Colégio Estadual do Campo José de Alencar – BRAGANEY – PR TEMÁTICA I – ETAPA II

Colégio Estadual do Campo José de Alencar – BRAGANEY – PR
TEMÁTICA I – ETAPA II
ORIENTADORA DE ESTUDOS: Salete Cristina Helker Senn
PROFESSORA: Luana Dams

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A Organização do trabalho pedagógico pode ser entendida como o conjunto de ações ou processos de planejamento e estruturação intencional da atividade educativa dos professores, gestores e outros agentes envolvidos na elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico de instituições de Ensino. Trata-se de uma ação fundamental que norteia a construção, organização e avaliação contínua do trabalho educativo, definindo: os princípios e fundamentos a serem considerados pelos diferentes sujeitos na atuação com a comunidade escolar nos diversos espaços da instituição; a estruturação das relações e dimensões do trabalho a ser desenvolvido e em desenvolvimento; a ordenação e articulação dos procedimentos; a racionalidade do uso de recursos humanos, materiais e financeiros; a relação com as famílias e com a comunidade, bem como a coordenação e avaliação do processo das ações desenvolvidas, considerando-se a consecução de objetivos e as finalidades educativas específicas da educação.
Entretanto, faz-se necessário esclarecer que “a organização e a gestão são meios para se atingir as finalidades do ensino” (LIBÂNEO, 2005, p.301) e, não fins, muito menos atitudes estanques em si mesmas. A escola é uma instituição na medida em que a concebemos como a organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos. Analisar a escola como instituição, é apreender o sentido global de suas estruturas e de seu conjunto de normas, valores e relações, numa dinâmica singular e viva.  Neste contexto, devemos considerar o Projeto Político Pedagógico como um mecanismo para a construção da autonomia escolar, capaz de impulsionar atitudes democráticas e comunicativas que contemplem as diversidades. 
Desta forma a estrutura organizacional da escola condiciona tanto sua configuração interna, como o estilo de interações que estabelecem com a comunidade. As instancias de ação colegiada, como por exemplo, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), o Conselho de Classe, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil, são instituições auxiliares para o aprimoramento do processo educativo (VEIGA, 2003 b, p. 113-114).
Para tanto é necessário considerar a inter-relação das instancias colegiadas, pois segundo Veiga (2003) esta representa a expressão dos fundamentos da gestão democrática, com as escolas preocupando-se em buscar formas alternativas para a construção de sua identidade, almejando uma educação de qualidade sustentada em concepções “cooperativas, solidárias, autônomas, intra e inter escolares”.  Porém, segundo o mesmo autor, este também constitui um dos maiores desafios, pois não é fácil assegurar o compromisso e a participação ativa de todos os integrantes da comunidade escolar, mobilizados pela reflexão crítica de projetarem-se para o futuro.
A autonomia é um processo complexo, dinâmico, porém necessário ao desenvolvimento e aprimoramento das instituições. Tem como principio o atendimento da necessidade e orientação humana da liberdade e de independência, garantindo espaços e oportunidades para a iniciativa e a criatividade que são impulsionadoras do desenvolvimento (KARLING,1997, apud Luck, 2006 p.15). A autonomia é a conquista que ocorre mediante um processo de humanização que exige liberdade para que apareça com responsabilidade.
Não basta querer que a unidade escolar se torne autônoma e nem mesmo, autorizá-la mediante decretos. É necessário investir recursos na formação de sujeitos coletivos que possam assumir o comando dessa autonomia (SILVA,1996,p.117).  Segundo Luck (2006) a autonomia escolar evidencia-se como uma necessidade quando a sociedade pressiona as instituições para que promovam “mudanças urgentes e consistentes”.
Veiga (2003) destaca que a autonomia não é um valor absoluto, mas sim um valor que se determina nas relações de interação social. Possuindo quatro dimensões básicas articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica.
Para Luck (2006) a aproximação entre tomada de decisão e ação não apenas garante a maior adequação das decisões e efetividade das ações correspondentes, como também é condição de formação de sujeitos de seu destino e maturidade social.
A ação docente é um dos eixos responsáveis pela implementação e êxito da gestão escolar democrática e participativa, embora não existam estudos especificamente relacionados a esta questão. A gestão escolar democrática é hoje um valor já consagrado em nosso país e no mundo, embora ainda não seja plenamente compreendida e aplicada a prática educacional brasileira e mundial, é incontestável sua importância como recurso para a participação e formação da cidadania, sendo necessária para a construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária. Igualdade de oportunidades para a democracia significa igualdade de possibilidades reais para todos que são desiguais e, como tal, necessitam de todas as possibilidades diferenciadas para se desenvolverem.
A viabilidade de tal compreensão só é possível mediante a gestão democrática da educação, uma vez que esta favorece a participação coletiva para a superação de práticas autoritárias que permeiam as práticas sociais e, entre estas, as práticas educativas. O termo participação designa presença ativa, em situações nas quais o indivíduo esteja investido de poder e possa analisar alternativas para tomar decisões.
