CONTRIBUIÇÕES DOS DOCENTES DO COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR - BRAGANEY-PR

COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR - BRAGANEY-PR

ENSINO MÉDIO: HISTÓRICO, DESAFIOS E BUSCA DE QUALIDADE – CADERNO I
Professoras: Salete Cristina Helker Senn
                     Noeli Aparecida da Silva Arceles

Algumas Considerações
A partir dos estudos realizados e ao analisar a história da educação brasileira, em especial o ensino secundário, pode-se afirmar que nos primeiros tempos da história do Brasil a educação assumia um caráter de distintivo social, capaz de dar status. Apenas os descendentes das famílias aristocráticas gozavam desse privilégio. Portanto, a educação foi um instrumento utilizado pelos grupos dominantes.
A educação secundária, no Brasil, ou ensino médio, que é sua atual denominação, desde sua origem apresentou contradições e dualidades mesmo passando por algumas reformas educacionais, que permanecem na atualidade. Refletindo-se na ausência de objetivos e perspectivas mais definidas quanto ao seu papel. Esta etapa educacional que, como meta formal, precederia o ensino superior é caminho também para que boa parte dos alunos sejam encaminhados para uma formação profissional. Mais uma vez é a educação a serviço dos interesses da sociedade capitalista que perpetuam desde a colonização brasileira. Formar mão de obra para atender a demanda do mercado de trabalho, firmando a dualidade do ensino e perpetuando a divisão de classe (dominantes/burguesia e dominados/proletariado).  
Nos debates sobre a qualidade do nosso ensino, as análises sobre a legislação de ensino médio, à luz do contexto histórico e político do nosso processo educacional oficial, permitem melhor compreensão em relação a alguns problemas, que afetam nosso ambiente educacional e apontam caminhos na busca de efetivas mudanças. Verificando resultados recentes, divulgados pela imprensa, sobre os altos e persistentes índices de repetência e evasão, reforça-se a necessidade do debate em torno da qualidade da nossa educação.
O que presenciamos atualmente é que a maioria da juventude de classe popular que chega a escola não reconhece sua legitimidade para garantir nem sua empregabilidade, nem visam os estudos superiores; seja através do ensino profissionalizante e ou pelos cursos de ensino superior. Entretanto, a atual escola de ensino médio brasileiro institui uma demanda por profissionais cada vez mais especializados e atualizados, a fim de que possam dar conta da profundidade dos conteúdos elencados pelas reorientações curriculares e atender as demandas dos vestibulares. Na prática nós educadores nos vemos numa encruzilhada, de um lado, o ensino médio com formação integral para a vida; de outro lado, o ensino médio profissionalizante integrado voltado principalmente para o mercado de trabalho; e ainda, o ensino médio para o ensino superior (mas não é função da escola pública preparar para o vestibular), então o que fazer? Nesse contexto está o aluno. Isso demonstra que a falta da identidade do ensino médio dificulta as orientações de políticas de formação deste sujeito em formação.
A partir de 2010, o governo na tentativa de superar as dificuldades de universalização do ensino Médio e de melhorar sua qualidade, bem como de rever suas finalidades realizando diversas ações, entre elas, o programa Ensino Médio Inovador, programas de formação, seminários e o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino médio. Paralelo às políticas públicas implementadas, desenvolve-se um conjunto de pesquisas sobre o tema do ensino. Tais trabalhos refletem sobre a realidade do ensino médio, seus objetivos, os impactos sociais e políticos que marcam o percurso desenvolvimento deste segmento de ensino no país.
Todas essas ações buscam expor a situação desta etapa da educação básica no Brasil e defende a necessidade de superação entre o dualismo da formação acadêmica e profissionalizante. Buscando a compreensão da necessária e urgente definição de uma única identidade para o ensino médio, contextualizada com a realidade brasileira, porém com respeito às diversidades culturais. É um caminho para a universalização do Ensino Médio e consequentemente para a melhoria do ensino.
Nós que aderimos e estamos inseridos no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, temos uma grande responsabilidade, pois cabe auxiliar nesse processo de superação da dualidade do EM e buscar a identidade desta modalidade de ensino, superando os desafios, tendo competência técnica e compromisso político com a educação pública , contribuindo através do trabalho pedagógico realizado nas escolas para a formação de um aluno que tenha condições de promover mudanças necessárias para exercer a sua cidadania .

