Desafios para o Ensino Médio

Colégio Estadual Professor Elias Abrahão – EFM
Av. Senador Souza Naves, 1221 – Cristo Rei – Curitiba – PR
CEP: 80050-152
Fone/fax: (41) 3262-2152
e-mail: cepea@gmail.com

Ana Bonato de Castro e Costa
André Luiz Ribeiro
Carlos Dirceu Iede
Daniele Glaser Boal
Débora Zuchetto Emerech
Elizandro Deflon
Giovane Mara Wolff Pauluk
Joana D’Arc Cavazzani Ravedutti Durante
Lucas Alberto Fernandes Alves
Márcia Cosmosk Machado
Marcioney Guimarães
Mariano Silva Nogueira Junior
Monica Brotto Bastos
Naiza Augusta Lied Mallmann
Neide Iara Santos Silveira
Paulo Afonso de Souza Castro
Regiane Gaertner Marques Seade
Silvia Gabriela Alves Albuquerque Queluz
Silvana Regina Bordin Fachin Carmo
Viviane Charavara Iede
Siham Boehm Ibrahim Arram
Adriano Stachuck Hohmann
Yusra Mustapha Ataya
Patricia Gozzo Bandeira

Os (as) professores(as) do Colégio Estadual Professor Elias Abrahão-EFM, acima relacionados, identificaram alguns desafios que permanecem para o Ensino Médio na realidade brasileira e apresentam as possibilidades de explicação para eles, identificados dentro da sua realidade.
• O Sistema Nacional de Educação deve efetivar-se integrando os diferentes níveis e modalidades escolares e a articulação entre políticas públicas educacionais e as políticas públicas relativas às demais questões – vida social, cultura, ciência, saúde, economia, trabalho, tecnologia e meio ambiente.
• Deve ser evitada a sobreposição de programas e o desperdício de recursos públicos.
• Não devemos centrar a formação exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior, vestibular ou ENEM, tampouco o foco pode ser o mercado de trabalho.
• O objetivo omnilateralidade, ou seja, a formação integral do ser humano deve abarcar todas as potencialidades e estas devem ser trabalhadas – na formação > científica/ tecnológica/ humanística/ política/ estética – com vistas à emancipação das pessoas.
• A história recente do Brasil faz reflexões sobre os diferentes projetos políticos voltados para a construção da cidadania brasileira. Com seus avanços e recuos, essas reflexões contribuem para a conscientização, sobre as questões cruciais da sociedade brasileira, tais como as profundas desigualdades sociais e a ausência de uma identidade nacional que contemplem as diversidades culturais.
• Escola em tempo integral.
Concluiu-se que alguns dos obstáculos verificados, no chão da escola e no âmbito da sala de aula, são:
• A matriz curricular muito extensa e carga horária reduzidíssima.
• Como levar o conhecimento para que o próprio aluno consiga refletir e discutir a situação dos direitos políticos na sociedade brasileira do passado e do presente, se a carga horária oferecida não permite focar de forma mais explícita e profunda a construção da sociedade brasileira?
• A falta de autonomia das escolas em tomar decisões sobre o que é realmente necessário para as mudanças, em contraposição ao que se vai registrar no livro de conteúdos.
• A estrutura física da escola que não atende às necessidade atuais. A nossa, pó exemplo, está com 60 anos, as mudanças físicas possíveis e permitidas foram realizadas, mas não atendem à demanda.
• O número de alunos(as) por turma impossibilita ao professor repeitar as diferenças individuais com planos específicos para cada dificuldade apresentada, gerando uma disparidade entre os estudantes o que aumenta a lista dos(as) aprovados(as) por conselhos de classe.
• A valorização do professor (a) como profissional que prepara a base da sociedade, não só financeiramente, mas com cursos capacitadores de formação continuada dirigidos às especificidades de cada disciplina.
• A realização das provas do ENEM e do ENSEJA, como conclusão do ensino médio, facilitou o abandono. Se a escola pudesse realizar o exame com alunos(as) de 18 anos, estes não constariam da estatística de evasão ou desistência.
• É imprescindível a melhoria da qualidade do ensino fundamental.
• Políticas públicas que contemplem o repasse de valores a estudantes em risco de vulnerabilidade e risco social através de medidas na área educacional e da formação profissional com acesso a programas de transferência de renda para esses adolescentes.
• Política pública redistributiva e emancipatória capaz de retirar do mercado de trabalho crianças e jovens.
• Programas na área do esporte, da música, do teatro, das letras e das artes de modo geral, dirigidos à formação integral dos cidadãos (ãs).

Comments

imagem de Angela Maria Both Eyng

Desafios para o Ensino Médio

Penso que os problemas e os desafios do Ensino Médio são pertinentes e parecidos em quase todas as escolas. Os problemas levantados pelao Col. Elias Abrahão são os mesmos que destacamos no colégio que trabalho, inclusive o tempo em que este estabelecimento atua (60 anos).

Há uma interrelação do que ocorre na sociedade e o que acontece no ambiente escolar. Se com auxílio da escola não conseguimos atender os anseios dos alunos, imaginem sem ela. Concordo com a formação omnilateral do indivíduo. Ela realmente deve acontecer, porém, infelizmente, não estamos conseguindo realizar a formação do conhecimento, que é o que nos propomos para com os alunos. Há tantos entraves que não conseguimos transpor, que vão além dos muros escolares, que muitas vezes penso que teríamos que reiventar todo o currículo para atingir e superar as expectativas de nossos alunos, isso se é que possuem expectativas definidas.

Sou pedagoga do Col Est. Carlos Zewwe Coimbra

Santa Terezinha de Itaipu

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imagem de OSMAR PROVIN

DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO

OLÁ ANGELA  MARIA, 

                        Pertinente o seu comentário, e acredito que a maioria dos colégios a situação é parecida, então o que fazer?

Penso que apenas nossa parcela, porque hoje a escola parece a culpada de muita coisa, mas não é. Outras instituições  estão sofrendo e também e  procuram mudar, ou sulucionar  aos poucos, o que é diferente  do que acontece na Educação, pois a cada governante, dentro de seu período político quer deixar sua marca, motivo pelo qual surgem "milagres, programas novos e teorias "e grande parte influenciados muda o rumo das boas práticas, assim o resultado nunca será de grande proveito a quem se destina.  

                       E a solução,  qual será?

Sugiro que se crie um programa nacional, para o Ensino Médio, o qual possa receber contribuições permanentes no tocante ao ensno e aprendizagem,  isto poderá motivar o estudante a progredir sempre, mas uma coisa é necessário, barrar a interferência da politigem, que tudo quer jogar para a escola com aquele discurso do "otimizar"

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