O desafio da educação escolar neste contexto é o de estabelecer o  conhecimento como mote propulsor da emancipação humana, colocando a escola a serviço das novas finalidades, para tentar superar tudo o que tem corroído a humanidade. Almeja-se uma educação que reabilite/habilite os cidadãos a participar das decisões, dialogando, buscando o consenso, racionalidade e emancipação das formas de dominação, sobrepondo à escola como instituição capaz de otimizar a discussão e as ações referentes ao direito de cidadania para todos, como questão ético- política, apontando o dever do Estado em prol de uma sociedade mais justa e democrática (LIBÂNEO, 2005).
Para garantir a educação como direito, a política educacional vigente estabeleceu três diretrizes gerais: democratização do acesso e garantia de permanência; qualidade social da educação; instauração do regime de colaboração e de democratização da gestão (LIBÂNEO, 2005).
A escola tornou-se (ou sempre foi) o primeiro lugar de aproximação com a diversidade existente e crescente na sociedade global. É nela que o indivíduo convive sistematicamente com outras origens, raças, culturas e classes, a escola é, portanto o cenário da realização de um direito social: legitimar o acesso à educação.
Aqui ressalta-se a importância de o professor compreender a dimensão epistemológica da leitura e da problematização no processo ensino aprendizagem. Pois são as atitudes diárias que determinam o sucesso ou o fracasso da gestão escolar. Neste contexto, os atores escolares, entre eles os professores, devem participar, enfrentar e efetuar as mudanças almejadas pela equipe escolar, considerando algumas ações fundamentais:
a) participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola e dos conselhos escolares;
b) zelar pelo desenvolvimento pessoal dos alunos, considerando aspectos éticos e de convívio social;
c) criar situações de aprendizagem para todos os alunos das diferentes faixas etárias;
d) conceber, realizar, analisar e avaliar as situações didáticas, mediando o processo de construção de conhecimento nas diferentes áreas;
e)gerir os trabalhos da classe;
f) propiciar e participar da integração da instituição educativa com as famílias e da comunidade;
g)participar da comunidade educativa e profissional não escolares;
h) estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
Enguita (2004) destaca que o professor deve ser compreendido como cidadão e profissional e, mais ainda, como funcionário, que deve atender aos anseios da sociedade. E se, por alguma razão considerar que os critérios devem mudar, deve ater-se aos procedimentos democráticos, concebendo a escola como um serviço público.
A hora atividade compreendida como espaço de formação continuada e de discussão coletiva dos problemas pedagógicos pode promover a superação das formas alienadas do pensamento, através das leituras e estudos numa perspectiva crítica, promovendo a tomada de consciência do professor sobre seu trabalho e, consequentemente, o resgate do sentido numa perspectiva de formação humana. Neste sentido a hora atividade pode promover a transformação através da humanização do trabalho do professor de forma que este profissional passe a assumir o compromisso político com a classe trabalhadora, através da garantia da competência técnica em seu trabalho.
Neste sentido, o pedagogo é o mediador na interação com professores na hora atividade e, deve estar atento, observando os problemas e dificuldades que se apresentam no processo pedagógico para que, no coletivo, possam ser pensadas ações que conduzam a equacionar os problemas da escola. Desta forma, a hora atividade propicia o momento de discussão e mediação às questões pedagógicas.
A formação continuada do profissional exige sólida formação humana, forte compromisso com o conteúdo, compreensão das políticas educacionais, planejamento; organização; elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico; solidariedade; participação entre outros.
Os preceitos aqui expostos estão inseridos, como normatização legal, na LDBEN, que em seu artigo 12, mostra que a escola deve assumir a responsabilidade de refletir acerca de sua intencionalidade educativa, propiciando situações que permitam a equipe escolar aprender a pensar e realizar ações pedagógicas de forma intencional e coerente. Para isto é necessário refletir, junto à equipe a concepção de educação e sua relação com a sociedade/escola, a formação humana e o ideário de cidadão que a escola anseia desenvolver.
Veiga (2003) mostra-nos que a construção de ações coletivas depende de nossa capacidade de diálogo, por meio do qual a valorização da diferença precisa unir-se ao diálogo em prol de propósitos comuns, objetivando a construção de visão social que esteja além das preocupações particulares de grupos sociais específicos, o que sabemos ser um tema difícil, para o qual criar formas de revisão e formação dos profissionais da educação é um dos caminhos para a compreensão da realidade, que nada mais é, do que um espaço incerto.
Assim:
Os educadores precisam definir as escolas como esferas públicas nas quais a dinâmica de engajamento popular e políticas democrática possam ser cultivados como parte da luta por um estado democrático(...) Isto é, os educadores precisam legitimar às escolas como esferas públicas democráticas, como lugares que forneçam um serviço público essencial na construção de cidadão ativos, a fim de defender sua importância fundamental na manutenção de uma sociedade democrática e cidadania crítica (GIROUX, 1997,p.209).

