participação e interesse dos alunos nas aulas; Assiduidade e Pontualidade; Apresentação de trabalhos; Expressão oral e escrita, Compromisso com as atividades propostas e, para subsidiar o professor nesta tarefa, elaboramos uma Ficha de avaliação qualitativa para este segundo semestre a qual será trabalhada a conscientização com relação ao desempenho da sensibilidade, competências e habilidades.

São realizados Conselhos de Classe bimestralmente e/ou semestralmente e ao final do ano letivo para resolução dos problemas mais freqüentes.


O Processo de Avaliação Institucional apresenta as seguintes diretrizes:
a) Consiste em uma atividade intrínseca ao processo de planejamento, sendo um processo contínuo, geral, específico, buscando integrar ações.
b) Elabora críticas às suas ações e aos resultados obtidos.
c) Busca conhecer e registrar as limitações e possibilidades do trabalho avaliado.
d) É um processo democrático, apresentando, em princípio, os aspectos a serem avaliados envolvendo a participação dos sujeitos.
e) É um processo transparente e ético em relação a seus fundamentos, enfoque e, principalmente, no que se refere à utilização e divulgação dos seus resultados.
Em nosso Colégio são realizados debates, simulados e estímulos constantes aos alunos a participarem de exames externos, como por exemplo o ENEM, SAEP, SAEB, OBEMEP, etc. Os alunos procuram os professores para auxiliarem na resolução de problemas, e dicas para a realização das provas. Os professores estão inserindo os conteúdos e metodologias dos exames externos, em seus conteúdos e planejamentos.
É realizado praticamente em todos os bimestres um simulado, chamado “Desafio do Saber” que aborda a revisão de todos os conteúdos bimestrais, para todos os alunos de todo o Colégio. Um dos objetivos dele também é inserir os alunos a praticar as dinâmicas das provas externas, como o uso de questões objetivas e uso de gabaritos.

Atividade Final
TEMATICA 7 AVALIAÇÃO FINAL

Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• Sujeitos
• Gestão democrática
• Currículos
• Áreas
• Avaliação externa.
Considerando que as temáticas propostas ao longo dos encontros e cadernos deste grupo de estudo estão em consonância com muitos estudos e propostas já elaboradas pelo educandário em Semanas e Reuniões Pedagógicas, bem como nas paradas de Formação em Ação, sugere-se a utilização das ações propostas pela coletividade do educandário presente nestes encontros, sendo:

1. SUJEITOS
Elaboração de novo texto (redação) sobre o perfil e caracterização da comunidade escolar incluindo o perfil dos alunos (sujeitos) e suas famílias, além da identificação dos pontos fortes e fracos da comunidade local onde a escola está inserida, a partir da tabulação dos dados da pesquisa diagnostica realizada junto às famílias neste ano para a atualização dos dados do PPP (Projeto Politico Pedagógico) visto que a ultima pesquisa realizada neste porte foi em 2006 e exigia atualizações. Vale lembrar que a Tabulação e redação não foram possíveis de serem concluídas até o momento para que seja disponibilizada neste momento.
Repasse deste perfil e caracterização da Identidade da Comunidade Escolar aos professores para auxiliar na organização e planejamento de suas aulas ao longo do ano letivo de 2015.

2. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Aproveitamento do Plano de Ação elaborado na Semana Pedagógica de Fevereiro e Julho quando da aplicação de Formulário para análise de indicadores da Qualidade na Educação respondido pelos segmentos:
Grupo 01 – Equipe de direção e equipe pedagógica.
Grupo 02 – Professores da escola.
Grupo 03 – Agentes educacionais I e II
Grupo 04 – Grêmio estudantil e/ou representantes de turmas.
Grupo 05 – APMF
Convém lembrar que no os três itens na Dimensão Gestão Escolar Democrática que mais deixaram a desejar nesta avaliação foram:
1. Pouca ou Baixa Participação Efetiva de estudantes, pais;
2. Conselhos Escolares pouco atuantes;
3. Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia escolar (baixo uso do diálogo e negociação para resolver conflitos que surgem entre as pessoas no ambiente escolar por parte da direção, equipe, professores e funcionários)
As ações elencadas na oportunidade para minimizar tais situações foram:
DIMENSÃO INDICADOR META

GESTÃO
ESCOLAR DEMOCRÁTICA Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral Organização e atualização da diretoria do Grêmio Estudantil;
Organização e atualização de dados dos documentos legais: PPP, PPC e Regimento Escolar;
Maior participação da comunidade escolar na elaboração/atualização dos Documentos Oficiais;
Maior envolvimento e participação efetiva da comunidade escolar nas tomadas de decisões;
Parcerias Locais e Relacionamento da Escola com os serviços públicos Conhecer e reconhecer pontos fortes da comunidade local e regional;
Ampliação das parcerias com serviços públicos e outras instituições;
Ampliação da Gestão sistêmica;

AMBIENTE EDUCATIVO

Ambiente cooperativo
e solidário Ampliar ações e melhorias na comunicação/dialogo favorecendo a:
a) Sensibilidade para tratar de questões pessoais de professores, funcionários ou estudantes quando necessário;
b) Favorecer a convivência e a solidariedade entre todos os sujeitos da Escola: estudantes, professores, equipe diretiva e pedagogia, agentes educacionais I e II, pais e/ou responsáveis;
c) Ampliação de ações solidárias direcionadas ao apoio as adversidades presentes no contexto onde a escola está inserida;
d) Ampliar a estimulação, participação, cooperação e comprometimento entre os sujeitos do coletivo escolar;
e) Tratamento igualitário: mais diálogo, relembrar compromisso e ética profissional

OUTROS ITENS ELENCADOS PARA MELHORIAS NO PLANO DE AÇÃO/2014-2015

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: GRANDES DESAFIOS E PLANOS DE AÇÃO POR DIMENSÃO – 2º Semestre

2º Semestre (dar continuidade ao Plano de Ação – retomado junto ao colegiado durante Semana Pedagógica Julho/2014)

DIMENSÃO INDICADOR META

PRÁTICA PEDAGÓGICA

Contextualização Conhecer e reconhecer pontos fortes da comunidade local e regional;
Ampliação das parcerias com serviços públicos e outras instituições para o financiamento de projetos e/ou para o desenvolvimento de ações conjuntas;
Ampliação das visitas de estudo conhecendo a realidade local e a oferta de serviços na e da comunidade;
Ampliação da Gestão sistêmica
Incentivo à Autonomia e ao Trabalho Coletivo Estrutura física: Salas de aula insuficientes e que impossibilitam a organização do espaço pedagógico de acordo com tipo de atividade realizada e necessidade pedagógica das disciplinas;
Utilização de Espaço físico municipal, pois não há prédio próprio (completo) estadual;
Instalação física incompleta e/ou inadequada para estudantes com deficiência / Recursos Tecnológicos ineficientes
Desmotivação e descompromisso para com o estudo e aprendizagem por parte de alguns alunos (baixa concentração e pouco tempo dedicado ao estudo dirigido/individualizado fora do ambiente escolar)
Prática Pedagógica Inclusiva Melhorias no apoio individualizado para alunos com deficiência
Melhorias no Atendimento aos alunos na mesma atenção em sala de aula considerando sua diversidade

AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional: Avaliação do trabalho dos profissionais da Escola Mudança Cultural
Ampliação da gestão sistêmica
Criação de instrumento (procedimento formalizado) para avaliar o trabalho realizado durante o ano por todos os profissionais na escola;
Participação da comunidade escolar na avaliação institucional
Melhora no sistema de divulgação à comunidade escolar sobre dados estatísticos oficiais externos e internos

ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO
Atenção aos alunos com alguma defasagem de estudo Amenizar distorção idade série
Estimular a cooperação dos professores na identificação de alunos com problemas ou dificuldades de ajustamento e/ou aprendizagem e no encaminhamento deles ao tratamento adequado;
Melhora no sistema de divulgação à comunidade escolar sobre dados estatísticos oficiais externos e internos;

3. CURRICULOS
Sugere-se a ampliação da participação dos alunos na organização curricular do educandário e/ou organização dos conteúdos escolares sempre que possível e conforme a caracterização da disciplina, como os próprios sugeriram em roda de conversa realizada com os mesmos no mês de outubro/2010.
Recomenda-se que na Semana Pedagógica de 2015 este resumo seja apresentado ao grande grupo e elaborar as ações para 2015 e atualizações dos Programas de Contra turno conforme sugerido pela SEED, utilizando as contribuições.
Fica a dica ainda de fazer esta pesquisa com os alunos do Ensino Médio Matutino.
RESULTADO DA RODA DE CONVERSA COM ALUNOS
GRUPO 1: 1º e 2º B/ Ensino Médio Vespertino

A escola
Valoriza o currículo vivido pelos alunos?
(experiências – conhecimentos) Necessidade
De outros conhecimentos
E abordagens Mundo do trabalho Ciência Cultura Tecnologia

1º e 2º B
Vespertino - Sim valoriza (12)
- Não valoriza muito: algumas disciplinas devem dar mais espaço para perguntas, participação e opiniões.
Disciplina de química e biologia aprofundar alguns assuntos;
Melhorar relações humanas em algumas disciplinas (professor nervoso/estressado desconta no aluno)

- Não valoriza (muitas disciplinas não permitem a participação e expressão de opiniões e ideias e são pouco motivantes); - Melhorar as relações entre teoria e prática principalmente em química, física e biologia (Não apenas teorizar os conceitos, mas vivenciar na prática alguns experimentos);
- Ampliação de conteúdos e conhecimentos na área de preparação para o trabalho, (secretariado, libras),
ENEM e Vestibular;
- Metodologia: aproximar conceitos do dia a dia (Como aplicar química, física, biologia na pratica diária);
- Melhorar relações/ interatividade entre professor e aluno (português);

. Inovar métodos mais atrativos (algumas disciplinas – não citaram qual);
- Melhorar qualidade no material para aulas práticas de química, física, biologia (quando vai para o laboratório muitos materiais já estão vencidos);
- Antes de cobrar algo do aluno (distribuir as atividades as vezes aluno não se sente pronto ou capaz para algo e é obrigado a fazer: as vezes faz mas recebe nota baixa outras nem tenta. Exemplo falar em público, apresentações orais, mini aulas, seminários. (as vezes aluno é introvertido, tímido);
Redação: uma disciplina curricular;

- Cada disciplina busca dar sua contribuição cabe a cada um selecionar o que pretende seguir após o Ensino Médio;
- Pouca contribuição;
- Dificuldade de se colocar no mercado de trabalho com qualificação ou quem consegue é porque teve de buscar fora da escola;
- Ampliação de conteúdos e conhecimentos na área de preparação para o trabalho, orientação profissional, escolha vocacional, (secretariado, libras),
ENEM e Vestibular;
- Ofertar um curso, projeto ou disciplina em contra turno com assuntos preparatório para o mundo do trabalho para os alunos acima de 14 anos;
- Palestras com diferentes profissionais (médicos, professores, advogados...)

- Pesquisa na comunidade para curso de Pós Médio (ver interesse e perfil da comunidade)
Sugestão: Agronegócio, Desing, Marketing, Administração, Primeiros Socorros) (parceria com Emater, Industrias Agrícolas – curso em contra turno);
- Um ano de estudo antes de ingressar na universidade ou ensino profissionalizante;
- Melhorar acesso de transporte para outros municípios – escolas quando não há oferta no próprio município - Boa preparação;
- Relacionar mais teoria com a prática. Muitos conteúdos em que não se sabe porque estuda, pouco presentes em nosso dia a dia (Contextualizar);
- Cursos gratuitos (matemática financeira (sem definir a idade), informática e outras tecnologias, autocad;
- Ampliar visitas de estudo para conhecer a vida universitária;
- Incentivar meninas a ingressarem em carreiras como engenharia, ciência da informação, ciências exatas...
- Pesquisa na comunidade para curso de Pós Médio (ver interesse e perfil da comunidade)
Sugestão: Agronegócio (parceria com Emater, Industrias Agrícolas – curso em contra turno); - Boa preparação;
- Algumas disciplinas (poucas) abordam mais a cultura geral outras não;
- Ampliação de visitas de estudo, museus e outros movimentos culturais diferenciados;
- Explorar mais as possibilidades da cultura (culinária, literatura, linguagens, musica...);
- Alguns alunos e professores devem observar melhor suas posturas de preconceito em relação à diversidade (há professores e alunos racistas, homo fóbicos, machistas...que fortalecem os preconceitos na escola e famílias); - A melhorar:
a) Investimentos no laboratório de química, física e biologia para melhor compreensão de conteúdos e aprendizagem;
b) trocar os quadros negros por quadros brancos _ alergia a pó);
c) Multimídia nas salas;
d) Investimentos em material didático pedagógico especifico de cada matéria (sala temática);
e) Mais aulas no laboratório de informática;
f) Melhora no acesso às tecnologias e internet;
( computadores e sistemas lentos demais);
(uso de celulares, notebooks, Datashow, tablets...)
g) Disponibilizar redes Wifi. Professor poder ter acesso a qualquer momento, em qualquer sala de aula que esteja para exemplificar um conteúdo;
h) Ensinar a usar os recursos existentes. Nem todos alunos/professores sabem usar o que tem a disposição.

A escola
Valoriza o currículo vivido pelos alunos?
(experiências – conhecimentos) Necessidade
De outros conhecimentos
E abordagens Mundo do trabalho Ciência Cultura Tecnologia

3º B
Noturno - Sim valoriza;
- Não valoriza muito: algumas disciplinas devem dar mais espaço para conhecimentos e experiências pessoais, perguntas, participação e opiniões;
- Poucos professores dão importância e conhecem realmente nosso dia a dia de trabalho e vida, valorizando muito pouco nossas experiências e conhecimentos já vividos; - ampliação de aulas práticas. Não só estudar os conceitos mas buscar vivenciar algo na prática. - Alguns professores incentivam, dão dicas, conselhos sobre profissão e carreira;
- Pouca preparação para o mundo do trabalho;
- Pouca relação da sala de aula com o mundo do trabalho;
- Pouca oferta de cursos profissionalizantes: alunos entram no mercado de trabalho sem a devida qualificação
- Ofertar mais Cursos, palestras e outros conhecimentos voltados para o mundo do trabalho (empreendedorismo);
- Criar uma disciplina que abordasse temas de preparação para o mundo do trabalho (oratória, comunicação social...
- Só se aprende praticando!; - Boa preparação;
- Relacionar mais teoria com a prática. Muitos conteúdos em que não se sabe porque estuda, pouco presentes em nosso dia a dia (Contextualizar);
- METODOLOGIA: algumas disciplinas deixam a desejar no ensino – clareza na explicação e domínio do conteúdo.
- Aulas mais dinâmicas e participativas; - Boa preparação;
- Algumas disciplinas (poucas) abordam mais a cultura geral outras não; - A melhorar:
a) Investimentos no laboratório de química, física e biologia para melhor compreensão de conteúdos e aprendizagem;
d) Investimentos em material didático pedagógico especifico de cada matéria (sala temática);
e) Mais aulas no laboratório de informática;
f) Melhora no acesso às tecnologias e internet;
( computadores e sistemas lentos demais);
(uso de celulares, notebooks, Datashow, tablets...);
- Muitas vezes os alunos tem mais acesso da tecnologia em casa do que na escola; (pouco estimulo pra os estudos)

4. AREAS
Quanto a este item: manter e melhorar os conteúdos considerados obrigatórios que já ocupam boa parte da organização curricular do educandário e escolas publicas, sendo-os:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (Lei no 11.645/08).
- Prevenção ao uso indevido de drogas.
- Sexualidade humana.
- Educação Ambiental L. F. no 9795/99, Dec. 4201/02.
- Educação Fiscal.
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.
- Direito das crianças e adolescentes. L. F. no 11525/07.
- Educação Tributária Dec. No 1143/99, Portaria no 413/02.
- Musica
- Brigada Escolar
E ainda:
- Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável
- Horta Escolar e Gastronomia do Paraná
- Educação e avaliação Nutricional (proposta postada nas atividades obrigatórias – Caderno 4)
Sugere-se lembrar das áreas elencadas para o Programa Mais Educação e PROEMI: Prevenção ao uso das Drogas: Valorização da Vida, Projeto Fortalecimento dos Vínculos Familiares e propostas elaboradas de forma interdisciplinar na formação em ação (outubro/2014) onde cada disciplina/área elaborou proposta para determinado conteúdo / tema a partir da LEITURA E PROBLEMATIZAÇÃO a partir de uma abordagem interdisciplinar.
5. AVALIAÇÃO EXTERNA
Sugere-se o aproveitamento do relatório realizado pela Coordenação Pedagógica juntamente com professores presentes na Formação em ação de outubro/2014 quando um dos temas discutidos foram as avaliações externas, especialmente IDEB, SAEP e SAEB.
RELATÓRIO IDEB
I – IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Rua Cruz Alta, 576 - CEP - 85.940-000 – Quatro Pontes: Paraná – PR
Fone/Fax: (45) 3279 – 1293
Endereço Eletrônico: qtpquatropontes@seed.pr.gov.br;
Código do Município: 2104
Código da Escola: 00052
Município: Quatro Pontes
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação
Endereço: Avenida Água Verde, 2140 – Bairro Água Verde
CEP - 80.240-000 – Curitiba – Paraná – PR
NRE: Toledo
Modalidade de Educação Básica: Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio Regular
Turno de Funcionamento: Matutino, vespertino e noturno
Ano Letivo: 2012-2013
Direção: Lori Bokorni
Direção Auxiliar: José Carlos Licheschi Barbosa
Coordenação pedagógica: Rosemere N. Poersch, Rosana Faggion (Vilma Karkow) e Angélica Borelli Fridrich
Período de Realização (Aplicação do Plano de Ação): 2014-2017
RESPONSÁVEIS
1. SEED – Secretaria de Estado da Educação
2. NRE – Núcleo Regional de Ensino
3. Colégio Estadual Quatro Pontes
II - INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS:
Dados e Indicadores Educacionais: Conceitos e aplicações
As Estatísticas desempenham um papel fundamental na área da educação e o seu respectivo desenvolvimento e aprimoramento social para mensurar os resultados obtidos no decorrer dos anos e a necessidade de potencializar melhorias à instituição escolar. Neste intuito, utilizam-se recursos estatísticos para monitorar os progressos referentes ao cumprimento dos objetivos idealizados que, por sua vez, disponibilizam informações que fornecem as evidências necessárias à implementação e ao controle de políticas de desenvolvimento efetivas, desenvolvidas pela escola.
“O professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico, nestes resultados, tem o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A estes alunos cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. O conceito de mediação relaciona-se à ideia de interação e, na prática pedagógica, a construção de significados articula as experiências do aluno e do professor, bem como os procedimentos e recursos materiais e discursivos utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o processo pedagógico não deve restringir-se à organização de um ambiente estimulador, no qual o aluno tem um papel central e o professor é mero coadjuvante, nem tampouco constituir-se como um cansativo exercício discursivo e abstrato do professor para alunos apáticos. O fato de tornar as aulas mais ativas e interessantes para os alunos, não garante, por si só, uma pedagogia mais consequente. É preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que melhor promovam a participação ativa dos alunos” (KLEIN, p.15).
Dentre os vários indicadores educacionais utilizados pelas escolas para acompanhar seus desempenhos, destacam-se: o Instituto de Estudos e Pesquisas em Educação (INEP), que disponibiliza uma série de bases de dados e informações educacionais como aproveitamento e frequência, taxas de rendimento escolar (índices de reprovação, aprovação, aprovação pelo Conselho de Classe, Índices de evasão e abandono). Prova Brasil, SAEB, SAEP (no Paraná) e também o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
A Prova Brasil/SAEB são avaliações para fazer um diagnóstico em larga escala. Tem como objetivo avaliar a qualidade de ensino ministrado pelo sistema educacional brasileiro, realizadas através de testes padronizados e questionários socioeconômicos, para possibilitar a implementação de políticas públicas educacionais. Avaliam o processo ensino-aprendizagem (habilidade e competências).Ocorrem a cada dois anos. A Prova Brasil tem como participantes alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental da rede pública, em escolas de 20 ou mais alunos, é uma avaliação censitária, oferecendo resultados de cada escola participante (município, estados, regiões e Brasil). Enquanto no SAEB participam alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. É uma avaliação por amostra, ou seja, nem todas as turmas e estudantes das séries avaliadas participam da prova. Essa amostra de turmas e escolas sorteadas é representativa das redes: estadual, municipal e particular do país, das regiões e dos estados. Não existe resultado do SAEB por escola e município.
De acordo com material postado no Portal Dia a Dia Educação pela própria mantenedora, O SAEP é uma avaliação externa realizada com alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio, organizada pela SEED como Politica Educacional com objetivo principal de subsidiar a prática docente a partir do diagnostico do estagio de aprendizagem dos alunos e definir ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria da educação. A avaliação é por meio de provas objetivas organizadas por área do conhecimento, além de questionários sócio contextuais, estes aplicados aos alunos, professores e diretores. São avaliados conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais e Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
O SAEP, elaborado com base nas diretrizes educacionais do Estado avalia o desempenho dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. Os resultados fornecem um diagnóstico da realidade da educação do Estado, do Núcleo Regional, do Município, da Escola, e ainda de cada turma e aluno avaliado. Com estes resultados acredita-se que os professores terão condições de identificar os conteúdos que necessitam de um trabalho diferenciado em sala de aula, independente do ano escolar em que atuam.
Para Flavio Arns, vice-governador do Estado e Secretário da Educação quando da aplicação da avaliação (2013) afirma que esta avaliação permite estabelecer com mais precisão a relação entre o que se ensina e o que se aprende, além de permitir nortear o caminho para melhorar essa relação e aumentar a qualidade do ensino e o desempenho dos estudantes.
O IDEB é um índice criado pelo INEP para orientar as ações voltadas à Educação Básica em todo País. Composto por indicadores: taxa de aprovação (coletado pelo Censo Escolar da Educação Básica) e desempenho da prova Brasil ou SAEB.
O IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, é uma ferramenta criada pelo Ministério da Educação para avaliar as escolas brasileiras. O IDEB já teve cinco edições (2005, 2007, 2009, 2011 e 2013). O resultado sempre é divulgado no ano seguinte. Participam desta avaliação toda escola municipal e estadual de Ensino Fundamental, com exceção daquelas que ficam em áreas rurais.
O objetivo de medir a qualidade do ensino das escolas passa a ser uma ferramenta útil para a sociedade, em particular para os pais de alunos que frequentam a escola pública. Por meio dele, é possível comparar a avaliação da escola do seu filho com a das escolas da região e de outras cidades, além de permitir manter-se mais informado a respeito da Educação no Brasil, Estado e principalmente de sua Escola.
A nota de 0 a 10 atribuída a cada escola é o resultado (proporcional à escala 0 a 10) de uma multiplicação: os pontos obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb e/ou na Prova Brasil vezes a taxa de aprovação de alunos daquela escola. Ou seja, para obter uma boa nota no IDEB, é preciso que os alunos tenham se saído bem nessas duas provas - em outras palavras, que estejam aprendendo o conteúdo escolar -, aplicadas pelo Ministério da Educação, e também que a escola apresente uma baixa taxa de reprovação. Os dois fatores são igualmente importantes.
De acordo com FERNANDES, Reynaldo (s/d), presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), considera-se uma boa nota quando está próxima ou acima da nota 6 - esta é a nota que o Brasil pretende ter como média nacional em 2022. A média brasileira do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série é 4,6, de 5ª a 8ª série é 4,0 e a do Ensino Médio é 3,6, se a nota da escola for maior, já é um resultado razoável. Se for menor, é mais preocupante. O que importa, porém, é como a escola traçará suas metas a partir dos resultados, havendo melhora a cada ano, identificando quais elementos foram determinantes para aquela nota, quais condições permitiram que um ou outro estabelecimento obtivesse melhor desempenho e, assim, planejar as intervenções necessárias.
De acordo com a medição do IDEB, pode-se dizer que a qualidade do ensino brasileiro vai mal. A média brasileira atual do IDEB, considerando as notas do Ensino Fundamental I e II e do Ensino Médio, é de 4,0. A média de países desenvolvidos em um índice similar, o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), é 6. Por isso esta foi a meta escolhida para as escolas brasileiras: alcançar uma média nacional 6 até 2022. Segundo o último resultado do PISA, divulgado em 2007 pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), o Brasil foi reprovado nas provas de matemática e leitura, ocupando a 53ª posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56 países). Por este motivo, acredita-se que a criação do IDEB e a definição de metas concretas para a melhoria da qualidade da Educação seja fundamental para que o país avance nessa área.
A meta do IDEB, é uma meta traçada pelo Ministério da Educação, com apoios de instituições não-governamentais, como a ONG Todos pela Educação, para que, em 2022, o Brasil tenha uma média 6 - média atual dos países desenvolvidos no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). O ano de 2022 é simbólico porque é o bicentenário da independência do Brasil. Daqui até lá, porém, cada escola pode (e deve) traçar as suas próprias metas, dependendo das notas que lhe foram atribuídas no IDEB.
Análise do IDEB no Colégio Estadual Quatro Pontes
O presente relatório tem como objetivo principal apresentar dados, análise e propostas de intervenção das avaliações IDEB e SAEP.
IDEB PR
IDEB CEQP
Considerações:
- Comparado aos resultados do Paraná (8º/9º ano) em todos os anos desde sua primeira edição o CEQP esteve acima da média;
- A tendência foi sempre melhorando os índices salvo em 2009 que manteve o mesmo índice;
- O único ano em que o colégio atingiu a meta projetada foi em 2007;
- Houve boa melhora no ano de 2013 (mesmo que não alcançou a meta projetada), visto que nos demais anos a tendência era a melhoria em um a dois pontos e neste ano de 2013 a melhora foi de três pontos considerando os resultados de 2011;
- Para se atingir a meta projetada na próxima fase de avaliação (2015) o CEQP precisa avançar “seis pontos”;
- Um dos motivos para a melhora nos índices foi orientar as escolas sobre a importância de levar estas discussões para a formação em ação, semana pedagógica, onde este tema também passou a ser mais discutido e priorizado;
Análise de Dados do SAEP
No momento houve apenas uma aplicação do SAEP sendo sua intenção inicial ser anualmente, uma no começo e outra no fim do ano letivo para os estudantes do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. Outras ações no qual a mantenedora se comprometeu com esta inciativa, ainda não ocorreram na integra., outras estão em fase de ajustes e adaptações.
Na primeira avaliação do SAEP, as escolas da rede estadual ficaram no padrão de desempenho básico tanto para Língua Portuguesa como em Matemática. Os padrões são: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
Pelo material divulgado na mídia os resultados apontam que os estudantes do Paraná em sua maioria, entram na segunda etapa do ensino fundamental (EF), ou 6º ano, sem ter o conhecimento adequado em Português e Matemática e saem do ensino médio (EM) na mesma situação. No caso da Matemática a realidade é ainda mais preocupante (abaixo do desempenho básico). Estudantes concluintes do ensino médio têm padrão de desempenho abaixo do básico esperado para essa etapa do ensino, como mostra a imagem abaixo:

Analise dos Dados CEQP Língua Portuguesa
Em reunião realizada junto aos docentes da disciplina de Língua Portuguesa e áreas afins quando da análise dos dados e elaboração de propostas de intervenção (27/10/2014 – Formação em ação), seguem as considerações do grupo:
1) Sobre os termos de aprendizagem e sobre as relações entre os conhecimentos:
Cada um dos 22 descritores da Língua Portuguesa aborda a compreensão de um texto em diversos segmentos: os procedimentos de leitura, os gêneros, a coerência e coesão de um texto, as relações dos efeitos de sentido, e a variação linguística. Em termos de aprendizagem o resultado de um determinado descritor permite perceber qual a defasagem ou dificuldade que os alunos têm, para que o professor possa intervir com sua proposta pedagógica, buscando recuperar o conhecimento que não foi adquirido.
Com base nos resultados de 2012, da turma 9º. A: Os descritores que se encontram abaixo são: D3, D12 e D19. Os descritores com maior percentual de acerto são: D01, D7 e D2.
Em relação ao 9º. B, baixo: D19, D8, D9, indicadores com mais acertos: são: D2, D20, D14. Em relação ao 9º. ano percebemos o item D19.
No Ensino Médio, a 3ª série A: apresentam baixos os descritores: D21, D3, D4. Altos: D18, D1. 3. B: Baixo: D5, D21, D8. Altos: D1, D18.
Os descritores que apresentam bons resultados no 9º ano apresentam características semelhantes e estão explícitas no texto. Percebemos no 9º ano que os alunos apresentam maior dificuldade em compreender as relações entre os textos, reconhecer posicionamentos em um texto, reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos estilísticos.
Nas terceiras séries percebemos a maior habilidade em reconhecer as informações explícitas no texto e inferir sentido a uma palavra.
Percebemos pontos em defasagem nos quesitos: perceber uma informação implícita em um texto; distinguir fato de opinião, reconhecer diferentes formas uma informação na comparação de texto que abordam o mesmo tema, não há domínio para identificar elementos que conferem literariedade ao texto.
Em comparação aos dados de 2013 os resultados melhoraram significativamente, por exemplo: o descritor D9 que apresentava baixo índice, passou de 33% para 53%, no entanto, ainda é um dado de baixo resultado.
Em relação aos dados de 2012 o 9º A apresentava um resultado de 61,09 e no ano seguinte subiu para 72,87, e do 9º B de 56,78 e em 2013 65,54.
A 3ª série “A”: de 60,30 em 2012 para 64,34, Já o 3º B foi de 53,59 a 65,30 em 2013. Ou seja, todas as séries/anos apresentaram evolução nos resultados gerais.
2) Sobre as dificuldades encontradas nas outras disciplinas: também ocorrem. As implicações dessas dificuldades fazem com que muitas vezes os alunos não consigam abstrair as informações implícitas nos textos, correlacionar com situações do cotidiano, dificultando uma compreensão razoável do assunto. Nas questões dissertativas há falta de clareza na produção escrita, o que prejudica a compreensão e o entendimento do pensamento do aluno quando o professor corrige questões. Quando os alunos se expressam oralmente e, principalmente, por escrito percebe-se falta de sequência lógica e estrutura no para expressar seu raciocínio para conseguirem se fazer compreender.
3) Sobre as estratégias: Dentro de todas as disciplinas alguns professores já buscam colaborar com a correção dos textos, no entanto, pode-se enfatizar mais a produção e correção escrita, como estratégias para desenvolver as habilidades de oratória e compreensão textual, propor mais seminários em círculos, para melhorar a interação e a visão dos alunos, bem como promover debates para que os alunos estejam mais envolvidos, motivados e comprometidos com seu aprendizado. Trabalhos mais práticos nos quais os alunos possam se apresentar, desenvolver atividades e trabalhos nos quais possa abstrair o conhecimento sistematizado e associá-lo ao cotidiano.
Análise dos Dados CEQP Matemática
Em reunião realizada junto aos docentes da disciplina de matemática e áreas afins quando da análise dos dados e elaboração de propostas de intervenção (27/10/2014 – Formação em ação), seguem as considerações do grupo:
1. Reivindicação sobre a prova SAEP: dar tempo adequado para que os alunos possam ler e interpretar a prova, pois na maioria dos casos os alunos mal conseguem ler a prova e o tempo não é suficiente.
2. A maneira como a prova é aplicada, de uma forma geral, está em desacordo com as necessidades dos alunos (educação inclusiva direito do aluno e prevista no PPP e Regimento Escolar não contemplada);
OBS: Não há flexibilização curricular para os alunos com laudo médico e integrantes do Programa Sala Multifuncional, apenas para aqueles que possuem dificuldades visuais.

