Pacto de Fortalecimento do Ensino Médio - Formação dos professores do Colégio Estadual Professora Luiza Ross

Formação de professores do Ensino Médio

Ensino Médio e Formação Humana Integral – Etapa I Caderno I

Instituição: Colégio Estadual Professora Luiza Ross

Orientadora de estudos: Zenilda Nepomuceno de Almeida Romanio

Participantes:

Cleice Aparecida de Abreu Lima Furiato
Elaine Funaki
Emerson Andrade Felix da Silva
João Bosco Almeida Cruz
Lindamir Seibel
Mariuza Pereira de Freire

Ensino Médio -  Um balanço histórico institucional

A leitura e reflexão sobre o material do caderno I, propõe uma retomada da origem e caminho percorrido pelo Ensino Médio no nosso país. Ao analisarmos esse caminho e o confrontarmos com a realidade em que estamos situados hoje, percebeu-se as modificações e as reformas sofridas pela Educação nesse percurso. Os avanços, dados os respectivos momentos vividos pela sociedade de cada época, tiveram sua importância. No entanto não podemos falar em um conceito de qualidade na educação, sem tomar como referência o momento atual e compreendê-lo.  Diante do cenário político e social que vivemos, pensar os desafios que permanecem no Ensino Médio e as possibilidades de explicações para eles, é pensar tanto no âmbito de políticas e programas nacionais, quanto na realidade da comunidade escolar.
Os desafios por assim dizer vão desde o aumento dos recursos destinados à educação, efetivação da gestão democrática dos sistemas e das escolas, consolidação de programas de formação continuada, melhoria de planos de carreira dos profissionais da área, perpassando pelo acesso e permanência do aluno na escola. Diante disso, pensar em um Ensino Médio que tenha como objetivo a formação integral e humana do educando, exige também pensar na transformação que se faz necessária nesse cenário atual.

Fonte
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de Professores do ensino médio, etapa I – caderno I: ensino médio e formação integral/ Ministério da Educação.
DOURADO. Luiz Fernandes; OLIVEIRA. João Ferreira de. A qualidade da educação: perspectivas e desafios. Disponível em:  http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v29n78/v29n78a04.pdf acesso em 22/07/2014
   

Comments

imagem de ZENILDA NEPOMUCENO DE ALMEIDA ROMANIO

Caderno 1

Percebemos neste primeiro encontro que são muitos os desafios, que estamos longe de atingir o ideal, mas o esforço de alguns logo serão notados e estes  avanços farão a diferença. Realmente foi muito tempo sem dar destaque a esta etapa da educação básica, por parte do governo, agora começamos a crer um pouco mais. E é com dedicação e disposição que alacanceremos estes avanços, Parabéns grupo Luiza Ross.

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Reflexão e ação - O jovem como sujeito do Ensino Médio

Formação de professores do Ensino Médio

O jovem como sujeito do Ensino Médio – Etapa I Caderno II

Instituição: Colégio Estadual Professora Luiza Ross

Orientadora de estudos: Zenilda Nepomuceno de Almeida Romanio

Participantes:

Cleice Aparecida de Abreu Lima Furiato Emerson Andrade Felix da SilvaJoão Bosco Almeida CruzLindamir SeibelMariuza Pereira de Freire

A abordagem dos estudos realizados, na Etapa I – Caderno 2 do PNEM, nos remete a pensarmos um pouco mais e também a identificar e tomar ciência de diversos aspectos que envolvem o jovem. Podemos tentar compreender o que é ser jovem nos dias atuais e como correlacionar nossas ações em sala de aula a fim de obtermos não apenas a formação acadêmica de nossos educandos, mas também intermediar uma interface com a vida social, econômica e política deste. As atividades realizadas, questionário socioeconômico e cultural e a carta direcionada aos alunos, nos fez compreender que estamos numa nova etapa do ensino médio. Nesta devemos não apenas pensar no aluno como um sujeito que deve obter conhecimentos teóricos para fins acadêmicos, mas também transmitir algo que possa fazer com que ele se desenvolva em diversas áreas correlatas à sociedade. Sabendo o que é ser jovem podemos intermediar uma transição que ocorre na vida destes para que eles possam atingir seus objetivos pessoais de vida, escola e trabalho. Assim poderão criar uma identidade cultural, tecnológica, entre outras. Enfim, podemos verificar que devemos transmitir valores que atendam às necessidades dos jovens e que assim ele visualize a escola como um espaço aberto para novas descobertas, relacionadas ao conhecimento, que gera uma formação interdisciplinar para toda a sua formação de vida.