 

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imagem de Dionizia Candida Correa Modolo

Reflexões sobre o Ensino médio

 

As considerações acerca dos desdobramentos referentes ao ensino médio, pautadas no texto base,explicita o sentimento e as incertezas, as quais pairam no pensamento e nas reflexões dos docentes, principalmente no que se refere à indefinição do objetivo central desta etapa de ensino, ou seja, uma formação integral do aluno enquanto ser humano, para a vida, ou formação para o mercado de trabalho. E este é um dos grandes desafios para o ensino médio, isto é, manter os alunos, com sucesso, dentro das escolas. Para isto existe realmente, a necessidade de se repensar os currículos e metodologias que sinalizem para a criação da identidade do ensino médio como potencializador e instrumentalizador, no sentido de uma formação mais coerente com as necessidades dos educandos. Isto implica em competência técnica e compromisso ético por parte de todos os envolvidos no processo educacional, na luta por um ensino de mais qualidade.

 

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imagem de Aparecida de Lourdes Citron Faria

Reflexões

A reflexão sobre o Ensino Médio retoma o histórico que temos em mãos, a diferença é pouca, no passado as escolas eram seletivas, onde os alunos eram selecionados para ingressar no Ensino Médio e nas Universidades, mas essa seleção ainda é existente. O grande problema é que não há Universidades suficientes para toda população proletáriado, e como a seleção continua, o desestímulo de conseguir ingressar em uma faculdade pública ou pelo fato de não conseguir trabalhar e estudar, a maioria prefere ingressar no mercado de trabalho. Diante desses problemas temos que refletir em uma maneira de despertar ou atrair o jovem para cursar o Ensino Médio. o repensar no currículo,metodologias, grades curriculares não depende apenas dos professores, mas também das secretarias governamentais, o estímulo sempre será o que ele (jovem) ganhará em troca, pois dentro de um sistema capitalista fica difícil estimular nosso aluno simplesmente para ser cidadão.

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imagem de NOELI APARECIDA DA SILVA ARCELES

UNIVERSIDADE PÚBLICA, PARA QUEM?

Quando prof. Lourdes aborda a questão de vagas nas universidades para a classe proletariada, é importante mencionar essa questão;uma vez que vale a pena refletir que clientela está ocupando a maioria as vagas de Universidades principalmente pública. Não serie por direito a classe menos favorecida/e ou trabalhadora?Pois bem, respondo que a maioria são alunos que conseguem estudar sem precisar trabalhar. E se não trabalham é por que os responsáveis(pais) conseguem mantê-los para estudar.É um privilégio de poucos, muitos de nossos alunos gostariam de fazer determinados cursos, mas não o fazem primeiro: às vezes, por ser integral; segundo , por não conseguir uma vaga devido a concorrência, pois acabam sendo ocupadas pela maioria dos alunos que fizeram cursinhos. E quem faz cursinho, quem são eles? Vale a pena pensar. Então ainda continua sendo oferecido uma escola paa a classe trabalhadora e uma para a elite. E essa situação continua nas universidades, seja ela pública ou particular..   

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imagem de Solange Bendo Barbosa

Reflexões

A leitura do caderno 01 possibilitou uma reflexão a respeito da construção histórica desta etapa de ensino. Neste sentido, percebeu-se que sua finalidade mudou no decorrer do tempo. Formar as elites nacionais? Educação voltada para o povo e para as classes superiores? Preparar o aluno para entrada num curso superior? Formar mão de obra qualificada para um mercado de trabalho? Formar professores? Formação humana integral?Sabemos que é necessário redesenhar um currículo, repensar encaminhamentos metodológicos e desenvolver uma aprendizagem com nossos alunos que não os prepare para o ensino superior, nem tampouco para o mercado de trabalho, mas com vistas a uma formação integral do ser humano desenvolvido em todas as suas potencialidades e atuante como cidadão.Como atingir esses objetivos diante de tantos desafios como conseguir a permanência e conclusão de nossos alunos principalmente no turno noturno, estrutura familiar abalada, abandono por gravidez não planejada, uso de drogas, desestímulo, indisciplina, estes interferem diretamente no processo ensino aprendizagem em sala.Enfim, este é o nosso desafio do momento. Fica a expectativa de encontrar soluções coletivas, levando se em conta que vivemos em uma sociedade capitalista. 