1. Os assuntos que são aplicados nas provas, muitas vezes não estão em acordo com o que foi passado em sala, pois o tempo não foi suficiente e alguns assuntos não puderam ser contemplados;
2. Após a execução das provas, disponibilização das mesmas para que os professores possam analisá-las e com isso rever os conteúdos e os que não foram vistos, poderem ser ofertados;
3. Rever a aplicação do Questionário Sócio Econômico (extenso e questões no qual muitas vezes alunos não sabem e não serem tão pertinentes ao processo ensino-aprendizagem);
4. Sobre os termos de aprendizagem: muitos alunos revelaram defasagem em determinados conteúdos e serão necessários ajustes e intervenções de melhorias;
5. Sobre as relações entre os conhecimentos: As avaliações externas visam o ensino em espiral. Os descritores com baixo aproveitamento no 9º ano estão relacionados a conteúdos vistos no ensino básico ( 1ª a 4ª série). Os descritores com defasagem no ensino médio são relacionados a conteúdos do ensino fundamental. Percebe-se então que o problema está no início do espiral. A falta de tempo hábil para retomada de conteúdos básicos e o inchaço do currículo impedem o desenvolvimento de algumas habilidades de raciocínio matemático. Já os descritores em que os alunos apresentaram melhor desempenho são os relacionados a conteúdos vistos a pouco tempo.
6. Sobre as dificuldades encontradas nas outras disciplinas: As outras disciplinas, em sua maioria, também encontram dificuldades, pois interpretação de textos, por exemplo, é necessário para qualquer área do conhecimento. Com a dificuldade na interpretação de texto e falta de agilidade nos cálculos, o tempo de aplicação da prova é fator limitante, pois os alunos não conseguem resolver as questões, por estar sob pressão e pelo tempo ser limitado. Em todas as situações do cotidiano essas implicações são analisadas, as notas nos bimestres, são a prova, o simulado retrata essa realidade também.
7. Sobre as estratégias:
a) Sugere-se aulas de leitura deveriam ser obrigatórias, toda semana, com todas as turmas no mesmo horário (o colégio já tinha um programa de leitura, mas foi descartado após o retorno de cinco aulas semanais de língua portuguesa. A maioria do grupo presente foi favorável ao retorno da mesma);
b) A sugestão do grupo é trabalhar a leitura e interpretação, utilizando os temas propostos pela secretaria da educação: direito dos idosos, cultura indígena, afro brasileira, meio ambiente, enfim conteúdos obrigatórios, em forma de textos direcionados a melhoria da interpretação, oratória, pois uma das sugestões é que os alunos relatem sobre os textos lidos, além de desenvolver o raciocínio acerca de sequências lógicas. Especificamente no desenvolvimento das habilidades matemáticas, como proposta, explorar a resolução de problemas e a investigação matemática como forma de melhorar os indicadores e aprofundar os conhecimentos matemáticos.
Em plenária professores das demais áreas ficaram de avaliar o retorno do programa de leitura, ficando a decisão do professor direcionar a leitura naquele momento. Neste caso haverá necessidade de organização da escola para disponibilizar maior quantidade de recursos didático pedagógicos e investimento em material de leitura e o cumprimento do cronograma da hora de leitura por todos docentes, o que nem sempre acontecia.
c) Para a resolução de problemas desenvolver, com os alunos, as estratégias propostas por George Polya.
1ª etapa: Compreender o problema: Nesta etapa é importante fazer perguntas, identificar qual é a incógnita do problema,verificar quais são os dados e quais são as condições entre outros.
2ª etapa: Construção de uma estratégia de resolução: Nesta etapa devemos encontrar as conexões entre os dados e a incógnita, caso seja necessário considerando problemas auxiliares ou particulares.
3ª etapa: Execução da estratégia: Freqüentemente, esta é a etapa mais fácil do processo de resolução de um problema. Contudo, a maioria dos principiantes tende a pular esta etapa prematuramente e acabam se dando mal.
4ª etapa: revisando a solução: Exame da solução obtida e verificação dos resultados e dos argumentos utilizados.
Em consonância com a resolução de problemas valorizar as diversas formas de resolução de problemas, por meio da investigação matemática e assim qualificar o raciocínio lógico matemático interpretativo.
III - PLANO DE AÇÃO
Concluídas as considerações e análises estatísticas, segue o relatório do Colégio Estadual Quatro Pontes, dando a conhecer o Plano de Ações para implantação de possíveis ações/intervenções a serem implementadas ao longo do ano letivo com vistas a melhorias do IDEB e avançar nas metas propostas pelo MEC especialmente para o ano de 2015. O mesmo possui contribuições do corpo docente que participaram de Encontros para este fim e/ou Reunião Pedagógica, Formação em Ação.
Pretende-se com estas (e outras já em andamento pelo estabelecimento ao longo dos anos):

PARA (JUSTIFICATIVA):
Melhorar os Índices, traçando metas a partir dos resultados, alcançando melhoras a cada ano, identificando elementos que foram determinantes para os resultados obtidos até então e criar condições para obtenção de melhor desempenho;
PROMOVENDO (OBJETIVOS):
• Reconhecimento e valorização da educação, dever de todos;
• Sensibilização da comunidade escolar quanto à mudança de concepções, comportamentos, metodologias a fim de minimizar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem;
• Participação efetiva da comunidade escolar no desenvolvimento e sucesso no aproveitamento e aprendizagem escolar;
• Proporcionar momentos de análise dos resultados e elaboração de ações/estratégias;
ATRAVÉS DE:
Implantação de um plano pedagógico de intervenção, promovendo um trabalho coletivo vistas a possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário de forma afirmativa e participativa.
PARA OS SEGUINTES PROPÓSITOS ( RESULTADOS ESPERADOS)
a) Desenvolver atitudes, valores e comportamentos em prol a educação como prioridade;
b) Promover maior integração escola-escola, família-escola;
c) Cumprimento da legislação vigente sobre a educação, esta entendida como um direito fundamental estruturada como um dever compartilhado entre Estado, família e sociedade.
d) Possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário

V - DESENVOLVIMENTO (MARCO TEÓRICO/METODOLÓGICO):
ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
Este Plano de Ação foi organizado em cinco momentos distintos, sendo-os:
I ETAPA - PLANEJAMENTO
II ETAPA – PREPARAÇÃO
III ETAPA - DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO
IV ETAPA – RECURSOS
V ETAPA – CONSIDERAÇÕES - AVALIAÇÃO

I ETAPA - PLANEJAMENTO: Fazem parte deste momento:

1. Definição de data para estudos e análises;
II ETAPA – PREPARAÇÃO: Fazem parte deste momento:
1. Seleção de material bibliográfico e de apoio;
2. Reuniões e estudos para este fim e/ou Reunião Pedagógica, Formação em Ação;
3. Rever concepções e finalidades da educação: Que educação e alunos queremos?
4. Definição ou redefinição dos objetivos e resultados esperados;
5. Planejamento e seleção das ferramentas pedagógicas e estratégias;
6. Planejamento e Elaboração do Programa de Intervenção – Definição das ações para 2014 e 2015;
7. Contatos com colaboradores;

III ETAPA - DESENVOLVIMENTO E APLICAÇAO: Fazem parte deste momento:
1. Aplicação do cronograma de atividades, considerando:
a) SELEÇÃO AÇÕES/INTERVENÇÕES PARA 2012 E 2013
Concluídos os estudos e debates, definiu-se as seguintes ações para iniciar o processo de adaptação e transição:
POSSÍVEIS CAUSAS DIAGNOSTICADAS QUE INTERFEREM NOS RESULTADOS DO IDEB
Dificuldades na Leitura, Interpretação, Cálculos Básicos e Raciocínio Lógico (Resolução de problemas matemáticos), principalmente na transição 5º e 6º ano;
1. Incongruência nos modelos de avaliação adotados pelo educandário e previstos nos documentos legais (Educação Inclusiva, Flexibilização Curricular) com os adotados pelas Provas Externas (tempo igual para todos, conteúdos iguais para todos sem considerar as limitações e condições individuais de cada aluno);
2. 3. Distorção idade série ocasionando altos índices de abandono, reprovação e/ou baixa motivação pelo estudo;
3. 4. Poucos momentos de estudo, reuniões pedagógicas para discussão sobre as dificuldades na escola (muitas das oportunidades vêm definidas com poucas oportunidades para discussão e tomadas de decisão sobre o cotidiano da escola como a escola realmente precisaria. Apenas duas reuniões pedagógicas anuais são previstas em calendário (geralmente definidas aos sábados restando novamente tempo restrito). Nos demais encontros as temáticas são predefinidas pela mantenedora.
4. 5. Ações deficientes de interação família-escola, escola-comunidade e fortalecimento de vínculos familiares;
5. 6. Recursos Humanos insuficientes para tantas atribuições da escola, especialmente na parte pedagógica, ou se atende parte disciplinar e atendimento aos professores e famílias, ou se dá atenção a gestão pedagógica e esta geralmente fica para outro momento, “quando dá tempo”;
6. 7. Grande rotatividade de professores nos Programas: Sala de Apoio e Mais Educação. Ao invés de somar e melhorar, na maioria das vezes em algumas disciplinas e com alguns professores, trouxe mais transtorno à escola que melhorias, sobrecarregando mais uma vez a equipe pedagógica;
7. 8. Aumento dos atestados médicos e falta do professor durante o ano letivo.

AÇÕES PARA INTERVENÇÃO 2014-2017
a) Melhorar – Aplicar (por ambas escolas (Municipal e Estadual) ) Proposta de Transição e Integração dos Quintos e Sextos Anos elaborada em 2012.
b) Ação em parceria com Escola Municipal Dona Leopoldina identificando o perfil dos alunos (5º ano) quando do ingresso no Colégio Estadual (6º ano) e que possam precisar de apoio pedagógico (Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala Multifuncional) para encaminhamentos com vistas à superação de suas defasagens e/ou atender necessidades especiais;
c) Aplicação de Questionário diagnóstico ao término do ano letivo nas turmas identificando possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem para que as mesmas possam ser sanadas/superadas (acompanhamento dos conteúdos, relações humanas, quantidade de tarefas, provas), especialmente nas turmas dos sextos anos;
d) Aplicação de Avaliação Diagnóstica na primeira e ultima semana do ano letivo para as turmas de 6º ano (pré e pós teste), verificando pontos fortes e fracos na aprendizagem: leitura, escrita, interpretação e cálculos básicos. Tabulação dos dados e organização de intervenções ao longo do ano;
e) Apresentação da tabulação dos dados no inicio do ano durante Semana Pedagógica para elaboração de ajustes no Plano de Ação do ano;
f) Utilizar as temáticas mais deficientes diagnosticadas da pesquisa diagnóstica nas reuniões pedagógicas, formação continuada e/ou outros;
g) Aplicação de “Prova do Desafio” (simulado), sendo este um quesito de avaliação (no ano de 2014 ocorreu a cada bimestre em todas as turmas. Concluídas as tabulações das pesquisas junto a comunidade escolar e alunos, serão propostas melhorias para o ano letivo de 2015);
h) Avaliação Institucional e Docente (dar mais atenção e prioridade) previsto no PPP no Conselho de Classe Preventivo Participativo;
i) Diminuição da aprovação em exagero via conselho de classe;
j) Ampliação das atividades de sensibilização para melhoria das Relações Humanas Inter e Intrapessoais, como: Gentileza gera gentileza, antibulling, uma vez que relacionar-se bem com os pais, colegas e professores, ser respeitado, se sentir integrado e seguro na família e escola melhoram seu desempenho na escola;
k) Ampliação de ações e intervenções Escola-Família;
l) Implantação de Programa: Fortalecimento de Vínculos Familiares em parceria com Departamento de Educação, Saúde e/ou Assistência Social (palestras, vivências grupais, relações interpessoais, curso de desenvolvimento pessoal, “Escola de Pais”);
m) Estudo de caso e troca de experiências para Implantação da Pedagogia Sistêmica e do Programa “De bem com a Escola e de bem com a vida”;
n) Priorização destes temas nas reuniões pedagógicas e replanejamento, bem como, retomada dos planos de ação do educandário (Lembrar e aplicar a Lei da Intencionalidade);
• o) Apresentação junto ao NRE, estudo de viabilidade para programa AMPARE com turma específica –– Distorção Idade Serie, a exemplo da proposta e relato de experiência do Colégio Estadual Novo Sarandi/Toledo;
p) Palestras Motivacionais por bimestre e/ou semestre;
q) Elaboração de proposta (Plano de Ação) específico para melhoria na Leitura, Interpretação, Raciocínio lógico, incluindo
- Ampliação de Ações: “Desenvolvendo Habilidades” através das aulas e oficinas Semestrais;
- Promoção de aulas/Oficinas de Aprendizagem, como “Matemática vencendo a Guerra”, envolvendo desafios intelectuais, Aprimorando a técnica de criptografia, Quadro de Vigenère, dentre outros também promoção de atividades lúdicas para a área de Língua Portuguesa, como: jogos, bingo de palavras, cruzadas, soletrando, ditados, dinâmicas de leitura, redação, poesia, contos, contação de histórias, dentre outras.
- Maior investimento nas ações metodológicas incluindo o lúdico como forma de aprendizagem sejam nas disciplinas curriculares e contraturno;
- Ampliação das aulas em matemática e educação física para os Jogos e Esportes da Mente, como: Jogos Cooperativos, de Tabuleiros, Intelectivos, de Raciocínio e de Estratégias como Xadrez, Rummikub socializando as aprendizagens e promovendo “Dias de Desafio” com a Organização de torneios Bimestrais/semestrais;
r) Aplicação das sugestões apresentadas pelas disciplinas e/ou áreas quando do Estudo sobre os Elementos que contribuem para a leitura e interpretação, elaboradas durante a formação em Ação (27/10/2010), apresentadas em relatório e link especifico para estas atividades;
s) Propor ações de intervenção para Saúde Docente (muitas faltas e atestados docentes ao longo do ano letivo) a definir no inicio do ano letivo;
OBS: Sugere-se a leitura complementar do Plano de Ação – 2º Semestre do educandário para conhecimento das Ações Previstas no mesmo e que poderão contribuir nas ações elencadas anteriormente enquanto outras poderão ser mais bem esclarecidas e contextualizadas.

IV ETAPA – RECURSOS
RECURSOS DIDÁTICOS: Exposição oral dialogada, reflexão, diálogo, estudo de caso, vivências corporais, jogos, dinâmicas, dentre outras.
INFRAESTRUTURA: a oferecida pela mantenedora.
RECURSOS MATERIAIS (PEDAGÓGICOS/EQUIPAMENTOS): a oferecida pela mantenedora e a conquistada pela APMF.
MATERIAL: Sala de Aula, Equipamentos de tecnologia: notebook, multimídia, aparelho de som, Apostilas, Material de expediente diverso, dentre outros oferecidos pela mantenedora e conquistada pela APMF.

V ETAPA – CONSIDERAÇÕES - AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS, ESTRATEGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ESTABELECIDOS PELA ESCOLA
Considerando que a avaliação é um processo contínuo, permanente e cumulativo, inicialmente far-se-á uma avaliação diagnóstica.
Durante a aplicação do projeto, realizar-se-á constantes avaliações através da observação e comentários orais, a fim de verificar se realmente os objetivos estão sendo atingidos.
Far-se-á uso também de registros, técnicas de observação, reflexão crítica, pesquisas, relatório, auto avaliação e autoanálise (docente).
Serão levantados pontos positivos e negativos ao término de cada bimestre (durante Conselhos de Classe) ou ação/eventos aplicados, bem como reunião junto aos pais.
Outras estratégias poderão ser acrescentadas durante o processo.

VI – RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se alcançar os objetivos propostos, em especial:
Sensibilização da comunidade escolar quanto à mudança de concepções, comportamentos, metodologias a fim de minimizar possíveis falhas no acolhimento, integração e/ou processo ensino-aprendizagem;
Participação efetiva da comunidade escolar no desenvolvimento e sucesso no aproveitamento e aprendizagem escolar;
Oportunizar um momento de diálogo entre Professores e Coordenadores Pedagógicos das Instituições Públicas que ofertam 5º e 6º ano, com ênfase na transição das duas etapas, diminuindo e/ou evitando os obstáculos de acesso, comumente enfrentados por esses alunos e assegurando a continuidade do processo educacional com sucesso;
Iniciar um diálogo identificando os pontos falhos no processo de comunicação entre essas duas etapas do Ensino Fundamental;
Promover maior integração escola-escola, família-escola;
Possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário, bem como, alcançar ou superar a meta do IDEB/2015 ( avançar de 51 para 57);
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO
Acredita-se que se todos os responsáveis envolvidos cumprirem com seu papel,
1. SEED – Secretaria de Estado da Educação
2. NRE – Núcleo Regional de Ensino
3. Colégio Estadual Quatro Pontes, será possível atingir as metas elencadas.
VIII – REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEEVER, Sue. Crianças Felizes, Você Feliz: O Uso da PNL na Educação de seus Filhos. São Paulo: Madras, 2010
BICARDI, Joan Garriga. Onde estão as moedas? As chaves do vinculo entre pais e filhos. Campinas, SP: Saberes Editora, 2011
BORGES, Giovana Leal. Dinâmicas de Grupo Redescobrindo Valores. Vozes, 2002.
BURROWS, Lorraine; JUMSAI, Art-ong. Descobrindo o Coração do Ensino. Rio de Janeiro: Instituto Sathya Sai de Educação, 2000
CANDAU, Vera M. e outros. Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Vozes, 1995
CHALITA, Gabriel. Educação – A Solução está no Afeto. 7ª ed. São Paulo: Editora Gente s/d.
CÓRIA-SABINI, M. A ; OLIVEIRA, V. K. Construindo Valores Humanos na Escola. Campina, S.P.: Papirus, 2002.
EDUCARE/BH. Educação em Valores Humanos - Manual para professores” Centro Sathya Sai de Belo Horizonte - Educare/BH – valoreshumanosbh@newview.com.br
FREIRE, Paloma Barbosa; CASTILHO, José Eduardo. A MATEMÁTICA DOS CÓDIGOS CRIPTOGRÁFICOS. Brasília - DF, 2007. Disponível em:
Gazeta do Povo. Ensino básico no Paraná é inadequado, conclui avaliação. Disponível em
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1429176#.... Acesso em 17 de Novembro de 2014.
GUEDES, Olinda. O que traz quem levamos para a Escola? Pedagogia Sistêmica. 1 ed. Curitiba: Appris, 2012.
HELLINGER, Bert. O amor do Espírito. Editora Atman - Edição Brasileira 2009.
HELLINGER, Bert. Ordens do Amor. 1ª ed (2003). 7ª ed. Editora Cultrix – Edição Brasileira, 2014
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDBN). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
PÉREZ GALLARDO, J. S.; OLIVEIRA, A. B. de; ARAVENA, C. J. O. Didática de Educação Física - a criança em movimento: jogo, prazer e transformação. São Paulo: FTD, 1998. (Coleção Conteúdo e Metodologia).
SALLA, Fernanda & OLIVEIRA, Bianca. Tem clima para aprender? Revista Nova Escola, Ano XXVIII, nº 266, Out/2013, p 36-43.
SEED, Secretaria de Estado da Educação, Paraná. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 2010. Curitiba – PR.
SEED, Secretaria de Estado da Educação, Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008. Curitiba – PR.
SEED, Secretaria de Estado da Educação. Colégio Estadual Quatro Pontes. Projeto Político Pedagógico. Quatro Pontes, 2011.206p.
SEED, Secretaria de Estado da Educação. Colégio Estadual Quatro Pontes. Regimento Interno Escolar. Quatro Pontes, 2012.58p.
SLAVIERO, Vânia Lucia. De bem com a vida na escola: Relaxamento corpo-mente e emoções em sala de aula. São Paulo: Ground, 2004.
REZENDE, S. Xadrez na escola: uma abordagem didática para principiantes. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2002.
Zatz, Sílvia. Uma Peça a Mais: A magia dos jogos de tabuleiro (em português). São Paulo: Cia das Letras, 2005. 135 p. p. 129-131

Outros Links consultados
http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=4405
http://www.saep.caedufjf.net/
http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/

ORGANIZAÇÃO DOS DADOS:
Rosemere Neiva Poersch
Pedagoga: Colégio Estadual Quatro Pontes
mpoersch@gmail.com

Tags:
Saltar Navegação

Navegação
• Página inicial
o Minha página inicial
o Páginas do site
o Meu perfil
o Curso atual
 GER2014-T376
 Participantes
 GRUPO DE ESTUDOS EM REDE - GER
 Temática 1 - Pacto
 Temática 2 - O Jovem
 Temática 3 - O Currículo
 Temática 4 - Áreas
 Temática 5 - Gestão
 Temática 6 - Avaliação
 Temática 7 - Atividade final
 Reflexão e Ação (obrigatório)
 Wiki final
 Novo(a)
 Visualizar
 Editar
 Comentários
 Histórico
 Mapa
 Arquivos
o Meus cursos
Saltar Administração

Administração
• Administração do curso
• ________________________________________
Minhas configurações de perfil

imagem de Marli Pedro de Oliveira Almeida

Reflexão e ação 1 – o

Reflexão e ação 1 – o pacto
Desafios: permanência dos alunos na freqüência das aulas; qualidade de ensino; qualidade de vida oferecida aos professores. Possibilidades: políticas de melhoria para o ensino dos alunos (por parte do governo); valorização dos professores; fazer com que os alunos concluam o ensino médio; programas de ensino que garantam ao aluno a inserção no mercado de trabalho. Perfil social: alunos trabalhadores, principalmente os do noturno. Sendo 34% da zona rural, que exercem atividades agropecuárias diversas, e 66% da zona urbana que trabalham nas pequenas e médias empresas do município. Perfil Cultural: formação étnica, vários estado do Brasil, predomina os Nordestinos e os Sulistas. Perfil econômico: média e baixa. O aluno é o agente integrador da escola e o professor é o portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivencia, passando a agir de forma mais consciente. O professor deve se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura. Em um país de renda baixa como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e por isso param de estudar sem concluírem o ensino médio. Acredito que para se chegar a universalização do ensino médio, a escola precisa ter atrativos e possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Reflexão e ação 2 – o jovem
Foram realizados um questionário para os alunos do terceiro ano da manha, onde constavam as seguintes questões: Como seria para você o uso adequado das tecnologias, como celular e internet na escola? O que você pensa sobre a escola a as mídias? Sugestões para seu uso. O que você pensa de seus pais, professores e amigos. O que você acha de limite ou regras aplicadas pela escola? Os alunos responderam que o uso das tecnologias seria muito importante e que seu uso só poderia ser para atividades escolares, pesquisas e etc. O uso do celular deveria ser liberado. Quanto ao uso das mídias disseram que aplicaria nas áreas de conhecimento levando a um melhor aprendizado. A maioria disse que tem um bom relacionamento com seus pais, amigos e professores. Sobre as regras aplicadas pela escola todos concordam que são necessárias para o bom funcionamento da escola.

Reflexão e ação 3 – o currículo
Os conteúdos da química estão diretamente relacionados a alimentação. O corpo humano é formado por mais de vinte e seis elementos químicos , para a manutenção do corpo é necessário uma dieta equilibrada .No Brasil e em outros países estamos tendo muitas pessoas obesas , inclusive crianças.A química aborda conteúdos como química orgânica e inorgânica ,proteínas, carboidratos, açucares,gorduras entre outros, educação física aborda que para se manter um corpo com bom funcionamento além de exercícios físicos necessitamos de uma dieta equilibrada, a matemática fica responsável pelos cálculos das necessidades diárias de cada corpo, a física pelos movimentos o que ajuda a equilibrar o corpo, a biologia ensina que para o bom funcionamento dos órgãos devemos manter uma vida saudável, o português e o responsável por toda essa corrente de comunicação.

Reflexão e ação 4 – áreas
Todas essas finalidades não são cumpridas na íntegra. Pensando como aluno e professor eu diria que para que essas finalidades fossem cumpridas teríamos que ter salas com um número máximo de 20 alunos e não salas superlotadas para que assim o professor pudesse dar o suporte necessário e suficiente aos seus alunos, dessa forma os professores não sairiam tão exaustos e estressados dessas salas. Formar um cidadão autônomo, intelectual e moral é uma tarefa um pouco mais difícil, porém não é impossível, o que é difícil são as leis que não impõe limites, nem apresentam punições fazendo com que o professor se sinta acuado e não encontre suporte para desenvolver o seu trabalho como gostaria. Para despertar o gosto pela aprendizagem busco sempre ser dinâmica, interagir, mas não se agrada a todos, tem aqueles que não gostam de ler, copiar, vídeos, fazer tarefas e outros que quando você vai realizar um experimento acham que é enrolação. É muito complicado, mas mesmo assim não deixo de fazer o meu trabalho, pois ali tem aqueles que querem. Quanto ao aprimoramento do raciocínio lógico sempre procuro fazer o alunos pensarem e fazer a relação dos conteúdos com o seu dia a dia e promover a interdisciplinaridade quando possível.

Reflexão e ação 5 – gestão
Em algumas escolas os diretores durante o intervalo das aulas, fazem alguns comunicados e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. Alguns integrantes de APMFs relatam que não participam das reuniões, dizem que a ideia é posta e eles só assinam. A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder. O grêmio estudantil não funciona em algumas escolas ou não houve continuidade porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.

Reflexão e ação 6 – avaliação
1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP
Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná
Aprovação 86,2% 78,6%
Reprovação 10,4% 14%
Abandono 3,4% 7,4%

O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto os Professores e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem.

2) O que esses dados lhes revelam?
Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização, pois sabemos que a avaliação não e o grande problema. Pois neste contexto estão também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam na sala de aula cansados e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horária de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola.
3) Como esses dados são discutidos entre os professores?
Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pelas condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando.

imagem de ANTONIO LUIS SOZZA

Wiki Final

NRE ASSIS CHATEAUBRIAND
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EMP
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• sujeitos
• gestão democrática
• currículos
• áreas
• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.

imagem de ANTONIO LUIS SOZZA

Texto coletivo da Wiki

NRE ASSIS CHATEAUBRIAND
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EMP
WIKI 02 O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 2
Para grande parte dos jovens, a escola parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades, a escola é percebida como “obrigação necessária, tendo em vista os diplomas”. É nessa escola, “distante dos interesses dos jovens”, que os mesmos estão inseridos, ou deveria estar, deve-se levar em conta que a escola (professores, alunos, gestores, funcionários, familiares, entre outros) é parte integrante da sociedade e expressam de alguma forma os problemas e desafios sociais das interações com outras pessoas e instituições. Na escola principalmente no ensino médio devemos ver os alunos como sujeitos no processo educativo, processo esse que deve aprimorar o educando como pessoa humana, ética, critica e com autonomia intelectual. Não devemos “crer” que todos os educando são iguais e sim levar em consideração suas particularidades e diversidades nos lembrando de que todos tem conhecimento epistemológico. Nós educadores temos o papel de formar nos nossos alunos consciência critica de seus deveres e direitos para que possam colocar em prática no seu dia dia, eles acreditam que a escola pode mudar sua vida futura. A escola precisa conhecer quais são estas expectativas e necessidades dos educandos, para montar seu plano de ação que oportunize uma formação que esteja de encontro dos interesse aluno, e com uma formação para o trabalho, tecnologia, ciência e cultural de qualidade. É na escola que o aluno busca o saber e faz planos para o futuro, dessa maneira a escola pode trazer para seu cotidiano atividades extraclasse, atividades praticas para o dia-a-dia da escola fazendo com que desenvolva o interesse no estudo e na realidade escolar,mostrado assim que a escola não está distante da realidade e do futuro dos jovens.

WIKI 03 O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral
O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).
Considerando a citação de Michael Young (acima), após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto (coletivamente) sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Nesse texto, devem-se propor alterações para o Estado do Paraná.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Caso tenha sido citado algum autor e/ou obra, lembre-se de colocar a referência ao final do texto.

Temática 3
Quando discutimos sobre o curriculo escolar e questionamos os nossos alunos, sobre o que trabalhamos em sala de aula percebemos que em alguns momentos o curriculo está em caminhos diferentes do cotidiano e necessidades dos nossos alunos, por isso precisamos adequa-los somente nos pontos que se afasta do objetivo ou realidade escolar que a escola está inserida, como um processo continuo.
Devemos pensar na realidade do aluno nada adianta ter um currículo perfeito no papel se na pratica o aluno vivencia outras experiências, outras atividades que não nada daquilo que permeia o currículo.
Sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná, temos que tanto União quanto Estado, buscam a formação humana integral e a elevação do padrão de qualidade do ensino médio. As DCNs, organiza-se através de um único eixo “trabalho, ciências, cultura e tecnologia” para atingir a formação integral e humana, sendo dever da escola inter-relacionar trabalho (pratica e ação humana),ciência (ação do homem que necessita da construção), tecnologia (instrumentos) e cultura ( valores , costumes) onde leve-se sentido ao cotidiano das juventudes presente na escola. Segundo as DCNs ao preparar a proposta pedagógica deve se levar em consideração o contexto do jovem e o objetivo dessas juventudes.
DCEs DO Estado do Paraná 2008, foram construídos como norteadora do papel da escola Histórico critica, a proposta prevê um currículo dividido em disciplina já as DCNs prevê áreas de conhecimento, integração curricular. Uma não exclui a outra, a DCNs deve ser ampla para engajar as politicas educacionais dos estados.
Sendo as DCNs um documento norteador maior, as DCNs e as DCEs dão um direcionamento para a formulação do Projeto Politico Pedagógico de cada escola, que deve ser usado para fazer o Plano de Trabalho Docente, voltado para cada turma, levando em consideração as diversidades, necessidades e identidades, diminuindo a evasão escolar.

WIKI 04 Áreas de Conhecimento e Integração Curricular
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa (coletivamente) dois textos sobre a possibilidade de articulação entre as disciplinas curriculares com vistas à superação da fragmentação do saber. Para um deles, deve-se tomar como pressuposto o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico; para o outro, a interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.

Temática 4
Reflexão e ação – 3
2. Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?
Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles. O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação. Essa transformação só acontecerá a partir do momento que todos trabalharem em prol de um objetivo neste caso a educação que tem o poder de mudar, transformar...

WIKI 05 Organização e Gestão Democrática da Escola
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.
O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha sido citado algum autor e/ou obra.
Temática 5
As decisões tomadas no Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional passam pelo Conselho Escolar, que é o órgão máximo da escola. Assuntos relacionados à aprendizagem, a gestão financeira da escola com ciência, elaboração de plano de aplicação e investimentos dos recursos recebidos através de convênios ou próprios, são submetidos a aprovação do Conselho escolar. Mas percebemos a necessidade de buscar meios para que todos possam participar com sugestões, ajudando a decidir o rumo que a escola deve seguir.
Na elaboração do Projeto Político Pedagógico deve garantir a escola como espaço de transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos; a interação comunidade-escola como espaço da valorização e apreciação da cultura popular; a democratização das relações na escola; o desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola; o estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos e o resgate da identidade do educador.
Um dos maiores desafios atual é que a nossa escola possui um índice altíssimo de evasão e reprovação. Temos que envolver toda a comunidade escolar para solucionar este problema, buscando colaboração da rede, da associação comercial, pois muitos adolescentes param de estudar devido ao trabalho.
A busca pela melhoria da qualidade do ensino escolar, deve ter como objetivo a participação de todos os segmentos da escola, equipe diretiva, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade escolar. O gestor escolar deve buscar o sucesso de sua escola, com intuito de valorizar e desenvolver todos os segmentos da instituição. Ele é um líder, e como tal deve agir, pensando no progresso de todos os componentes da comunidade escolar, tendo presente que sua equipe não é formada somente por alunos, professores e funcionários, ela é composta também por pais e comunidade, visando o principal que é a aprendizagem dos alunos.
Uma gestão democrática necessita buscar a participação coletiva, com o envolvimento de todos nas tomadas de decisões, promovendo mudanças significativas na vida das pessoas, principalmente de seus alunos. Uma gestão que compartilhe direitos e deveres, buscando o despertar da consciência de seus pares, visando um bem público comum.
A gestão escolar, deve ter clareza da sua função pedagógico, tendo como objetivo a aprendizagem, bem como de toda a equipe da escola (docentes e demais funcionários) deve ser a educação em si, e não o lucro. O gestor deve buscar estratégias para garantir um processo de ensino aprendizagem que se dê de maneira eficaz. Desta forma, a gestão começa a ganhar um formato democrático, onde todos buscam em conjunto a melhoria da educação.
(...) administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada têm a ver com objetivos educacionais. A administração escolar é portadora de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo. Se administrar é usar racionalmente os recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige a permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los (PARO, 2000, p. 7).
Referências
Caderno V - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2000.

WIKI 06 Avaliação no Ensino Médio
Como aspecto potencialmente positivo, com as avaliações externas, a gestão de escolas passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades e, assim, estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção (p. 42 do Caderno VI do MEC). Considerando esses fatos, após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.

O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso se tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 6
Existem diversos desafios para a utilização dos resultados das avaliações externas não só na escola, mais também por parte do governo Federal, pois por mais que o governo defenda a importância de uma avaliação nacional, não se vê a utilização dos dados gerados pelo SAEB na formulação de suas políticas, sendo assim os dados são meramente operativos, pois seus resultados não influem nos processos desenvolvidos pelas secretarias de educação. Segundo João Luiz Horta Neto, Pesquisador-tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, Brasil, as avaliações devem ser revistas analisando os pontos positivos e negativos para que se possa melhorar e avançar e assim alcançar uma educação de qualidade
“... apesar da disposição dos gestores em utilizar os resultados do Saeb como um instrumento auxiliar nos processos de gestão, alguns fatores impedem que isto ocorra de forma eficaz. Esses fatores estão ligados tanto às dificuldades de compreensão dos relatórios oficiais até às dificuldades da equipe gestora em organizar seu planejamento. É importante destacar que mesmo que a cultura do planejamento estivesse enraizada na Secretaria, esse fato não seria condição suficiente para que os resultados do Saeb fossem utilizados. A pesquisa apontou que essa avaliação é ainda cheia de mistérios e seus resultados precisam ser mais bem explicitados para que possam ser efetivamente utilizados em benefício da qualidade educacional. Assim, a divulgação dos resultados do Saeb é uma de suas etapas mais críticas. É necessário que os relatórios apontem não somente os resultados numéricos, mas que sejam disponibilizadas informações complementares que ofereçam uma visão mais clara sobre os problemas educacionais apontados pela avaliação e um conjunto de soluções possíveis para superá-los. É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes, per se, para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com o suporte técnico do Inep e das universidades, para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo Saeb.”
Voltando para o ambiente escolar uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplina de português e matemática e sim de todas as disciplina do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
Pode-se também estar deixando mais claro para a comunidade escolar quais são os programas do governo federal e estadual e como podem favorecer a nossa comunidade escolar.

imagem de ANTONIO LUIS SOZZA

Reflexão Etapa I do Pacto

NRE – ASSIS CHATEAUBRIAND
COLEGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EMP
Antonio Luís Sozza
CADERNO 2.
Ao estudarmos o Caderno II da etapa I - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio, no curso de Formação de Professores do Ensino Médio, oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância da escola em conhecer a realidade de seus sujeitos do Ensino Médio, conhecer mais de perto e de forma mais aberta essa pluralidade cultural que frequenta diariamente nossa escola e através de uma maior aproximação conhecer seus, sonhos, suas expectativas com relação a escola, o trabalho e a sua formação futura, para então através desse conhecimento possamos nos organizar enquanto instituição escolar social de forma a oportunizar um ambiente escolar que seja prazeroso a nossos jovens e que atenda suas expectativas em termos de conhecimento.
É imprescindível entendermos sociologicamente, o que é juventude em nossa realidade social. O que é ser jovem. A juventude não se resume apenas na idade cronológica desta faixa etária, mudanças biológicas, e psicológicas. Não é apenas uma passagem ou uma prévia do que é ser adulto. Entender a juventude vai, além disso. O jovem é, ele não vai ser, é presente vivido e produz cultura.
Realizamos então uma investigação parcial junto a nossos alunos, as investigações foram realizadas em duas turmas do ensino médio: sendo no turno da manhã, segundo ano e quarto ano do ensino profissionalizante do noturno através da aplicação da aplicação de uma atividade em forma de carta, conforme abaixo:

Carta dos Professores do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional, aos nossos alunos.

Olá, Caro aluno!

Nós Educadores do Colégio Rui Barbosa, estamos empenhados em oferecer a cada um de vocês a melhor educação escolar possível. Para tanto gostaríamos de nos aproximar mais de você jovem aluno, para assim conhecê-lo melhor; seus sonhos e seus ideais de vida a curto e a longo prazo e principalmente como você vê a nossa escola em sua vida.
Para que isso seja possível, gostaríamos que você se expressasse de maneira muito sincera, sobre o questionário abaixo, que busca única e exclusivamente conhecer ainda mais nossos alunos; a você, seus anseios e sonhos para um futuro breve e promissor e assim possamos ajuda-lo em sua realização.

Perguntas:

01) (expectativas de futuro) Como você caro aluno se vê daqui a 10 anos: casado? Com filhos? Estudando? Trabalhando em que? Conte-nos o que pretende para sua vida futura.

02) (sobre a escola) O que você pensa e sente sobre a escola de Ensino Médio? (sua escola, seus professores, funcionários, direção, a estrutura da escola, a matriz curricular (disciplinas), o que falta, o que está bom, você se sente ouvido na escola) A escola de hoje possibilita a realização de seus sonhos?

03) (uso de tecnologias) Como você vê o uso de tecnologias no desenvolvimento das aulas (uso do celular; uso da tv; computadores; data show; etc...) essas tecnologias oportunizam uma melhor aprendizagem?

04) (sobre o trabalho) Qual sua expectativa de trabalho para o futuro, qual profissão pretende seguir, quais os fatores que o levaram a escolher esse ramo de trabalho? A forma como você esta se dedicando aos estudos esta de acordo com as necessidades para ingressar no ramo de atividade que você pretende?

Assinado:

Seus Professores!

