Os Desafios do Ensino Médio e Realidade Brasileira

Trabalho no município de Curitiba em um colégio que fica em um bairro central, hoje o maior desafio que eu vejo em sala de aula e o desinteresse dos aluno com a educação, não faz diferença a disciplina a maioria dos alunos não vê o motivo de se esforçar nos estudo. Os professores são sempre os culpados, como se sozinhos eles fossem resolver o problema, não existem direitos dos professores, não existem leis que nos garantam condições de trabalho, não existem apoio da equipe pedagogia e muito menos compreensão do nosso trabalho pela mesmo, eu já ouvi de um técnico pedagógico que na sua empresa ele não deixa o seu filho escrever nem fazer contas mais que ele não aprende a minha disciplina pela minha metodologia.Hoje no Brasil temos um sistema de ensino que não foi alterado deste o início da republica, que cada vez mais se acrescenta disciplinas, mais não se acrescenta carga horária, temos a menor carga horária do mundo, e um dos sistemas mais atrasados de ensino. Sobrecarregamos os alunos e os professores e achamos que o sistema vai dar certo.Quando não dá certo culpamos os professores pôs este sistema sempre deu certo. Por que agora não funciona mais? Incompetência do professor. Não é pelo fato de antes ter 9 disciplinas e agora 13, muito mesmo por antes se um aluno tivesse baixo rendimento ele se esforçava, agora o professor faz nova recuperação. Nem mesmo quando antes um professor que tivesse poucas aulas por semana tivesse 4 aulas hoje quando o professor tem muitas ele tem 3 ou 4 aulas por semana está com muita sorte.Não estes motivos ou mesmo o desinteresse dos aluno não tem nada haver do o fracasso da educação e sim a incompetência dos professores.

    Após a leitura do material, entendemos que os dessfios são vários a serem superados no cenário educacional, podemos começar pela precariedade do ensino fundamental, onde nossos alunos vêm trazendo uma vasta defasagem e ao chegarem no ensino médio não conseguem acompanhar, muitos desses alunos se evadem  por se sentirem incapazes de dominar o conteúdo, a escola por sua vez não está dando o suporte necessário para mantê-los e fazer com que conclua os estudos.

    Outro fator é o financeiro, o aluno de classe menos favorecida tem muita dificuldade para continuar estudando, entre o trabalho e os estudos prefere trabalhar e ajudar no orçamento da casa. Vale ressaltar que as dificuldades encontradas pelo aluno contribui para que o mesmo não prossiga.

    A Constituição Federal universaliza a educação básica sendo um direito de todos, mas a realidade é que existe muitos jovens fora da sala de aula, a maioria são carentes sem estrutura e sem orietação familiar. Daiante dos fatos, nos certificamos  que há grandes desafios a serem enfrentados. Vivenciamos a história da "reconstrução da educação" onde se destaca que a educação é direito de todos, mas nem todos têm tido esse direito, por conta de vários problemas que contribui para a não permanência do jovem na escola.

    Observamos que ao longo do tempo  os desafios ainda continuam os mesmos a serem enfrentados, e que apesar da evolução a escola parou no tempo os alunos estão além do que a escola está oferecendo, apesar da tão discutida reconstrução da educação, ela continua sendo seletiva, excludente. A grande maioria dos alunos se encontram nas escolas públicas, concorrendo com alunos de escola privada por uma vaga nas universidades, haja visto, que essa concorrência é injusta  e desigual, grande parte dos alunos que conseguiram passar e ocupar os bancos das universidades estudaram em escolas particulares.

    Portanto é de extrema urgência que as ecolas públicas ofertem uma educação pública  de qualidade com currículos diferenciados e adequados ao contexto do alunado para que isso aconteça é  importante investimento por parte do governo na valorização e capacitação dos professores, preparando-os para serem mais estratégicos na realização das atividades diferenciadas, para que os alunos tomem gosto e prazer pelo espaço escolar, para que sejam resgatados e sua realidade transformada e dessa forma possam ser inseridos na sociedade e exercer a sua cidadania.

