A formação do leitor - uma tirinha

 

O perfil 'Maria Nanquim' [http://www.facebook.com/MariaNanquim] no Facebook compartilha com bastante habitualidade excelentes tirinhas de artistas brasileiros e internacionais. Há, nessa página de usuário, um acervo bem interessante de trabalhos artísticos que podem ser utilizados em sala de aula.

Gostaria de compartilhar aqui uma das tirinhas que foram postadas recentemente. Acredito que essa discussão seja totalmente relacionada à nossa  comunidade: os livros de infância que foram marcantes em nossa formação como leitores.

Começarei falando de mim então!

Em relação às leituras escolares, infelizmente poucas foram as que me marcaram. Para não dizer que foram nulas, recordo do livro "vitória da infância", um pout pourri de textos de Fernando Sabino cujo tema central é a infância. Tenho até hoje o meu exemplar do livro.

No mais, foram as escolhas de leituras fora de sala que me fizeram leitor. Em especial as revistas em quadrinho (que eram lidas novas e velhas) e a coleção de livros de autoria de Steve Jackson e Ian Livingstone (uma coleção de RPG do tipo "o que você faria?").

Respondendo à questão “literatura para quê?”, essas leituras iniciais foram de diversão, fantasia e um pouco de desafio.

Deixo, então,  aos/às amiga/o/s a sugestão de discussão da tirinha.

Quais os livros que nos marcaram na infância, nos formaram como leitores e cujo afeto carregamos até hoje no peito?

 

Comunidades:

Comments

imagem de Carolina Real

Li muito na minha infância,

Li muito na minha infância, lembro bem das ilustrações, pouco das histórias... Mas os livros que me marcaram foram os da (pré)adolescência. Não fui grande leitora, a rua me tomava muito tempo, mas gostava de ler aventuras infanto-juvenis como O Escaravelho do Diabo e mais tarde biografias como Diário de Anne Frank e Eu, Cristiane F... Houve apenas um livro usado em aula que me marcou muito, que foi o Frankenstein de Mary Shelley. Acabo de reler e achei incrível como fui capaz de, aos 14 anos, me sentir tocada por aquela história tão pesada e, aparentemente, tão adulta. Mas se formos pensar que a autora tinha apenas 19 anos quando o escreveu, chego à conclusão de que talvez eu esteja subestimando os adolescentes!

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imagem de Samanta Kelly

Gibis!

Como não lembrar da "Turma da Mônica"? Foi o momento de maior alegria quando consegui ler um gibi inteiro durante a alfabetização e vi que conseguia integrar aquela turminha tão graciosa.

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imagem de Patrícia Abreu Damasceno

Olá Felipe! Eu acho que eu

Olá Felipe! Eu acho que eu não tive muita leitura "fora da sala"... ou pelo menos não me lembro. Então eu precisei me fazer leitora depois, digamos, com um certo esforço.

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imagem de Maria Luisa Ferreira Fernandes

Romances

Sempre gostei de ler romances... Lembro de uma coleção bobinha chamada Meu primeiro amor. Amava, os tenho até hoje.

Na escola lembro de ter lido Senhora , de José de Alencar e A dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho e eu amei lê-los. Também os guardei com muito carinho.

Um livro muito legal do qual lembro também é Ladeira da Saudade. A estória se passava em Ouro Preto, o que só contribuia para o desenrolar do romance. 

Lmebro também de O vampiro que descobriu o Brasil que conta a "descoberta" do Brasil pela visão de um vampiro.

Muitos livros e lembranças agradáveis.

 

 

 

 

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imagem de Felipe Gonçalves Figueira

comentário

A Raquel de Queiroz também escreveu O Quinze com 18 anos!

 

Deve ser porque são autoras, mulheres são sempre mais competentes desde sempre!

 

 

Procurei aqui na internet esse livro que você disse- o escaravelho do diabo - não li e não conhecia. Mas dessa coleção vaga-lume, eu li uns. O Walcyr Carrasco - que hoje escreve novelas- era autor de uns livros dessa coleção.

 

Na escola eu lembro ter gabaritado uma prova sobre Capitães da areia sem ter lido...rs... a escola e seus métodos...

 

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