Universalização do Ensino Médio

Colégio Estadual Professor Luiz Carlos de Paula e Souza
Professores:
Emerson José Araújo
Juliano da Cunha Rodrigues
Odemar Gajego Fernandes
Sonia Maria Bonette
Veridiana Haas
Orientadora:
Ana Cristina de Oliveira Toinko Pelanda

Universalizar o ensino médio, isto é, assegurar que toda a população de 15 a 17 anos frequente as séries adequadas a cada idade, vai exigir, em primeiro lugar, que os alunos com 15 anos ou mais que estão no ensino fundamental cheguem e sejam incorporados ao ensino médio.
Além disso, são necessários levantamentos confiáveis sobre os jovens que estão fora da escola – seja por cursarem a Educação de Jovens e Adultos, por terem abandonado a escola ou por não terem acesso ao ensino médio em seus municípios – e colocar em prática estratégias para que concluam sua escolaridade.
Não basta aos jovens frequentar a escola, mas especialmente construir aprendizagens relevantes e significativas ao longo de sua escolaridade. E isso se faz numa escola genuinamente para jovens, resolvendo de vez a crise de identidade do ensino médio. Educar para a vida, não para “passar no vestibular”. E educar para a vida é ensinar o que faz sentido, não apenas o que é pragmático.
Para grande parcela dos jovens, a escola tem sido um espaço de desalento e desesperança. Mudar, nesse contexto, significa abandonar alguns paradigmas sobre o que é ensinar e aprender, voltar os olhos para a educação básica e a formação de professores, rever e revitalizar os compromissos com a escola e o aluno.
E isso precisa ser feito: com recursos financeiros para o ensino médio, que sempre viveu com as sobras do ensino fundamental; com políticas focadas na educação básica; e com professores bem formados e melhor remunerados. Mais que com palavras, menos ainda as demagógicas, mas com o compromisso de construir coletivamente a escola que faça diferença na vida dos jovens e na vida do país: o novo ensino médio.
Em uma escola que seja capaz de propiciar a aprendizagem de conteúdos historicamente acumulados pela humanidade, em seus diversos campos, especialmente nas artes, nas ciências, nas línguas, na história, na tecnologia, na cultura e, assim, no trabalho como princípio educativo. Deve-se oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional. A universalização da oferta pública de ensino, conferir-lhe qualidade e identidade própria no sistema educativo, potencializar sua dimensão formativa sob a concepção de escola unitária.
 

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Reflexão sobre os desafios do Ensino Médio

Sou a professora Valdete e leciono no colégio Moisés Lupion em Antonina. Em nosso primeiro encontro, após inúmeras reflexões sobre os desafios do Ensino médio, percebi que temos ainda muitos problemas a superar nessa modalidade de ensino e tambem na Educação de Jovens e Adultos, que os problemas sempre acabam dificultando o acesso e a permanência do aluno na escola, porém acredito que a gestão voltada para as ações que valorizem o aprendizado do educando podem melhorar o desempenho dele, assim como despertar o prazer do aluno em aprender e frequentar a escola.

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