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imagem de elizabete presa da silva

REFLEXÕES - CADERNO 01

      O caderno traz uma abordagem histórica da escola ou educação para reflexão, onde está implícito que a mesma sempre esteve a serviço da sociedade, atendendo os mais diversos interesses do poder dominante, que o lidera em determinados momentos. Nesta reflexão a hierarquia da sociedade, a universalização da escola “direito de todos” e com a inserção do ensino médio os desafios, onde os educando sem estímulos ou expectativas em relação ao estudo e a necessidades de ir para o mercado de trabalho, gera baixo rendimento escolar e a evasão. Como garantir o direito de acesso e permanência a todos? Com o atual sistema? Mas ainda nos indagamos seria isso possível?  Em contrapartida o aluno que termina o ensino médio despreparado para um curso superior ou para o mercado de trabalho. Diante de tais desafios a necessidade de um redirecionamento para ensino médio, a escola sozinha está longe de responder tantas indagações, quando a mesma depende das políticas públicas educacionais, do compromisso familiar e de uma sociedade pautada por um sistema capitalista e globalizada onde a predomínio do imediatismo. Com movimentos coletivos ficam expectativas de um novo modelo para o ensino médio.                                                                                        

             

 

 

 

                                                    

             

 

 

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imagem de Mariene de Fatima Martins

Reflexões e ação caderno 1

: Colégio Estadual Ivo Leão - NRE Curitiba
Reflexão e Ação - Caderno I - INDIVIDUAL
Conforme a história evolutiva da educação Fundamental e Médio no Brasil, num contexto social e político, se observam várias reformulações estruturais objetivadas às classes sociais e suas finalidades para a sociedade. Atualmente, se evidência uma perda das finalidades do ensino médio no decorrer da história, principalmente o ensino público que prepara o jovem para a cidadania que comparado ao ensino particular que prepara para o vestibular e o ensino técnico para o desenvolvimento profissional, sem sombras de dúvidas que o ensino médio público defasou a possibilidade de futuro profissional para este jovem. Não é à toa, que se confirma um índice elevado de evasão e que estudantes indagam a finalidade de certos conteúdos para a sua vida. Por este ângulo, percebemos que a grade curricular das disciplinas esta desestruturada, os professores perdidos e os alunos desmotivados, sem objetivos determinantes para estimular e inserir este jovem com propósitos pessoais e sociais de desenvolvimento na sociedade. Uma sociedade que também é isolada da escola, aonde não existe conexões efetivas das escolas de ensino médio público com setores de produção desta sociedade, tais como: o setor industrial, comercial, da saúde, universidade, etc. Urge a necessidade de atualizar e reestruturar a grade curricular, mobilizando e fazendo programas e projetos que estabeleçam conexão objetiva e contínua dos setores da sociedade com a escola de ensino médio público. Assim, oportuniza-se a este aluno e ao professor o contato com a realidade de produção social, efetivando a motivação do educando em prosseguir nos estudos, moldando e escolhendo a sua função na sociedade.

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imagem de Clediane Procópio da Silva

Reflexões

De acordo com o artigo e comentários já feitos pelos colegas, todos buscam respostas para suprir as falhas apontadas e a implantação da universalização do ensino médio, sendo assim necessário garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade do período diurno, melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários, continuidade das ações de manutenção e de promoção de equipamentos escolares e de construção de novas escolas. Ampliação dos recursos públicos.  Retirar do mercado de trabalho, formal e informal, todas as crianças e jovens até idade legal de concluir o ensino médio, desenvolvimento de iniciativas que combinem medidas na área da educação e da formação profissional e o acesso a programas de transferência de renda aos jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. “Formar jovens com competência técnica e compromisso étnico”.

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imagem de Ängela Maria Perini Vengen

Ensino Médio

      Concordo plenamente com a coléga Clediane, todos estão buscando respostas para suprir tantas falhas, mas o trabalho de menores está interferindo no colégiado de nossas crianças, não só nos horarios noturno mas também nos diurnos. pois em nossa Escola nossos alunos sofrem essa situação muitos faltam por ter que ajudar seus pais para manter o sustento da casa. Diante de tal situação o que fazer? Recursos Publicos, desenvolver medidas de apoio na área da Educação, com programas técnicos, com bolças para incentivar nossos alunos a ffrequentar a escola e com isso nossos jovens irão para mercado de trabalho com melhor qualificado para engrenar no trabalho.