Através da aplicação deste trabalho obtivemos as seguintes opiniões:

Nossos educandos têm opiniões de que a nossa escola é de boa qualidade com profissionais preocupados e dedicados; e que a estrutura da escola atende a maioria dos seus interesses e necessidades, ficando a desejar somente a questão da biblioteca que possui uma grande quantidade de material para acesso dos educandos, mas que não possui funcionários para atender.
Eles sabem que a escola é a porta de entrada para um futuro de qualidade e acreditam que através dela eles podem mudar a sua vida futura. Inclusive eles opinam de que o sistema de aprovação com média 6.0 é muito baixa para quem quer pleitear uma vaga na universidade. Sendo assim, eles sugerem que os professores podem cobrar mais e mais, só que ao mesmo tempo acham que os mesmos não possuem um bom nível de estudo.
Quanto a perspectiva de um futuro promissor, um bom emprego, uma boa condição social, foram vinculadas ao estudar e ter bons professores, assim como reconhecem que o conhecimento é essencial para o progresso em sua vida profissional e pessoal.
Muitos estudantes revelaram que o uso da internet nas escolas aumentaria bastante o índice de aprendizado porque facilitaria o ensino, e que há professores já utilizando essa ferramenta para passar o conteúdo, indicando fontes e referências de estudos e assim ampliado o que se estudou em sala de aula.
Embora tenham opinado que a tecnologia é importante, reconhecem que não conseguem conduzir o uso deste meio de estudo de modo que seja realmente proveitoso não atrapalhando seu desempenho em sala, pois caem em tentação durante o estudo. Reconhecem a internet como uma ferramenta indispensável na busca de informações atuais e antigas e para pesquisas de assuntos variados, para ter acesso a curiosidades, jogos, aplicativos e consideram que tudo possibilita o interesse e o gosto no aprendizado.
Diante desta realidade cabe a nós educadores o papel de formar docentes conscientes de seus deveres e seus direitos e que o exerçam na sua prática do cotidiano, pois quando trabalhamos esta consciência pensamos que já trabalhamos formadores de opiniões, uma vez que temos uma grande quantidade de alunos que trabalham e ainda precisam organizar seu tempo para e escola. Os educadores são mediadores entre a escola e o seu trabalho uma vez que, eles têm essa mão dupla que é extremamente necessária para formação do cidadão e, estamos sempre possibilitando esta oportunidade para discutir esta questão em sala ou até mesmo nas nossas reuniões pedagógicas para reavaliarmos a nossa prática pedagógica.
Pudemos perceber através desse trabalho que nossos jovens alunos estão preocupados em ter uma escola que os capacite para competir em pé de igualdade com outros estudantes do país, em nível universitário, uma vez que questionam que para conseguir uma vaga em medicina, por exemplo, só está escola pública oferece oportunidade pra ingressá-lo?
O presente trabalho realizado junto aos alunos, oportunizou discussões muito produtivas entre o grupo de estudo, o que com certeza, promove uma mudança de olhar sobre esse jovem aluno de nossa escola e sobre nossa prática pedagógica enquanto profissionais comprometidos com uma educação de melhor qualidade a nossos jovens.

• A atividade foi realizada de forma coletiva, razão pela qual a resposta também é coletiva.

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DO CADERNO 3

Questão 1 - REFLEXÃO E AÇÃO
O que se é ensinado em sala de aula está inserido no currículo, este deve se basear nas diretrizes curriculares nacionais e estaduais. Conforme essas Diretrizes, as dimensões de trabalho, ciência, cultura e tecnologia constituem o contexto escolar no dialogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação. Cabe destacar a questão do preparo do professor para ajudar a elaborar e traduzir o currículo em experiências criativas e atraentes para os jovens com os quais interage. Formação adequada, desenvolvimento profissional contínuo, plano de carreira, valorização da profissão são alguns dos elementos essenciais para se construir, em sala de aula, a proposta de formação do currículo.
O fundamental é que, seja qual for a proposta da instituição, ela cumpra o seu papel, seja no Ensino Integrado, no Ensino Técnico ou no preparo para o acesso ao nível de Ensino Superior. Há limitações expressivas das instituições no sentido de atender aos sistemas de acesso ao Ensino Superior em termos de potencial de inovação, diversificação, flexibilidade curricular e aprofundamento das disciplinas alinhadas às áreas de conhecimento. São os grandes e concorridos vestibulares, dentre eles o próprio Enem, que delimitam os conteúdos e as prioridades das escolas. A quantidade de conteúdos se sobrepõe à qualidade da aprendizagem. Contudo, destacamos que os todos os conteúdos trabalhados em sala de aula é de extrema importância para a formação integral do nosso aluno seja no âmbito do trabalho, da ciência, da tecnologia ou da cultura.

Questão 2 - REFLEXÃO E AÇÃO
Os conteúdos trabalhados em sala de aula seguem um currículo que está ou deveria, ter com eixo principal a formação do educando para o trabalho, ciência, tecnologia e cultura.Está construção do currículo deve ter clareza nas intenções, formativas do educando considerando a realidade do aluno e da escola, para assim garantir a autonomia intelectual e moral, do educando.
Tendo em vista a alta diversidade das turmas, e considerando a necessidade de atender e respeitar os interesse e perspectivas do aluno existe a necessidade de implantar componentes curriculares diversificados , que poderá ser em forma de projetos ou programas que atendam todos os alunos da escola.

Questão 3 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, com ações que instiguem o aluno a buscar a leitura, pesquisa, o senso crítico, fazendo com que o conteúdo tenha um significado para a vida do aluno. Preparando atividades que serão trabalhadas em grupo o professor estará proporcionando meios para que exista interação entre a turma.
Organizar os conteúdos de forma que favoreça a busca do conhecimento científico, como também atuar como mediador favorecendo a formação integral do aluno. Não se esquecendo da necessidade de ter um olhar especial observando a especificidade de cada turma e às vezes de cada aluno, pois cada um possui suas próprias características e especificidades. O professor deve ser conhecedor das diversidades existentes para poder prever ações que envolva os alunos, visando à participação de todos nas atividades propostas e o respeito mútuo.

Questão 4 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao estudarmos o caderno III da etapa 1- o currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.Realizamos junto aos alunos uma investigação parcial nas turmas do ensino médio: segundo ano matutino e segundo e quarto ano noturno. Realizamos um trabalho em forma de questionário, com as seguintes perguntas: Como vocês vêem os conteúdos escolares trabalhados em nossa escola? São importantes? São necessários? Esta atendendo essa formação para a vida, contemplando uma formação para o trabalho, para ciência, para cultura e para a tecnologia?
Como você acha que deveria ser os conteúdos trabalhados na escola? O que você gostaria de ver contemplado pelo currículo? (mais conteúdos para o mercado de trabalho no comércio local? Para a agricultura? Para prosseguir nos estudos? Para a construção civil? Qual a sua sugestão?)
A maioria dos alunos valoriza o currículo vigente, porque o mesmo vem de encontro às necessidades deles, porém quanto a formação tecnológica não está contemplada de forma adequada para prepará-los ao mercado de trabalho. Uma outra parcela dos alunos questionam para a preparação direcionada ao vestibular, gostariam que o currículo contemplasse matérias especificas que os preparassem para tal. Outro grupo reivindicou matérias voltadas para agricultura e construção civil, visando atender a característica local e intelectual dos estudantes. As aulas práticas também foram sugeridas porque eles gostariam de ligar a prática com a teoria e assim entender melhor o motivo de estudar determinada matéria e aplicar o conhecimento agregado a futura profissão. Outra sugestão apresentada para o currículo do Ensino Médio partindo dos alunos é o estudo em dois turnos, sendo um para matérias específicas e outro para os cursos técnicos, aulas práticas e preparação para o vestibular. Diante das sugestões e questionamento dos alunos conclui-se que a mudança exige que cada comunidade escolar reflita, discuta e estabeleça novos consensos da concepção de educação, ciência, tecnologia, trabalho e cultura. O professor como protagonista desse novo redesenho curricular representa o êxito do projeto a ser construído por todos os envolvidos no processo coletivo: os diálogos e as decisões tomadas em conjunto democraticamente

CADERNO 4.

Reflexão e ação - 1

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL INTERDISCIPLINAR
Trabalhar a educação alimentar e nutricional de forma articulada entre os componentes curriculares requer um trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, no sentido de abordar os nutrientes presentes nos alimentos, a importância de hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde, o conhecimento funcional dos nutrientes, valor nutricional, a produção e conservação de alimentos e nutrientes, a cultura alimentar dos diversos povos e sua relação com as doenças, a pratica de exercícios físicos relacionada com aos gastos energéticos pelo metabolismo, a interferência da propaganda e do consumismo na vida das pessoas.
Podemos relacionar isso dentro de cada disciplina da seguinte forma:
Biologia: Trabalhar o funcionamento do metabolismo, a importância dos hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde e as doenças relacionadas a má alimentação.
Química: Os nutrientes e sua composição química, tabela periódica, as reações químicas do nosso metabolismo e sua relação com a nossa saúde e os aditivos alimentares, termodinâmica.
Física: Conservação dos alimentos, temperatura e calorimetria, efeito da temperatura sobre os alimentos e sua produção.
Matemática: Estudará a proporção de cada tipo de alimento utilizando tabelas e gráficos informativos sobre os nutrientes e o seu valor calórico, IMC, cálculo de ingestão diária por pessoa, salientando a necessidade de uma dieta saudável e equilibrada. Os alunos devem fazer uma coleta de dados para produzir gráficos mostrando os alimentos mais consumidos pela população escolar (delimitando um espaço amostral) e a quantidade necessária de cada alimento para uma alimentação equilibrada onde pode ser estudado o quadro de distribuição de freqüência assim desenvolvendo consciência crítica a respeito de hábitos alimentares.
Filosofia e sociologia: Trabalhar a relação consumo e propaganda, qualidade x quantidade, o direito do cidadão a informação sobre alimentação e educação alimentar, e a cultura alimentar dos diversos povos.
Geografia: O solo, a degradação do solo e sua influencia na produção de alimentos, as relações de produtividade: Campo x industria, e os meios de produção, relação consumo e produtividade.
Educação Física: A prática de exercícios físicos relacionado ao tipo de alimentação e os gastos calóricos de acordo com o tipo de atividade física.
Português: Mudança de discurso, argumentação sobre qualidade de vida e reeducação alimentar e nutricional, texto dissertativos e argumentativos.
História: A mudança de hábitos alimentares antes e depois da revolução industrial, a cultura alimentar dos diferentes povos ao longo dos séculos.
Inglês: O uso do termo fest-food em contraposição ao slow food, pirâmide alimentar e gráficos sobre alimentação saudável.
Desta forma estaremos realizando a interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento, oportunizando assim uma aprendizagem com melhor qualidade a nossos alunos e relacionando co conhecimento escolar com situações de seu cotidiano.

Reflexão e ação - 2

1 – Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra.
R – Dimensões da cultura seria a arte da pintura e o trabalho seria a pintura, ou seja, o trabalho associado ao prazer de realizá-lo. Ciências e tecnologia seria a utilização do carvão mergulhado em água e óleo para melhor fixação na hora da realização da obra provinda da pintura, pois a técnica daria mais brilho ao tom preto.

2 – De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo?
R - Mostrando a contextualização histórica de como surgiu a pintura e quais os recursos que eram utilizados e de que maneira isso era utilizado no passado. Sendo assim, mostrando técnicas precursoras para a criação de novas tecnologias no ramo da arte da pintura.

Reflexão e ação – 3

2.Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?

Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles.
O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente.
A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação.

CADERNO 5.
Ação e reflexão - 1
Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos(as) de decisões que afetam a vida da escola e o seu trabalho.
Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)?
Quais os possíveis motivos para tal exclusão?
Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos(as) na tomada de decisões dessa mesma natureza.
Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola.
Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram?

A exclusão é um ato de desrespeito ao próximo, em nossas observações na maioria das vezes parte de pessoas bem informadas que faz uso dessas atitudes por falta de ética ou de conhecimento, no caso da direção do colégio.
Cabe a direção ter conhecimento das atribuições de cada função, mesmo que o servidor muitas vezes não tenha habilidade para desenvolver tal tarefa, o profissional não sentirá excluído e se necessário solicitará ajuda. Quando demonstramos confiança no outro ele sente mais seguro e passa a exercer suas funções com mais autonomia na habilitação que lhe foi conferida.
Compete ao diretor delegar, acompanhar e avaliar o trabalho ser imparcial, não demonstrar preferências por seus colaboradores, e se o mesmo não estiver desenvolvendo a contento suas atividades, dialogar em particular, orientar e estimular o mesmo. Estar atento diante de tantas fragilidades da escola e administrar democraticamente.
A inclusão leal e verdadeira causa bem estar, eleva a auto-estima, proporciona segurança, confiança, disposição, motivação, valorização e mais responsabilidade. Muitas vezes a inclusão ocorre por necessidade de uma das partes ou por questões de agregar parceiros com valores que vão contribuir no processo de gestão democrática. A inclusão também acontece a partir de observações ou conversa mais atenta, aquele demonstra atitudes ou ações de vir a ser grande parceiro e também a inclusão pode ocorrer por empatia.
Após as leituras e discussões chegamos a conclusão que devemos pregar e vivenciar a ética da boa educação, saber ouvir e falar e respeitar a opinião dos outros é como defender suas idéias e convicções. Resolver às questões pertinentes a escola e a educação com um bom diálogo. Evitar formar grupos fechados no ambiente de trabalho.

Caderno V – Ação e reflexão - 2
• Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos.
• Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu.
• Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas?
• Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

Gestão escolar implica a presença do outro assim como em outra área administrativa, neste caso gestão escolar dialoga com o outro com o qual se produz respostas.
Qualquer processo de mudança gera temores, insatisfações e resistências, antes de qualquer iniciativa de mudança é preciso ouvir todos os integrantes da escola: pais, professores, estudantes e funcionários.
Trabalhar em grupo, não é uma tarefa fácil, então, uma das formas coerentes seria discutir as diferenças e negocia-las em favor de um bem maior, neste caso, a escola.
Algumas sugestões de resoluções que podem ser resolvidas em grupo:
-Realização de reuniões em horários compatíveis com aqueles das famílias e professores
-Planejar processos de formação continuada, pautadas nas reais necessidades dos professores e funcionários.

Caderno V – Ação e reflexão - 3
• Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e funcionamento dos Conselhos Escolares.
• Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se referem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, de- liberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola.
• Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista:
• a) levantar decisões tomadas; b) comparar tais decisões com a prática existente na escola; c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente.
• Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional está com conselho Escolar instalado, gestão 2013-2015. As decisões tomadas pelo Conselho Escolar neste ano foram: Aprovação do Calendário Escolar; Aprovação da mudança de Avaliação Bimestral para Trimestral; Juntamente com a APMF participou da elaboração e aprovação dos Planos de Aplicação das Contas do Fundo Rotativo que é um recurso do governo do Estado do Paraná, como também acompanha a execução destes recursos. Participação na elaboração dos planos de aplicação dos recursos Federais: PDDE, Proemi e Escola Acessível. Por mais que buscamos que as decisões sejam tomadas democraticamente e que também todos tomem ciências das decisões tomadas, percebemos que ainda existem falhas, precisamos buscar mecanismos que levam informações a todos os seguimentos da escola. As decisões tomadas pela coletividade são respeitadas pela maioria dos seus membros.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
REPRES. DA COMUNIDADE ESCOLAR
Carlos R. Paim Martins DIRETOR
Sergio Schimidt de Souza PROFESSOR
Juvenal M. Mendonça PROFESSOR
Orlanda Regina Pinto AG. ED. I
Maria C. G. Cadamuro AG. ED. I
Deocar R. L da Silva AG. ED. II
Vanessa Ap. C. Biló AG. ED. II
Rozeli Lourenção Machado PEDAGOGA
Andrea Leite PEDAGOGA

REP. DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA COMUNIDADE
Juliana da Silva Duarte Aluna/Grêmio
Thaynara Thallya Duran Aluna/Grêmio
Cristiane Ribeiro Soares Mãe
Lení Bucala da Silva Mãe de Aluno
Wanderley Soares de Lima Presidente APMF
Josué Batista dos Santos Tesoureiro APMF
Maria Rosa C. S. Carvalho Comunidade
Ana Cristina F. De Oliveira Comunidade

Caderno V – Ação e reflexão - 4
• Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento.
• Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.
• Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola?
• Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades pro- postas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.
O objetivo deste levantamento decorre da observação de problema relativo ao grêmio de nossa escola que vêm se repetindo todos os anos. A grande causa dessa ciclicidade é a relatividade de estudantes, que entraram no grêmio, cometem erros que já foram cometidos nos anos anteriores, por ingenuidade ainda e, quando as pessoas pegam o jeito, elas saem e entram outros que vão ter grande probabilidade de fazer o mesmo. A rotatividade é natural das escolas e o objetivo não é mudar o sistema de ensino, mas nesse caso não deixa de ser um grande problema. Um grupo de alunos acha que o grêmio não faz nada e resolve fazer uma ‘’Revolução’’ no grêmio, se candidatando como opção, ganham a eleição com ótimas propostas e tomam posse cheios de vontade e de disposição. Só que os projetos começam a não sair como o planejado, então muitos resolvem sair porque é mais difícil do que esperavam. Os poucos que ficam então tem que trabalhar iguais loucos e quase não sai nada. Só no final da gestão que começam a pegar o jeito, os macetes, e então sai algo proveitoso. Essa historinha não é uma crítica ao grêmio e nem tem, nem de longe, a pretensão de fazer os que restaram no grêmio desistirem. O papel dos grêmios é importantíssimo na comunidade escolar. Analisando as experiências anteriores, grêmios que receberam formação já começaram a gestão um pouco mais maduros. Esperamos que seja uma semente de continuidade nesse universo estranho que é um grêmio estudantil. Os jovens possuem uma tendência natural a se agruparem. São idealistas e, em geral, apaixonam-se pelas grandes utopias e idéias sociais e culturais. Na verdade, as condições do mundo de hoje são tanto quantas, ou até mais graves, em muitos aspectos, do que no passado. Imersos num contexto difícil e até hostil, os jovens, de maneira geral, precisam ser ajudados a encontrar um sentido para suas existências, necessitam ser encarregados a formular um projeto para suas vidas, carecem aprender o caminho da autonomia e da cidadania participativa. Acreditamos que essa é, no momento, a missão mais importante de todas as instituições educacionais da nossa sociedade. Mas como ajudar nossos jovens? Por onde os jovens devem começar? Conforme dissemos acima, é árduo o caminho que conduz a autonomia. Até que o jovem consiga formular para si um projeto de vida, ele precisa aprender a crer em si mesmo, em suas capacidades e potencialidades e também a reconhecer suas limitações. Além disso, eles necessitam passar por experiências que os ajudem a se conhecer, a identificar suas forças e suas tendências, a identificar o papel que deseja ocupar na coletividade. É nesse ponto que se inserem os grupos e organizações juvenis. Parece claro que o debate em torno desses conceitos encontra-se no centro das preocupações das escolas que pretendem, além de ensinar, também preparar seus alunos para o exercício da democracia participativa, de maneira consciente e critica, sendo os Grêmios Estudantis uma das instancias e formas de fazer esse exercício. Tomando a idéia do protagonismo juvenil como ponto de partida, não seria essa a forma mais adequada de as escolas conseguirem que seus alunos participem tanto das questões internas da vida escalar, quanto da comunidade? Não seria a forma de a escola incentivar o desenvolvimento de atitudes democráticas tanto dentro quanto fora do âmbito escolar? Formatando um ambiente que estimule a participação, será que a idéia do grêmio não surgiria dos próprios alunos, de uma forma natural, relutante de um desejo real dos estudantes? Em síntese, os tempos atuais requerem que a escola ofereça conteúdos na disciplina de sociologia que incentivam os jovens a se aperfeiçoarem nesta questão do envolvimento com a formação do grêmio na escola, pois há, na escola, um espaço que deve ser ocupado pelos estudantes, onde eles possam, exercendo sua cidadania, colaborar e melhorar a sua comunidade. Essas possibilidades são inúmeras, conforme forem interesses dos estudantes: eles gostam de esportes? Gostam de artes? De teatro? De musica? De literatura? De poesia? Gostam de acampar? Gostam de jogos? A escola já preocupou em fazer levantamentos das atividades extracurriculares dos seus alunos? Ela conhece as habilidades e talentos de cada um? Na escola, com certeza, existem diferentes alunos com interesses semelhantes. Entretanto, embora a escola possa responsabilizar-se por esse trabalho, ele terá muito mais validade se for assumido e gerenciado pelo Grêmio.Porém, as ações do Grêmio não são apenas de fundo cultural ou esportivo. Elas podem assumir um caráter socialmente mais relevante. Umas das vertentes mais importantes da formação dos alunos, hoje, referem-se a sua participação na vida da comunidade, sob a forma daquilo que chamamos de protagonismo juvenil. Qualquer projeto que tenha por objetivo incentivar ou promover o protagonismo juvenil parte do principio de que o adolescente ou jovem apresenta a capacidade política de um cidadão. A cidadania pressupõe os direitos universais de um ser político, que decide sobre o seu destino e o de sua coletividade. A Proposta Pedagógica da Escola é a referencia básica para todas as ações que se realizam no âmbito da escola. É importante salientar que todos, alunos, professores, pais, demais profissionais, são protagonistas no processo de construção dessa proposta. Por isso, os princípios nela expostos, coletivamente delineados, devem orientar a organização e o funcionamento escolar, imprimindo uma direção comum, significado e sentido para as ações de todas aquelas que nela convivem e com ela integram. Por isso, também o Grêmio Estudantil é convocado a fazer parte desse esforço, direcionando e orientando suas ações conforme esses mesmos princípios. É importante salientar que o comprometimento com a Proposta Pedagógica da Escola não significa tutela, paternalismo ou intromissão, mas, sim, predisposição para contribuir para o sucesso educacional da escola, apoio às suas iniciativas, abertura para o diálogo.Uma vez que se considera a importância do Grêmio como órgão representativo dos estudantes, veiculo de formação para a cidadania, espaço para o desenvolvimento social dos alunos, a escola incentiva a sua formação e a sua atuação, considerando que o Grêmio é um parceiro do projeto educacional da escola.

Caderno V – Ação e reflexão - 5
5- Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam. Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.

Acredito que ações de caráter patrimonialista em nossa realidade escolar acontecem de forma involuntária muitas vezes não sendo percebida por quem pratica, uma vez que a gestão democrática busca a valorização e inclusão de todos no processo. Quanto às ações patrimonialistas, foram durante muito tempo uma prática relacionada a questões culturais, religiosas, familiares, sociais, muito comum. Existe também a omissão de muitos que preferem não opinar, permanecer na zona de conforto e evitar comprometimento. Na tomada de decisões, devem ser consultados segmentos como Conselho Escolar e APMF e estes possuem representatividade paritária, onde todas instâncias colegiadas estão representadas. Assim sendo, indiretamente, “todos” estão participando. Acredito que estas práticas podem ser melhoradas com atitudes efetivamente democráticas, de consulta e apoio da comunidade escolar nas decisões.
A questão de autonomia é relativa, pois entre o discurso e a prática existe um “fosso”. Fala-se em autonomia, porém que autonomia é esta? Precisa-se seguir critérios pré-estabelecidos, geralmente impostos de cima para baixo, em alguns momentos esta autonomia é dificultada pelo fator tempo, excessiva burocracia dente outros fatores.

Caderno V – Ação e reflexão - 6
• Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades.
• Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução dele.
• Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.

O presente Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP de Formosa do Oeste é uma proposta aberta e flexível, constituindo-se em um conjunto de referências e análise da realidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de Formosa do Oeste, objetivando a execução de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. Nasceu da exigência legal da implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 (L.D.B.E.N.) O teor da Presente Lei tem por escopo a autonomia da comunidade escolar em definir sua identidade e o conjunto orientados de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
Respeitando a pluralidade e diversidade da nossa comunidade, este Projeto é uma proposta aberta, interativa, flexível, que poderá subsidiar o corpo docente e discente, administrativo e pedagógico. Diante de uma análise geral, a Escola é um pouco conservadora, nos aspectos administrativos e pedagógicos, porém, o presente Projeto Político Pedagógico pretende progressivamente avançar, aproveitando todas as experiências positivas adquiridas e, através da construção desta proposta coletiva, garantir:
- A escola como espaço de transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos.
- A interação comunidade-escola como espaço da valorização e
apreciação da cultura popular;
- A democratização das relações na escola;
- O desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola;
- O estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos;
- O resgate da identidade do educador.
Pretende-se ainda, com este projeto, contribuir para a permanência e sucesso dos alunos na Escola, reconhecendo-os como sujeitos do processo ensino-aprendizagem, contribuir com um ensino de qualidade, estimular o educando como sujeito do fazer pedagógico, promover o conhecimento como condição de formação do sujeito crítico, criativo e autônomo.
Entende-se, ainda que com este Projeto, possa contribuir na formação do ser humano livre para o exercício de sua cidadania, que irá colaborar para o fortalecimento da democracia nas relações humanas e na formação de uma sociedade mais justa.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional tem como objetivo melhorar a qualidade da educação de forma a promover uma formação integral do indivíduo, buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
• Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado;
• Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos
problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;
• Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços á comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade.
• Solicitar e viabilização da formação continuada dos profissionais da
educação em parceria com a mantenedora;
• Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática efetiva na
escola;
• Garantir o ensino da história e da cultura afro-brasileiras e africanas
interdisciplinarmente;
Não vemos a necessidade de reconstrução do PPP do Colégio Rui Barbosa de Formosa do Oeste, porém, a necessidade de investir na luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a marginalidade através da escola e engajar-se no esforço para garantir a todos um ensino da melhor realidade possível, nas condições históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social.
A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a qualidade do ensino oferecido, para que os alunos que estão cursando o Ensino Médio apresentem um desempenho melhor em todas as áreas do conhecimento.
Na sala de aula, nós professores, nos deparamos com diversos tipos de pessoas. Cada uma delas tem uma maneira de pensar, se vestir, conversar, raciocinar, etc. Geralmente somos a primeira pessoa a demonstrar respeito pelas diferenças e entender que nem todos serão iguais a sua ideia de aluno ideal.
Conhecemos os nomes dos alunos , tiramos dúvidas quando eles precisam, estamos sempre dispostos a responder perguntas e até de se aproximar daqueles que demonstram interesse em se aprofundar em nossas matérias.
Quando conseguimos despertar interesse nos alunos sobre o conteúdo a ser passado aos mesmos, em todas as disciplinas conseguimos atingir um objetivo mínimo que seja, na formação de seres reflexivos, críticos e éticos, na medida do possível.

CADERNO 6.

Reflexão e ação (1)

Os maiores desafios quando se trata de avaliação educacional são os critérios e realmente utilizá-los como investigação das causas e dos resultados, de forma, a saber, até que ponto o aluno realmente aprendeu para ser retomado e isso seria muito mais significativo se pudesse avaliar o aluno individualmente, mas diante do número de alunos por sala, da carga horária trabalhada pelo professor e da imensidão de conteúdos a ser trabalhado é muito difícil alcançar esse objetivo. Hoje o que se faz é retomar as dificuldades mais gerais das turmas, para então dar sequência aos conteúdos. Em se tratando de avaliação educacional outro desafio é não transformar o instrumento de avaliação no objeto maior da educação, levando os alunos a estudarem apenas para conseguir bons resultados nas provas, tirar boas notas e passar de ano, anulando assim, a apropriação de novos conhecimentos para a vida. A boa nota não garante o sucesso na vida, e também a nota baixa não defini o seu destino.
A avaliação é um processo continuo parte integrante dos processos de ensino aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa, mas que devido às condições de trabalho, falta de interesse dos alunos esta perdendo seu verdadeiro sentido educativo. Do modo com que trabalhamos a avaliação, não é possível obter os resultados reais do conhecimento do aluno, de forma que ele possa acompanhar o seu percurso e identificar as dificuldades reais e individuais. Embora presa a processos tradicionais, a avaliação é muito mais que notas e resultados.

Reflexão e Ação (2)
* Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos:
* – Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s).
* – Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados.
* – Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.
* – Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo.
– Outras observações que considere relevantes para a discussão de avaliação da aprendizagem.
1- O PPP do Colégio Estadual Rui Barbosa define que avaliação escolar deve construir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção d aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem , entendida pela questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir.
2-A avaliação é um processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem
A avaliação analisa o desempenho de todos os agentes educativos
A avaliação é um meio de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e não um fim em si mesmo.
Na avaliação deve ser utilizados métodos e instrumentos diversificados (prova, seminários, trabalhos, exposições orais e escritas, pesquisas, etc.);
3-Critérios para atribuição de notas ou conceitos de aprovação. As notas exigidas pelo sistema e validadas com um valor numérico, que indica a expressão do que o aluno aprendeu ou não.
Aplicação de no mínimo de 2 avaliações mais trabalhos
Trimestral a partir de 2015 e a vigente é bimestral
(o,o a 10,0)
Continua, avaliativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno com preponderância dos aspectos qualitativos, dando-se relevância à atividade critica, a capacidade da síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
4-O fio condutor do Conselho de Classe é avaliar os resultados de aprendizagem dos alunos, na perspectiva de processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da pratica pedagógica.
A aprovação do aluno é justificada pelo Conselho de Classe final e a ausência de critérios estabelecidos pelo colegiado para aprovar ou reprovar determinados alunos permite que essa aprovação/reprovação seja questionada como possibilita que a avaliação informal realizada durante todo o processo escolar pelo professor seja definidora do resultado final.

RELEXÃO E AÇÃO (3)
1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP
Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná
Aprovação 86,2% 78,6%
Reprovação 10,4% 14%
Abandono 3,4% 7,4%
O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto o Professor e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem.
2) O que esses dados lhes revelam?
Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização pois sabemos que a avaliação não e o grande problema.
Pois neste contexto está também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam para a sala de aula cansado e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horaria de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola.
3) Como esses dados são discutidos entre os professores?
Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pela condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando.

REFLEXÃO E AÇÃO (4)
Propagando - se tanto a equidade mas, as cobranças sempre vem somente em duas disciplinas especificas que são Português e matemática tanto por parte do governo (SEED) quanto dos vestibulares, sendo que a grade curricular são iguais na escola, mas as cobranças estão só em duas especificas. Nos vestibulares a redação tem um peso muito maior e o aluno ou instituições estão sempre atribuindo o fracasso aos professores/escola, mas, não se atém a quantidade d aulas desta disciplina nas escolas.
Entretanto estas aferições deveriam ser feitas na escola em outras disciplinas, pois, propaga-se tanto a habilidade e o interesse do aluno, pois então que estes sejam avaliados nas outras disciplinas privilegiando o conhecimento do Educando em todas as áreas e não só nas especifica.
Partindo do princípio dos resultados observados e pensando na interdisciplinaridade algumas senão todas as disciplinas poderiam estar trabalhando no português gêneros textuais e literatura, pois algumas propiciam este trabalho em conjunto, conforme, sugestões apresentado no inicio do ano letivo para a equipe e não viabilizada.
Temos um grande avanço na nossa pratica em relação a hora atividades estabelecida mas, esta não é suficiente para todas as demanda necessárias pois não temos tempo para nos reunirmos e discutirmos o que poderia ser feito aluno por aluno com os resultados obtidos e que podem ser melhorados e como desenvolver para melhorar os mesmos.
Não temos espaço para discutirmos os resultados e fazermos as inferências a partir deles. Necessitamos que nos sejam proporcionado momento ao IDEB e outros e não levando em consideração a nossa hora atividade atendendo a pais que é destinado a isso e não é suficiente. Teríamos que ter um tempo destinado somente a isso, como o pacto e nem na semana pedagógica com a mostra do gráfico que não tem objetivo e nem resultado algum, teríamos que ter espaço e uma proposta pedagógica pronta pelos professores para realmente tentar solucionar e modificar a realidade apresentada.
Os aluno na tem todas as duvidas solucionadas em relação dos programas destinado a educação que , tanto alunos, quanto os pais deveriam serem melhores orientados em relação a estes programas que favorecem os alunos e que nós podemos estar propondo a melhorar no próximo ano sobre estes direitos. E talvez falta de comentários sobre a importância seja da própria escola por fazer de forma superficial e não de modo mais específico e direcionado. Quando a matriz de referencia do Enem tem para a organização de seus planos de trabalho e alguns precisam repensar sobre a importância desta matriz e sua prática pedagógica.

imagem de Wensley Mendes Valeriano

REFLEXÃO E AÇÃO 02 (P. 28) CADERNO 06

REFLEXÃO E AÇÃO 02 (P. 28) CADERNO 06

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, (Regimento Escolar dos Estabelecimentos da Rede Pública Estadual do Paraná – 2007).

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

PROVAS, SEMINÁRIOS, TRABALHOS, EXPOSIÇÕES ORAIS E ESCRITAS

PESQUISAS, ETC.

CRITÉRIOS ( NORMAS E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO )

ATRAVÉS DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO;
APLICAÇÃO DE NO MÍNIMO DUAS AVALIAÇÕES MAIS TRABALHOS;
A AVALIAÇÃO É CUMULATIVA (SOMATIVA) DE 0,0 A 10,0.

0,0 à 8,0 pontos formados através dos instrumento de avaliação de forma cumulativa (somativa), podendo o professor aplicar quantas avaliações julgar necessária, de forma que a soma das avaliações alcance 8,0 pontos.

0,0 à 2,0 pontos constituídos em forma de trabalho, podendo o professor utilizar o instrumento de avaliação mais oportuno, (apresentação de trabalho escrito ou oral, etc..).

A recuperação de estudos concomitante ao processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou seja, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos. Este processo ocorre concomitante de duas formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnostico oferecido pelos instrumentos de avaliação e na reavaliação do conteúdo já “apresentado” em sala. O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional aos da avaliação, ou seja, se o processo vai de 0 a 100% de apreensão, diagnostico e retomada dos conteúdos, a recuperação não será um “adendo” à nota, terá peso de 0 a 100%.

Média Trimestral do Aluno:

0,0 a 8,0 pontos (avaliações) + 0,0 a 2,0 (trabalhos) = 0,0 a 10,0

EXEMPLO A

AV 1

AV 2

+

TRABALHO

4,0

4,0

+

2,0

EXEMPLO B

AV 1

AV 2

AV 3

+

TRABALHO

2,5

2,5

3,0

+

2,0

EXEMPLO C

AV 1

AV 2

AV 3

AV 4

+

TRABALHO

2,0

2,0

2,0

2,0

+

2,0

EXEMPLO D

AV1

AV2

AV3

AV4

AV5

AV6

AV7

AV8

+

TRAB.

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

+

2,0

AGENDA PARA O CONSELHO DE CLASSE

Abertura da reunião.
Apresentação do objetivo da reunião.
descrição das funções de cada membro do Conselho de Classe.
Fala dos alunos representantes de turma (reflexão sobre a atuação em sala de aula: clima de trabalho, reações, qualidade de aproveitamento).
Fala dos pais representante dos alunos.
Análise dos depoimentos apresentados pelos alunos.
Avaliação global de turma (pré-conselho).
Discussão de medidas para tomada de decisão em relação aos problemas de cada turma.
Avaliação dos alunos que apresentam dificuldades em relação: seriedade, compromisso e assiduidade.
Ficha do Conselho de Classe trimestral, por professor.
Estabelecimento de Plano de Ação para tomada de decisões.
Debate sobre o processo pedagógico.
Autoavaliação pelos professores.
Sugestões de medidas a serem tomadas.
Leitura, aprovação e assinatura da ata.
Encerramento da reunião.

Componentes que Fazem Parte do Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é composto dos seguintes elementos:

Diretor da Escola
Equipe Pedagógica
Pais de Alunos (quando menores)
Secretário (a) Geral
Professores da Turma
Alunos das Turmas.

Atribuições dos componentes do Conselho de Classe

DIRETOR:

convocar, abrir, presidir e encerrar a reunião do Conselho de Classe;
emitir normas gerais;
participar do Planejamento para realização do Conselho de Classe;
orientar as decisões, principalmente quanto ao aspecto administrativo;
apoiar e colaborar nas decisões tomadas no Conselho de Classe;
zelar pelo cumprimento das decisões do Conselho de Classe.