A docência não é um trabalho inerte, é um trabalho de relações humanas, com pessoas capazes de iniciativa e de uma certa capacidade de resistir ou de participar da ação dos professores. Como todo trabalho, a docência se desenvolve num espaço já organizado, com objetivos particulares, conhecimentos e tecnologias próprias. A docência realiza-se, portanto, em um determinado processo. Mas os professores também são atores que investem em seu local de trabalho, que pensam que dão sentido e significado a seus atos, assim o trabalho docente não consiste apenas em cumprir ou executar, é também uma atividade de pessoas que não podem trabalhar sem dar sentido ao que fazem, é uma interação com outras pessoas
Isto não ocorre de forma espontânea, ocasional, mas se dá a partir da organização coletiva dos profissionais em torno de objetivos comuns, que expressam convicções assumidas. É tarefa das políticas educacionais e compromisso da gestão da educação, contribuir para a construção de uma coletividade docente. É por meio da coletividade, da elaboração de objetivos comuns que o trabalho pedagógico/administrativo da escola será norteado e dirigido.
Enfim, há muito o que se fazer, existem muitas dificuldades para alcançarmos uma educação de qualidade. Ressalta-se que identificar as dificuldades não significa parar nelas, mas mapeá-las para vermos com clareza as formas de superá-las. Todas essas dificuldades são passíveis de serem superadas. A realidade de nossas escolas está mostrando que sim. Mas não sem compromisso e luta.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, M.L. R.D. Escola e democracia. São Paulo.EPU,1979, Apud LUCK, H. A gestão participativa na Escola. v. 3 c -Petrópolis/RJ. – Vozes, 2006. Série: Cadernos de Gestão.