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Reflexão e ação

Estamos refletindo sobre nossas práticas e tentando ver em nossos alunos sujeitos capazes de mudar suas próprias realidades. Que  esse trabalho que estamos fazendo dê frutos. Muito bom ver esse texto publicado. Parabéns!

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Caderno III - O currículo do Ensino Médio

O caderno III do curso Formação de Professores do Ensino Médio, propõe o tema O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral e nos leva a reflexão da necessidade de pensar o currículo numa ótica abrangente em que as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura estejam presentes como fundamento teórico e prático da formação humana integral.

O primeiro passo para iniciarmos essa reflexão é reconhecer os sujeitos do ensino médio da nossa comunidade, construir com estes uma relação de confiança, conhecer sua história, seu espaço territorial, suas particularidades socioculturais e étnicas. Em contrapartida entender que a seleção de conteúdos no currículo não é neutra, ela perpassa interesses políticos, econômicos muitas vezes distantes das necessidades desses sujeitos.

A sequência dessa reflexão, remete-se aos professores que são os sujeitos do fazer pedagógico e que convivem com grande quantidade de concepções. Diante das teorias e concepções alteradas a cada mudança política, o professor sente-se perdido e sem saber como lidar com o processo formativo no dia a dia das atividades docentes.

Trazendo essa reflexão para a ótica de uma disciplina, Língua Portuguesa, que é a que ministro, procuro usar como critério de seleção de conteúdos o objetivo geral da disciplina - Discurso como prática social. Através desse objetivo, acredito que há uma aproximação entre o que eu ensino e o que é necessário para o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, pois busco relacionar os conteúdos com a construção da cidadania usando o discurso falado e escrito para que o educando tenha voz perante os debates propostos nas relações interpessoais, na busca de seus direitos, na construção de si mesmos como sujeitos atuantes na sociedade.

Diante desse caminhar que é o fazer pedagógico, entendo que há um longo percurso a ser vencido, faz-se necessário então, uma formação constante como essa que estamos inseridos no momento, através do Pacto de Fortalecimento do Ensino Médio, que não deveria ser interrompido, pois a sequência dessa reflexão teórica modifica a nossa prática e já consigo perceber essa mudança bem de leve no contexto da escola em que trabalho.

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imagem de Mariuza Pereira de Freire

Caderno IV - Áreas de Conhecimento e Integração Curricular

ÁREAS  DE  CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

Após estudo e analise dos textos, chegamos a conclusão de que no passado o homem tinha a possibilidade de criar a partir do material que possuía. Hoje, com a tecnologia, o ser humano recebe perdeu a criatividade e se aprisionou na cultura estipulada e pragmática. No início o homem entendia o mundo com um conceito universal, com o advento da Ciência e da Matemática houve a desarticulação da Epistemologia e as ciências foram divididas em áreas do conhecimento prejudicando de certa forma a visão holística do ser humano e do universo e o fundamento das coisas.A ciência tratou de segmentar os conhecimentos mesmo que eles tenham correlação entre si. Foi feito uma transposição das ciências para as disciplinas escolares, com isto fragmentou-se muito as áreas do conhecimento. Para que o individuo possa produzir novos conhecimentos, ele deve se apropriar do conhecimento total das ciênciase de tudo o que foi feito até agora.Assim, o trabalho passou a ser entendido pelo modo com que o ser humano produz para si o mundo, os objetos de que precisam para existir. Formando assim a idéia de cultura é o conjunto de resultados desta ação sobre o mundo. Essa cultura desfragmenta-se de duas formas: positiva e negativa. Assim, a Ciência e o trabalho fazem parte da Cultura e a Ciência é o meio que o homem tem de se apropriar das condições existentes no meio ambiente. Daí percebemos a necessidade da pesquisa como princípio pedagógico,  e esta, está intimamente relacionado ao trabalho como princípio educativo para a construção da autonomia intelectual.Só será possível elaborar um projeto curricular se os vários aspectos estiverem relacionados e demonstrarem a identidade da escola. E para que isso aconteça é preciso mais que urgente de uma comunicação consciente e integrada. Como também a adesão voluntária e consciente da comunidade.Contudo, este projeto pedagógico deve gerar confiabilidade e mostrar competência e acima de tudo, exige um acompanhamento com alterações pontuais durante a sua execução. Por isso a Escola deve assumir como parte de um todo social, estabelecendo possibilidades para a construção de um projeto Educativo Conjunto.

