COLÉGIO ESTADUAL HUMBERTO DE CAMPOS - Querência do Norte - Caderno II - O Jovem Como Sujeito do Ensino Médio
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ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
A análise Histórica do Ensino Médio no Brasil é apresentado nesta etapa de estudo, de maneira que possamos nós gestores, participar de todo o processo de ensino, para que só assim possamos refletir, repensar em nossas práticas quando estamos dentro e fora das salas de aula. Os dados levantados, demostram de maneira geral, a atual realidade existente que estamos vivenciando no ensino médio.Por tanto devemos nos direcionarmos sobre esses aspectos presentes na realidade brasileira, que nos remete para o sentido de que o ensino médio talvez seja o mais problematizado na história da educação, pois demonstra a dura realidade existente na relação social implícita em nossa escola, como na mostra(CURY, 1991). De fato a temática aqui abordada e vivenciadas no ambiente escolar, podemos perceber que seu formato de organização e atribuições, é o diferencial para a nova transformação e inovação ajudandode forma as diferenças sociais que aparecem na realidade da população, principalmente no que diz respeito as classes sociais menos favorecidas. Analisando os dados do censo escolar 2011-2012, (Tabela 1, Caderno 1 p.53) temos a clareza que, anualmente, temos uma acentuada queda no número de alunos que frequentam o ensino Médio.Sendo assim, reforçamos que realmente algo está errado no cenário educacional, e que as políticas públicas para o fortalecimento configuram-se como pertinentes, com o objetivo principal corrigir essa problemática, ou ao menos amenizá-lo, com vistas ao pleno combate e melhoria deste quadro negativo, por meio de estudos, pesquisas e experimentos, a fim de refinar os resultados e difundi-los por todo o país, rumo à um Ensino Médio de qualidade e dia-a-dia mais Fortalecido.
Os Desafios da Escola Contemporânea
Vivemos um momento de grandes dificuldades e conflitos no interior da escola. E para tentar entender o que houve com a escola principalmente, nas últimas décadas, com relação ao público do Ensino Médio, nos reportamos à citação de Dagmar Zibas (...) “a expansão e a democratização do acesso trouxe para a escola a diversidade cultural das juventudes e também as desigualdades sociais e econômicas que marcam sua condição”, e segundo (Ana Paula Corti 2009), a enorme ampliação do acesso não foi acompanhada de políticas e ações governamentais que pudessem sustentá-la com a qualidade necessária.
Assim constatamos, que tudo mudou, o jovem contemporâneo não é o mesmo de 10 ou 20 anos atrás. O mundo globalizado encurtou as distâncias, a facilidade do acesso ao mundo tecnológico chega a ser assustador. Por outro lado a mídia “nada de braçadas” na conquista desse público jovem disseminando o consumismo, requisito básico para a manutenção do capitalismo. E a escola nesse universo desleal, como desempenhar o seu papel? Esse questionamento nos coloca diante de um grande desafio, ou seja, a escola está Despreparada quer estruturalmente ou na capacitação daqueles que tem o papel de ensinar. Essa constatação exige Mudanças urgentes e necessárias que vão muito além de repensar o Currículo do Ensino Médio, é preciso acima de tudo repensar a escola e inclui-se aqui a mudança de postura dos profissionais que nela trabalham.
Temática II - O Jovem como sujeito do Ensino Médio
Postado em : 17/08/2014
Gestão Democrática
A minha reflexão se dá acerca do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola que teóricamente visa encontrar as possibilidades de intervenção e transformação da realidade social, econômica, política, educacional e cultural, através de um projeto educativo. O mesmo deveria constituir -se num instrumento esclarecedor da ação educativa da escola em sua totalidade que aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabelecido coletivamente. No entanto o que se observa no Colégio Humberto de Campos é que embora tenha sido construído coletivamente o debate acontece apenas nos momentos proposto pela SEED, desconsiderando que existe uma rotatividade de professores e alunos e que o debate coletivo precisa ser retomado com maior frequência com a participação da maioria da comunidade escolar. Diante disso compreendo que precisamos avançar na sua execução, exigindo o envolvimento e comprometimento político-pedagógico de todos para que as ações traçadas no PPP apresentem resultados satisfatórios na prática. Entendo assim que há necessidade de uma revisão periódica do PPP, principalmente porque esse documento constitui – se no processo político, por meio do qual à comunidade escolar, pode discutir deliberar, planejar e solucionar os problemas, criando encaminhamentos, acompanhando, controlando e avaliando o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da escola. A atuação de todos os seguimentos da comunidade escolar deverá ser sustentada pelo dialogo, embasado na participação, responsabilidade e ética. Sendo assim, o trabalho coletivo, envolvendo a participação de pais, alunos, professores, pedagogo, funcionários e comunidade em geral na tomada de decisões contribuirá significativamente para o sucesso do processo educativo.