EQUIPE PEDAGÓGICA:

planejar e coordenar do Conselho de Classe;
sugerir estratégias que dinamizem o processo de avaliação e recuperação;
oferecer informações que possam contribuir para a tomada de decisões;
assessorar pedagogicamente os professores quando necessário;
apoiar e acatar as decisões do Conselho de Classe;
assumir a presidência do Conselho de Classe na falta ou impedimento do diretor;
participar do Planejamento;
fornecer informações sobre a turma quanto ao comportamento, através de instrumento de avaliação.

SECRETÁRIO GERAL:

prestar informações para elaborações de quadros estatísticos do rendimento escolar do aluno;
fornecer dados quanto aos aspectos legal da vida escolar do aluno;
fornecer dados quanto ao registro de avaliação quantitativa do aluno;
secretariar a reunião do Conselho de Classe;
registrar em ata as decisões tomadas no Conselho de Classe;
organizar e arquivar toda documentação utilizada na reunião.

PROFESSORES DA TURMA:

fornecer informações que possibilite maior conhecimento das condições dos alunos, considerando:
seus aspectos socioeconômico, intelectual, ambiental, emocional...
suas possibilidades;
seu crescimento global;
relatar experiências que enriqueçam o trabalho dos outros professores; apresentar todos os registros disponíveis de avaliação das áreas de estudo e disciplinas; apresentar informações sobre o desempenho de cada aluno; avaliar o aluno, não apenas em relação a conhecimentos, como também a hábitos, atitudes e habilidades; auxiliar o professor pedagogo na preparação do material a ser utilizado; acatar e divulgar as decisões do Conselho de Classe aos alunos.

ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA:

apresentar as dificuldades e sugestões para o desenvolvimento da turma no Conselho de Classe;
anotar e transmitir a seus colegas as sugestões para o desenvolvimento da turma.

PAIS DE ALUNOS (QUANDO HOUVER ALUNO MENOR):

dar sugestões, acompanhar e tomar conhecimento de como se processa o ensino e a aprendizagem;
conscientizar sobre a importância da orientação familiar quanto a estipular horário de estudos para os filhos e ajudá-los nas dificuldades encontradas.

Fases do Conselho de Classe.

No desenvolvimento do Conselho de Classe são consideradas quatro fases:

preparação;
acompanhamento e controle;
avaliação.
4. execução

A Preparação consta de:

planejamento do Conselho de Classe;
levantamento de dados sobre a turma e o aluno;
preparação de instrumentos para realização da reunião do Conselho de Classe, de acordo com objetivos propostos para cada Conselho.
O Acompanhamento e o Controle deverão ser feitos constantemente, com base nos resultados da análise do trimestre, visando oferecer diretrizes para o trimestre seguinte através de:

reuniões com o Diretor;
contatos com a Equipe Pedagógica e Professores;
entrevista e acompanhamento de alunos individualmente e/ou em grupo;
entrevista com pais de alunos menores;
conscientização dos pais de alunos menores sobre a situação escolar dos alunos e a colaboração dos mesmos na busca de soluções;
cumprimento das decisões tomadas nas reuniões.
A Avaliação do Conselho de Classe deverá acontecer em todas as fases: preparação, execução e acompanhamento. Para avaliar cada trimestre deve-se fazer:

análise dos instrumentos utilizados durante o Conselho;
comparação dos resultados obtidos.
Na Execução são analisados os seguintes aspectos:

aproveitamento global das turmas, verificando as causas do alto e do baixo rendimento de aprendizagem;
a metodologia e os critérios de avaliação adotados pelos professores;
proposição de estratégia de recuperação ou de atendimento as necessidade individuais.

Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino porque ambas têm o intuito de ensinar;
No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

imagem de Josiane Cristina Peres

WIKI

Colégio Estadual Rui Barbosa de Formosa do Oeste - NRE Assis Chateaubriand.

WIKI 02 O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 2
Para grande parte dos jovens, a escola parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades, a escola é percebida como “obrigação necessária, tendo em vista os diplomas”. É nessa escola, “distante dos interesses dos jovens”, que os mesmos estão inseridos, ou deveria estar, deve-se levar em conta que a escola (professores, alunos, gestores, funcionários, familiares, entre outros) é parte integrante da sociedade e expressam de alguma forma os problemas e desafios sociais das interações com outras pessoas e instituições. Na escola principalmente no ensino médio devemos ver os alunos como sujeitos no processo educativo, processo esse que deve aprimorar o educando como pessoa humana, ética, critica e com autonomia intelectual. Não devemos “crer” que todos os educando são iguais e sim levar em consideração suas particularidades e diversidades nos lembrando de que todos tem conhecimento epistemológico. Nós educadores temos o papel de formar nos nossos alunos consciência critica de seus deveres e direitos para que possam colocar em prática no seu dia dia, eles acreditam que a escola pode mudar sua vida futura. A escola precisa conhecer quais são estas expectativas e necessidades dos educandos, para montar seu plano de ação que oportunize uma formação que esteja de encontro dos interesse aluno, e com uma formação para o trabalho, tecnologia, ciência e cultural de qualidade. É na escola que o aluno busca o saber e faz planos para o futuro, dessa maneira a escola pode trazer para seu cotidiano atividades extraclasse, atividades praticas para o dia-a-dia da escola fazendo com que desenvolva o interesse no estudo e na realidade escolar,mostrado assim que a escola não está distante da realidade e do futuro dos jovens.

WIKI 03 O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral
O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).
Considerando a citação de Michael Young (acima), após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto (coletivamente) sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Nesse texto, devem-se propor alterações para o Estado do Paraná.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Caso tenha sido citado algum autor e/ou obra, lembre-se de colocar a referência ao final do texto.

Temática 3
Quando discutimos sobre o curriculo escolar e questionamos os nossos alunos, sobre o que trabalhamos em sala de aula percebemos que em alguns momentos o curriculo está em caminhos diferentes do cotidiano e necessidades dos nossos alunos, por isso precisamos adequa-los somente nos pontos que se afasta do objetivo ou realidade escolar que a escola está inserida, como um processo continuo.
Devemos pensar na realidade do aluno nada adianta ter um currículo perfeito no papel se na pratica o aluno vivencia outras experiências, outras atividades que não nada daquilo que permeia o currículo.
Sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná, temos que tanto União quanto Estado, buscam a formação humana integral e a elevação do padrão de qualidade do ensino médio. As DCNs, organiza-se através de um único eixo “trabalho, ciências, cultura e tecnologia” para atingir a formação integral e humana, sendo dever da escola inter-relacionar trabalho (pratica e ação humana),ciência (ação do homem que necessita da construção), tecnologia (instrumentos) e cultura ( valores , costumes) onde leve-se sentido ao cotidiano das juventudes presente na escola. Segundo as DCNs ao preparar a proposta pedagógica deve se levar em consideração o contexto do jovem e o objetivo dessas juventudes.
DCEs DO Estado do Paraná 2008, foram construídos como norteadora do papel da escola Histórico critica, a proposta prevê um currículo dividido em disciplina já as DCNs prevê áreas de conhecimento, integração curricular. Uma não exclui a outra, a DCNs deve ser ampla para engajar as politicas educacionais dos estados.
Sendo as DCNs um documento norteador maior, as DCNs e as DCEs dão um direcionamento para a formulação do Projeto Politico Pedagógico de cada escola, que deve ser usado para fazer o Plano de Trabalho Docente, voltado para cada turma, levando em consideração as diversidades, necessidades e identidades, diminuindo a evasão escolar.

WIKI 04 Áreas de Conhecimento e Integração Curricular
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa (coletivamente) dois textos sobre a possibilidade de articulação entre as disciplinas curriculares com vistas à superação da fragmentação do saber. Para um deles, deve-se tomar como pressuposto o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico; para o outro, a interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.

Temática 4
Reflexão e ação – 3
2. Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?
Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles. O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação. Essa transformação só acontecerá a partir do momento que todos trabalharem em prol de um objetivo neste caso a educação que tem o poder de mudar, transformar...

WIKI 05 Organização e Gestão Democrática da Escola
Após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.
O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.
O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha sido citado algum autor e/ou obra.
Temática 5
As decisões tomadas no Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional passam pelo Conselho Escolar, que é o órgão máximo da escola. Assuntos relacionados à aprendizagem, a gestão financeira da escola com ciência, elaboração de plano de aplicação e investimentos dos recursos recebidos através de convênios ou próprios, são submetidos a aprovação do Conselho escolar. Mas percebemos a necessidade de buscar meios para que todos possam participar com sugestões, ajudando a decidir o rumo que a escola deve seguir.
Na elaboração do Projeto Político Pedagógico deve garantir a escola como espaço de transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos; a interação comunidade-escola como espaço da valorização e apreciação da cultura popular; a democratização das relações na escola; o desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola; o estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos e o resgate da identidade do educador.
Um dos maiores desafios atual é que a nossa escola possui um índice altíssimo de evasão e reprovação. Temos que envolver toda a comunidade escolar para solucionar este problema, buscando colaboração da rede, da associação comercial, pois muitos adolescentes param de estudar devido ao trabalho.
A busca pela melhoria da qualidade do ensino escolar, deve ter como objetivo a participação de todos os segmentos da escola, equipe diretiva, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade escolar. O gestor escolar deve buscar o sucesso de sua escola, com intuito de valorizar e desenvolver todos os segmentos da instituição. Ele é um líder, e como tal deve agir, pensando no progresso de todos os componentes da comunidade escolar, tendo presente que sua equipe não é formada somente por alunos, professores e funcionários, ela é composta também por pais e comunidade, visando o principal que é a aprendizagem dos alunos.
Uma gestão democrática necessita buscar a participação coletiva, com o envolvimento de todos nas tomadas de decisões, promovendo mudanças significativas na vida das pessoas, principalmente de seus alunos. Uma gestão que compartilhe direitos e deveres, buscando o despertar da consciência de seus pares, visando um bem público comum.
A gestão escolar, deve ter clareza da sua função pedagógico, tendo como objetivo a aprendizagem, bem como de toda a equipe da escola (docentes e demais funcionários) deve ser a educação em si, e não o lucro. O gestor deve buscar estratégias para garantir um processo de ensino aprendizagem que se dê de maneira eficaz. Desta forma, a gestão começa a ganhar um formato democrático, onde todos buscam em conjunto a melhoria da educação.
(...) administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada têm a ver com objetivos educacionais. A administração escolar é portadora de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo. Se administrar é usar racionalmente os recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige a permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los (PARO, 2000, p. 7).
Referências
Caderno V - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2000.

WIKI 06 Avaliação no Ensino Médio
Como aspecto potencialmente positivo, com as avaliações externas, a gestão de escolas passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades e, assim, estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção (p. 42 do Caderno VI do MEC). Considerando esses fatos, após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.

O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.
Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso se tenha citado algum autor e/ou obra.
Temática 6
Existem diversos desafios para a utilização dos resultados das avaliações externas não só na escola, mais também por parte do governo Federal, pois por mais que o governo defenda a importância de uma avaliação nacional, não se vê a utilização dos dados gerados pelo SAEB na formulação de suas políticas, sendo assim os dados são meramente operativos, pois seus resultados não influem nos processos desenvolvidos pelas secretarias de educação. Segundo João Luiz Horta Neto, Pesquisador-tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, Brasil, as avaliações devem ser revistas analisando os pontos positivos e negativos para que se possa melhorar e avançar e assim alcançar uma educação de qualidade
“... apesar da disposição dos gestores em utilizar os resultados do Saeb como um instrumento auxiliar nos processos de gestão, alguns fatores impedem que isto ocorra de forma eficaz. Esses fatores estão ligados tanto às dificuldades de compreensão dos relatórios oficiais até às dificuldades da equipe gestora em organizar seu planejamento. É importante destacar que mesmo que a cultura do planejamento estivesse enraizada na Secretaria, esse fato não seria condição suficiente para que os resultados do Saeb fossem utilizados. A pesquisa apontou que essa avaliação é ainda cheia de mistérios e seus resultados precisam ser mais bem explicitados para que possam ser efetivamente utilizados em benefício da qualidade educacional. Assim, a divulgação dos resultados do Saeb é uma de suas etapas mais críticas. É necessário que os relatórios apontem não somente os resultados numéricos, mas que sejam disponibilizadas informações complementares que ofereçam uma visão mais clara sobre os problemas educacionais apontados pela avaliação e um conjunto de soluções possíveis para superá-los. É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes, per se, para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com o suporte técnico do Inep e das universidades, para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo Saeb.”
Voltando para o ambiente escolar uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplina de português e matemática e sim de todas as disciplina do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
Pode-se também estar deixando mais claro para a comunidade escolar quais são os programas do governo federal e estadual e como podem favorecer a nossa comunidade escolar.

imagem de Josiane Cristina Peres

Colégio Estadual Rui Barbosa

Colégio Estadual Rui Barbosa de Formosa do Oeste- NRE Assis Chateaubriand
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• sujeitos
• gestão democrática
• currículos
• áreas
• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.

imagem de Josiane Cristina Peres

Pacto Ensino Médio

Colégio Rui Barbosa Formosa do Oeste- NRE Assis Chateaubriand

CADERNO 2.
Ao estudarmos o Caderno II da etapa I - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio, no curso de Formação de Professores do Ensino Médio, oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância da escola em conhecer a realidade de seus sujeitos do Ensino Médio, conhecer mais de perto e de forma mais aberta essa pluralidade cultural que frequenta diariamente nossa escola e através de uma maior aproximação conhecer seus, sonhos, suas expectativas com relação a escola, o trabalho e a sua formação futura, para então através desse conhecimento possamos nos organizar enquanto instituição escolar social de forma a oportunizar um ambiente escolar que seja prazeroso a nossos jovens e que atenda suas expectativas em termos de conhecimento.
É imprescindível entendermos sociologicamente, o que é juventude em nossa realidade social. O que é ser jovem. A juventude não se resume apenas na idade cronológica desta faixa etária, mudanças biológicas, e psicológicas. Não é apenas uma passagem ou uma prévia do que é ser adulto. Entender a juventude vai, além disso. O jovem é, ele não vai ser, é presente vivido e produz cultura.
Realizamos então uma investigação parcial junto a nossos alunos, as investigações foram realizadas em duas turmas do ensino médio: sendo no turno da manhã, segundo ano e quarto ano do ensino profissionalizante do noturno através da aplicação da aplicação de uma atividade em forma de carta, conforme abaixo:

Carta dos Professores do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional, aos nossos alunos.

Olá, Caro aluno!

Nós Educadores do Colégio Rui Barbosa, estamos empenhados em oferecer a cada um de vocês a melhor educação escolar possível. Para tanto gostaríamos de nos aproximar mais de você jovem aluno, para assim conhecê-lo melhor; seus sonhos e seus ideais de vida a curto e a longo prazo e principalmente como você vê a nossa escola em sua vida.
Para que isso seja possível, gostaríamos que você se expressasse de maneira muito sincera, sobre o questionário abaixo, que busca única e exclusivamente conhecer ainda mais nossos alunos; a você, seus anseios e sonhos para um futuro breve e promissor e assim possamos ajuda-lo em sua realização.

Perguntas:

01) (expectativas de futuro) Como você caro aluno se vê daqui a 10 anos: casado? Com filhos? Estudando? Trabalhando em que? Conte-nos o que pretende para sua vida futura.

02) (sobre a escola) O que você pensa e sente sobre a escola de Ensino Médio? (sua escola, seus professores, funcionários, direção, a estrutura da escola, a matriz curricular (disciplinas), o que falta, o que está bom, você se sente ouvido na escola) A escola de hoje possibilita a realização de seus sonhos?

03) (uso de tecnologias) Como você vê o uso de tecnologias no desenvolvimento das aulas (uso do celular; uso da tv; computadores; data show; etc...) essas tecnologias oportunizam uma melhor aprendizagem?

04) (sobre o trabalho) Qual sua expectativa de trabalho para o futuro, qual profissão pretende seguir, quais os fatores que o levaram a escolher esse ramo de trabalho? A forma como você esta se dedicando aos estudos esta de acordo com as necessidades para ingressar no ramo de atividade que você pretende?

Assinado:

Seus Professores!

Através da aplicação deste trabalho obtivemos as seguintes opiniões:

Nossos educandos têm opiniões de que a nossa escola é de boa qualidade com profissionais preocupados e dedicados; e que a estrutura da escola atende a maioria dos seus interesses e necessidades, ficando a desejar somente a questão da biblioteca que possui uma grande quantidade de material para acesso dos educandos, mas que não possui funcionários para atender.
Eles sabem que a escola é a porta de entrada para um futuro de qualidade e acreditam que através dela eles podem mudar a sua vida futura. Inclusive eles opinam de que o sistema de aprovação com média 6.0 é muito baixa para quem quer pleitear uma vaga na universidade. Sendo assim, eles sugerem que os professores podem cobrar mais e mais, só que ao mesmo tempo acham que os mesmos não possuem um bom nível de estudo.
Quanto a perspectiva de um futuro promissor, um bom emprego, uma boa condição social, foram vinculadas ao estudar e ter bons professores, assim como reconhecem que o conhecimento é essencial para o progresso em sua vida profissional e pessoal.
Muitos estudantes revelaram que o uso da internet nas escolas aumentaria bastante o índice de aprendizado porque facilitaria o ensino, e que há professores já utilizando essa ferramenta para passar o conteúdo, indicando fontes e referências de estudos e assim ampliado o que se estudou em sala de aula.
Embora tenham opinado que a tecnologia é importante, reconhecem que não conseguem conduzir o uso deste meio de estudo de modo que seja realmente proveitoso não atrapalhando seu desempenho em sala, pois caem em tentação durante o estudo. Reconhecem a internet como uma ferramenta indispensável na busca de informações atuais e antigas e para pesquisas de assuntos variados, para ter acesso a curiosidades, jogos, aplicativos e consideram que tudo possibilita o interesse e o gosto no aprendizado.
Diante desta realidade cabe a nós educadores o papel de formar docentes conscientes de seus deveres e seus direitos e que o exerçam na sua prática do cotidiano, pois quando trabalhamos esta consciência pensamos que já trabalhamos formadores de opiniões, uma vez que temos uma grande quantidade de alunos que trabalham e ainda precisam organizar seu tempo para e escola. Os educadores são mediadores entre a escola e o seu trabalho uma vez que, eles têm essa mão dupla que é extremamente necessária para formação do cidadão e, estamos sempre possibilitando esta oportunidade para discutir esta questão em sala ou até mesmo nas nossas reuniões pedagógicas para reavaliarmos a nossa prática pedagógica.
Pudemos perceber através desse trabalho que nossos jovens alunos estão preocupados em ter uma escola que os capacite para competir em pé de igualdade com outros estudantes do país, em nível universitário, uma vez que questionam que para conseguir uma vaga em medicina, por exemplo, só está escola pública oferece oportunidade pra ingressá-lo?
O presente trabalho realizado junto aos alunos, oportunizou discussões muito produtivas entre o grupo de estudo, o que com certeza, promove uma mudança de olhar sobre esse jovem aluno de nossa escola e sobre nossa prática pedagógica enquanto profissionais comprometidos com uma educação de melhor qualidade a nossos jovens.

• A atividade foi realizada de forma coletiva, razão pela qual a resposta também é coletiva.

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DO CADERNO 3

Questão 1 - REFLEXÃO E AÇÃO
O que se é ensinado em sala de aula está inserido no currículo, este deve se basear nas diretrizes curriculares nacionais e estaduais. Conforme essas Diretrizes, as dimensões de trabalho, ciência, cultura e tecnologia constituem o contexto escolar no dialogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação. Cabe destacar a questão do preparo do professor para ajudar a elaborar e traduzir o currículo em experiências criativas e atraentes para os jovens com os quais interage. Formação adequada, desenvolvimento profissional contínuo, plano de carreira, valorização da profissão são alguns dos elementos essenciais para se construir, em sala de aula, a proposta de formação do currículo.
O fundamental é que, seja qual for a proposta da instituição, ela cumpra o seu papel, seja no Ensino Integrado, no Ensino Técnico ou no preparo para o acesso ao nível de Ensino Superior. Há limitações expressivas das instituições no sentido de atender aos sistemas de acesso ao Ensino Superior em termos de potencial de inovação, diversificação, flexibilidade curricular e aprofundamento das disciplinas alinhadas às áreas de conhecimento. São os grandes e concorridos vestibulares, dentre eles o próprio Enem, que delimitam os conteúdos e as prioridades das escolas. A quantidade de conteúdos se sobrepõe à qualidade da aprendizagem. Contudo, destacamos que os todos os conteúdos trabalhados em sala de aula é de extrema importância para a formação integral do nosso aluno seja no âmbito do trabalho, da ciência, da tecnologia ou da cultura.

Questão 2 - REFLEXÃO E AÇÃO
Os conteúdos trabalhados em sala de aula seguem um currículo que está ou deveria, ter com eixo principal a formação do educando para o trabalho, ciência, tecnologia e cultura.Está construção do currículo deve ter clareza nas intenções, formativas do educando considerando a realidade do aluno e da escola, para assim garantir a autonomia intelectual e moral, do educando.
Tendo em vista a alta diversidade das turmas, e considerando a necessidade de atender e respeitar os interesse e perspectivas do aluno existe a necessidade de implantar componentes curriculares diversificados , que poderá ser em forma de projetos ou programas que atendam todos os alunos da escola.

Questão 3 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, com ações que instiguem o aluno a buscar a leitura, pesquisa, o senso crítico, fazendo com que o conteúdo tenha um significado para a vida do aluno. Preparando atividades que serão trabalhadas em grupo o professor estará proporcionando meios para que exista interação entre a turma.
Organizar os conteúdos de forma que favoreça a busca do conhecimento científico, como também atuar como mediador favorecendo a formação integral do aluno. Não se esquecendo da necessidade de ter um olhar especial observando a especificidade de cada turma e às vezes de cada aluno, pois cada um possui suas próprias características e especificidades. O professor deve ser conhecedor das diversidades existentes para poder prever ações que envolva os alunos, visando à participação de todos nas atividades propostas e o respeito mútuo.

Questão 4 - REFLEXÃO E AÇÃO
Ao estudarmos o caderno III da etapa 1- o currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.Realizamos junto aos alunos uma investigação parcial nas turmas do ensino médio: segundo ano matutino e segundo e quarto ano noturno. Realizamos um trabalho em forma de questionário, com as seguintes perguntas: Como vocês vêem os conteúdos escolares trabalhados em nossa escola? São importantes? São necessários? Esta atendendo essa formação para a vida, contemplando uma formação para o trabalho, para ciência, para cultura e para a tecnologia?
Como você acha que deveria ser os conteúdos trabalhados na escola? O que você gostaria de ver contemplado pelo currículo? (mais conteúdos para o mercado de trabalho no comércio local? Para a agricultura? Para prosseguir nos estudos? Para a construção civil? Qual a sua sugestão?)
A maioria dos alunos valoriza o currículo vigente, porque o mesmo vem de encontro às necessidades deles, porém quanto a formação tecnológica não está contemplada de forma adequada para prepará-los ao mercado de trabalho. Uma outra parcela dos alunos questionam para a preparação direcionada ao vestibular, gostariam que o currículo contemplasse matérias especificas que os preparassem para tal. Outro grupo reivindicou matérias voltadas para agricultura e construção civil, visando atender a característica local e intelectual dos estudantes. As aulas práticas também foram sugeridas porque eles gostariam de ligar a prática com a teoria e assim entender melhor o motivo de estudar determinada matéria e aplicar o conhecimento agregado a futura profissão. Outra sugestão apresentada para o currículo do Ensino Médio partindo dos alunos é o estudo em dois turnos, sendo um para matérias específicas e outro para os cursos técnicos, aulas práticas e preparação para o vestibular. Diante das sugestões e questionamento dos alunos conclui-se que a mudança exige que cada comunidade escolar reflita, discuta e estabeleça novos consensos da concepção de educação, ciência, tecnologia, trabalho e cultura. O professor como protagonista desse novo redesenho curricular representa o êxito do projeto a ser construído por todos os envolvidos no processo coletivo: os diálogos e as decisões tomadas em conjunto democraticamente

CADERNO 4.

Reflexão e ação - 1

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL INTERDISCIPLINAR
Trabalhar a educação alimentar e nutricional de forma articulada entre os componentes curriculares requer um trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, no sentido de abordar os nutrientes presentes nos alimentos, a importância de hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde, o conhecimento funcional dos nutrientes, valor nutricional, a produção e conservação de alimentos e nutrientes, a cultura alimentar dos diversos povos e sua relação com as doenças, a pratica de exercícios físicos relacionada com aos gastos energéticos pelo metabolismo, a interferência da propaganda e do consumismo na vida das pessoas.
Podemos relacionar isso dentro de cada disciplina da seguinte forma:
Biologia: Trabalhar o funcionamento do metabolismo, a importância dos hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde e as doenças relacionadas a má alimentação.
Química: Os nutrientes e sua composição química, tabela periódica, as reações químicas do nosso metabolismo e sua relação com a nossa saúde e os aditivos alimentares, termodinâmica.
Física: Conservação dos alimentos, temperatura e calorimetria, efeito da temperatura sobre os alimentos e sua produção.
Matemática: Estudará a proporção de cada tipo de alimento utilizando tabelas e gráficos informativos sobre os nutrientes e o seu valor calórico, IMC, cálculo de ingestão diária por pessoa, salientando a necessidade de uma dieta saudável e equilibrada. Os alunos devem fazer uma coleta de dados para produzir gráficos mostrando os alimentos mais consumidos pela população escolar (delimitando um espaço amostral) e a quantidade necessária de cada alimento para uma alimentação equilibrada onde pode ser estudado o quadro de distribuição de freqüência assim desenvolvendo consciência crítica a respeito de hábitos alimentares.
Filosofia e sociologia: Trabalhar a relação consumo e propaganda, qualidade x quantidade, o direito do cidadão a informação sobre alimentação e educação alimentar, e a cultura alimentar dos diversos povos.
Geografia: O solo, a degradação do solo e sua influencia na produção de alimentos, as relações de produtividade: Campo x industria, e os meios de produção, relação consumo e produtividade.
Educação Física: A prática de exercícios físicos relacionado ao tipo de alimentação e os gastos calóricos de acordo com o tipo de atividade física.
Português: Mudança de discurso, argumentação sobre qualidade de vida e reeducação alimentar e nutricional, texto dissertativos e argumentativos.
História: A mudança de hábitos alimentares antes e depois da revolução industrial, a cultura alimentar dos diferentes povos ao longo dos séculos.
Inglês: O uso do termo fest-food em contraposição ao slow food, pirâmide alimentar e gráficos sobre alimentação saudável.
Desta forma estaremos realizando a interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento, oportunizando assim uma aprendizagem com melhor qualidade a nossos alunos e relacionando co conhecimento escolar com situações de seu cotidiano.

Reflexão e ação - 2

1 – Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra.
R – Dimensões da cultura seria a arte da pintura e o trabalho seria a pintura, ou seja, o trabalho associado ao prazer de realizá-lo. Ciências e tecnologia seria a utilização do carvão mergulhado em água e óleo para melhor fixação na hora da realização da obra provinda da pintura, pois a técnica daria mais brilho ao tom preto.

2 – De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo?
R - Mostrando a contextualização histórica de como surgiu a pintura e quais os recursos que eram utilizados e de que maneira isso era utilizado no passado. Sendo assim, mostrando técnicas precursoras para a criação de novas tecnologias no ramo da arte da pintura.

Reflexão e ação – 3

2.Questão
Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?

Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles.
O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente.
A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação.

CADERNO 5.
Ação e reflexão - 1
Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos(as) de decisões que afetam a vida da escola e o seu trabalho.
Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)?
Quais os possíveis motivos para tal exclusão?
Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos(as) na tomada de decisões dessa mesma natureza.
Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola.
Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram?

A exclusão é um ato de desrespeito ao próximo, em nossas observações na maioria das vezes parte de pessoas bem informadas que faz uso dessas atitudes por falta de ética ou de conhecimento, no caso da direção do colégio.
Cabe a direção ter conhecimento das atribuições de cada função, mesmo que o servidor muitas vezes não tenha habilidade para desenvolver tal tarefa, o profissional não sentirá excluído e se necessário solicitará ajuda. Quando demonstramos confiança no outro ele sente mais seguro e passa a exercer suas funções com mais autonomia na habilitação que lhe foi conferida.
Compete ao diretor delegar, acompanhar e avaliar o trabalho ser imparcial, não demonstrar preferências por seus colaboradores, e se o mesmo não estiver desenvolvendo a contento suas atividades, dialogar em particular, orientar e estimular o mesmo. Estar atento diante de tantas fragilidades da escola e administrar democraticamente.
A inclusão leal e verdadeira causa bem estar, eleva a auto-estima, proporciona segurança, confiança, disposição, motivação, valorização e mais responsabilidade. Muitas vezes a inclusão ocorre por necessidade de uma das partes ou por questões de agregar parceiros com valores que vão contribuir no processo de gestão democrática. A inclusão também acontece a partir de observações ou conversa mais atenta, aquele demonstra atitudes ou ações de vir a ser grande parceiro e também a inclusão pode ocorrer por empatia.
Após as leituras e discussões chegamos a conclusão que devemos pregar e vivenciar a ética da boa educação, saber ouvir e falar e respeitar a opinião dos outros é como defender suas idéias e convicções. Resolver às questões pertinentes a escola e a educação com um bom diálogo. Evitar formar grupos fechados no ambiente de trabalho.

Caderno V – Ação e reflexão - 2
• Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos.
• Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu.
• Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas?
• Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

Gestão escolar implica a presença do outro assim como em outra área administrativa, neste caso gestão escolar dialoga com o outro com o qual se produz respostas.
Qualquer processo de mudança gera temores, insatisfações e resistências, antes de qualquer iniciativa de mudança é preciso ouvir todos os integrantes da escola: pais, professores, estudantes e funcionários.
Trabalhar em grupo, não é uma tarefa fácil, então, uma das formas coerentes seria discutir as diferenças e negocia-las em favor de um bem maior, neste caso, a escola.
Algumas sugestões de resoluções que podem ser resolvidas em grupo:
-Realização de reuniões em horários compatíveis com aqueles das famílias e professores
-Planejar processos de formação continuada, pautadas nas reais necessidades dos professores e funcionários.

Caderno V – Ação e reflexão - 3
• Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e funcionamento dos Conselhos Escolares.
• Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se referem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, de- liberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola.
• Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista:
• a) levantar decisões tomadas; b) comparar tais decisões com a prática existente na escola; c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente.
• Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional está com conselho Escolar instalado, gestão 2013-2015. As decisões tomadas pelo Conselho Escolar neste ano foram: Aprovação do Calendário Escolar; Aprovação da mudança de Avaliação Bimestral para Trimestral; Juntamente com a APMF participou da elaboração e aprovação dos Planos de Aplicação das Contas do Fundo Rotativo que é um recurso do governo do Estado do Paraná, como também acompanha a execução destes recursos. Participação na elaboração dos planos de aplicação dos recursos Federais: PDDE, Proemi e Escola Acessível. Por mais que buscamos que as decisões sejam tomadas democraticamente e que também todos tomem ciências das decisões tomadas, percebemos que ainda existem falhas, precisamos buscar mecanismos que levam informações a todos os seguimentos da escola. As decisões tomadas pela coletividade são respeitadas pela maioria dos seus membros.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
REPRES. DA COMUNIDADE ESCOLAR
Carlos R. Paim Martins DIRETOR
Sergio Schimidt de Souza PROFESSOR
Juvenal M. Mendonça PROFESSOR
Orlanda Regina Pinto AG. ED. I
Maria C. G. Cadamuro AG. ED. I
Deocar R. L da Silva AG. ED. II
Vanessa Ap. C. Biló AG. ED. II
Rozeli Lourenção Machado PEDAGOGA
Andrea Leite PEDAGOGA

REP. DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA COMUNIDADE
Juliana da Silva Duarte Aluna/Grêmio
Thaynara Thallya Duran Aluna/Grêmio
Cristiane Ribeiro Soares Mãe
Lení Bucala da Silva Mãe de Aluno
Wanderley Soares de Lima Presidente APMF
Josué Batista dos Santos Tesoureiro APMF
Maria Rosa C. S. Carvalho Comunidade
Ana Cristina F. De Oliveira Comunidade

Caderno V – Ação e reflexão - 4
• Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento.
• Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.
• Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola?
• Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades pro- postas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.
O objetivo deste levantamento decorre da observação de problema relativo ao grêmio de nossa escola que vêm se repetindo todos os anos. A grande causa dessa ciclicidade é a relatividade de estudantes, que entraram no grêmio, cometem erros que já foram cometidos nos anos anteriores, por ingenuidade ainda e, quando as pessoas pegam o jeito, elas saem e entram outros que vão ter grande probabilidade de fazer o mesmo. A rotatividade é natural das escolas e o objetivo não é mudar o sistema de ensino, mas nesse caso não deixa de ser um grande problema. Um grupo de alunos acha que o grêmio não faz nada e resolve fazer uma ‘’Revolução’’ no grêmio, se candidatando como opção, ganham a eleição com ótimas propostas e tomam posse cheios de vontade e de disposição. Só que os projetos começam a não sair como o planejado, então muitos resolvem sair porque é mais difícil do que esperavam. Os poucos que ficam então tem que trabalhar iguais loucos e quase não sai nada. Só no final da gestão que começam a pegar o jeito, os macetes, e então sai algo proveitoso. Essa historinha não é uma crítica ao grêmio e nem tem, nem de longe, a pretensão de fazer os que restaram no grêmio desistirem. O papel dos grêmios é importantíssimo na comunidade escolar. Analisando as experiências anteriores, grêmios que receberam formação já começaram a gestão um pouco mais maduros. Esperamos que seja uma semente de continuidade nesse universo estranho que é um grêmio estudantil. Os jovens possuem uma tendência natural a se agruparem. São idealistas e, em geral, apaixonam-se pelas grandes utopias e idéias sociais e culturais. Na verdade, as condições do mundo de hoje são tanto quantas, ou até mais graves, em muitos aspectos, do que no passado. Imersos num contexto difícil e até hostil, os jovens, de maneira geral, precisam ser ajudados a encontrar um sentido para suas existências, necessitam ser encarregados a formular um projeto para suas vidas, carecem aprender o caminho da autonomia e da cidadania participativa. Acreditamos que essa é, no momento, a missão mais importante de todas as instituições educacionais da nossa sociedade. Mas como ajudar nossos jovens? Por onde os jovens devem começar? Conforme dissemos acima, é árduo o caminho que conduz a autonomia. Até que o jovem consiga formular para si um projeto de vida, ele precisa aprender a crer em si mesmo, em suas capacidades e potencialidades e também a reconhecer suas limitações. Além disso, eles necessitam passar por experiências que os ajudem a se conhecer, a identificar suas forças e suas tendências, a identificar o papel que deseja ocupar na coletividade. É nesse ponto que se inserem os grupos e organizações juvenis. Parece claro que o debate em torno desses conceitos encontra-se no centro das preocupações das escolas que pretendem, além de ensinar, também preparar seus alunos para o exercício da democracia participativa, de maneira consciente e critica, sendo os Grêmios Estudantis uma das instancias e formas de fazer esse exercício. Tomando a idéia do protagonismo juvenil como ponto de partida, não seria essa a forma mais adequada de as escolas conseguirem que seus alunos participem tanto das questões internas da vida escalar, quanto da comunidade? Não seria a forma de a escola incentivar o desenvolvimento de atitudes democráticas tanto dentro quanto fora do âmbito escolar? Formatando um ambiente que estimule a participação, será que a idéia do grêmio não surgiria dos próprios alunos, de uma forma natural, relutante de um desejo real dos estudantes? Em síntese, os tempos atuais requerem que a escola ofereça conteúdos na disciplina de sociologia que incentivam os jovens a se aperfeiçoarem nesta questão do envolvimento com a formação do grêmio na escola, pois há, na escola, um espaço que deve ser ocupado pelos estudantes, onde eles possam, exercendo sua cidadania, colaborar e melhorar a sua comunidade. Essas possibilidades são inúmeras, conforme forem interesses dos estudantes: eles gostam de esportes? Gostam de artes? De teatro? De musica? De literatura? De poesia? Gostam de acampar? Gostam de jogos? A escola já preocupou em fazer levantamentos das atividades extracurriculares dos seus alunos? Ela conhece as habilidades e talentos de cada um? Na escola, com certeza, existem diferentes alunos com interesses semelhantes. Entretanto, embora a escola possa responsabilizar-se por esse trabalho, ele terá muito mais validade se for assumido e gerenciado pelo Grêmio.Porém, as ações do Grêmio não são apenas de fundo cultural ou esportivo. Elas podem assumir um caráter socialmente mais relevante. Umas das vertentes mais importantes da formação dos alunos, hoje, referem-se a sua participação na vida da comunidade, sob a forma daquilo que chamamos de protagonismo juvenil. Qualquer projeto que tenha por objetivo incentivar ou promover o protagonismo juvenil parte do principio de que o adolescente ou jovem apresenta a capacidade política de um cidadão. A cidadania pressupõe os direitos universais de um ser político, que decide sobre o seu destino e o de sua coletividade. A Proposta Pedagógica da Escola é a referencia básica para todas as ações que se realizam no âmbito da escola. É importante salientar que todos, alunos, professores, pais, demais profissionais, são protagonistas no processo de construção dessa proposta. Por isso, os princípios nela expostos, coletivamente delineados, devem orientar a organização e o funcionamento escolar, imprimindo uma direção comum, significado e sentido para as ações de todas aquelas que nela convivem e com ela integram. Por isso, também o Grêmio Estudantil é convocado a fazer parte desse esforço, direcionando e orientando suas ações conforme esses mesmos princípios. É importante salientar que o comprometimento com a Proposta Pedagógica da Escola não significa tutela, paternalismo ou intromissão, mas, sim, predisposição para contribuir para o sucesso educacional da escola, apoio às suas iniciativas, abertura para o diálogo.Uma vez que se considera a importância do Grêmio como órgão representativo dos estudantes, veiculo de formação para a cidadania, espaço para o desenvolvimento social dos alunos, a escola incentiva a sua formação e a sua atuação, considerando que o Grêmio é um parceiro do projeto educacional da escola.