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imagem de Luiz Carlos Schmidt

Ensino Médio

Ao ler o caderno I, percebe-se que a trajetória da educação no Brasil sempre foi problemática, não conseguindo superar as defeciências mas sim aumentá-las, com as alterações curriculares vindas de novas propostas, reduziu-se cada vez mais o conteúdo ministrado ficando claro que a falta de conhecimento tornou-se cada vez maior, obrigando-se a criar-se favorecimentos aos alunos para que os mesmo superassem suas dificuldades. Corrigir tudo isso não é tarefa fácil e rápida, uma vez que apenas mudando a proposta para o EM teriamos como espectativa, uma solução.

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imagem de letycia mendonça de godoi

Ensino Médio

O ensino no Brasil para a população em geral sempre foi um descaso, criaram ao longo da historia uma educação voltada praticamente para o nada, o pobre sai do ensino médio com um diploma que não serve para coisa alguma. Que tipo de cidadão é esse que com os seus 18 anos não tem condições de ser “ninguém”, não tem profissão determinada e quando vai querer prestar vestibular em uma universidade pública não consegue passar. O jeito é ter que trabalhar em algum serviço para poder sustentar a vida e esse salário que ele vai receber mal vai abonar as despesas do mês. Que futuro é esse? Onde os mais pobres ficam mais pobres e os mais ricos sempre mais ricos. Essa realidade tem mudar, um país não conseguirá ser desenvolvido sem investir em educação de qualidade e os nossos eleitores tem que parar de vender o seu voto e fazer valer a sua cidadania pensar no bem comum, ter uma visão ampla e não fechada em si mesmo. Talvez isso seja uma utopia, mas, é o que muita gente está sonhando!

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imagem de MATHEUS ROCHA CASANOVA

Caderno 01

Após a leitura do Caderno 01 e a leitura dos comentários dos colegas, realmente é de se preocupar com o rumo que vem tomando o ensino médio. Nós que moramos em uma cidade pequena ainda tem muitos alunos que tem a possibilidade de  iniciar o ensino médio noturno e trabalhar, muitas vezes para auxiliar em casa. Sabemos que o necessário é um ensino de qualidade, estudo de qualidade e posteriormente profissionalizar-se para após iniciar os trabalhos, porém nem sempre é possivel. para manter um aluno com qualidade dentro da escola, preparar ele para o mercado de trabalho é necessário rever um currículo de qualidade, metodologias diferenciadas e o ensino ser aprimorado. O professor se forma, se especializa uma, duas três vezes e nem sempre o currículo está de acordo com seus anceios, suas qualidades de ensino que não partem somente de si, sim cadernos impostos que as veze fogem da realidade escolar. Assim fica esse desafio para o Ensino médio no Brasil, para os poderes públicos em fazer uma reforma com qualidade no ensino inovador.

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imagem de Leandro Friedrich

Ao ler o caderno I, podemos

Ao ler o caderno I, podemos observar que a trajetória da educação no Brasil sempre está em discussão e que há grandes deficiências no currículo escolar. Diante dessa situação o que se pode fazer fazer? Muitos problemas seriam resolvidos na escola havendo um aumento gradual de Recursos Publicos, desenvolver medidas de apoio na área da Educação, com programas técnicos, com bolças para incentivar os alunos a gostar da escola e ter mudanças de pensamento. Temos outro dilema quando o assunto é escola e trabalho, pois muitos analisam a escola como um processo gradual e demorado para obter recursos financeiros. Então acabam obtando ou por necessidade entrar no mercado de trabalho muito cedo prejudicando ou deixando em segundo plano a escola e seus estudos, muitas vezes o coompromentendo.  Diante desses dilemas temos que refletir em uma maneira de despertar ou atrair o jovem para cursar o Ensino Médio. o repensar no currículo, nas metodologias, nas grades curriculares não depende apenas dos professores, mas também das secretarias governamentais.

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imagem de DANIEL LUIZ VIDAL

desafio no ensino médio

A partir da leitura do texto sobre a reconstrução histórica,  identificamos que O GRANDE desafio ainda é a EVASÂO, ocasionada pela ausência  de Políticas Públicas voltadas para o Ensino Médio. Entendemos que estas políticas precisam atender a heterogeneidade da realidade do aluno e da formação continuada dos  professores, medida esta que se observa com o desenvolvimendo do Pacto pelo Ensino Médio, que busca uma interação com os professores através do embasamento teórico e a possibilidade da sua aplicabilidade de forma prática, "práxis", portanto essas politicas públicas deverão ser construidas coletivamente.

