Boa noite colegas, sou a profª Gilmara do C.E. Profª Iara Bergmann e trabalho com o ensino médio há alguns anos, a maioria de nossos alunos vem de famílias numerosas, moram em casas pequenas, provém de pais com no máximo o ensino fundamental, onde o sustento das famílias ainda dependem da renda do pai e da mãe, pois a maioria ainda não se auto sustentam, não trabalham, não participam de nenhum subisídio do governo e não fazem preparatório de nenhuma espécie para melhorar suas condições, mais sonham em serem independentes financeiramente, porém aqueles que trabalham durante o período letivo do ensino médio, a maioria entende que se não estudar não terá oportunidade de conseguir um emprego melhor, mais ainda não conseguem destinar tempo livre para um conhecimento paralelo a escola, muitos tem a intenção de participar de concursos, vestibulares, Enem e outros, porque sabem que só com uma formação profissional poderão ter um futuro melhor, porém o meio onde vivem os fragilizam, mesmo com ascesso a mídias, cinema, shopping, parques,..., mesmo assim por estarem inseridos em um meio simples e violento como a vila em que vivem, ainda esperam que a escola os projetem para vida, e eu me pergunto, com que condições? Pois nessa fase onde a educação básica devia lhes oferecer no mínimo uma formação preparatória para o mercado de trabalho, observo que não há ainda uma oportunidade que realmente os impulcionem para uma vida mais academica, voltada para o sucesso escolar e a realização como um todo, pois a retirada de alguns conteúdos do currículo, a diminuição da carga horária escolar e o aumento de alunos por sala de aula, são fatores que desqualificam o processo educativo para que os resultados possam ser atingidos.
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Reflexão 2
Olá Gilmara, também atuo alguns anos no ensino médio e concordo contigo ,quando você fala sobre a redução da carga horária e numero de alunos em sala de aula, isto realmente nos impede de fazer um trabalho mais efetivo . Vamos aguardar as novas ideias nos trabalhos que iremos executar dentro deste curso. Espero que não tenhamos mais do mesmo.