Caderno V – Ação e reflexão - 5
5- Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam. Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.

Acredito que ações de caráter patrimonialista em nossa realidade escolar acontecem de forma involuntária muitas vezes não sendo percebida por quem pratica, uma vez que a gestão democrática busca a valorização e inclusão de todos no processo. Quanto às ações patrimonialistas, foram durante muito tempo uma prática relacionada a questões culturais, religiosas, familiares, sociais, muito comum. Existe também a omissão de muitos que preferem não opinar, permanecer na zona de conforto e evitar comprometimento. Na tomada de decisões, devem ser consultados segmentos como Conselho Escolar e APMF e estes possuem representatividade paritária, onde todas instâncias colegiadas estão representadas. Assim sendo, indiretamente, “todos” estão participando. Acredito que estas práticas podem ser melhoradas com atitudes efetivamente democráticas, de consulta e apoio da comunidade escolar nas decisões.
A questão de autonomia é relativa, pois entre o discurso e a prática existe um “fosso”. Fala-se em autonomia, porém que autonomia é esta? Precisa-se seguir critérios pré-estabelecidos, geralmente impostos de cima para baixo, em alguns momentos esta autonomia é dificultada pelo fator tempo, excessiva burocracia dente outros fatores.

Caderno V – Ação e reflexão - 6
• Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades.
• Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução dele.
• Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.

O presente Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP de Formosa do Oeste é uma proposta aberta e flexível, constituindo-se em um conjunto de referências e análise da realidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de Formosa do Oeste, objetivando a execução de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. Nasceu da exigência legal da implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 (L.D.B.E.N.) O teor da Presente Lei tem por escopo a autonomia da comunidade escolar em definir sua identidade e o conjunto orientados de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
Respeitando a pluralidade e diversidade da nossa comunidade, este Projeto é uma proposta aberta, interativa, flexível, que poderá subsidiar o corpo docente e discente, administrativo e pedagógico. Diante de uma análise geral, a Escola é um pouco conservadora, nos aspectos administrativos e pedagógicos, porém, o presente Projeto Político Pedagógico pretende progressivamente avançar, aproveitando todas as experiências positivas adquiridas e, através da construção desta proposta coletiva, garantir:
- A escola como espaço de transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos.
- A interação comunidade-escola como espaço da valorização e
apreciação da cultura popular;
- A democratização das relações na escola;
- O desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola;
- O estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos;
- O resgate da identidade do educador.
Pretende-se ainda, com este projeto, contribuir para a permanência e sucesso dos alunos na Escola, reconhecendo-os como sujeitos do processo ensino-aprendizagem, contribuir com um ensino de qualidade, estimular o educando como sujeito do fazer pedagógico, promover o conhecimento como condição de formação do sujeito crítico, criativo e autônomo.
Entende-se, ainda que com este Projeto, possa contribuir na formação do ser humano livre para o exercício de sua cidadania, que irá colaborar para o fortalecimento da democracia nas relações humanas e na formação de uma sociedade mais justa.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional tem como objetivo melhorar a qualidade da educação de forma a promover uma formação integral do indivíduo, buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
• Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado;
• Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos
problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;
• Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços á comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade.
• Solicitar e viabilização da formação continuada dos profissionais da
educação em parceria com a mantenedora;
• Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática efetiva na
escola;
• Garantir o ensino da história e da cultura afro-brasileiras e africanas
interdisciplinarmente;
Não vemos a necessidade de reconstrução do PPP do Colégio Rui Barbosa de Formosa do Oeste, porém, a necessidade de investir na luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a marginalidade através da escola e engajar-se no esforço para garantir a todos um ensino da melhor realidade possível, nas condições históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social.
A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a qualidade do ensino oferecido, para que os alunos que estão cursando o Ensino Médio apresentem um desempenho melhor em todas as áreas do conhecimento.
Na sala de aula, nós professores, nos deparamos com diversos tipos de pessoas. Cada uma delas tem uma maneira de pensar, se vestir, conversar, raciocinar, etc. Geralmente somos a primeira pessoa a demonstrar respeito pelas diferenças e entender que nem todos serão iguais a sua ideia de aluno ideal.
Conhecemos os nomes dos alunos , tiramos dúvidas quando eles precisam, estamos sempre dispostos a responder perguntas e até de se aproximar daqueles que demonstram interesse em se aprofundar em nossas matérias.
Quando conseguimos despertar interesse nos alunos sobre o conteúdo a ser passado aos mesmos, em todas as disciplinas conseguimos atingir um objetivo mínimo que seja, na formação de seres reflexivos, críticos e éticos, na medida do possível.

CADERNO 6.

Reflexão e ação (1)

Os maiores desafios quando se trata de avaliação educacional são os critérios e realmente utilizá-los como investigação das causas e dos resultados, de forma, a saber, até que ponto o aluno realmente aprendeu para ser retomado e isso seria muito mais significativo se pudesse avaliar o aluno individualmente, mas diante do número de alunos por sala, da carga horária trabalhada pelo professor e da imensidão de conteúdos a ser trabalhado é muito difícil alcançar esse objetivo. Hoje o que se faz é retomar as dificuldades mais gerais das turmas, para então dar sequência aos conteúdos. Em se tratando de avaliação educacional outro desafio é não transformar o instrumento de avaliação no objeto maior da educação, levando os alunos a estudarem apenas para conseguir bons resultados nas provas, tirar boas notas e passar de ano, anulando assim, a apropriação de novos conhecimentos para a vida. A boa nota não garante o sucesso na vida, e também a nota baixa não defini o seu destino.
A avaliação é um processo continuo parte integrante dos processos de ensino aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa, mas que devido às condições de trabalho, falta de interesse dos alunos esta perdendo seu verdadeiro sentido educativo. Do modo com que trabalhamos a avaliação, não é possível obter os resultados reais do conhecimento do aluno, de forma que ele possa acompanhar o seu percurso e identificar as dificuldades reais e individuais. Embora presa a processos tradicionais, a avaliação é muito mais que notas e resultados.

Reflexão e Ação (2)
* Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos:
* – Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s).
* – Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados.
* – Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação.
* – Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo.
– Outras observações que considere relevantes para a discussão de avaliação da aprendizagem.
1- O PPP do Colégio Estadual Rui Barbosa define que avaliação escolar deve construir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção d aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem , entendida pela questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir.
2-A avaliação é um processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem
A avaliação analisa o desempenho de todos os agentes educativos
A avaliação é um meio de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e não um fim em si mesmo.
Na avaliação deve ser utilizados métodos e instrumentos diversificados (prova, seminários, trabalhos, exposições orais e escritas, pesquisas, etc.);
3-Critérios para atribuição de notas ou conceitos de aprovação. As notas exigidas pelo sistema e validadas com um valor numérico, que indica a expressão do que o aluno aprendeu ou não.
Aplicação de no mínimo de 2 avaliações mais trabalhos
Trimestral a partir de 2015 e a vigente é bimestral
(o,o a 10,0)
Continua, avaliativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno com preponderância dos aspectos qualitativos, dando-se relevância à atividade critica, a capacidade da síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
4-O fio condutor do Conselho de Classe é avaliar os resultados de aprendizagem dos alunos, na perspectiva de processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da pratica pedagógica.
A aprovação do aluno é justificada pelo Conselho de Classe final e a ausência de critérios estabelecidos pelo colegiado para aprovar ou reprovar determinados alunos permite que essa aprovação/reprovação seja questionada como possibilita que a avaliação informal realizada durante todo o processo escolar pelo professor seja definidora do resultado final.

RELEXÃO E AÇÃO (3)
1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola?
Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP
Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná
Aprovação 86,2% 78,6%
Reprovação 10,4% 14%
Abandono 3,4% 7,4%
O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto o Professor e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem.
2) O que esses dados lhes revelam?
Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização pois sabemos que a avaliação não e o grande problema.
Pois neste contexto está também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam para a sala de aula cansado e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horaria de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola.
3) Como esses dados são discutidos entre os professores?
Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pela condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando.

REFLEXÃO E AÇÃO (4)
Propagando - se tanto a equidade mas, as cobranças sempre vem somente em duas disciplinas especificas que são Português e matemática tanto por parte do governo (SEED) quanto dos vestibulares, sendo que a grade curricular são iguais na escola, mas as cobranças estão só em duas especificas. Nos vestibulares a redação tem um peso muito maior e o aluno ou instituições estão sempre atribuindo o fracasso aos professores/escola, mas, não se atém a quantidade d aulas desta disciplina nas escolas.
Entretanto estas aferições deveriam ser feitas na escola em outras disciplinas, pois, propaga-se tanto a habilidade e o interesse do aluno, pois então que estes sejam avaliados nas outras disciplinas privilegiando o conhecimento do Educando em todas as áreas e não só nas especifica.
Partindo do princípio dos resultados observados e pensando na interdisciplinaridade algumas senão todas as disciplinas poderiam estar trabalhando no português gêneros textuais e literatura, pois algumas propiciam este trabalho em conjunto, conforme, sugestões apresentado no inicio do ano letivo para a equipe e não viabilizada.
Temos um grande avanço na nossa pratica em relação a hora atividades estabelecida mas, esta não é suficiente para todas as demanda necessárias pois não temos tempo para nos reunirmos e discutirmos o que poderia ser feito aluno por aluno com os resultados obtidos e que podem ser melhorados e como desenvolver para melhorar os mesmos.
Não temos espaço para discutirmos os resultados e fazermos as inferências a partir deles. Necessitamos que nos sejam proporcionado momento ao IDEB e outros e não levando em consideração a nossa hora atividade atendendo a pais que é destinado a isso e não é suficiente. Teríamos que ter um tempo destinado somente a isso, como o pacto e nem na semana pedagógica com a mostra do gráfico que não tem objetivo e nem resultado algum, teríamos que ter espaço e uma proposta pedagógica pronta pelos professores para realmente tentar solucionar e modificar a realidade apresentada.
Os aluno na tem todas as duvidas solucionadas em relação dos programas destinado a educação que , tanto alunos, quanto os pais deveriam serem melhores orientados em relação a estes programas que favorecem os alunos e que nós podemos estar propondo a melhorar no próximo ano sobre estes direitos. E talvez falta de comentários sobre a importância seja da própria escola por fazer de forma superficial e não de modo mais específico e direcionado. Quando a matriz de referencia do Enem tem para a organização de seus planos de trabalho e alguns precisam repensar sobre a importância desta matriz e sua prática pedagógica.
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• sujeitos
• gestão democrática
• currículos
• áreas
• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• sujeitos
• gestão democrática
• currículos
• áreas
• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• sujeitos
• gestão democrática
• currículos
• áreas
• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná, se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de julho a dezembro / 2014.
A Recepção por parte dos professores participantes foi muito positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade de estarmos através desse grupo de estudo discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.
E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.
Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.
Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.
Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear tais melhorias.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos
O Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.
Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.
Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.
A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.
Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino; e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.
Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)
Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?
Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.
É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.
É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.
À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.
As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.

imagem de Maria da Conceição Costa

Ação Reflexão etapa II Caderno III

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de pedro eloi tadaeski

PACTO-ENSINO MÉDIO-

1) A qualidade da educação é um fenômeno complexo que possui algumas determinações como: currículo, formação docente, gestão escolar, avaliação da aprendizagem, condições de trabalho, infraestrutura das escolas, condições de vida da população, econômica, cultural e social.
A estimativa é contínua e deve ser realizada levando em atender as competência e habilidades dos alunos, e que devemos saber utilizar para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos alunos.
2) Não é para responder.
3)Taxas de rendimento da escola.
IDEB 2013- 4,3- Perspectiva para 2015- 4,6
Esses números são discutidos através da Semana Pedagógica e Formação em ação, na qual são abordados os assuntos relacionados à taxa de rendimento e estratégias para melhorar esses números.
4) – Sim. São aplicados simulados para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), como forma de ajuda-los no exame nacional, além dessas aulas serem dinâmicas, eles aprendem mais sobre os conteúdos propostos, como produzir um bom texto dissertativo-argumentativo, temas e questões de vestibulares anteriores. Os alunos da EJA tem interesse em fazer Enem, pois muitos sonham em fazer uma graduação e ter uma profissão Eles usam o laboratório de informática como fonte de pesquisas, trabalhos, vídeo educativos e simulados.
Na escola há um espaço adequado para a leitura ”sala de leitura” na qual o aluno pode apreciar essa leitura em um ambiente próprio e aconchegante e adquirir mais conhecimento. Aproveitamos também essa sala para fazer uma prática de diálogos ou debates dentro do conteúdo abordado ou lido.

imagem de pedro eloi tadaeski

PACTO-ENSINO MÉDIO-

1) A qualidade da educação é um fenômeno complexo que possui algumas determinações como: currículo, formação docente, gestão escolar, avaliação da aprendizagem, condições de trabalho, infraestrutura das escolas, condições de vida da população, econômica, cultural e social.
A estimativa é contínua e deve ser realizada levando em atender as competência e habilidades dos alunos, e que devemos saber utilizar para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos alunos.
2) Não é para responder.
3)Taxas de rendimento da escola.
IDEB 2013- 4,3- Perspectiva para 2015- 4,6
Esses números são discutidos através da Semana Pedagógica e Formação em ação, na qual são abordados os assuntos relacionados à taxa de rendimento e estratégias para melhorar esses números.
4) – Sim. São aplicados simulados para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), como forma de ajuda-los no exame nacional, além dessas aulas serem dinâmicas, eles aprendem mais sobre os conteúdos propostos, como produzir um bom texto dissertativo-argumentativo, temas e questões de vestibulares anteriores. Os alunos da EJA tem interesse em fazer Enem, pois muitos sonham em fazer uma graduação e ter uma profissão Eles usam o laboratório de informática como fonte de pesquisas, trabalhos, vídeo educativos e simulados.
Na escola há um espaço adequado para a leitura ”sala de leitura” na qual o aluno pode apreciar essa leitura em um ambiente próprio e aconchegante e adquirir mais conhecimento. Aproveitamos também essa sala para fazer uma prática de diálogos ou debates dentro do conteúdo abordado ou lido.

imagem de Carlos Edemar de Lima

Wiki Final - Etapa I

Colégio Estadual Itagiba Fortunato
Cascavel-PR

Orientador de estudos:
Carlos Edemar de Lima

Professores cursistas:
Célia Regina da Silva
Claudete Carmo Pereira
Fabiana Pereira Martins
Izelda Sirlei Mantovani
Joseli Jarschel
Jucelem Zimmermann Gomes
Maria Carlinda de Almeida
Shirley Soares Magro Augusto
Silvana Aparecida Medeiros
Simone Rodrigues

Temática I - ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

O acesso ao Ensino Médio não é igualitário nem universal, isto é resultado de uma disputa, uma sociedade igualitária ou permanentemente desigual.
Os estudantes brasileiros do Ensino Médio estudam predominantemente nas redes públicas de Educação, conforme o censo de 2010. Portanto a responsabilidade é muito grande para com esta parcela social aumentando a responsabilidade de todos com a qualidade do trabalho que é desenvolvido nas séries do Ensino Médio da educação escolar da população brasileira.
No Brasil, de cada quatro alunos matriculados no Ensino Médio, um não tem sucesso em ser aprovado para série seguinte. O aumento das matriculas corresponde a um aumento nas taxas de reprovação e a estabilidade nas taxas de abandono.

Para melhorar a situação, o governo aposta agora no Pacto Nacional pelo Ensino Médio, que envolve uma série de ações com as secretarias de educação dos estados para melhorar a formação dos professores e de coordenadores pedagógicos.
O aluno que se evade em geral já não está na série compatível a sua idade. Desestimulados por ver seus colegas progredirem, por rever conteúdos e ter sua saída da escola adiada, muitos param de ir à aula. Outros persistem e fazem parte do fenômeno "distorção idade-série", que é, geralmente, o resultado de múltiplas repetências. Do ponto de vista pedagógico é importante que o modo como o professor atende esse aluno multi-repetente não faça com que ele se sinta ainda mais discriminado, o que pode levar a um maior desinteresse e a mais repetências ou à evasão.

Os dados mostram que a reprovação no ensino médio depende também do aprendizado e da retenção no ensino fundamental. É necessário pensar pedagogicamente em como atender esse aluno com mais dificuldade, e não dizer que o jovem é "desse jeito mesmo" e que não há nada mais a fazer. É um desafio que depende da formação dos professores e de suas condições de trabalho, o que engloba questões como a infraestrutura escolar e a atratividade da carreira docente, repensando no sistema educacional brasileiro e a escola como um conjunto de medidas que faça os alunos se envolverem com o ensino.

Esses problemas não nascem no ensino médio. A taxa de reprovação é alta em grande parte porque os alunos vêm do ensino fundamental com deficiências de aprendizagem, ou seja, não sabem os conteúdos e não desenvolveram as habilidades desejadas ao final dessa etapa. Ao entrar no ensino médio têm dificuldades para avançar para um grau maior de complexidade. Os jovens chegam a essa etapa já em uma situação de defasagem de aprendizado, mesmo estando na série adequada à sua idade.

Ainda que existam caminhos comuns para muitos desafios dessa etapa, as respostas para diversos problemas nem sempre são universais e devem ser buscadas pelas redes com base em seu contexto político, econômico e social, defendendo que é necessário que as redes pesquisem as causas da reprovação e façam um diagnóstico dos problemas locais para criar políticas públicas adequadas - que podem não ser tão eficientes em outro município ou estado. Em outras palavras, não existem receitas prontas que sirvam a todos.

Ressaltamos que soluções individuais terão pouco efeito enquanto não houver um projeto consistente das redes para o ensino médio que possa reverberar no projeto político-pedagógico das escolas e ofereça condições para ser colocado em prática, o ensino médio deveria ser pensado como algo próprio para os adolescentes com infraestrutura adaptada e organização do espaço e das atividades de acordo com a idade dos alunos. Esse seria talvez o maior desafio do ensino médio: ser reestruturado. Não adianta aprovar ou reprovar se não se garantiu o que o aluno precisa aprender."Temos a convicção de que a reprovação não ajuda a aprender. Os adolescentes não aceitam ser humilhados. Se eles sentem que vão reprovar de novo, acabam abandonando."

Temática II – O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
Análise do tema:
Um dos maiores problemas a respeito da função da escola, dos seus direitos e deveres, da sua ideologia, talvez seja exatamente a de criar um consenso sobre o seu papel na sociedade, isto por que professores idealizam a escola de uma forma, mas os alunos a idealizam de maneira diferente, e por conseqüência, os pais discordam tanto de alunos quanto dos professores, e todos se sujeitam ao governo através também dá as suas ordem e impõe decisões sobre o currículo, as turmas, o calendário e demais afazeres da escola.
O desinteresse por parte dos alunos às aulas, conseqüentemente sua baixa produtividade em sala de aula é um dos maiores problemas enfrentados na realidade da educação de nosso estado, e quem sabe do país. Isso devido a que eles pensam sobre a escola e o que ela tem a acrescentar a ele, por que a escola acaba por ser menos atrativa que o mundo fora dela? E os jovens alunos se questionam por que estudar? Não se sentindo interessados e nem motivados a freqüentarem uma escola que não retrate sua realidade, que não dê ênfase naquilo que seja de seu mundo.
Descrição das ações ou possíveis soluções apontadas pelo grupo.
O grupo propõe instigar os alunos sobre qual é a opinião deles, referente ao que é necessário para que se haja um ambiente propício e produtivo para o ensino e a aprendizagem. Organização de oficinas que incentivem o protagonismo juvenil, a participação ativa no Grêmio escolar, nos conselhos de classe junto aos professores para uma melhor integração, criação de teatros, gincanas e também um laboratório de informática eficiente que forneça condições para uma aula atrativa e produtiva, tanto para o professor quanto para o aluno.

Temática III - O CURRÍCULO
Análise do tema:
A discussão sobre a elaboração do currículo é muito importante, principalmente por termos o compromisso profissional e social de proporcionar aos nossos alunos a base de conhecimentos que eles utilizarão para buscarem seus espaços na sociedade. Assim, a preocupação deve ser a de fazer a seleção dos conteúdos necessários para a formação dos sujeitos, mas com um olhar que não pode fugir da realidade em que ele está inserido, fato que ajuda a dar mais sentido ao que é aprendido na instituição escolar.
Seguindo essa linha, a constituição do currículo deve procurar a combinação entre os vários contextos de atuação da vida cidadã (a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a cultura, as linguagens) com as áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Educação Artística, Educação Física e Educação Religiosa), essas últimas tão necessárias para uma atuação transformadora na sociedade.

Outro aspecto relevante na hora de forjar os currículos é a interdisciplinaridade. O trabalho conjunto entre as diversas disciplinas ajuda a fazer os estudantes compreenderem que os conteúdos não estão isolados no mundo, mas, sim, amarrados entre si. Essa forma de organização do currículo e das atividades possibilita uma ampliação dos horizontes e a entender que todas as áreas são importantes para a formação de um conhecimento cidadão e sólido.
No entanto, existem alguns entraves para que isso aconteça, questões que podem ser resolvidas se houver vontade do poder público para isso.
Uma das saídas para o impasse em relação ao exercício da interdisciplinaridade nas instituições escolares seria propiciar momentos de debates e discussão entre professores de disciplinas diferentes na hora de se construir os planos de trabalho docente. Infelizmente, isso não ocorre nas escolas por falta de tempo e pelos horários de trabalho desencontrados dos profissionais. Assim, o que acaba ocorrendo é a compartimentalização das disciplinas, fato que vai na direção oposta à da interdisciplinaridade. Simples mudanças, como a possibilidade de que os docentes tenham tempo dentro do espaço escolar e em seu horário de trabalho para planejarem juntos, trariam avanços relevantes nessa questão.

Descrição das ações ou possíveis soluções apontadas pelo grupo.

Também não podemos deixar de nos questionar a respeito da importância dos conteúdos trabalhados e na forma que o fazemos para a formação de nossos alunos. Assim, se faz necessária uma eterna reflexão e auto-avaliação dos procedimentos adotados para pôr em prática os conteúdos curriculares. Afinal, não basta apenas ter domínio do conhecimento, mas, também, saber ter um olhar humano para os estudantes e adequar as avaliações – na medida do possível – ao ambiente em que se trabalha, às mudanças na sociedade, às necessidades de aprendizado e na relevância delas para a fixação do conteúdo.

Sem dúvida, isso exige que os profissionais da educação tenham acesso a capacitações constantes, com técnicas e conteúdos pertinentes à prática em sala de aula. Além disso, a remuneração aos professores deve ser condizente com a enorme responsabilidade que carregam: a de oferecer acesso aos alunos, principalmente de origem social desfavorecida, ao conhecimento historicamente produzido pelo homem.

Assim, pensando nos conteúdos que darão a instrução necessária à participação efetiva no mundo amarrados em um currículo bem estruturado, e na formação docente para isso, nos parece que o maior desafio é que o Ensino Médio seja capaz de promover a formação integral do aluno em jornada de tempo integral. Para esse enfrentamento são fundamentais a capacitação e valorização dos professores, o trabalho em equipe tornando a escola um ambiente significativo para os alunos/pais e comunidade em geral.

Temática IV – ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
Análise do tema:
Foi proposta a reflexão dos desafios que permanecem no ensino médio no Brasil. As discussões giraram em torno do tema de que o acesso a essa modalidade aumentou, porém ainda é almejada a permanência e a qualidade desse ensino. Além disso, existem outros desafios que já são velhos conhecidos dos educadores, como a evasão escolar, distorção série-idade, grande quantidade de alunos por sala, falta de materiais e instalações tecnológicas, currículo que promova a interação entre as disciplinas, qualidade de ensino em todas as modalidades, acompanhamento familiar, atividades artísticas, valorização dos professores, articulação entre as políticas educacionais e as políticas públicas relativas às dimensões da vida social, entre outros.

O que significa ser jovem e estudante nos dias de hoje?
São considerados jovens os sujeitos com idade compreendida entre os 15 e os 29 anos, a noção de juventude não pode ser reduzida a um recorte etário (Brasil, 2006).
O jovem é um sujeito com valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e necessidades singulares.
O jovem é um sujeito de direitos.
O jovem não é um pré adulto.
O jovem como interlocutor na tomada de decisões.
A relação entre o professor e o jovem do Ensino Médio: um problema ou um desafio?
É preciso superar a tendência de achar um culpado.
Como construir novos relacionamentos entre professores e jovens?
A importância do relacionamento afetivo e do reconhecimento das potencialidades dos jovens?
Como o professor pode se aproximar e adentrar o universo dos jovens de forma positiva?
A proposta da construção de mapas de identidades culturais.

Descrição das ações ou possíveis soluções apontadas pelo grupo.

Pensar um novo currículo para o Ensino Médio coloca em presença estes dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chamada “revolução do conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as relações sociais; e a expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de qualidade que se coadunem com as exigências desta sociedade.

A gestão escolar democrática tem sido discutida, ao longo dos últimos anos, nos meios acadêmicos e nos órgãos centrais dos diversos sistemas de ensino de nosso país. A democratização da escola pública tem sido tema de discussões ao longo da história educacional brasileira. Retomando a década de 1930, os chamados Pioneiros da Escola Nova tinham como um dos objetivos de sua luta a democratização da educação, significando ela o acesso, por toda a população, à escolaridade básica. A avaliação deve orientar a aprendizagem, Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer compreender os conteúdos previstos

Temática V - GESTÃO DEMOCRATICA

Análise do tema:

Democracia- Uma escola de qualidade se faz com participação de todos, e onde esta a nossa participação nas eleições dos diretores.
Conselho Escolar- Não vejo democracia nas decisões tomadas em nossa escola, não nos solicitaram a opinião onde deveriam ser gastos as verbas recebidas pela escola,no projeto político pedagógico entre outros.
Grêmio Estudantil-Contribuição na democratização das decisões e mantê-los atuantes sem desanimar.

Descrição das ações ou possíveis soluções apontadas pelo grupo.

Uma pesquisa democraticamente feita com todos os envolvidos nas eleições dos diretores.
Deveria a cada verba solicitar uma lista de itens a ser gasta de todos os envolvidos na escola (diretores, professores, agentes, pais), todos.
Mantê-los informados das decisões tomadas por parte do Conselho Escolar.
Mais profissionais da educação empenhados com os membros do Grêmio Estudantil, e quando tomada decisões junto com eles, que seja levada a sério, para que não se sintam insignificantes. Mostra-lhes seus direitos e deveres, e assim contribuindo com sua cidadania.

Temática VI – AVALIAÇÃO NO ENSINO MEDIO

Análise do tema:

Por mais que se procure uma avaliação que atinja objetivos a serem alcançados, e assim determinar quais serão as ações reguladoras da intervenção no processo de aprendizagem das pessoas implicadas na situação educativa, a avaliação no âmbito educacional acaba tendo várias facetas, como: processo seletivo, como instrumento para medir a capacidade do aluno, como disciplinamento social, como juízo de valor, prevê a verificação da aprendizagem ou desempenho do aluno através de diversas práticas, como a verificação do caderno, aplicação de provas, comportamento, trabalho após apresentação de conteúdo, etc.
No que tange à aprovação ou não, a avaliação assume um papel classificatório em que é oficializada a concepção de sociedade excludente. O resultado da avaliação ganha dimensões amplificadas como se fosse uma sentença ou veredicto da capacidade do educando, sendo perpetuado ao longo de sua vida. O agravante desse modelo avaliativo é a valorização do tanto que o aluno não aprendeu em detrimento do tanto que ele aprendeu. O aluno passa a valorizar a aquisição de pontos e notas, desvalorizando, portanto, o conhecimento adquirido.

Um dos maiores problemas relacionados a avaliação está nas diferentes concepções sobre o tema em questão, já que está intimamente ligada a visão de mundo, questões política e competência técnica;
Através de notas não é possível “medir” o nível de conhecimento ou sua qualidade;
O radicalismo de alguns profissionais e a rejeição a mudanças.
A não valorização do aluno como um ser com suas peculiaridades (física, social, emocional, etc.)
A necessidade de mudanças urgentemente das políticas educacionais.

Descrição das ações ou possíveis soluções apontadas pelo grupo.