Historicamente, o Ensino Médio tem passado por diversos processos de reestruturação. Ora é científico, ora regular (PEDAGÓGICO) ou ora profissional. Já foi segundo grau e hoje é o Ensino Médio que conhecemos. É possível observar que, ao longo da história, o EM não construiu uma identidade bem definida. Sempre enfrentou uma dicotomia entre o ensinar /preparar o aluno para o desempenho de funções profissionais e o preparar para dar prosseguimento em seus posteriores em cursos de ensino superior.

A LDB, lei que rege a Educação Brasileira, defende que o EM. é uma etapa de ensino que deve preparar o cidadão para a vida e que ele tenha condições de prosseguir em seus estudos posteriores. No entanto, não esquece de mencionar o caráter profissionalizante do EM.Esse aspecto controverso desse nível de ensino tem ocasionado uma série de problemas pedagógicos que estão longe de ser solucionados. Um dos problemas pontuais é que , se há uma diversidade nos objetivos do EM, também deveria haver adequação a essa diversidade por parte dos cursos de formação de Profesores, e isso não é o que ocorre nas universidades. Em outras palavras, o professor que é formado para o EM , é o mesmo para Ensino profissionalizante. No entanto, os objetivos de ambos são diferentes. Enquanto que aquele forma para a progressão acad~emica, este forma para o exercício profissional. Dessa maneira, o professor enfrenta esse desafio logo ao sair da faculdade. O que acarreta numa oferta de educação deficiente.

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imagem de Alessandra Cecilia Kraiewski

Formação para a elite X Formação para a "cidadania"

Concordo contigo Profª Lourdes e com a Profª Noeli sobre essa regulação ao acesso aos cursos mais visados nas universidades. Percebemos as tentativas de redistribuição destas vagas por meio de programas de cotas, ENEM, SISU entre outros, mas ainda são poucas e insuficientes para promover a igualdade de oportunidades.

Minha maior curiosidade é a de conhecer as propostas das instituições particulares de ensino médio, serão elas também pautadas no discurso da formação integral do sujeito? Estará o termo cidadão e cidadania presentes nesta formação?

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imagem de Adriana Aparecida Sasse

REFLEXÃO

Conforme vamos nos aprofundando no debate sobre o ensino médio, percebemos o quanto a formação do professor é importante e possível de fazer a diferença, ou seja, um professor que não sabe que direção tomar, não dará "norte" para seus alunos. Desta forma podemos dizer que a adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é fundamental para a melhoria da educação no ensino secundário. 

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imagem de Adriana Aparecida Sasse

REFLEXÃO

Conforme vamos nos aprofundando no debate sobre o ensino médio, percebemos o quanto a formação do professor é importante e possível de fazer a diferença, ou seja, um professor que não sabe que direção tomar, não dará "norte" para seus alunos. Desta forma podemos dizer que a adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é fundamental para a melhoria da educação no ensino secundário. 

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imagem de DOUGLAS MARCEL NARDELLI

Contribuições

Há um entedimento que existe diferença entre as classes sociais, etnias raciais e diversidade de gêneros, além da continuação dos privilégios dos "vestibulinhos" e estabelecimentos particulares tanto no ensino superior, como também nas oportunidades no mercado de trabalho.Do outro lado na educação existe outra realidade  1.Jovens que abandonaram o ensino fundamental ou médio por motivo de trabalho. 2.Jovens que os pais possuem baixo nível de escolaridade. 3.Jovens envolvidos com drogas lícitas e ilícitas. Para isso é necessário desenvolver diagnósticos que permitam fazer leituras da nossa realidade na educação com políticas internas e criativas para chamar a atenção dos nossos alunos,mesmo sabendo que passamos por um período crítico onde principalmente o trabalhador não é valorizado como deveria na sua humanidade, e há a impressão entre professores e alunos de um certo baixo estima no que se refere a disposição para aprender levando em conta as transformações do nosso mundo atual, nós professores porque não conseguimos ver qual é a melhor ação tomar, ficamos de mãos atadas não produzindo conhecimento técnico nem humanizador,  o que nos leva a um desgaste físico e emocional.