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imagem de Valéria de Oliveira Roque Ascenção

Áreas de conhecimento

Penso que não seja pertinente questionarmos o hoje, a partir de condições passadas. Vejam, no momento histórico em que o conhecimento ( restrito a pouquíssimo) não era definido em campos, a sofisticação e precisam científica eram muito menores.

Nosso desafio hoje é muito maior. Como, diante das especializações do conhecimento, que levaram ao aprofundamento, a verticalização do que se sabe, podemos pretender alguma horizontalidade? Considero que aqui esteja nosso verdadeiro desafio.

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imagem de Mariuza Pereira de Freire

Caderno V - Gestão Democrática

A gestão democrática, deve ser um exercício permanente e cotidiano, em todos os ambientes e momentos da escola, somente assim ela poderá se fazer viva e se construir como um elemento da cultura institucional, não apenas uma pratica de eleição.Sendo assim temos que ter como principio que a gestão democrática deve valorizar o desenvolvimento pessoal, pois nos leva a um crescimento social, onde envolve todos os níveis da escola, professores, funcionários, direção, pais e alunos.Durante todo o período de discussão no grupo. Chegamos a conclusão. Que e importantíssimo que a gestão democrática aconteça, mas que seja coerente, que seja realmente participativa, que envolva Conselho escolar e APMF nas suas tomadas de decisões, que a comunidade realmente se envolva nas tomadas de decisões. Que se faca reuniões periódicas para que não haja nenhum tipo de desconfiança.Só assim teríamos uma gestão realmente democrática, levando como já citamos no inicio o desenvolvimento social e não somente um momento da pratica da eleição.

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imagem de Mariuza Pereira de Freire

Caderno VI - A Avaliação no Ensino Médio

O caderno VI da etapa I, traz como tema A Avaliação no ensino médio. Tema este de grande complexidade tanto na compreensão da teoria quanto na prática diária. Não há como dissociar o contexto social, político, educacional ao se pensar em qualidade da educação e, como consequência, a avaliação, que seria uma forma de evidenciar essa qualidade.Incialmente, quando refletimos sobre o processo avaliativo, as primeiras indagações que surgem são sobre a nossa prática pedagógica. Realmente conseguimos mensurar a aprendizagem? Os critérios de avaliação condizem com a nossa prática? O que o resultado das avalições revelam? Quais reflexões os resultados de uma avaliação podem suscitar? Dessa forma, nosso fazer pedagógico é permeado por todas essas inquietações sobre o tema avaliação.Pensando em um âmbito maior, outro processo não tão comum na escola que é a avaliação institucional, na maioria das vezes é deixada de lado não conseguindo vincular-se ao processo avaliativo e sendo assim, não se permite que a escola avance, pois não há uma reflexão sobre os objetivos atingidos e os não atingidos causando uma estagnação por anos repetindo a mesma prática e em consequência disso, colhendo os mesmos resultados.Finalmente, a avaliação externa que cumpre o papel de levantamento de dados sobre a educação no país através de uma matriz, na qual são especificados os objetos de avaliação e o emprego de provas padronizadas. Como toda forma de avaliação tem o risco de não atender totalmente ao objetivo propostos, pois também tem seus aspectos negativos debatidos como o risco de se tornar um modelo a ser adotado pelas escolas e trabalhado para este fim.

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imagem de Lindamir Seibel

Avaliação

Eu entendo que através da avaliação nós temos uma segurança da capacidade dos alunos, em certa parte, pois avaliação é feita todos os momentos em sala de aula. Por isso é importante que a avaliação seja feita todos os dias para medir a capacidade de entendimento e evolução do aluno na aquisição do conhecimento que está sendo transmitido.

Mas podemos fazer uma auto avliação todos os dias para que nossa prática seja aprimorada e esta auto avaliação surge do resultado das avaliações feitas com os nossos a alunos.

Tendo isso em mente podemos construir uma educação mais dinâmica e promissora.

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