Acreditar que as notas expressam o conhecimento adquirido pelos nossos alunos e a qualidade da educação brasileira é simplesmente inocência, comodismo ou falta de informação. Partindo desta colocação num primeiro momento temos que estar interados no que está por trás das políticas educacionais, suas intenções embutida nas cobranças realizadas a todos que fazem parte do grupo de profissionais da educação porque a medida que sabemos das intenções podemos usá-las como ponto de partida para ação
O conhecimento (grupos de estudos) sobre as diferentes teorias sobre a avaliação, o pensamento de autores renomados também faz a diferença e nos abre caminhos.
Trabalhar para que haja igualdade no sistema educacional, direitos iguais (publico e privado).
Planejamento em conjunto (professores) para haver interdisciplinaridade.
Estabelecer critérios dentro do possível, para avaliação.
Conhecer a clientela com que vai ser trabalhada, sua realidade social e econômica principalmente.
Auto-avaliação dos profissionais da educação, para nos continuar no jogo de achar culpados.
Prezar pela boa relação professor e aluno.
Elaboração de um PPP que oriente a base filosófica e política do sistema de avaliação.
Lembrar que a avaliação tem um poder preponderante nos índices de evasão e desistência do alunado de uma maneira geral.

imagem de Paulo Cezar Marinho

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de Vilania Graziela M. da Silva

Ação Reflexão Caderno II

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de Dirceu de Oliveira

wiki final

WIKI FINAL: TEXTO FINAL
Em se tratando do alunado atual, onde reina indisciplina, violência e heterogeneidade, faz-se necessário não só professores, mas profissionais com múltiplas funções e capacidades. Exige-se assim, formação permanente e constante dos educadores, capacitando-se para poder superar as dificuldades que aí estão postas. Vale lembrar que as possibilidades de trabalho são várias e a transformações são possíveis, pois todos educadores devem se preocupar com o ambiente escolar, em especial a sala de aula, no/para o desenvolvimento das atividades, organização e principalmente a relação professor/aluno por meio de um processo contínuo de convívio sadio, educacional e produtivo.
O aluno é peça chave para disciplina escolar e o sucesso do aprendizado. Atualmente, a maior dificuldade que encontra para estudar é a falta de motivação. O Ensino Fundamental e Médio tende a ser aprovativo, o que estimula o estudo suficiente apenas para passar de ano, com conhecimentos, muitas vezes, descartáveis após a avaliação. Já o vestibular para as Universidades é um sistema competitivo e depende do entendimento e raciocínio; portanto, a motivação para estudar é acumular saber, bem diferente de atingir uma média 6 para não repetir de ano. O professor deve ter criatividade suficiente para tornar sua aula atrativa/criativa, que venha de encontro com as reais necessidades e realidade, fazendo-os que percebam que a escola faz parte de toda trajetória de sua vida, quer seja no sucesso ou fracasso social ou profissional , e os temperos fundamentais são: alegria, bom humor, respeito humano e disciplina.
O aluno que temos hoje vem de uma era digital, onde tudo acontece muito rápido. A mesmice torna a aula desinteressante e hoje o professor têm que usar dos recursos disponíveis na escola e nos laboratórios e recursos além da sala de aula como palestras, excursões e para isso é necessário recursos econômicos e humanos e assim diversificar a aula e torná-la atrativa. Vale lembrar que giz, quadro de giz, carteiras enfileiradas não vem de encontro com os anseios de um público de múltiplas funções.
Uma das ações que se vê quanto a falta de respeito dos alunos pelos educadores tem como causa, o desinteresse de alguns alunos, que pelo projeto FICA, volta por imposição e assim acaba contribuindo para a indisciplina da sala de aula. O relacionamento professor e aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. A Escola deveria ter mais autonomia para a implantação de determinados projetos em detrimentos de seus problemas.
Por vezes os regimentos, estatutos, diretrizes ou aplicação de novos métodos e técnicas pedagógicas não bastam como suporte educacional e deve ir além para definir e oportunizar a preparação do jovem. Por exemplo, alguns projetos normativos (FICA, ECA e inclusão de cognição) podem prejudicar o bom andamento da maioria dos alunos, pois se sentem obrigados a estudarem e se sentem deslocados nesse ambiente escolar. Para tanto é fundamental que autoridades ou estudiosos da educação repensem nessas realidades, que podem parecer cruéis, porém são práticas. Algumas dessas imposições deveriam ser levadas até o nono ano somente e não se estender até o Ensino Médio onde o aluno pode e sabe decidir se quer estudar.
O Estado deveria pensar e agir na questão social de nossos alunos, pois a evasão escolar é grande, devido a necessidade do aluno em trabalhar e contribuir economicamente nas despensas familiares. A ação que poderia existir consiste na contribuição mensal para o aluno aplicado e estudioso (auxílio econômico). Dessa maneira o aluno não sai da escola tendo seus direitos assegurados. Dessa forma poderá inclusive, ter aula no período integral o que contribuiria com um aprendizado formador e de qualidade.
Ter um currículo voltado para a educação de modo contextualizado (regional), onde o conhecimento contribua para o desenvolvimento cultural e social e propicie também o conhecimento científico e tecnológico, é o desafio atual e essas características dever ser tomadas com o potencializador para se repensar o novo Ensino Médio voltado para a realidade local, fazendo um aparte na educação, mantendo a base Nacional. Por exemplo, na região que possui intensa atividade agrícola, existir Escola Agrícola ou Administração (Cursos técnicos). O currículo escolar deve despertar no aluno a capacidade de comunicar-se adequadamente, apresentar autonomia intelectual e moral, bem como, a capacidade de comprometer-se com o trabalho, entendido em sua forma mais ampla de construção do homem e da sociedade, por meio da responsabilidade, da crítica e da criatividade.
O currículo traz uma carga enorme de temas que se deve trabalhar. A escola é movida em cima do currículo, onde o número de aulas por disciplina é pequena para abranger todo conteúdo do Plano de Trabalho Docente. Cabe ao corpo docente lapidar esses temas conforme a realidade e necessidade local, levando em consideração e respeito às individualidades e limitações de cada um, no entanto a grade curricular determina que trabalhem todo o conteúdo, porém quando se faz dessa forma não se atinge a qualidade ideal ou necessária, prevalecendo a quantidade. Deve o Estado determinar para qual finalidade para preparar esses jovens: para o vestibular onde a quantidade de conteúdo é enorme e aí caberia um número de aulas semanal maior ou para o cotidiano onde se estudaria as dificuldades ou desafios diários. Outra ação interessante seria abolir os vestibulares do País e usar o ENEM como forma de entrada nas Universidades Públicas e Privadas.
A fragmentação do conhecimento escolar que apresenta uma matriz curricular por disciplina já não responde as novas necessidades, pois dificulta ao educando a apropriação do conhecimento e a construção de uma visão contextualizada que lhe permita uma percepção crítica da realidade. Em se tratando do tema Interdisciplinaridade, propor que: todas as disciplinas se entrelacem construindo e produzindo conhecimento em conjunto e não mais cada disciplina separada umas das outras proporcionando qualidade no ensino, atualmente.
As dificuldades da implementação da interdisciplinaridade são reais e enormes. São elas: falta de um currículo norteador de como realizar o intento da interdisciplinaridade; Falta diálogo entre os educadores e entre equipe pedagógica e professores; Falta o preparo de um PPP (Projeto Político Pedagógico) apropriado; O Sistema está falho: professores com apenas duas aulas semanais em cada turma; Alunos sem contra turno e sem apoio educacional e emocional; Ausência de professores auxiliares em aulas práticas, salas repletas de alunos; É um corpo docente falho. Todas essas problemáticas enfraquecem o Ensino Médio e que irão refletir nas avaliações externas que anualmente ocorrem. Para todos estes questionamentos, "talvez" não teremos todas as respostas que gostaríamos, mas, o que se sabe, é que nenhuma área de conhecimento e disciplina caminha sozinha, sempre tem algo a se relacionar, como por exemplo, a Educação Física com: Arte, Biologia, Física, Matemática, História...enfim, em meio a tantos obstáculos e desafios, o trabalho educativo, social deve começar por nós, Professores e Comunidade Escolar para que se faça a interdisciplinaridade naturalmente conforme o andamento do conteúdo da sua disciplina. Não é ação mais efetiva, no entanto é o que temos na prática.
O trabalho é princípio educativo na medida em que coloca exigências específicas que o processo educativo deve preencher, proporcionando disciplina com regras e normas para serem seguidas, no seu comportamento diário onde muitas vezes o aluno é indisciplinado em sala, entretanto muito diferente em seu local de trabalho. O trabalho como princípio educativo vincula-se, então, à própria forma de ser dos seres humanos convivendo em sociedade e obtendo economicamente seu sustento. Confirma-se assim a necessidade de investir na disciplina no ambiente escolar com seguimento do Estatuto interno e de regras/normas previamente estabelecidas.
A pesquisa como princípio pedagógico é de suma importância para o conhecimento ou enriquecimento do aluno, porém não dispomos de estrutura física e humana adequadas. A educação pela pesquisa só será possível por meio de um novo pensar diante das concepções de ensino e aprendizagem, do papel do professor, conhecimento e pesquisa, a partir de reflexões acerca dessas questões durante o processo de formação inicial e continuada dos professores e isso depende muito do interesse desse alunado e das condições citadas acima.
Promover a gestão democrática da escola implica tempo para concretização de cada passo do processo de discussões e decisão. Certamente isso significa um ônus. É necessária a delegação de poderes para as equipes participantes do ambiente escolar. O que corresponde à distribuição de responsabilidades, pois afinal todos os indivíduos participantes da instituição escolar, são pessoas formadas e capazes e delegar faz parte da democracia escolar e do trabalho em equipe com resultados mais efetivos. Considerando que a gestão democrática seja um espaço para transformar, administrar e cooperar, onde todos participam de um objetivo em comum e lutam pelos direitos legais do todo, acompanhando e controlando socialmente a execução de programas, projetos e ações educacionais que envolvem a escola em sua coletividade, faz-se necessário a participação efetiva dos membros do Conselho Escolar e APMF, bem como o envolvimento e o comprometimento de toda comunidade escolar, ou seja, professores, funcionários, pais e alunos. O diretor deverá estabelecer a conexão entre tarefas e escolhas de forma sábia e eficaz.

Observa-se o pouco envolvimento dos membros que deliberam sobre questões específicas relacionadas tanto aos Conselhos Escolares como às Associações de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio estudantil no que tange ao acompanhamento dos processos de elaboração, execução e controle das ações e programas. Ao abordar o tema Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), fica evidente que apesar de ser fundamental na instituição escolar, por vezes é vista como uma obrigatoriedade por conta de fiscalização e obtenção dos repasses financeiros que o Estado libera para as escolas, sendo que somente a APMF pode administrar e direcionar estas verbas caso contrário o dinheiro retorna aos cofres do governo. Sendo assim entende-se que a APMF existe apenas para que venha a verba e que não atue de fato, na maioria das vezes. Cabe novamente o diretor exigir do grupo que forma essas Instituições mais ação e comprometimento, demonstrando a sua importância e não apenas concordar com a atitude alheia e descompromissada dos seus integrantes.
Em algumas escolas a gestão democrática muitas vezes não é cumprida, pois o gestor não costuma delegar poderes, onde os professores e demais educadores são notificados para saber o que vai ser realizado, não aceitando as opiniões diversas que aparecem. Há também a arbitrariedade do Governador de nosso Estado (Paraná), impedindo o direito dos professores de escolher democraticamente o diretor, o que vai contra a gestão democrática. Ambos são exemplos de retrocesso na educação. Gestão democrática é o ato de gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas para a implementação de seu projeto político - pedagógico e compromissado com os métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomos. A gestão vista como uma nova forma de administrar, em que a comunicação e o diálogo estão envolvidos, cabe ao gestor assumir a liderança deste processo, tendo principalmente a função pedagógica e social, competência técnica e política.
Pensando na avaliação Escolar (avaliação interna), como processo contínuo e qualitativo, tomando como ponto principal para o rendimento do nosso alunado, as mais variadas formas de avaliações, sempre diferenciadas, levando em conta a especificidade de cada aluno, nunca rotulando como mero aprendiz, objetivando somente RESULTADOS ou ÍNDICES, ou seja, a nota pela nota, mais sim como processo de contínua transformação e crescimento - psíquico e físico. As ações ou prioridades que podemos definir na escola, a partir dos resultados das avaliações externas e as taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola após serem verificadas, podem ser em relação à evasão escolar, onde após cinco faltas consecutivas ou sete alternadas dos alunos, para uma frequência das aulas mais comprometidas.
A avaliação externa também chamada de larga escala, tem como objetivo, o redirecionamento das metas das unidades escolares. Portanto, foca o desempenho da escola e após a análise do seu resultado que os alunos brasileiros mostram índices baixos, possibilitando assim, a visualização da educação como um todo, permitindo que gestores mudem ou tenham novas de políticas públicas. Através das avaliações externas pretende-se assegurar a qualidade da Educação, fortalecendo o direito a uma educação de qualidade a todos os alunos, pois os resultados das avaliações aplicadas apontam para a realidade e o desempenho do ensino nas respectivas escolas, oferecendo oportunidade para melhorar o desenvolvimento do ensino aprendizagem. As avaliações de larga escala são um fenômeno que não passa mais despercebida nos dias atuais, a aceitação por parte das equipes escolares não foi imediata, mas aos poucos quem oferecia resistência se convenceu de que o país dava um passo à frente ao buscar um diagnóstico geral do ensino.

imagem de Maria Marinalva Marinho

CADERNO III AÇÃO E REFLEXÃO 4 PG 41

REFLEXÃO E AÇÃO DA ETAPA II - CADERNO III, pag. 41.
1.Escolham uma das abordagens apresentadas e planejem uma unidade de ensino envolvendo os componentes curri¬culares da área de maneira interdisciplinar.
PLANEJAMENTO
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Equipe responsável: Cursistas da Escola Estadual Odilon de Figueiredo
Coordenadora de Estudo: Iva Fernandes de Medeiros Costa.

UNIDADE I : ABRACE A VIDA E CUIDE DO CORPO
1.1 O cuidado com o corpo e a mente.
1.2 Mudanças de hábitos e prevenção de drogas
1.3 Estilo de vida e consumismo
1.4 O ideal de beleza na contemporaneidade
1.5 O papel da Escola/Família na formação do jovem como ser autônomo.

 Geral

• Criar situações, no âmbito da Escola Odilon de Figueiredo que possibilitem a prevenção do uso de drogas, buscando assim a Promoção da Saúde e da formação do sujeito autônomo, crítico, protagonista de uma sociedade justa, responsável e solidária.

 Objetivos Específicos

• Realizar oficinas sobre uso das drogas e suas consequências;
• Promover o trabalho interdisciplinar;
• Promover o debate sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas;
• Oportunizar o debate sobre temáticas tais como : Bullynig, relações de gênero, anabolizantes, álcool, prostituição infantil entre outras e suas consequências.
• Organizar debates ligados ao tema que abordem o papel das redes sociais tais como: família, comunidade e demais órgãos governamentais e não governamentais;
• Realizar ao final uma amostra de todas as atividades desenvolvidas durante as atividades interdisciplinares como: (Enquetes, produção de vídeos, pesquisas, entrevistas, oficinas e entre outros).

 Metodologia

• A nossa metodologia esta embasado no modelo sistêmico na medida em que ele é interdisciplinar, porque, “o papel da escola não é trabalhar com o dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os estudantes.”

 SUGESÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

Vale destacar que o sucesso de uma proposta interdisciplinar como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.

A - LINGUA PORTUGUESA
- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B - MATEMÁTICA
- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS E ESPANHOL:
- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D - QUÍMICA
- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA
- Analisar a composição dos ingredientes de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F - HISTÓRIA
- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G - GEOGRAFIA
- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA
- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

J - ARTE:
- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.
AVALIAÇÃO: Irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos Alunos, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola. Como instrumentos de avaliação será divulgado os trabalhos através das redes sociais. etc.

imagem de CEEBJA de Santa Helena

Síntese final com as discussões Pacto do Ensino Médio -2014

O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena do NRE de Toledo, Estado do Paraná.
Orientadora de estudos: Daniela Inês Oberger
Cursistas: Cristiane Sbabo Tosta; Fernando Luis Spies; Ivone Maria Varnier; Janete Martinelli Varnier; João Rosa Correia; Jhulie Facciochi; Márcia Ivone Franz Klein ; Nilse Lucia Girotto e Nilva Lenz Zimmermann.

Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• Sujeitos
A escola na forma que conhecemos, sempre foi um espaço de disputas entre professores e alunos, em especial, no aspecto dos estudantes que veem a escola como um ambiente desapropriado do “mundo” do educando. Assim, os agentes: professores e alunos procuram defender seus pontos de vistas, colocando no outro a culpa do fracasso da aprendizagem. Nestas últimas décadas com a internalização de celulares, internet, entre outros, se agravou o acirramento destes grupos pelos quais parecem antagônicos. Pois, aos estudantes essas tecnologias estão ao seu alcance, porém ainda não se encontrou um meio termo que satisfaça ambas as partes, sem prejudicar o ensino. Talvez a saída seja traçar com os próprios jovens novos rumos da educação através do diálogo envolvendo docentes e discentes. Neste aspecto os jovens sentir-se como sujeitos das ações que serão desenvolvidas na escola.
A partir daí a escola os enxergará pertencentes a algo que ajudaram construir. Sendo assim, potencializará nestes jovens o comprometimento com os estudos e será bem mais responsável nas suas ações no ambiente educacional. Talvez os constantes enfrentamentos que ocorrem nas salas de aulas entre professor e aluno passam a ser amenizadas com estas medidas. Dentro desta perspectiva de educação associativa responsável, a escola poderá desempenhar melhor sua função que é de ensinar.
Um dos principais dilemas da educação contemporânea é aquele que gira em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares. Atraídos pelo excesso de estímulos da sociedade de consumo, em que a juventude está inserida, isto deixa-os desestimulados a frequentar a educação escolar de forma comprometida. A escola lhes parece um ambiente cansado e enfadonho.
No entanto, muito do que lhes parece fora de propósito nessa fase da vida, como por exemplo não preocupar-se com o futuro, entre outros, certamente irá adquirir sentido com o decorrer dos anos. Quando se dão conta, não estudaram, não especializaram-se em uma formação que talvez lhes pudessem permitir uma vida com mais conforto. Todo esse dilema da educação vivido pelos jovens estudantes tem gerado muitas reflexões mundo afora sobre os possíveis caminhos de fazer com que o ensino médio seja vivido e percebido como significativo.
Neste contexto atual repleto de informações, nossos jovens menosprezam a importância de associar a informação adquirida por eles ao conhecimento sistematizado professor-educador, os diferentes saberes associados dos educandos e educadores engrandeceria a construção do saber.
Desta forma, o Ensino Médio deve humanizar seu currículo às experiências vividas de seus educandos, essa interação entre informações adquiridas através das tecnologias de informação e o conhecimento sistematizado organizado através do currículo e das práticas pedagógicas proporcionariam a sistematização do saber e o maior interesse dos jovens.
• Gestão democrática
Nossa escola tem buscado em todas as suas deliberações consultar o maior número possível de pessoas envolvidas no processo educacional. A escola possui os órgãos representativos em funcionamento (APAF, Conselho Escolar) e, além de reuni-los e consultá-los sobre as ações que compreendem o âmbito escolar, também, sempre que possível, consulta o coletivo de professores, funcionários e alunos. Pelo fato de sermos uma escola de EJA, não há uma grande participação dos pais, já que a maioria dos alunos são adultos e responsáveis por si mesmos, participando automaticamente do processo.
Dentro deste processo de gestão democrática acreditamos que ainda estamos limitados por uma esfera burocrática que, muitas vezes, impõe condições, regras e normas que nos impedem de participar efetivamente deste processo democrático, já que acaba, em alguns casos, por determinar ações que não refletem necessariamente a realidade de cada escola. Sentimos a falta de estrutura e recursos humanos para fazer um trabalho de maior qualidade com nossos alunos, pois muitas vezes, o tempo é curto e não conseguimos colocar em prática todos os nossos objetivos, onde prevaleça um ensino integrado com trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Embora ainda encontra-se dificuldades no caminho, não podemos deixar de ressaltar os avanços que já ocorreram no processo da participação democrática, visto que no passado essa possibilidade era reduzida.
Ainda é preciso fazer um amplo trabalho com todos os envolvidos no processo de gestão democrática para que as pessoas entendam o seu significado e passem a participar de maneira mais ativa, já que muitos ainda não compreendem a sua real dimensão e acabam se abstendo de colaborar.
• Currículos
Estamos em um momento de profundo questionamento quanto à direção que deve ser tomada para minimizar os problemas que permeiam o Ensino Médio. Para tal, façamos uma análise da atual conjuntura que envolve essa modalidade de ensino, englobando a estrutura, corpo docente, material de apoio, estrutura social, agentes educacionais e alunos. Iniciando esta analise, vamos nos ater em um dos problemas que diretamente influenciam a qualidade do ensino aprendizagem, bem como é fator de estimulo ou repulsa por parte do educando, trata-se da estrutura de nossas escolas, as quais em nossa região oeste do Paraná padecem de reformas e investimentos para contemplar a presença de laboratório das mais diferentes áreas, bem como materiais complementares para aprimorar as aulas.
O corpo docente é composto por um percentual alto de profissionais graduados e especializados em sua área, no entanto ainda padecemos com carência de professores formados em determinadas áreas, bem como o crescente abandono da profissão de professor por falta de estímulo, valorização ou sobrecarga profissional, pois houve um aumento da cobrança feita à instituição escolar para que a mesma contemple funções anteriormente delegadas a outras instituições ou órgãos, tais como a família, conselho tutelar, secretaria de saúde e segurança, entre outros.
Visualiza-se uma falta de profissionais de várias áreas, bem como a necessidade da ampliação de vagas para os agentes educacionais, fundamentais para efetivar um bom andamento da escola, sem os quais os trabalhos sequenciais na sala de aula acabam sendo comprometidos.
Neste contexto de caus instalado nos sistemas educacional brasileiro, fruto de uma sociedade que permeia valores diferentes dos propagamos nos bancos escolares, encontramos uma leva de alunos desmotivados, para os quais a educação e o ensino não satisfazem sua necessidade atual e momentânea, ou não vislumbram possibilidades futuras de uso dos saberes escolares, provocando um aumento da evasão e repetência escolar. Esses índices elevados são consequência dos fatores anteriormente expostos os quais influenciam a qualidade da educação em nosso país.
• Áreas
Iniciando esta análise, vamos nos ater em um dos problemas que diretamente influenciam a qualidade do ensino aprendizagem, bem como é fator de estimulo ou repulsa por parte do educando, trata-se da estrutura de nossas escolas, as quais em nossa região oeste do Paraná e o Brasil padecem de reformas e investimentos para contemplar a presença de laboratório das mais diferentes áreas, bem como materiais complementares para aprimorar as aulas.
Portanto, trabalhar como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico exigirá bastante conhecimento prévio do educador, tempo de análise para eleger e organizar os conteúdos enfatizando as relações interdisciplinares e contextuais, que devem ser utilizadas como ferramenta do aprendizado as relações do cotidiano relacionando com as vivencias da sociedade em que se insere o educando fazendo com que o mesmo perceba a importância do conhecimento escolar na sua vida.
Ter conhecimento da realidade de cada educando tornou-se um desafio muito grande para o professor, pois, além do pouco tempo que dispõe para planejar e pesquisar também enfrenta salas de aula numerosas impossibilitando uma maior aproximação entre ambos de modo que favoreça o conhecimento pelo menos o mais próximo possível do professor em relação ao aluno, logo, também dificulta a interação entre estes.
Assim sendo, o professor não deve limitar-se somente ao ensino do conteúdo específico da sua disciplina, mas também relacioná-lo com as outras áreas da ciência e informar ao educando o porquê do conhecimento daquele conteúdo na sua vida. Para tanto, o professor necessita, de uma preparação em competências mais amplas, além do conhecimento do conteúdo, conhecer os métodos científicos empregados na produção do conhecimento, saber adaptar-se ao grupo e a cada aluno, planejar, acompanhar e avaliar atividades significativas e diferentes para que as estratégias de ensino propiciem a construção significativa do saber.
Estamos em um momento de profundo questionamento quanto à direção que deve ser tomada para minimizar os problemas que permeiam o Ensino Médio. Para tal, façamos uma análise da atual conjuntura que envolve essa modalidade de ensino, englobando a estrutura, corpo docente, material de apoio, estrutura social, agentes educacionais e alunos. Iniciando esta análise, vamos nos ater em um dos problemas que diretamente influenciam a qualidade do ensino aprendizagem, bem como é fator de estimulo ou repulsa por parte do educando, trata-se da estrutura de nossas escolas, as quais em nossa região oeste do Paraná e o Brasil padecem de reformas e investimentos para contemplar a presença de laboratório das mais diferentes áreas, bem como materiais complementares para aprimorar as aulas.
Trabalhar com o pressuposto da interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo o trabalho como princípio educativo exigirá grandes debates foram referentes à interdisciplinaridade/contextualização e a interação entre professor e aluno.
Assim sendo, faz-se necessário organizar os conteúdos enfatizando as relações interdisciplinares e contextuais, utilizando como ferramenta do aprendizado as relações do cotidiano relacionando com as vivencias da sociedade em que se insere o educando fazendo com que o mesmo perceba a importância do conhecimento escolar na sua vida.
A prática docente precisa ser pensada levando em conta a necessidade da formação de seres humanos mais críticos e atuantes na sociedade o que torna o papel do professor em transmitir informações muito complexo. Entretanto, o educador necessita que lhes seja oferecido políticas educacionais consistentes de formação como, melhor qualificação, condições de trabalho mais dignas e remuneração.
• Avaliação externa.
O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena, Ensino Fundamental e Médio trabalha com a modalidade educacional EJA, por isso não participa das avaliações externas.
Mas ao finalizarmos este 6º Caderno do Pacto, percebemos que não é simples o fato de discorrer sobre a temática avaliação, uma vez que avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Atribuir valores sobre determinado tema discutido, analisado ou abordado com os educandos, não é simples, pois nesse processo de ensino-aprendizagem e avaliação, vários são os elementos influenciadores no “resultado” final, fatores estes de ordem social, econômica, estrutural e formacional.
Avaliar analisando os quesitos acima postos, tais como condição social do educando, suas particularidades e especificidades, qualidade do ensino – englobando neste item - falta de estrutura nos educandários, reduzido número de profissionais formados e capacitados em determinadas áreas da ciência, bem como as diferentes linhas filosóficas, as quais defendem que a educação deve superar o modo de avaliação classificatório, pois o referido modo em vigor seria uma forma de exclusão de alunos, que por motivos adversos não atingem o valor exigido e como consequência acabam sendo retidos.
Os defensores da superação da forma de avaliação classificatória exemplificam que determinados alunos não atingem a nota, pois se enquadram em grupos sociais menos abastados ou que enfrentam diferentes dificuldades sociais e de risco – envolvimento direto ou indireto com drogas ilícitas, entre outros. Essa análise deve fazer parte do contexto escolar e durante o período letivo, o educando deve receber orientação e perceber que através do conhecimento e apropriando-se do saber, as possibilidades de superação do processo atual podem ser modificadas e que este breve momento escolar deve ser aproveitado para agregar e expandir seus conhecimentos, capacidades e potencialidades, pois futuramente, na sociedade capitalista e extremamente excludente na qual vivemos os elementos anteriormente usados para conseguir sua aprovação, como “problemas pessoais e familiares” entre outros, não serão mais levados em consideração para a seleção de vagas de trabalho. E que, a escola através das diferentes formas de avaliar pode até incluir o aluno, mas a sociedade e o mercado de trabalho são seletivos e estes sim excluem, direcionando os “melhores” para as melhores vagas.
Para Paulo Freire “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.” É necessária a superação do discurso de que a avaliação não deve ser classificatória e a exigência em relação ao aluno deve ser minimizada, pois enquanto avaliarmos desta forma perpetuaremos um grupo que acredita que não é capaz, cabendo a escola o papel de formadora de mão de obra barata e com baixa qualificação. Dessa maneira, precisamos buscar desenvolver no aluno sempre que possível, uma visão crítica sobre a realidade que a cerca.
Acreditamos que ao fazermos a apropriação do saber e com comprometimento é possível através da educação superar os limites postos, sendo a educação um bem público e direito dos jovens, a prática da avaliação - um recurso para compreensão do fenômeno educacional, e a somativa de ambos deve estar salientada na perspectiva de um ensino médio integral, voltado para a construção da autonomia, da cidadania, da solidariedade, da identidade nacional e da responsabilidade social.

imagem de CEEBJA de Santa Helena

Síntese das discussões Caderno 06 do Pacto do Ensino Médio -2014

O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena do NRE de Toledo, Estado do Paraná.
Orientadora de estudos: Daniela Inês Oberger

Cursistas: Cristiane Sbabo Tosta; Fernando Luis Spies; Ivone Maria Varnier; Janete Martinelli Varnier; João Rosa Correia; Jhulie Facciochi; Márcia Ivone Franz Klein ; Nilse Lucia Girotto e Nilva Lenz Zimmermann.

Construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.
O CEEBJA – Centro de Educação para Jovens e Adultos, do município de Santa Helena, Ensino Fundamental e Médio trabalha com a modalidade educacional EJA, por isso não participa das avaliações externas.
Mas ao finalizarmos este 5º Caderno do Pacto, percebemos que não é simples o fato de discorrer sobre a temática avaliação, uma vez que avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Atribuir valores sobre determinado tema discutido, analisado ou abordado com os educandos, não é simples, pois nesse processo de ensino-aprendizagem e avaliação, vários são os elementos influenciadores no “resultado” final, fatores estes de ordem social, econômica, estrutural e formacional.
Avaliar analisando os quesitos acima postos, tais como condição social do educando, suas particularidades e especificidades, qualidade do ensino – englobando neste item - falta de estrutura nos educandários, reduzido número de profissionais formados e capacitados em determinadas áreas da ciência, bem como as diferentes linhas filosóficas, as quais defendem que a educação deve superar o modo de avaliação classificatório, pois o referido modo em vigor seria uma forma de exclusão de alunos, que por motivos adversos não atingem o valor exigido e como consequência acabam sendo retidos.
Os defensores da superação da forma de avaliação classificatória exemplificam que determinados alunos não atingem a nota, pois se enquadram em grupos sociais menos abastados ou que enfrentam diferentes dificuldades sociais e de risco – envolvimento direto ou indireto com drogas ilícitas, entre outros. Essa análise deve fazer parte do contexto escolar e durante o período letivo, o educando deve receber orientação e perceber que através do conhecimento e apropriando-se do saber, as possibilidades de superação do processo atual podem ser modificadas e que este breve momento escolar deve ser aproveitado para agregar e expandir seus conhecimentos, capacidades e potencialidades, pois futuramente, na sociedade capitalista e extremamente excludente na qual vivemos os elementos anteriormente usados para conseguir sua aprovação, como “problemas pessoais e familiares” entre outros, não serão mais levados em consideração para a seleção de vagas de trabalho. E que, a escola através das diferentes formas de avaliar pode até incluir o aluno, mas a sociedade e o mercado de trabalho são seletivos e estes sim excluem, direcionando os “melhores” para as melhores vagas.
Para Paulo Freire “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.” É necessária a superação do discurso de que a avaliação não deve ser classificatória e a exigência em relação ao aluno deve ser minimizada, pois enquanto avaliarmos desta forma perpetuaremos um grupo que acredita que não é capaz, cabendo a escola o papel de formadora de mão de obra barata e com baixa qualificação. Dessa maneira, precisamos buscar desenvolver no aluno sempre que possível,uma visão crítica sobre a realidade que a cerca.
Acreditamos que ao fazermos a apropriação do saber e com comprometimento é possível através da educação superar os limites postos, sendo a educação um bem público e direito dos jovens, a prática da avaliação - um recurso para compreensão do fenômeno educacional, e a somativa de ambos deve estar salientada na perspectiva de um ensino médio integral, voltado para a construção da autonomia, da cidadania, da solidariedade, da identidade nacional e da responsabilidade social.

imagem de Tatiana Luzia Menegol Kucmanski

Reflexão e Ação

Temática I
" O novo ensino médio profissional foi proposto para suprir uma suposta carência de profissionais de nivel médio e possibilitar aos alunos concluintes que não conseguissem e não quisessem fazer curso superiores, a formação profissional necessária para entrar no mercado de trabalho. Essa reforma causou o empobrecimento dos currículos escolares, retirando esses conteúdos são extremamente necessários para a compreensão crítica da realidade social, teve como consequência o fracasso da formação técnica apesar de ter aumentado o número de estudantes matriculados no ensino médio".
01 de agosto 2014
Tematica II
Tópico 2. Jovens, Culturas identidades e tecnologias
Hoje a juventude brasileira está fazendo uso das tecnologias no seu cotidiano, conversam, se relacionam por mensagens e diálogos em especial pelas redes sociais, não tendo mais aquele contato pessoalmente de relacionamento. Acredito que essa prática atrapalha sua formação pessoal pela falta de contato entre eles e também pelo uso de símbolos na escrita que acaba trazendo uma série de consequências para eles. Nos professores estamos sim nos informando sobre essa cultura juvenil e tentando encontrar caminhos para inserir o conteúdo do próprio curriculum nessa tecnologia.
Ação e Reflexão 1.
A proposta curricular deve inserir no contexto escolar as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, observando as necessidades do sujeito na sua formação. Nessa proposta que é seguida nas escolas de ensino médio devem contemplar o mundo do trabalho, da cultura e as inter-relações entre esses campos e o desenvolvimentocientífico e tecnológico para tornas o aluno um cidaão com ética , que compreenda valores postos na sociedade, fazendo com que haja capacidades interpretativas, criativas e produtivas na cultura em suas diversas formas de se manifestar.
Reflexão e Ação
numero 2
Com instrumentos de trabalho muito simples, consegues-se realizar grandes obras que vão ser reconhecidos por todos. Não precisamos de muitos recursos tecnológicos para passar o conhecimento para nossos educandos e desenvolver bem nosso trabalho em uma sala de aula.
A ciência e trabalho no texto é espressa no uso de carvão, grafite e óleo para realizar pinturas, Cultura e tecnologia é expressada pelo uso de carvão, lápis de carpinteiro para fazer os desenhos e pinturas, cultura cita desenhistas e pintores famosos.
Tópico I
Um caso de exclusão na tomada de decisão que aconteceu em 2014 foi com relação ao dia da realização do Concurso de Oratória do colégio, o qual não foi consultado os professores para escolher a data, a maneira como seria feito esse concurso, quais pessoas estariam envolvidas.
Um caso positivo de inclusão foi a forma de avaliação no qual foi consultado o corpo docente do colégio para decidir sobre esse assunto, foi mandado emails aos professores com a nova proposta de avaliação, realizado reuniões onde foi discutido este assunto e decidindo como seria a avaliação ouvindo todas as opiniões e sugestões sobre este assunto.
Reflexão e Ação n 01
Desafios da Avaliação
Com a redução de aulas por disciplina dos últimos anos e sendo que os conteudos especificados no currículo ainda são os mesmos, não sendo possível que sejam vistos durtante o período letivo. Fazendo com que os alunos tenham prejuízo com esse resultado. Além de pouco tempo para passar os conteúdos temos que aplicar um certo numero de avaliações nesse período, dificultando ainda mais o processo avaliativo.
A avaliação deverá ser feito a cada aula dada para que consigamos cumprir com o cronograma anual para que o aluno nao tenha prejuízo e que para que o professor realize o seu papel.

imagem de Meire France Zunta Carniel

REFLEXÃO E AÇÃO

REFLEXAO E AÇÃO

–TEMÁTICA 1 – O PACTO Vejo que um dos desafios da educação nos dias atuais esta em fazer com que os alunos passem de alunos passivos para alunos pesquisadores, mais ativos no processo educacional, político, social e econômico do Pais . O sistema deve promover uma educação onde os jovens veja no conhecimento cientifico o potencial para obter uma formação empreendedora, consciente e responsável no papel de transformador. Cabe às instituições educacionais, professores e sociedade se unirem e promoverem o desenvolvimento humano e estimular a curiosidade, oferecer métodos que incentivem e valorize a pesquisa, criando assim, um ambiente cultural transformador.

-TEMÁTICA 2- O JOVEM O repensar no jovem, com a preocupação de torná-los mais atuante nas tomadas de decisões, seja em sua vida profissional ou política do país, provoca uma reflexão em relação da importância da escola na vida dos jovens. E realizada a indagação de como o jovem vê o Colégio (Escola) como meio de informação, conhecimentos e preparação para a construção de um mundo melhor e mais seguro para eles , percebe-se que alguns, buscam na escola informações, conhecimentos para um crescimento profissional e ate mesmo pessoal e, sabem que só a escola vai proporcionar esses conhecimentos. Porem, diante das diversidades existente , a escola fica distante de seus ideais e surge outra indagação como o professor vai atingir a todas as juventudes, as diversidades, sendo que o professor , cada um com sua disciplina, se tornou um profissional ( profissão não vocação ) em uma entidade de ensino superior, onde essas entidades pouco preparam profissionais para trabalharem com as juventudes atuais. Então, os culpados são muitos ou não existem culpados para a atual realidade do ensino médio.

-TEMÁTICA 3 – O CURRÍCULO Sendo uma disciplina de cálculo e o cálculo requer conceitos, propriedades, “calculo puro”, para depois deduzir uma fórmula ou resolver uma situação problema, procuro expor os conteúdos que modo que estimule a capacidades de raciocinar diante da resolução do exercício proposto. Em conteúdos que e possível apresentar diretamente com situações problemas, faço de modo que haja mais a interação do aluno na resolução do problema. Mas, em algumas vezes, percebo que durante a exposição são poucos os que se interessam e participam da discussão e resolução do problema. Realmente, esta sendo um desafio, provocar o interesse dos alunos. Tal atitude de participação, com opinião e demonstração de interesse, deve ser muito bem trabalhada em toda vida escolar. Penso, que uma reforma do currículo, com uma seleção de conteúdos e mais com aulas, possa trazer um debate mais aprofundado dos conteúdos proporcionando a interdisciplinaridade, de modo preparar o aluno para uma maior autonomia intelectual e moral.

-TEMÁTICA 4 – ÁREAS Para que ocorra uma mudança no comportamento, na maneira de se alimentar é necessário que cada pessoa entenda a necessidade de se ter uma alimentação saudável para então, “viver bem”. Toda mudança acontece a partir do conhecimento e mais ainda quando se tem um conhecimento cientifico. Partindo dessa concepção, é necessário promover um paralelo entre o conhecimento cientifico juntamente com o dia a dia.Podendo partir, conhecendo a importância dos alimentos e sua reação Química no corpo. Porém é necessário saber como funciona cada órgão do corpo humano, para isso as aulas de Biologia fornecera o conhecimento necessário e nas aulas de Matemática, fazer uma pesquisa sobre quais alimentos consomem no dia a dia e calcular a proporção das calorias, dos alimentos, que se deve ser consumida durante o dia, montarem tabelas de alimentos nutritivos. Já em Historia, mostrar as culturas em relação aos alimentos consumidos nas variadas etnias. Em Educação Física, analisar o sucesso de um desportista quando se tem uma vida saudável. Esse tema possibilita uma grande integração de conteúdos nas diferentes áreas.