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imagem de Francieli Valerio Bini Zielinski

Caderno I

          No contexto histórico a educação esteve sempre sob domínio da elite conforme o interesse da sociedade capitalista em cada momento. A educação é para todos, mas houve-se uma nítida separação em ensino popular, constituído pelas escolas primarias, ensino normal e profissionalizante, enquanto que a educação para elite teve as melhores escolas primarias, os ginásios e escolas superiores. Dessa forma destaca-se que as classes mais desprovidas de recursos, tiveram um ensino voltado para o mercado de trabalho, onde estes trabalham e estudam ao mesmo tempo, não conseguindo dessa maneira obter bons resultados, desanimados e desmotivados, em sua maioria acabam desistindo e procurando assim uma solução imediata, preferindo então o trabalho em vez da escola. Já as classes dominantes os alunos estudam praticamente em tempo integral, pois apresentam condições favoráveis, em vista disso  a única preocupação é o ingresso no ensino superior.  Diante dessa problemática temos um sistema capitalista que diminui ou ate mesmo exclui os alunos trabalhadores que perante a pressão, abandonam a escola provocando as grandes evasões em massa. Assim sendo a educação é um processo continuo que não deve ser interrompida, tem que  haver um ponto de partida e outro de chegada, devemos dessa forma então compreender que necessitamos de um política publica constante e não substituídas sucessivamente a cada governo.

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imagem de Mariane Toffoli Stocker

Pensando em um contexto

Pensando em um contexto histórico cultural e social, a evolução histórica da educação  foi de conquistada de  forma gradual, onde o contexto escolar tem a princípios de que a formação humana integral do aluno,  onde busca o saber, a cultura e o trabalho como um todo, na vida social desses estudantes, tendo como função de inserir o discente no contexto social. Segundo Romanelli “Deve –se a formação do homem para todos os grandes setores da atividade nacional, construindo no seu espírito todo um sistema de hábitos, atitudes e comportamento que habilitem a viver por si e a tomar em qualquer situação as decisões mais convenientes e mais seguras.” Pensando nesta forma, a educação no ensino médio tem a formação do individuo como um contexto escolar e social. As políticas públicas e educacionais e são relativas à vida social de cada individuo, onde a saúde, economia e trabalho, cultura, tecnologia e o social, esta gradativamente envolvido no nosso método de ensino, perante as políticas citadas acima dizem a respeito do direito igualitário, onde todos nos temos os mesmo direitos de todos os cidadãos, tanto para o ensino e como para o mercado de trabalho, e devido a cultura e o social, e muitos tem suas dificuldades sociais que são obrigados a  fazer escolhas imediatas para o seu desenvolvimento pessoal,social e escolar, pois já são inseridos no mercado de trabalho muito cedo, algumas vezes até braçal, não tem possibilidades somente de se dedicar aos estudos, penso eu que se revermos alguns conceitos socioculturais essa realidade ainda pode mudar.

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imagem de Dilma Portes de Oliveira

Ensino Médio e os desafios contemporâneos

Trazer à tona a discussão sobre a qualidade no ensino médio neste momento  é de extrema importância , tendo em vista que os desafios a serem vencidos nesta modalidade são inúmeros, mas é preciso haver uma mudança urgente nas políticas públicas  para solidificar a base e a partir daí  garantir a médio e longo prazo melhorias na qualidade do ensino para assegurar “todos” os educando na escola, sendo que a mesma e um direito de TODOS conforme rege o artigo 205 da Constituição a carta  magna do país . O que nos dias atuais se tornou  tarefa árdua e difícil devido a inversão de valores  cultuadas pelos  jovens, pois vivendo numa sociedade imediata e capitalista a escolaridade deixa de ser  foco principal pois ela trás retorno a longo prazo o que não é atraente aos alunos  que muitas vezes não procuram ou evadem  se da escola.

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imagem de Dilma Portes de Oliveira

Ensino Médio e os desafios contemporâneos

Trazer à tona a discussão sobre a qualidade no ensino médio neste momento  é de extrema importância , tendo em vista que os desafios a serem vencidos nesta modalidade são inúmeros, mas é preciso haver uma mudança urgente nas políticas públicas  para solidificar a base e a partir daí  garantir a médio e longo prazo melhorias na qualidade do ensino para assegurar “todos” os educando na escola, sendo que a mesma e um direito de TODOS conforme rege o artigo 205 da Constituição a carta  magna do país . O que nos dias atuais se tornou  tarefa árdua e difícil devido a inversão de valores  cultuadas pelos  jovens, pois vivendo numa sociedade imediata e capitalista a escolaridade deixa de ser  foco principal pois ela trás retorno a longo prazo o que não é atraente aos alunos  que muitas vezes não procuram ou evadem  se da escola.

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