QUERIDO ALUNO, Vejo você como flores a desabrochar num jardim muito belo que jamais sairá da minha memória. Sei que me zango, mas você sabe que é preciso!! Permanecerá a lembrança do seu rosto, sempre sorridente e feliz, querendo dizer que compreendeu tudo, ou quase tudo!!! Acima de tudo ficará a amizade, o carinho, a enorme ternura que sempre senti por você, desde o primeiro dia de aula, que nossos olhos se cruzaram. Não esquecerei de você, pode estar certo disso. O eterno rosto ficará para sempre. Cada gesto, cada palavra, cada som, cada atitude sua, será preservado como um tesouro imenso, uma riqueza incalculável, no meu colo e no meu coração. É bom ter você todos os dias em sala de aula. Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acredito que não podemos fugir desta conversa ou deixar para depois. Então, por onde começar? Sei que conheço você muito menos do que deveria, mas o pouco que sei será a base desta nossa conversa. Poderá ser médico, banqueiro, industrial, mas não será nada se não fores boa pessoa. Meu amigo, eu também fui assim, jovem e promissor. Tive meus delírios, as minhas ambições e cegueiras. E vi como tudo é vão. Tudo que para mim foi lucro, eu o tive como perda, por amor da humanidade. Nada mais me encheu do que o coração, quando a recompensa veio de amar-me a mim mesma e de amar tudo e todos. Seria possível trazer essa energia da juventude, suas experiências e saberes para juntos transformarmos a vida da escola? Como faria para usar seus esforços para se tornar mais rico culturamente? Aceita o desafio do diálogo para que a escola seja um ambiente interessante para todos? Se aceita, vamos fazer da escola um ambiente agradável e com um significado, onde professor e alunos se compreendam e trabalhem por um mesmo ideal : viver e conviver bem em sociedade.

Finalidade da Educação Básica Atualmente a escola se depara com novos desafios entre eles, o de estabelecer condições mais adequadas para atender a diversidade dos alunos que dela participam. É de suma importância aceitar, compreender e respeitar essa diversidade, sendo esta uma condição para orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada pela exclusão. Para obter a qualidade na educação, é necessário que haja uma reconstrução de toda a estrutura educacional, considerando que o tradicionalismo é coisa do passado. As propostas abordadas no cenário educacional, são colocadas perspectiva de ação apresentadas pela reivenção da escola. Trata-se de propostas contemporâneas de transformação na escola que buscam torná-la um espaço para a formação de indivíduos capazes de elaborar e realizar seus projetos de vida. Estas propostas são mostradas aos estudantes, desde cedo, no papel de definir, planejar, executar e avaliar projetos de seus interesses. A autonomia dos estudantes para elaborar e realizar seus projetos é acompanhada da sua participação na gestão escolar, que se constitui de forma aberta e democrática A relação da escola com os demais agentes da educação é de parceria e complementaridade no processo de produção do conhecimento que tem os jovens como protagonistas, e as tecnologias de informação e comunicação são operacionalizadas como ferramentas de aprendizagens que contribuem para a concretização dos projetos. Porém, nas escolas o papel prioritário do educador é o de orientador dos critérios e dos instrumentos usados na aprendizagem dos alunos para que os mesmos sejam inspirados a adquirir conhecimentos relevantes que o levem a interagir na sociedade a qual estão inseridos. Vale ressaltar que na escola o desenvolvimento da autonomia está apenas nos discursos enquanto as práticas pedagógicas continuam as mesmas. A autonomia dos estudantes só será possível se os educadores não apenas a tenham como objetivo, mas sim que a vivenciem no cotidiano de sua prática escolar. Para que os indivíduos tenham a capacidade de se governar, eles precisam viver desde cedo esse princípio, conquistando gradativamente sua autonomia. E a escola como instituição responsável pela educação formal, precisa estar preparada para desenvolvê-la. Sendo assim, a educação tecnológica pode desenvolver essa postura crítica, constituindo-se numa das vias para a formação de uma consciência de diversidade de interesses no desenvolvimento tecnológico e da noção de sujeito social, que tenha espaço político para lutar por seus interesses. Dessa forma, a educação tecnológica no nível médio, deve propiciar situações de aprendizagem que avaliem a ciência e a tecnologia, como resultados de escolhas sociais. Nesse cenário, considera-se que o professor é o grande articulador, permitindo a mobilização dos saberes, o desenvolvimento do processo e a realização de projetos nos quais os alunos estabeleçam conexões entre o conhecimento adquirido e o pretendido, com a finalidade de resolver situações-problema, em consonância com as condições intelectuais, emocionais e contextuais dos alunos. Em relação às situações levantadas, o objetivo é destacar a importância de levar para a sala de aula questões que contemplem as relações existentes entre o contexto científico-tecnológico e social, apresentando como as questões relativas à ciência, tecnologia e sociedade.