-TEMÁTICA 5 – GESTÃO Para que ocorra uma mudança no comportamento, na maneira de se alimentar é necessário que cada pessoa entenda a necessidade de se ter uma alimentação saudável para então, “viver bem”. Toda mudança acontece a partir do conhecimento e mais ainda quando se tem um conhecimento cientifico. Partindo dessa concepção, é necessário promover um paralelo entre o conhecimento cientifico juntamente com o dia a dia.Podendo partir, conhecendo a importância dos alimentos e sua reação Química no corpo. Porém é necessário saber como funciona cada órgão do corpo humano, para isso as aulas de Biologia fornecera o conhecimento necessário e nas aulas de Matemática, fazer uma pesquisa sobre quais alimentos consomem no dia a dia e calcular a proporção das calorias, dos alimentos, que se deve ser consumida durante o dia, montarem tabelas de alimentos nutritivos. Já em Historia, mostrar as culturas em relação aos alimentos consumidos nas variadas etnias. Em Educação Física, analisar o sucesso de um desportista quando se tem uma vida saudável. Esse tema possibilita uma grande integração de conteúdos nas diferentes áreas.

TEMÁTICA6–AVALIACÃO - Concepções de avaliação e os principais desafios no campo da avaliação educacional. A avaliação tem sido um dos assuntos mais discutido nos meios educacionais, mas cada um conceitua e interpreta esse termo com significados distintos. Na concepção do grupo, a avaliação é um processo utilizado para verificar se houve ou não aprendizagem. Se a metodologia foi eficaz; se o conteúdo foi relevante; se os objetivos foram alcançados ou se há necessidade de realizar mudanças. Porém, no dia a dia, nos deparamos com alguns desafios no processo de avaliar. Analisando que avaliar requer buscar informações para qualificar, adequar atividades, dimensionar recursos, organizar materiais, além de conhecer, acompanhar o nosso aluno de forma atenta para afirmamos o que os mesmos aprenderam e adquiriu conhecimento, tudo isso se torna inviável devido às várias turmas e turnos que devemos assumir para completar a carga horária, pois a maioria das disciplinas no Ensino Médio, tem duas aulas semanais e, do conteúdo, temas multidisciplinares, transversais precisam ser trabalhados por todas as disciplinas. O resultado é conteúdo mal trabalhado, e aprendizado comprometido. Não podemos deixar de mencionar que enfrentamos a falta de uma rotina e hábito de estudo no dia a dia de nossos alunos. Portanto, para que haja uma boa aprendizagem não depende apenas da escola e suas praticas pedagógicas, mas também dos pais, responsáveis e demais atores sociais, pois todos são sujeitos do processo. A avaliação sempre foi um tema muito discutido na minha vida profissional. Sempre acreditei que o pensar e analisar o trabalho realizado permite uma visualização mais abrangente e percebendo que as mudanças são necessárias, procurando mudar a visão de avaliação punitiva e mostrar que a avaliação é diagnóstica e formativa.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

Temática VI Avaliação da

Temática VI
Avaliação da Qualidade na Educação
Ivonete Mezzari Roque - Cafelândia Paraná – Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
-As definições de avaliações são: diagnóstica, continua e somátiva
-Os instrumentos avaliativos mais usados foram na ordem de utilização: escrita, participativa, e oral individual e alguns casos em grupo dupla, através de debates e pesquisas seguidas de apresentação.
-A nota é atribuída a partir dos conhecimentos assimilados a respeito dos assuntos vistos em sala sendo esses escritos, também se atribui nota por participação na forma de trabalhos orais e apresentação de atividades diária realizadas em sala ou solicitadas pelo professor.
- O conceito de aprovação ao final do ano é feito com a participação dos professores e direção equipe pedagógica que juntos fazem um anamnesia do já presenciado e avaliado então o mesmo é aprovado.
-Considero extremamente relevante, trabalho de meditação e quietude para professores e alunos, afim de sentir a profissão e poder olhar e ser visto, poder estar na sala de aula com segurança e serenidade, transmitindo não apenas conhecimento cientifico mas acalentado com sensibilidade humana, momentos de meditação são comprovados como eficientes. E a avaliação a nota, passam a ocupar seu lugar na escola, 3 lugar,
-O primeiro é estar na sala de aula em busca de conhecimento,de forma consciente e tranqüila.
-O segundo ouvir e ser ouvido questionado e raciocinar sobre todos os seguimentos que os conteúdos envolve.
-Agora sim 3 lugar avaliar, com segurança, pois professor e aluno estão juntos remando para o mesmo lado.
-Fiz um momento de fala com alunos de primeiro ano sobre a angustia de estudar e adquirir conhecimento, os mesmo afirmaram estar ai simplesmente pela nota. Professor que ensinar e professor não quer estudar,ficamos assim como um cabo de guerra todos os dias.
Acho porem que esses ajustes de valores em seus lugares deve ser nas séries iniciais, e mantida até o ensino médio. Fiz o texte com sétimos anos o resultado foi surpreendente.
Somente com alunos e professores presentes e envolvidos a avaliação seja diagnostica escrita é possível acontecer, em situação de cabo de guerra ameaça nada se consegue.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

Áreas de Conhecimento e Integração Curricular

Temática IV - Caderno IV

Ivonete Mezzari Roque - Cafelândia Paraná – Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
“Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar numa perspectiva Integradora”
-Quando falamos em educação alimentar, faz-se necessário todos as informações contidas no texto, conhecer a cultura os hábitos alimentares, para que todos esses costumo, se faz muito necessário o diálogo e a retrospectiva histórica desde a época nômade ao cultivo que implica na compreensão de organização econômica, surgimento do dinheiro e por fim a ganância.
-Apos esse conhecimento fica mais fácil falar em educação alimentar, através do estudo da química e da biologia componentes químicos da célula, gasto energético em educação fizica IMC. Podemos fazer alguns questionamentos tipo:
Porque comemos? Para sentir prazer?Para acompanhar a moda a turma? Porque temos fome? Ou Com finalidade de ter saúde disposição e bem estar?
A partir de então fazer pesquisa sobre alimentos saudáveis orgânicos e forma correta de se alimentar, desde o plantio colheita distribuição e comercialização, estoque em casa preparo e consumo, sem deixar de comentar o destino do lixo.
E ai a pergunta que um aluno me fez: Professora você faz tudo nisso?essa pergunta se deu após ser elencado dicas de alimentação para vida mais saudável , só será praticado por alunos quando for praticado por educadores e estes forem convincentes com as palavras e apresentação.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da Formaç

Temática III- Caderno III

Ivonete Mezzari Roque - Cafelândia Paraná – Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Quando dizemos que os professores devem planejar suas aulas a partir da realidade do aluno ou de seu meio, muito deve nos intrigar e ao planejar pensar na formação do professor é de se pensar em investir no aperfeiçoamento emocional e depois o intelectual. Não se aprende não se ensina sob pressão ou sobre ansiedade o mal do século. Por tanto não apenas pensar em organizar Diretrizes mas organizar ambiente adequado para praticas de meditação yoga em fim se lidamos com seres humanos, precisamos planejar e colocar nas DCE ações que deixem o ser humano com visão percepção e atitudes mais humanas

imagem de Lilian Mara Furtado Barreiros

Reflexões e ações

Ação e reflexão 1

Segundo o caderno em estudo de número 1, veremos um breve contexto histórico. O Colégio Pedro II, no Brasil Império, foi criado com o propósito de formar as elites nacionais, os altos quadros políticos, administrativos e intelectuais do país. Permaneceu, durante todo o regime monárquico, como referência para a organização dos liceus provinciais e, após a Proclamação da República, continuou a apresentar grande relevância na configuração dos estudos secundários. Com o fim da ditadura e a passagem por uma transformação social representada por uma nova Constituição (1988), a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) estipulou o Ensino Médio com função formativa, etapa de conclusão da Educação Básica. Esta educação básica passou a ser ” a categoria abrangente que educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio e a educação de jovens e adultos.” Todas as discussões envolvendo o Ensino Secundário ou Médio, como chamamos hoje, ainda continuam. Vamos falar dos ensinos médios, posto que o acesso a essa etapa educacional não é igualitário nem universal. O número de matrículas no ensino médio vem diminuindo a cada ano, ou o aluno ainda está no ensino fundamental, fruto de reprovações, ou ingresso tardio ou estão sem frequentar a escola devido ao trabalho, e este é o grande desafio. A baixa frequência dos jovens ao EM tem repercussões socioeconômicas. O grande desafio é avançar na direção de garanti-lo como direito igualitário de todos de forma pública, gratuita, laica, com qualidade socialmente referenciada, sob a responsabilidade do estado, o que inclui o seu financiamento. Nesta perspectiva é necessário haver uma integração entre as politicas educacionais e as politicas públicas relativas às demais dimensões da vida social: saúde, economia e trabalho, cultura ciência, tecnologia e meio ambiente.

Ação e reflexão 2

A juventude constitui um momento da vida, e é um exercício à inserção social do individuo. Nesta fase os jovens vão descobrindo possibilidades que vão desde a vida afetiva, até a profissional, e neste processo todo de desenvolvimento, a juventude se depara com as diversidades: social, cultural, religiosa, diversidade de gênero, diferentes valores familiares etc, esta mesma juventude é uma categoria dinâmica, ela é transformada no contexto das mutações sociais que vêm ocorrendo ao longo da história. Ser jovem não é tanto um destino, mas a escolha de transformar e dirigir uma existência. Com atividades diferenciadas, como jogos na escola podemos conhecer melhor quem são os nossos jovens e como eles constroem o seu modo próprio de ser jovem. Usar as tecnologias a fim de perceber como o jovem se posiciona frente a este recurso, ou são apenas usadas para bate papo virtuais é uma experiência para podermos compreender as suas necessidades e expectativas.

Ação e reflexão 3
A proposição do Ensino Médio é que se articule Trabalho, Ciências, Tecnologia e Cultura não de forma homogeneizada e padronizada, mas que seja assegurado ao jovem os saberes científicos, éticos e estéticos a partir da diversidade dos sujeitos. O trabalho é referência para a de conhecimentos e de cultura pelos grupos sociais, como também para a organização pedagógica curricular da Educação Básica. A ciência é a parte do conhecimento sistematizado, expresso na forma de conceitos representativos das relações determinadas e apreendidas da realidade considerada. A tecnologia resulta da transformação da ciência em força produtiva, ela não é neutra, pelo contrário, ela possibilita que os sujeitos passam a refletir sobre as necessidades e participar da construção social da tecnologia. A cultura é tanto a produção ética quanto estética de uma sociedade é expressão de valores hábitos. e todos estes propósitos e concepções através da convivência com os sujeitos envolvidos no processo educativo é a Arte de Educar.

Ação e reflexão 4

A carta que Vicent Van Gogh escreveu ao seu irmão é relacionada aos elementos que compõem o ensino integrado. Comecemos pelo trabalho, isto é, “modo pelo qual o ser humano produz para si o mundo, os objetos e as condições de que precisa para existir”. Para o pintor era necessário o carvão para que este deslizasse sobre as telas mostrando o seu mundo interior e ou imaginário. Assim como o óleo para fixar. Tanto o carvão como uma pena com tinteiro são exemplos de elementos tecnológicos para a época. A cultura é o próprio ambiente em que Van Gogh estava inserido, com seus valores, crenças e conhecimentos. A ciência quanto à tecnologia como a produção espetacular deste pintor, é ação transformadora consciente do ser humano. Como ele cita: “É o que eu diga a mim mesmo, pois não quero que a beleza se deva a meu material, e sim a mim mesmo.” Esta carta de Van Gogh poderia ser incorporada na disciplina de Língua Portuguesa, História, Arte entre outras, enfatizando o seu contexto histórico da época, tipo de vocabulário, material usado para a produção de suas obras. Apresentar imagens de suas obras analisando em suas pinturas aspectos físicos e psicológicos, transformando a imagem em poesia, outra forma de arte. E todas essas informações com o objetivo de levar até o educando a pintura clássica, mostrando a ele a grande riqueza da produção com simples materiais e de forma interdisciplinar.

Reflexão e ação 5

No processo de avaliação da escola onde era bimestral e passou-se a ser trimestral em 2014 nos sentimos incluídos, pois em um primeiro momento foi mandado e-mails para os professores lerem e darem os seus pareceres, assim como sugestões. Na sequência tivemos reuniões com o objetivo de esclarecer as possíveis dúvidas. A exclusão maior até agora foi ou está sendo a possível prorrogação de mais um ano para os diretores das escolas, sendo que para novembro de 2014 deveríamos ter eleições com novas chapas, pois uma grande maioria de diretores não podem mais participar da eleição como candidatos. Ao meu ver esta é uma forma de exclusão e não há gestão democrática e sim regras ditadas pelo atual governo do PSDB.

Ação e reflexão 6

A avaliação educacional é composta de avaliação de aprendizagem, institucional e externa e estas deveriam ser coligadas. A avaliação de aprendizagem realizada no ambiente escolar está embasada no PPP da escola, acredito que todos os seus envolvidos comungam da mesma leitura. A avaliação institucional parece um pouco distante, não se tem um acesso concreto, para ara a avaliação do educador são algumas questões. Agora a avaliação externa em larga escala é mais distante ainda, pois se tivéssemos acesso ou se houvesse uma discussão sobre os conteúdos trabalhados nas escolas, creio que os índices seriam bem melhores. Levantamento de hipóteses são necessários, mas saber realmente o que um Estado coloca na prática em suas escolas é bem diferente. A avaliação em minha opinião ela é necessária precisamos observar como está o crescimento intelectual do nosso aluno, mas muitas vezes ainda é assunto polêmico, pois professores de diferentes áreas se comportam também diferentemente. Para mim é primordial que o aluno leia, interprete, escreva observe nas entrelinhas do texto as opções de interpretação. Para outro educador talvez ele priorize o seu conteúdo.

imagem de Ivonete Mezzari Roque

acalmar sentir e avaliar

Temática II - Caderno II
O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Ivonete Mezzari Roque - Cafelândia Paraná – Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Realmente neste ano me propus a realizar um trabalho de reconhecimento:
Reconhecer o papel do professor, o papel do aluno e da escola, reconhecer a importância do conhecimento na vida do aluno e na vida do professor:
Iniciando com uma sondagem sobre o objetivo deles ao vir para a escola, foi muito interessante pois ouve um interesse muito grande em se apresentar e apresentar seu desejo quanto a aquisição de conhecimentos. Outro ponto fundamental foi quanto em nossa conversa coloquei que não é papel do professor passar conteúdo, pois este já esta a sua disposição no livro didático e na internet, foi um surpresa ao perceberem que eles são o agente do conhecimento, ou seja, o que é preciso é deixar claro quem ensina e quem aprende, que ambos fazemos isso em sala de aula, porem um não aprende pelo outro, e isso é individual, devemos parar de culpabilizar professor , aluno ou situação em torno, é preciso estar presente na escola para realizar o que é papel da escola, ensinar de varias formas e o aluno fazer a sua parte aprender através da interação.

imagem de Débora Patrícia Miranda

síntese das reflexão e ação

Reflexão do caderno 1 – o pacto
O maior desafio hoje é encarar as diversas realidades e ter que tratá-los com igualdade estamos recebendo alunos que não sabem interpretar uma leitura. E mudar essa realidade tem sido o maior desafio, a escola ainda encontra dificuldades com a permanência e a frequência dos alunos. Algumas possibilidades seriam políticas governamentais de melhoria para o ensino dos alunos, valorização do professor, programas para que os alunos concluam o ensino médio e que tenham garantia para a inserção no mercado de trabalho.
O aluno é o agente integrador da escola e o professor é o agente portador do conhecimento, neste contexto o professor deve preparar o aluno para a vida através do método dialético, onde o estudo da prática social faz com que o aluno relacione o que aprendeu com a sua vivência, passando a agir de forma mais consciente. O professor tem que se dedicar igualmente a todos os alunos, nunca desistir mesmo que o aluno seja desinteressado. O aluno deve ser preparado para a tomada de decisão futura.
Em um país onde a grande maioria da população tem uma renda baixa, como no Brasil, os alunos que estão na faixa etária que deveriam estar freqüentando o ensino médio precisam trabalhar e muitos não conseguem conciliar estudo e trabalho e acabam abandonando os estudos. Para que ocorra a universalização, muita coisa tem que mudara escola precisa de atrativos, diversificação, possibilidades de renda aos alunos, como garantia de estágios remunerados e inclusão de alunos no mercado de trabalho.

Reflexão e ação 2 – o jovem
Na perspectiva de aproximar professor/aluno e conhecer melhor o que nosso aluno do ensino médio pensa, de que maneira ele se vê e vê a escola, a educação e os professores, quais são seus projetos/objetivos de vida, foi realizado um questionário com os alunos do 2° ano do período da manhã. Ao analisar as respostas percebe-se que em relação a eles mesmos se veem como pessoas que terão um futuro brilhante, serão bem sucedidos na vida profissional e social, alguns expressam sentimentos de felicidade, delicadeza, outros relatam ter problemas e sentir tristeza e dificuldade de socialização. Quanto ao projeto de vida, a grande maioria pensa em constituir uma família e trabalhar para se manter, e uma outra parcela pretende concluir uma faculdade. Eles veem a escola como um lugar que oferece educação, aprendizado, conhecimento, um lugar que apesar das falhas faz o possível para proporcionar um bom estudo algo necessário, assim como também um lugar de encontro, onde fazem novas amizades, interação. Quanto aos professores destacam que o professor tem grande influência em suas vidas, que são pessoas que merecem respeito e valorização, ótimos, bons, alguém que transmite o máximo de conhecimento possível, mas ressaltam também que alguns andam cansados, estressados, desmotivados.

Reflexão e ação 3 – O currículo
As finalidades da Educação Básica não são cumpridas na íntegra. Pensando como aluna e professora, eu diria que para que essas finalidades sejam cumpridas teríamos que ter salas com um número máximo de 20 alunos e não salas superlotadas, para que assim o professor possa dar o suporte necessário e suficiente aos seus alunos, pois isso contribui também para a saúde do professor, pois ele não sairia tão exausto e estressado da sala de aula. Formar um cidadão autônomo, intelectual e moral é uma tarefa um pouco mais difícil, porém não é impossível. O que dificulta o trabalho do professor são essas leis que não impõem limites nem apresentam punições, fazendo com que o professor se sinta acuado e não encontra suporte para desenvolver o seu trabalho como gostaria.

Reflexão e ação 4 – áreas
Quando se fala em áreas da Educação, qualquer tema que se trabalhe é possível uma discussão entre disciplinas, nem sempre todas. A Educação Alimentar e Nutricional, por exemplo, pode ser analisada como um todo e esse "todo" pode estar articulado no componente curricular, mas cada região/escola tem que desenvolver esse conteúdo conforme suas características e tradições culturais, tem que entender onde estão os problemas e sair do conforto para buscar uma solução em conjunto. Tem que ser levantados os pilares de cada disciplina e depois fazer a conexão.
Em Educação Física pode ser trabalhado exercícios aeróbicos;
Em Língua Estrangeira, as escritas que foram incorporadas em nossa linguagem;
Em Física, as unidades de medidas como caloria, kilocaloria, calor endotérmico e exotérmico, temperaturas ideais para a preparação de certos alimentos;
Em Sociologia, a cultura alimentar de cada povo, cada região;
Em Português, produções de textos com diversos temas relacionados à nutrição;
Em Matemática, medidas e frações com receitas, medidas de preparo de esterco para horta, medidas de canteiros e área da horta.
Em Geografia, os hábitos alimentares de cada região;
Em Biologia, obesidade mórbida, e os compostos orgânicos dos alimentos embalados.
Em Química, a composição dos alimentos.
Após esse levantamento, pode ser desenvolvido um projeto para trabalhar essa mesma temática em todas as disciplinas, mas isso requer tempo, o que pode levar até mesmo um bimestre para que se desenvolva e cumpra os objetivos. Como ponto positivo vem a interdisciplinaridade, mas como ponto negativo vejo principalmente o tempo que leva e, assim, outros conteúdos ficam comprometidos.

Reflexão e ação 5 – gestão
Em algumas Escolas os diretores durante o intervalo das aulas, fazem alguns comunicados e pedem algumas opiniões nem sempre acatadas. A gestão democrática depende da disposição dos que trabalham na escola. Para isso é preciso tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão e só melhora se todos trabalharem e delegar poder. O Grêmio estudantil não funciona em todas as escolas, já houve vários que iniciou, mas não teve continuidade, uns porque não tiveram apoio, foram barrados em diversas propostas apresentadas, assim não havendo participação o grêmio acabava.

Reflexão e ação 6 – avaliação
Quanto aos índices das avaliações externas, não há uma interferência significativa com foco nessas avaliações, pois o professor não tem acesso a nenhum modelo de como vai ser. O ideal seria que essas avaliações (modelo, e conteúdos) fossem passadas aos professores para que eles tivessem uma base e pudessem trabalhar em sala ou realizar treinamentos por meio de simulado. Quanto à avaliação institucional a escola procura valorizar, mas temos resultados baixos e insatisfatórios, muitos dados são "maquiados", pois tem uma grande cobrança em relação aos índices da escola. Em relação ao ENEM os alunos apresentam uma perspectiva muito baixa, são poucos os que se empenham, procuram se preparar e buscam os professores para sanar as dúvidas. Os planejamentos são feitos de acordo com as diretrizes, mas de forma indireta os professores estão sim trabalhando os conteúdos que são matrizes de referências, os professores da área de língua portuguesa indicam leituras que podem ser o tema da redação, outros indicam questões no decorrer de determinados conteúdos, dão dicas e trazem questões para a sala de aula das provas anteriores do ENEM.

imagem de ROBERTO ENEIAS ASSMANN

wiki final Sismedio

Roberto Eneias Assmann
NRE Cascavel
Colégio Estadual De Jardim Santa Felicidade

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

O Jovem Como Sujeito do Ensino Médio: falar em sujeitos da escola é pensar numa série de problemas da juventude na escola, a indisciplina, o desrespeito, o uso do celular e muitas outras questões que parecem não ter solução. Enquanto pensamos, o que significa ser jovem e estudante nos dias atuais, não podemos esquecer que a instituição escolar e os atores que lhe dão vida – professores, alunos, gestores, funcionários, entre outros, são parte integrante da sociedade e expressam de alguma forma os problemas e desafios sociais mais amplos. Não podemos acreditar que a escola dará conta sozinha de resolver os problemas sociais ou tomar para si a “culpa” de certas atitudes e decisões dessa realidade, devemos encarar os sujeitos envolvidos no processo educativo como participantes e integrantes deste, no qual devemos conhecê-los para depois compreendê-los.
Os estudantes que chegam a escola “são sujeitos de experiências, saberes e desejos. Eles se apropriam do social e reelaboram práticas, valores, normas e visões de mundo a partir de uma representação dos seus interesses e necessidades, interpretam e dão sentido ao seu mundo” (BRASIL, 2013, p. 8). Não podemos perceber o jovem estudante como um ser igual, mas com muitas formas de ser e experimentar o tempo da juventude.
O jovem em sua trajetória de vida atual está sendo um problema para a sociedade e isso é um dos piores problemas que temos a resolver. Eles não podem ser um problema para a sociedade, enxergá-los assim é reduzir a complexidade deste momento. Temos que olhar o jovem como sujeitos de direitos – os problemas que o atingem, podem ser vistos como expressão de necessidades e demandas não atendidas, esse é um cuidado, reconhecer a juventude em suas possibilidades e potencialidades e não apenas, a partir dos seus problemas.
Como lembra Carrano (2010), a definição de ser jovem através da idade é uma maneira de se definir o universo de sujeitos que habitariam o tempo da juventude. É uma categoria produzida socialmente, é uma condição social e um tipo de representação, marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. Momento em que busca ter mais independência, assumir responsabilidades, a dar provas de sua auto-suficiência, dentre outros sinais corporais e psicológicos. Perceber como os jovens constroem seu modo de ser é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.
Uma das tarefas das instituições de ensino é contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e construir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos não mais impostos, mas sim adquiridos de forma inovadora, criativa e solidária. Estar atento aos grupos de identidade com os quais se identificam ou dos quais fazem parte ativamente torna-se condição para o entendimento dos sentidos dos modos de agir dos jovens estudantes.
Seguindo a reflexão sobre os jovens – as juventudes- fizemos aqui um breve relato de quem são esses jovens. Agora partimos para outro ponto que é o acesso e permanência destes na escola. A universalização do ensino principalmente do ensino médio é uma questão ampla que abrange vários campos de discussão. Somente o acesso do aluno não garante que ele permaneça e termine seus estudos, precisa de condições para que ele além de ter uma educação de qualidade, ainda a conclua, e ainda tenha condições de participar das tomadas de decisões políticas com consciência e discernimento, que seja competente e comprometido com aquilo que faz, uma pessoa capaz de ter uma formação humana mediante a essa sociedade excludente, competitiva e consumista, pelo menos tenha visão de mundo desta sociedade para poder interferir e tomar as decisões que achar adequado. Tenha necessidade do conhecimento cientifico e que busque na escola uma forma para garanti-lo. Em contra partida que a escola seja um espaço de promoção deste conhecimento, com profissionais comprometidos e competentes que tenham condições de desenvolver o aprendizado deste aluno com qualidade, compreendendo com isto o envolvimento e acompanhamento familiar.
Os desafios que ainda permanecem na nossa realidade escolar são distorção idade-série e evasão escolar. Consideramos esses alguns dos principais desafios que temos que encarar para tentar amenizar os problemas apresentados na educação do ensino médio atualmente.
Acreditamos que temos outros desafios além destes citados, como, as condições dentro do espaço escolar que muitas vezes não são levados em consideração: violência, indisciplina, falta de preparo de alguns profissionais, falta de materiais de apoio disponíveis, a idade do educando, condições do espaço físico adequado, recursos humanos, sobrecarga de trabalho, burocracias. Enfim, outros que merecem também nossa atenção e reconhecimento.
Levando em conta a possível explicação para estes desafios consideramos que a sociedade capitalista que hora se apresenta em sua forma excludente, competitiva, egoísta, consumista tem uma parcela de responsabilidade neste processo. Pela falta de recursos financeiros entram no mercado de trabalho precocemente, dificultando o acesso e a permanência na escola.
Sabemos que para conseguir a implantação de uma educação voltada a desenvolver esse processo de formação humana e integral temos que, primeira coisa, garantir a esse jovem o acesso e a permanecia na escola, a educação de qualidade, um currículo integrado que “tenha por principio a dialética entre sociedade/trabalho, cultura, ciência e tecnologia”, universalizando o ensino, promovendo melhorias nas condições de trabalho dentro e fora da escola, valorização de professores e funcionários, ampliação de vagas, melhor estruturação e manutenção dos equipamentos escolares, rever algumas políticas públicas que envolva o jovem com seu aprendizado, definir estratégias de ensino dentro do espaço escolar promovendo o processo de ensino e aprendizagem, possibilitar momentos de discussões/reflexões no âmbito escolar entre os envolvidos no processo como busca de superação das dificuldades apresentadas avaliando os resultados e buscando soluções práticas.

Organização e Gestão Democrática da Escola: na gestão democrática, os órgãos colegiados como: conselho escolar, associação de pais e mestres, grêmio estudantil, parcerias com associações de bairro, profissionais liberais e outras instituições podem ajudar no projeto pedagógico da escola com uma participação efetiva, partilhando responsabilidades e méritos.
Assim todos devem trabalhar pela escola e para a escola. Os representantes dos pais, dos professores, dos alunos, dos funcionários formam as Instâncias Colegiadas.
Através delas, os representantes devem debater, discutir os problemas das escolas, bem como, procurar soluções para os mesmos. Por isso, é necessário refletir, analisar, e trocar informações com todos os representantes, para que todos os encaminhamentos e decisões partam do coletivo.
O princípio democrático na gestão escolar está disposto na Constituição Federal com a inclusão do Inciso IV, do Art. 206 da Constituição Federal, foi estabelecida a “gestão democrática do Ensino Público na forma da Lei” e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).
Sendo assim, o conselho escolar é a instância máxima de representação da comunidade. É através dele que são legitimadas todas as decisões da escola democraticamente. Deve contar com a participação de representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar. Cada segmento elege o seu representante.
Tem caráter deliberativo, consultivo, fiscalizadora nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativas e financeiras da escola. São formados pelo diretor aonde ele é o presidente, representantes dos professores, pedagogos, funcionário, alunos, pais e representantes da comunidade externa.
No grêmio estudantil, a sua representatividade é feita através dos alunos. Ele deve representar a vontade coletiva dos estudantes. Para que isto aconteça deve exercitar as vivências e as experiências democráticas, as reivindicações e as propostas de soluções e melhorias, desenvolvendo assim, a consciência crítica do corpo discente.
Os representantes da APMF são os pais, professores e funcionários que buscam integrar os segmentos escolares e colaborar no aprimoramento do processo educacional e na integração família-escola.
Através da APMF decide-se como e onde aplicar os recursos, organizando o cotidiano escolar, dando suporte ao trabalho pedagógico, da merenda, da estrutura física da escola, como pequenos consertos e reparos.
Tem como função participar das decisões relativas à organização e funcionamento da escola nos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros. A promoção destas ações deve ser feitas com transparência para toda a comunidade escolar, principalmente, nas aplicações dos recursos financeiros.
Logo para que a gestão democrática realmente aconteça, deve-se:
• Validar anualmente em assembléias com a comunidade escolar e local o PPP e regimento da escola.
• Realizar reuniões com os pais, representantes de turmas, professores e coordenadores pedagógicos;
• Promover envolvimento dos órgãos colegiados na gestão escolar;
• Buscar a efetiva participação da comunidade escolar e da família e dos demais serviços públicos no cotidiano escolar. Como, por exemplo, a participação da associação de bairro nos projetos realizados pela escola;
• Manter o canal de comunicação aberto com a comunidade escolar. Os eventos, planos, resultados da aprendizagem e demais informações importantes devem ser divulgados. A comunicação com a comunidade escolar deve ocorrer, também, como forma de compartilhar decisões e buscar meios para solucionar problemas administrativos e pedagógicos.
• A escola deve estimular a organização dos alunos.
Segundo o Guia de Gestão Escolar, a autonomia na escola, tem três aspectos: a autonomia administrativa, a pedagógica e a financeira.
E para que a escola adquira autonomia, o diretor, o professor, o professor pedagogo e agentes educacionais I e II devem compreender o objetivo de seu trabalho no ambiente escolar, para que em conjunto executem ações corretivas e preventivas necessárias para se atingir um ensino de qualidade, sempre seguindo as leis e resoluções normativas que regem Educação.
Quanto mais resultado se obtiver dos diversos processos que fazem a escola funcionar, tais como:
• Aprendizagem escolar;
• Melhoras nos níveis de aprovação, reprovação e evasão;
• Qualificação dos profissionais da educação;
• Maior participação dos pais, presentes em reuniões e como voluntários; arrecadação monetária pela APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários);
• Maior agilidade na emissão dos relatórios finais e de prestação de contas; organização da documentação escolar;
• Recursos (federais, estaduais e municipais) investidos por aluno; etc. maior será a autonomia da escola.
Os profissionais da escola que lidam com a documentação do aluno são os agentes educacionais II, que trabalham na secretaria escolar, são eles que fazem o atendimento à comunidade interna e externa, a escrituração, arquivamento e expediente. Portanto, para que a escola tenha um bom funcionamento é necessário que esses profissionais juntamente com o secretário, supervisionados pelo diretor, desempenhem bem o seu papel organizando e controlando o fluxo de toda documentação escolar para que nenhum dado seja perdido ou alterado.
Algumas ações que podem acontecer para a realização da Gestão Democrática:
• Fazer adaptações curriculares, com acompanhamento especializado;
• Divulgar em gráficos os resultados do rendimento do aluno após cada conselho de classe;
• Fazer acompanhamento do controle de frequência;
• Orientar as famílias dos alunos;
• Acompanhar individualmente os alunos para evitar a evasão escolar;
• Elaborar avaliação semestral da gestão escolar, para verificação do grau de satisfação dos alunos pais, professores e funcionários, práticas pedagógica e aos resultados de aprendizagem; rever atuação em todos os campos com o objetivo de obter melhorias.
• Realizar reuniões pedagógicas para elogiar e buscar soluções que melhorem o desempenho de aprendizagem
• Acompanhamento da metodologia dos professores; Acompanhamento das aulas pela coordenação; Acompanhamento dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e aprendizagem dos alunos;
• Realizar simulados constantemente para preparar o educando para avaliações externas; A equipe escolar avalia cada ação desenvolvida e redireciona-as sempre que necessário.
• Criar estratégias para maior envolvimento dos pais e da comunidade no processo de planejamento e avaliação contínua.
• Realizar reuniões, confraternizações, palestras, oficinas e outras atividades relativas ao desenvolvimento de projetos de ensino e aprendizagem.
• Realizar reuniões, enviar comunicados escritos e orais.
• Eleger representantes de turma e realizar eleições anuais do grêmio estudantil
• Realizar planejamento e replanejamento.
• Fichas de acompanhamento.
• Construção de blogs, livros virtuais, pesquisa ilustrada, vídeos e etc.
• Trabalho coletivo de melhoria do ensino-aprendizagem, organizando horário, atividades extraclasse e acompanhamento individualizado.
• Acompanhamento pedagógico e a orientação no sentido de reforçar o desenvolvimento de uma auto-imagem positiva do aluno.
• Manter a mesma política de apoio a inclusão.
• Realizar reuniões pedagógicas entre escola e comunidade.
• Realizar cursos extras e possibilitar a participação dos educadores em outros cursos ofertados por universidades e Outros. Confraternizações, palestras.
• Investir na realização de palestras, debates e construção de registros pelos alunos, tendo em vista sua formação integra. Proporcionar cursos básicos e avançados dos usos das tecnologias.
• Realizar momentos de reflexão coletiva, reuniões com os representantes de turma e grêmio estudantil no sentido de estabelecer a co-responsabilidade pela limpeza, manutenção e preservação dos mobiliários, equipamentos e instalações escolares.

O Currículo do Ensino Médio, Seu Sujeito e o Desafio da Formação Humana Integral: Segundo Tomaz Tadeu "o texto que constitui o currículo não é simplesmente um texto: é um texto de poder" In Silva, 2003, p.67. Para Silva, o Currículo traz a seguinte definição, "Chegamos a um momento em que consideramos necessário e oportuno um diálogo com o campo teórico do currículo. Diante deste objetivo vamos partir do entendimento de que o currículo pode ser compreendido como a seleção dos conhecimentos e das práticas sociais historicamente acumulados, considerados relevantes em um dado contexto histórico e definidos tendo por base o projeto de sociedade e de formação humana que a ele se articula; se expressa por meio de uma proposta pedagógica definida coletivamente e na qual se explicitam as intenções de formação, bem como as práticas escolares as quais deseja realizar com vistas a dar materialidade a essa proposta (SILVA, 2012)".
Nessa perspectiva o currículo se institui como um processo de seleção da cultura. Por esse viés faz-se importante para elaborar a proposta curricular, considerar: Quem seleciona? Com qual intenção? Com base em quais critérios e objetivos?
A questão, quem seleciona? Nos faz refletir e ponderar a construção de uma proposta curricular menos fragmentada e mais integrada, visto que o planejamento curricular é ação política, de responsabilidade de todos os envolvidos: educadores, governos e sociedade. (O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e os Desafios na Formação Humana Integral, “Em outras Palavras”, p.15).
Áreas de Conhecimento e Integração Curricular: ao pensar no Currículo integrado por áreas do conhecimento, o que se deseja é acolher uma diversidade de sujeitos para que possam participar da dinâmica social de maneira mais produtiva. Ao conhecer sua história, aliada à história do conhecimento e suas áreas, o aluno pode se apropriar do conhecimento histórico sob perspectiva mais ampla e assim conhecer o seu papel no mundo sob a perspectiva da totalidade. O conhecimento científico, por fazer parte da história da humanidade não é acabado em si, sofre alterações temporais e está atrelado diretamente a fatores como a revolução tecnológica, ou às descobertas científicas, por exemplo. A fundamentação científica, além de fatos relacionados à vida do estudante são fatores determinantes para o sucesso de um aprendizado que permita exercer sua cidadania, isso se dá também por meio da interdisciplinaridade de forma que esse pode fazer sentido em sua vida.
O caráter fragmentário dos conteúdos, divididos em caixinhas que seriam as disciplinas, apresentadas de maneira isolada, funciona apenas como treinamento, seja para o mercado de trabalho ou para “preparar” para o ingresso no ensino superior, impossibilitando assim qualquer ação criativa, inerente á aquisição do conhecimento e à condição etária dos jovens educandos.
Em que consiste um currículo integrado?
É quando as áreas do conhecimento se imbricam, promovendo o conhecimento em forma de diálogo, uma espécie de link entre os saberes, quando eles se tocam, como, por exemplo, ao tentar explicar as relações de poder que faz parte da sociedade e se manifesta através das linguagens, pode se estabelecer dialogismo entre as disciplinas de História, Língua Portuguesa, Artes, Filosofia e Sociologia, entre outras, abordando um tema que seja pertinente a essas disciplinas, ou seja, a história da sociedade e as relações de poder que orientam o modo de contá-la... Oficial e extra oficial.
Assim sendo, o termo interdisciplinaridade é tomado como relação recíproca entre os saberes, não havendo, portanto, uma hierarquização do saber nem tampouco de disciplinas, o ser humano é tomado em sua concepção de unidade e não de fragmentação (Japiassu 1976).
Conforme expõe SACRISTÁN (1996), poucos são os temas tão difíceis de ser abordados como a reforma educacional, pois envolvem propósitos significativos referentes à formação dos profissionais da educação, bem com as adaptações dos educandos e exigências futuras na formação do individuo.
O autor salienta a preocupação dos objetivos superficiais em detrimento ao que realmente deveria ser realizado, ou seja, melhorar o rendimento dos educandos diminuindo o fracasso e qualificando os professores com intuito de ser desenvolvida sua prática docente em um enlace teoria e prática.
A fragmentação do currículo trabalhado por área de conhecimento não está atingindo os resultados necessários para a formação integral do sujeito estudante. Segundo Machado isso acontece devido às dificuldades encontradas pelos professores em colocar em prática esse currículo integrado, embora o conceba e reconheça a sua necessidade.
Na visão de muitos autores que se empenharam em debater sobre o currículo integrado, uma das formas possíveis de sua implementação seria desenvolver a prática docente por meio de temas, que seriam abordados pelas áreas de conhecimento considerando suas aproximações e distinções a fim de promover uma visão mais ampliada das relações entre os saberes e os sujeitos que atuam neles.
Avaliação no Ensino Médio.

Avaliação no Ensino Médio: a avaliação institucional, via de regra interna, é realizada a partir da proposta pedagógica da escola, assim como dos planos de trabalho e de ensino, que devem ser avaliados sistematicamente, de maneira que a instituição possa analisar seus avanços e localizar aspectos que merecem reorientação.
Luckesi (1995, p. 33) define avaliação como “[...] um julgamento de valor
sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de
decisão”. E segundo a exposição do autor, compreendemos que a finalidade da avaliação escolar deve ser diagnóstica, e reflexiva do estágio de aprendizagem do educando, seguida de análise do desempenho escolar de cada aluno e de definições de ações voltadas para a melhoria desse processo, ensino-aprendizagem.
De acordo com Luckesi (1995, p. 93): “O ato de avaliar implica” coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto.
A prática avaliativa assume a função diagnóstica e formativa à medida que busca revelar, explicar e entender as diversas situações que surgem no decorrer das ações pedagógicas com a intenção de auxiliar na tomada de decisão, visando promover a aprendizagem. O pressuposto que orienta a avaliação da aprendizagem e do ensino é a concepção de que ela acontece no processo, sendo assim, a avaliação é contínua, pautada em critérios relacionados aos objetivos e planejada de forma intencional, a fim de que possa fornecer elementos que propiciem a análise sobre os conhecimentos, os limites e progressos atingidos pelos estudantes.
De acordo com os critérios devem ser claros, precisos e consistentes, bem como da definição de instrumentos da avaliação coerentes com os objetivos e com a natureza dos conteúdos avaliados. Podem ter variados instrumentos avaliativos, desde que evitem comparações entre si, pois avaliação implica individualidade e não coletividade, o que cada aluno assimilou de cada conteúdo trabalhado, que sirva para analisar o processo de ensino e de aprendizagem verificando o que deve ser retomado em sua prática pedagógica.

imagem de Angetton Ronnik da Silva Nascimento

projeto sobre conscientização da agua

Professores envolvidos:
Angetton Ronnik da Silva Nascimento
Maria Aparecida Silva Alcantara
Maria Noélia Costa da Silva
Luiza Alves da Silva
Márcio Domingos dos Santos
Raimunda Maria da Silva Cavalcanti
Maria Marinalva
Lorinaldo Geraldo Soares

Projeto: Projeto Conscientização 2014 - Água Hoje e Sempre- EEEM GOVERNADOR CLOVIS BEZERRA CAVALCANTI.
Objetivo:

O objetivo deste projeto é trabalhar a conscientização dos alunos para as interferências ameaçadoras do homem em relação ao meio ambiente, desenvolvendo o senso crítico e a criatividade, explorando o conhecimento interdisciplinar e sensibilizando a comunidade escolar e seus familiares para mudanças de atitudes quanto ao desperdício e a falta de respeito com os recursos naturais, especialmente da água. Outro objetivo importante neste projeto é estimular a competência de leitura e escrita, desenvolvendo a oralidade e a socialização dos alunos através de recursos tecnológicos aliados ao processo de aprendizagem.

Turmas trabalhadas, 1º ANO, 2º ANO E 3º ANO DO Ensino médio:
O projeto foi trabalhado com alunos do primeiro ao terceiro ano. Os alunos receberam o material tendo um trabalho de cunho inicial.

Disciplinas trabalhadas com o projeto:

O projeto contou com a participação das disciplinas (Artes, Biologia, Português, Ed Fisica, História, sociologia, quimica) e diversos professores, havendo um trabalho transdisciplinar.

Ações desenvolvidas:

Aos alunos do primeiro ano foram distribuídas, ao longo do ano, revistas do projeto Água na Escola. As revistas foram lidas e a partir do conteúdo das mesmas diversos trabalhos foram desenvolvidos nas diversas disciplinas envolvidas. Foram realizadas pesquisas na internet, em livros e revistas para complementar o aprendizado. Os alunos desenvolveram redações, poesias, desenhos, cartazes e pequenos livros sobre água. Foram construídos gráficos com os dados da revista 1 sobre distribuição de água na Terra, de esgoto tratado, de água potável, etc. Para o estudo do ciclo do água cada aluno individualmente contruiu um terrário. E este foi acompanhado periodicamente por cada um. Diversas experiências foram realizadas no período vislumbrando uma aprendizagem mais significativa. Foram realizados experimentos sobre as mudanças de estado físico da água (complementando o que foi aprendido sobre o ciclo da água), foram também realizadas experimentos visando o tratamento da água (filtração, decantação dentre outras) e as propriedades da água. Ocorreram seminários onde os alunos apresentaram para a classe suas pesquisas quanto a doenças veiculadas sobre a água. Foram distribuídos para os alunos prospéctos sobre algumas doenças veiculadas pela água A exposição dos trabalhos desenvolvidos ocorreu durante o ano letivo em diversos locais da escola. Os Alunos assistiram diversos filmes.

imagem de simone paião de oliveira

Síntese das reflexões e acões

Um desafio da escola é formar alunos capazes de construir conhecimentos e capacitá-los para o exercicio autônomo, consciente e crítico da cidadania.Permanece também um desafio de garantir uma educacão atrativa e de qualidade, evitando a evasão e recuperando os alunos.Garantir uma educacão básica de qualidade, uma formacão técnica compatível com seus interesses, além de uma visão cidadã do seu papel como indivíduo.
Temática 1 reflexão e ação.
Foi desenvolvido com os alunos uma atividade de pesquisa sobre a importância do uso da internet na vida do aluno, onde foi debatido que nos dias de hoje não conseguimos viver sem a navegacão pela internet pois é através desse meio que nós conseguimos nos comunicar mais facilmente.
Temática 2 reflexão e acão
Que relações existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia da cultura? Na visão atual das Diretrizes Nacionais do Ensino Médio, muitos dos conteúdos propostos por elas, devem integrar as mais diversas disciplinas e essas, devem interagir entre si para a efetivação do conhecimento, onde cada educador estaria compromissado em promover a compreensão do que se ensina, relacionando os conteúdos ao cotidiano escolar de seus educandos, dando lhes suporte para que percebam que os conteúdos, que geralmente são dados como desnecessários e sem função lógica, podem estar camuflados em seu dia a dia (trabalho, nas ciências, na tecnologia, na cultura), e que se não observados passam despercebidos.
Temática 3 reflexão e ação 3
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL INTERDISCIPLINAR

Trabalhar a educação alimentar e nutricional de forma articulada entre os componentes curriculares requer um trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, no sentido de abordar os nutrientes presentes nos alimentos, a importância de hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde, o conhecimento funcional dos nutrientes, valor nutricional, a produção e conservação de alimentos e nutrientes, a cultura alimentar dos diversos povos e sua relação com as doenças, a pratica de exercícios físicos relacionada com aos gastos energéticos pelo metabolismo, a interferência da propaganda e do consumismo na vida das pessoas.
Podemos relacionar isso dentro de cada disciplina da seguinte forma:
Biologia: Trabalhar o funcionamento do metabolismo, a importância dos hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde e as doenças relacionadas a má alimentação.
Química: Os nutrientes e sua composição química, tabela periódica, as reações químicas do nosso metabolismo e sua relação com a nossa saúde e os aditivos alimentares, termodinâmica.
Física: Conservação dos alimentos, temperatura e calorimetria, efeito da temperatura sobre os alimentos e sua produção.
Matemática: Estudará a proporção de cada tipo de alimento utilizando tabelas e gráficos informativos sobre os nutrientes e o seu valor calórico, IMC, cálculo de ingestão diária por pessoa, salientando a necessidade de uma dieta saudável e equilibrada. Os alunos devem fazer uma coleta de dados para produzir gráficos mostrando os alimentos mais consumidos pela população escolar (delimitando um espaço amostral) e a quantidade necessária de cada alimento para uma alimentação equilibrada onde pode ser estudado o quadro de distribuição de freqüência assim desenvolvendo consciência crítica a respeito de hábitos alimentares.
Filosofia e sociologia: Trabalhar a relação consumo e propaganda, qualidade x quantidade, o direito do cidadão a informação sobre alimentação e educação alimentar, e a cultura alimentar dos diversos povos.
Geografia: O solo, a degradação do solo e sua influencia na produção de alimentos, as relações de produtividade: Campo x industria, e os meios de produção, relação consumo e produtividade.
Educação Física: A prática de exercícios físicos relacionado ao tipo de alimentação e os gastos calóricos de acordo com o tipo de atividade física.
Português: Mudança de discurso, argumentação sobre qualidade de vida e reeducação alimentar e nutricional, texto dissertativos e argumentativos.
História: A mudança de hábitos alimentares antes e depois da revolução industrial, a cultura alimentar dos diferentes povos ao longo dos séculos.
Inglês: O uso do termo fest-food em contraposição ao slow food, pirâmide alimentar e gráficos sobre alimentação saudável.
Temática 4 reflexão e acão

O surgimento da administração pública moderna,cada vez mais obrigaram que haja uma gestão pública profissionalizada, com procedimentos que assegurem o atendimentos aos princípios constitucionais como isonomia, moralidade, publicidade, entre outros. O Patrimonialismo é fruto das lutas sociais e compromissos políticos sendo fruto de uma pesquisa que remete a gestão escolar como um dos indicadores de qualidade na educação, mas focando prioritariamente nos potenciais efeitos do patrimonialismo na gestão escolar e na consecução da qualidade na educação.
Temática 5 reflexão e acão
Quanto aos índices das avaliações externas, não há uma interferência significativa com foco nessas avaliações, pois o professor não tem acesso a nenhum modelo de como vai ser. O ideal seria que essas avaliações (modelo, e conteúdos) fossem passadas aos professores para que eles tivessem uma base e pudessem trabalhar em sala ou realizar treinamentos por meio de simulado.
Quanto à avaliação institucional a escola procura valorizar, mas temos resultados baixos e insatisfatórios, muitos dados são "maqueados" pois tem uma grande cobrança em relação aos índices da escoa.
Em relação ao ENEM os alunos apresentam uma perspectiva muito baixa, são poucos os que se empenham, procuram se preparar e buscam os professores para sanar as dúvidas. Os planejamentos são feitos de acordo com as diretrizes, mas de forma indireta os professores estão sim trabalhando os conteúdos que são matrizes de refências, os professores da área de língua portuguesa indicam leituras que podem ser o tema da redação, outros indicam questões no decorrer de determinados conteúdos, dão dicas e trazem questões para a sala de aula das provas anteriores do ENEM.
Temática 6 reflexão e ação

imagem de Márcia Mendes da Fonseca

Tematica VI - Colégio Estadual Jardim Consolata - Cascavel

Temática VI - Atividade I

Segundo Raphael ( 1995, P.34 ) : A qualidade técnica de um processo avaliativo reside, essencialmente, no aprimoramento dos instrumentos utilizados. Estes instrumentos têm o objetivo de obter dados de medida que formarão um conjunto ao qual será atribuído o juízo de valor. Estes dados que servirão ao julgamento necessitam ter qualidades técnicas para que o juízo seja aceitável. Devem ainda ser coerentes com a totalidade do processo, pois nesta fase são decididas questões como: para que servem os dados? Como serão obtidas as informações? A quem caberá esta tarefa? Diante dessa afirmação e questionamentos, vê-se a necessidade constante de nos analisarmos a respeito da avaliação educacional, pois os desafios são muitos, já que há inúmeras mudanças no contexto social o qual reflete no âmbito escolar, ou seja, nos levam a enxergar e realizar os diversos tipos de avaliação, seja na forma escrita, oral, comportamental, levando em conta o crescimento ao longo do ano, conforme as necessidades de cada um, pois existem os que precisam de uma atenção diferenciada, os alunos especiais ( portadores de necessidades especiais). Mas o maior desafio não é diversificar a avaliação e sim se fazer entender enquanto aprendizado, autoavaliar-se no modo como foi aprendido, resumindo mensurar o ensinado e o aprendido. Ao longo da trajetória docente podemos perceber que a avaliação possui pontos positivos e negativos, pois levando em conta a capacidade de cada um, há educandos que entendem o conteúdo com mais facilidade, outros é preciso mais explicação, mais atenção, ainda é pertinente mencionar a questão emotiva, também é um aspecto levado em conta, quando há algum problema na família, quase sempre é refletido no desempenho escolar, entre tantos outros aspectos. Através dessas situações é possível perceber que o ato de avaliar não é tão simples assim, pois lidamos com seres humanos, dotados de inteligência, personalidade, emotividade, enfim particularidade de cada educando o qual deve ser observado, analisado e respeitado.

imagem de veridiana calado da silva

Reflexão e Ação caderno VI

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.

Bom dia!!!

Quais têm sido os maiores desafios no campo da avaliação educacional? Qual a sua concepção de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?

O maior desafio na educação e a falta de compreensão de ambos os lados (professores e alunos) de que a avaliação não é apenas a nota final e sim a demonstração de tudo que foi absorvido na sala de aula. Na minha concepção de avaliação é que o aluno adquira conhecimento para uma postura crítica e reflexiva (não apenas decorando os conteúdos), para que adquira o real conhecimento não se preocupando com a nota final.

imagem de Fábio Rossano Gugik

Caderno 6 - AÇÃO E REFLEXÃO

OLÁ !!!!
BOA NOITE !!!

Sabedores que somos da educação precária em nosso País, não desanimes de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos!

Bíblia Sagrada.

Somos juramentados de que temos uma obrigação de transformar o mundo através da Educação(NELSON MANDELA),

e com isso coloquemos na prática o que queremos colher para o nosso amanhã, assim verdadeiramente seremos felizes, pois assim DEUS nos pediu e ordenou:

"AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO"!

Ou seja, faça ao outro o que gostaria de receber.
Devemos sim, cultivar os verdadeiros valores, que jamais se esquecem, que vem de nossos ancestrais!
Honrar PAI e MÃE, também é mandamento sagrado!!!!!!

imagem de Marli Secchi

Final de ano

Boa tarde
Colega professor

Vivemos num tempo em que alguns valores tem sido negligenciados "honrar pai e mãe" talvez seja essa a razão de tantos problemas que vivenciamos nas escolas. Mais ainda, muitos pais não honram sua condição de pais, e isso também reverte-se em dilemas no cotidano social e, consequentemente, escolar.
Nestes tempo precisamos cada vez mais da LUZ divina para que tenhamos a lucidez necessária para acreditarmos em nossa profissão e trabalharmos em favor de uma humanidade melhor.
Que o Natal nos permitar renascer fortes e crentes na humanidade.

imagem de Tais Vengue Goy

Reflexão e Ação - caderno VI

Colégio Estadual Nossa Senhora Aparecida.

Bom dia, estamos terminando mais um ano letivo, sabemos que sempre teremos novas perspectivas e conquistas para serem atingidas, porém sabemos da nossa capacidade e força de vontade interior e da força que recebemos de DEUS. Por isso, desejo a todos um ótimo final de ano e que 2015 seja melhor ainda para todos nós, pois é acreditando na felicidade que ela acontece. Um grande abraço a todos! TAÍS.

Quais têm sido os maiores desafios no campo de avaliação educacional? Qual a sua concepção de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?
Um dos maiores desafios na questão da avaliação é a falta da percepção tanto da parte de alguns educadores, quanto da parte dos alunos de que a avaliação não é apenas quantitativa (pensando apenas na nota) e sim qualitativa (pensando no conhecimento adquirido no decorrer das aulas) sendo a avaliação apenas uma consequência daquilo que se adquiriu em sala de aula. Na minha concepção o mais importante é que o professor use uma metodologia adequada, interagindo com os alunos, para que os mesmos consigam compreender os conteúdos e que usufruam desse conhecimento no seu cotidiano, colocando em pratica o que aprendeu e não apenas na teoria, ou pensando exclusivamente na avaliação quantitativa.

imagem de Delcio Cavasin

NRE - Cascavel Colégio

NRE - Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia - PR
Temática VI

A avaliação segundo o PPP e os planos de ensino.

A avaliação desenvolvida com fins de analisar a produção do conhecimento, os resultados obtidos e redimensionar o planejamento e as práticas pedagógicas, segundo o PPP da escola deve apresentar um carácter diagnóstico, considerando as dimensões quantitativa e qualitativa a partir do comportamento do professor e do aluno em relação à aprendizagem.

Os critérios de avaliação devem ser elaborados pelo professor e apresentados aos alunos, oportunizando as reflexões e propondo abordagens de intervenções diferenciadas. O trabalho do professor na avaliação da aprendizagem é visto com seriedade ética, adotando como critério a avaliação somativa.

Os instrumentos e procedimentos mais utilizados na avaliação do sistema ensino aprendizagem são: avaliações, testes, trabalhos, apresentações orais e escritas, cadernos com anotações, tarefas propostas realizadas em sala ou para casa, participação, assiduidade, pontualidade, relacionamento e respeito consigo mesmo e com os colegas, professores e funcionários.

As formas dos registros avaliativos são as notas e a periodicidade dos registros é feita trimestralmente no ensino fundamental e semestralmente no ensino médio por blocos de disciplinas.

A forma de comunicação dos resultados é feita no final de cada período avaliado. Quando os alunos tiverem as notas acima da média recebem o seu próprio resultado. Os que não atingirem as notas acima da média, os pais ou responsáveis são convocados pela escola, para uma reunião e para receber os resultados dos filhos.

O processo de avaliação institucional e o acompanhamento das ações pelo coletivo da escola são feito semestralmente e as instâncias envolvidas são o Conselho Escolar, a APMF, o Grêmio Estudantil e os professores.

O aluno que apresentar um aproveitamento insuficiente, obrigatoriamente terá que fazer recuperação dos estudos, paralelo ao ano letivo, ocorrendo preferencialmente e concomitantemente ao período letivo. A recuperação da aprendizagem deve ser imediata, ser dirigidas as dificuldades específicas dos alunos, abrangendo não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos e atitudes.

A avaliação segundo o Plano de Trabalho Docente.

A avaliação da aprendizagem no sistema ensino aprendizagem proposta pelo plano de trabalho docente, além de apresentar um carácter quantitativo deve, também apresentar uma dimensão qualitativa. O professor, fundamentado no sistema de ensino crítico deve avaliar o aluno tanto no desenvolvimento cognitivo, como desenvolvimento de suas habilidades. Esta deve ser feita de forma continua ou permanente, utilizando vários instrumentos que contempla as várias formas de expressões dos alunos, como:

Leitura e interpretação de textos, de fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas e pesquisas bibliográficas.

As apresentações de seminários, trabalhos individuais e em grupos em sala de aula terão valor 4,0. As avaliações terão valor 6,0.

A recuperação terá carácter imediato e desenvolver-se-á juntamente com as atividades do aluno, obedecendo aos conteúdos, Esta será aplicada na medida em que forem constatadas as dificuldades ou falhas na aprendizagem.

Os critérios utilizados na avaliação da aprendizagem, enfatizando as dimensões quantitativas e qualitativas será a formação dos conceitos básicos e a associação dos conteúdos teóricos com aplicabilidade prática.

imagem de Delcio Cavasin

NRE - Cascavel Colégio

NRE - Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Caflândia - PR
Temática V

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont foi reformulado em 2009 e encontra-se novamente em fase de reconstrução coletiva

O PPP é documento que identifica a escola, busca rumo e direção para a mesma. Apresenta-se como uma ação intencional, um compromisso coletivo, como elo que visa o ensino aprendizagem e a participação mais efetiva da comunidade escolar na vida funcional da escola. É construído de maneira coletiva pela comunidade escolar com o compromisso de proporcionar um ensino com qualidade e de criar condições para a atuação da comunidade escolar, embasada em informações e princípios sistematizados e defendidos coletivamente, oferecendo suporte necessário para o trabalho consciente e efetivo no cotidiano escolar, onde todos os envolvidos com a educação terão como objetivo o ato de educar para o desenvolvimento pleno da cidadania.

A Escola como instituição de ensino se apresenta como instancia de contradições, onde a partir de debates construtivos tem como função propiciar a aprendizagem e formar sujeitos críticos e participativos da sociedade na qual estão inseridos. Ela também tem como metas assegurar o ensino aprendizagem de qualidade; garantir o acesso e a permanência dos alunos; formar sujeitos críticos e participativos capazes de atuarem para transformar e propiciar uma sociedade justa, igualitária e solidária; proporcionar aos educandos as condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades, sendo elemento de formação humana integral, qualificador para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania.

O PPP tem como objetivos:

- Organizar o trabalho educacional a partir de reflexões sobre como estruturar e realizar um trabalho educativo visando buscar maior participação dos diferentes segmentos na administração e na gestão escolar.

- Superar a cultura tradicional a partir da transmissão, construção de conhecimentos e saberes através de pesquisas, do convívio e mediante as inter-relações das áreas de conhecimentos e destas com a realidade.

-Orientar tanto o trabalho pedagógico como o administrativo e as ações a serem tomadas, visando o funcionamento da comunidade escolar como um todo.

-Nortear as várias formas de planejamento buscando o diálogo para encontrar soluções para os problemas a partir de ações coletivas, a fim de construir e oferecer uma escola e uma educação de qualidade.

-Possibilitar através do processo ensino aprendizagem a formação de cidadãos críticos, conscientes, participativos e envolvidos na luta por uma escola e educação de qualidade e democrática, buscando uma sociedade mais participativa e solidária.

O PPP tem ainda como desafios criar e propor estratégias para a construção de uma sociedade mais justa, participativa e solidária, tendo como eixo norteador do trabalho a interação entre educação e cultura, escola e comunidade, a democratização das relações dentro da escola e o enfrentando da questão da repetência, da avaliação, a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a formação permanente dos educadores.

imagem de Delcio Cavasin

NRE - Cascavel Colégio

NRE - Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia PR

Temática IV

A humanidade nos diferentes períodos históricos procurou encontrar respostas e soluções diante dos desafios utilizando os conhecimentos disponíveis, as experiências, criatividade, racionalidade pesquisas e os conhecimentos tecnológicos disponíveis.

No processo produtivo e transformador viabilizado pela sociedade humana, o trabalho se apresenta como uma ação consciente e transformadora exclusiva do ser humano e como um instrumento de intervenção do ser humano no mundo produzindo-o e reproduzindo-o para si e para os outros. Já, a cultura se apresenta como os conhecimentos e o conjunto de resultados da ação transformadora no mundo. Enquanto que o conjunto tecnológico se apresenta como a ciência aplicada que constrói e transforma a realidade física e a realidade social.

No contexto das Cartas de Théo:

A cultura se apresenta como um conjunto de conhecimentos e de resultados das ações transformadoras do artista sobre uma obra de arte ou um quadro de pintura.

O trabalho se apresenta como instrumento da intervenção humana sobre a realidade.

A ciência se apresenta como os conhecimentos utilizados.

A tecnologia se apresenta como os instrumentos utilizados e os recursos disponíveis.

A aplicabilidade do texto.

O texto pode ser aplicado em sala numa discussão e debate em forma de mesa redonda sobre a importância dos recursos

tecnológicos para o desenvolvimento e apresentação de trabalhos com qualidade. Este pode ainda ser desenvolvido com o objetivo de mostrar que:

A qualidade e o resultado do trabalho que se pretende desenvolver na maioria das vezes dependem do interesse, dos conhecimentos, dedicação, aplicação e da criatividade dos profissionais, no caso na área da educação.

É possível se desenvolver um trabalho com qualidade utilizando-se dos conhecimentos, materiais e das técnicas disponíveis.

A qualidade e o resultado do trabalho ou da obra realizada podem depender dos recursos técnicos disponíveis e do domínio destes por parte do artista, no caso o professor como profissional da educação.

O resultado trabalho desenvolvido pelo professor em sala de aula depende do domínio dos conteúdos, de sua aplicação, da conexão com os alunos da interação entre as áreas de conhecimentos, criatividade, da metodologia utilizada e do domínio das várias tecnologias disponíveis.

imagem de Delcio Cavasin

A humanidade nos diferentes

A humanidade nos diferentes períodos históricos procurou encontrar respostas e soluções diante dos desafios utilizando os conhecimentos disponíveis, as experiências, criatividade, racionalidade pesquisas e os conhecimentos tecnológicos disponíveis.

No processo produtivo e transformador viabilizado pela sociedade humana, o trabalho se apresenta como uma ação consciente e transformadora exclusiva do ser humano e como um instrumento de intervenção do ser humano no mundo produzindo-o e reproduzindo-o para si e para os outros. Já, a cultura se apresenta como os conhecimentos e o conjunto de resultados da ação transformadora no mundo. Enquanto que o conjunto tecnológico se apresenta como a ciência aplicada que constrói e transforma a realidade física e a realidade social.

No contexto das Cartas de Théo:

A cultura se apresenta como um conjunto de conhecimentos e de resultados das ações transformadoras do artista sobre uma obra de arte ou um quadro de pintura.

O trabalho se apresenta como instrumento da intervenção humana sobre a realidade.

A ciência se apresenta como os conhecimentos utilizados.

A tecnologia se apresenta como os instrumentos utilizados e os recursos disponíveis.

A aplicabilidade do texto.

O texto pode ser aplicado em sala numa discussão e debate em forma de mesa redonda sobre a importância dos recursos

NRE - Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia PR

Temática IV

tecnológicos para o desenvolvimento e apresentação de trabalhos com qualidade. Este pode ainda ser desenvolvido com o objetivo de mostrar que:

A qualidade e o resultado do trabalho que se pretende desenvolver na maioria das vezes dependem do interesse, dos conhecimentos, dedicação, aplicação e da criatividade dos profissionais, no caso na área da educação.

É possível se desenvolver um trabalho com qualidade utilizando-se dos conhecimentos, materiais e das técnicas disponíveis.

A qualidade e o resultado do trabalho ou da obra realizada podem depender dos recursos técnicos disponíveis e do domínio destes por parte do artista, no caso o professor como profissional da educação.

O resultado trabalho desenvolvido pelo professor em sala de aula depende do domínio dos conteúdos, de sua aplicação, da conexão com os alunos da interação entre as áreas de conhecimentos, criatividade, da metodologia utilizada e do domínio das várias tecnologias disponíveis.

imagem de Delcio Cavasin

NRE _ Cascavel Colégio

NRE _ Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia - PR

Temática III

Finalidades da Educação básica.
A escola como instituição de ensino, além de se apresentar como espaço de transmissão de conhecimentos, informações e orientações, apresenta-se ainda, como espaço de convivência coletiva, socialização e de individualidades de seus integrantes. Esta tem como finalidade proporcionar o desenvolvimento físico, intelectual, social, emocional, o desenvolvimento das capacidades de comunicação, incentivar o gosto pela aprendizagem, o pensamento crítico, o domínio dos conhecimentos científicos por áreas e a socialização.
Na grande maioria das escolas que tem como finalidade a educação básica, prevalece uma estrutura tradicional inadequada no que tange a formação integral do ser humano, pois as mesmas encontram-se organizadas com o objetivo de cumprir as propostas curriculares, visando o domínio dos conhecimentos científicos das diversas áreas e, não contribuindo para proporcionar uma educação integral ao ser humano que o prepare para o convívio em sociedade e para o mercado do trabalho.
Hoje, pode-se afirmar que a educação básica na maioria das escolas públicas, em nível de Brasil, esta passando por uma crise, pois não conseguem atingir os objetivos planejados e propostos. Na escola refletem os problemas extraescolares originados na estrutura familiar, na ordem social, econômica e por modismo de algumas gangues urbanas divulgados em redes sociais. Os professores são desvalorizados, desmotivados, frustram-se por não conseguirem atingir os objetivos traçados. São ameaçados, trabalham sob pressão emocional e por muitos são considerados como profissionais de segunda categoria. A maioria foi preparada para trabalhar conteúdos e não para solucionarem problemas de ordem social, econômica e comportamental que entram nas escolas juntos com os alunos no dia a dia. As escolas estão cheias de alunos, porém, alguns são estudantes. A universalização das matrículas se apresenta como um fato positivo, pois todos têm direitos à educação e o acesso à escola. Porém, partir desta, as escolas passaram em serem frequentadas por alunos que vem para estudar e por alunos que frequentam pelo carácter de “obrigatoriedade.” As escolas e os professores não foram preparadas e estruturadas para esta universalização. Os alunos que se identificam com as propostas das escolas tendem em ser menos indisciplinados. Já, os alunos que não se identificam com as propostas das escolas e sentem o carácter de “obrigatoriedade” tendem em serem mais indisciplinados. Estes, na sua maioria não gostam de estudar. Porém, gostam da escola por ser um espaço de convívio social, socialização e de informações.
Ao pretender-se reformular a educação básica que vise à formação humana integral é imprescindível que, além da restruturação do ensino a partir de uma proposta curricular que proporcione o domínio dos conhecimentos científicos das diversas áreas do conhecimento é necessário ainda, que se estruture a escola com profissionais de diversas áreas que possibilite a formação humana e profissional, que seja atrativa e que proporcione sentido às diversas juventudes.

imagem de Delcio Cavasin

Como chegar a universalização

NRE _ Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia - PR

Temática 1
Como chegar a universalização do ensino médio.
Na atual sociedade brasileira onde predomina uma estrutura de desigualdades econômicas sociais e culturais, chegar à universalização no ensino fundamental mesmo com o predomínio do carácter de “obrigatoriedade” é tarefa ainda, muito difícil, pois o atual modelo de escola que se oferta para a grande maioria da população em idade escolar é pouco atrativo, sendo uma realidade em ser repensada.
Chegar à universalização no Ensino Médio na atual sociedade brasileira, onde predomina uma estrutura de desigualdades econômicas, sociais, culturais, onde os jovens em idade escolar precisam trabalhar com a finalidade de ajudar nas despesas da família, pensar em universalização é projeto em ser concretizado em longo prazo.
A universalização no Ensino Médio tornar-se-á possível como projeto em longo prazo a partir de:
- Concretização de mudanças na estrutura econômica que reduza as desigualdades sociais, possibilitando maior distribuição de renda.
- Aumentar os investimentos com o objetivo de melhorar a estrutura escolar, oferecendo ensino com melhor qualidade com o objetivo de inserir os jovens a curto e em longo prazo no mercado de trabalho.
- Aumentar a oferta de matrículas tanto para o ensino diurno e noturno.
Repensar, reformular e oferecer propostas curriculares diferenciadas para alunos do ensino diurno e noturno.
- Oferecer cursos diferenciados para estudantes que buscam formação profissional em longo prazo e para estudantes que buscam formação profissional e técnica em curto prazo, voltada de modo imediato ao mercado de trabalho.
Desenvolver campanha através da mídia sobre a importância e necessidade de se concluir o Ensino Médio.

imagem de Delcio Cavasin

NRE _ CascavelColégio

NRE _ Cascavel
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Cafelândia - PR

Reflexão e Ação; caderno 2
O sentido de estar na escola Para professores e alunos.

A escola além de se apresenta como uma instituição social prestadora de serviços, transmissoras dos conhecimentos científicos sistematizados didaticamente, de valores, princípios e coparticipante da formação integral do ser humano, apresenta-se ainda como uma estrutura essencial para o ser humano, para a sociedade vigente e para os modelos econômicos que direcionam a economia.
Nas últimas décadas a escola como instituição de ensino vem passando por uma crise de identidade em relação a sua real função e do corpo docente, pois a grande maioria dos alunos que a frequenta não conseguem estabelecer uma conexão entre os conteúdos curriculares e os seus projetos de vida.
É de extrema relevância que se faça levantamentos em forma de pesquisa em relação ao verdadeiro sentido de se estar na escola tanto para os professores quanto para os alunos.
O estar na escola hoje, para os professores como integrantes do corpo docente, como profissionais da educação é sentir-se inserido no mercado de trabalho, ter uma profissão, equilíbrio econômico, sentir-se inserido na sociedade, integrante do processo educativo ensino aprendizagem que visa à formação humana integral? É sentir-se como elo mediador que estabelecem conexões dos conteúdos curriculares com a vida real, como alguém preocupado com os princípios, valores, ética e com a formação profissional?
O estar na escola para os alunos é sentir que a escola é uma das etapas fundamental do projeto de vida a ser concretizado, para alguns é tempo de vida perdido, é obrigatoriedade, é chatice. Para a maioria, a escola é um espaço único na busca de informações, conhecimentos, valores, princípios, orientações, convivência, amizades, socialização, ampliação dos horizontes e busca da formação humana e profissional.