ENGUITA, M. F. Educar em tempos incertos. Porto Alegre: Artmed Editora, 2004.

FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da Educação para uma Formação Humana: conceitos e possibilidades. Em Aberto. Brasília, v. 17, n. 72, p. 167-176. fev/jun. 2000

GADOTTI, M.Pedagogias participativas e qualidade social da educação. In: BRASIL. Ministério da Educação. Seminário Internacional: Gestão Democrática da Educação e Pedagogias Participativas-caderno de textos. Brasília/D.F006.

KUENZER, A. Z. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: Novos desafios para a gestão. In: FERREIRA, N. S. C. (orgs). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios.– 4. ed –São Paulo: Cortez, 2003.

LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5ª ed.–Goiânia/GO –Editora Alternativa, 2004.

LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

PARO, V.H. Implicações do caráter político da educação para a administração da escola pública. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 11-23, julho/dezembro. 2002

VEIGA, I.P.A. Inovações e projeto político pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? In: Caderno Cedes, Campinas, v.
23, n. 61, p. 267 –281, dezembro de 2003.

VEIGA, I. P. A.Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2003.

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Escola

Compreende-se que para o bom desenvolvimento de uma escola no geral, todas as ações devem ser planejadas e contempladas no PPP (Projeto Político Pedagógico); porém o processo vai muito além de planejamento, se faz necessário o cumprimento de todas as proposições combinadas no interior da escola.

Os valores e relações que circundam uma esola é o que dá o colorido diferente a ela, lembrando que o "tom" quem dá são as pessoas que fazem parte da mesma. A escola é composta por diversos segmentos e um complementa o outro, desenvolvendo assim a gestão democrática. É preciso considerar que estes segmentos que ao mesmo tempo tem a função de tornar a escola emancipada, é capaz de aprisioná-la tornando um espaço fechado, que não permite discussões; assim se faz necessário investimentos reais na formação dos sujeitos.

Toda escola precisa ser composta de sujeitos que colaboram, participam e fundamentalmente que sejam abertos à discussões.

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A Organização do Trabalho Pedagógico e a escola

Pensar a escola hoje com todos seus desdobramentos e nuances, significa entendê-la como partícipe de um processo de transição e busca de identidade de seus membros, os quais almejam pela satisfação de seus direitos, anseios e necessidades. Neste sentido, justifica-se a organização da ação pedagógica como estratégia e vias de desenvolvimento de um trabalho educativo eficaz e democrático. Isto, na busca de uma educação que prime pela emancipação humana, na formação de cidadãos ativos e capazes de tomarem decisões pautadas em conhecimentos que dão suporte às vivências e experiências coletivas do cotidiano. Assim, a escola apresenta-se com fundamental importância neste aspecto por ser um espaço privilegiado de permanência dos sujeitos e de construção de uma cidadania crítica e democrática. Cabe ressaltar, porém, que o grau de dificuldades na efetivação desta proposta é bastante elevado, no entanto, há a necessidade de compromisso coletivo, quanto à execução deste trabalho na luta por uma educação de maior qualidade.

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Organização do trabalho pedagógico

A organização do trabalho pedagógico vai alem, pressupõe a formação integral do educando enquanto ser histórico e social, construtor de conhecimento, por isso as ações pedagógicas deve considerar a realidade dos alunos, valorizando-o concebendo o respeito e a valorização enquanto ser humano, com aprendizagem significativa, capaz de produzir a transformação social, através da formação do individuo, ético, consciente de seus direitos e deveres e acima de tudo responsável. Desse modo é de suma importância destacar no PPP da escola, as prioridades e caminhos para que a escola realize sua função social, envolvendo a organização do trabalho pedagógico e planejamento participativo, com reflexão e discussão crítica da realidade escolar, fundamentando as transformações internas na organização escolar, com princípio orientador a aprendizagem de qualidade para todos os alunos, pressupõe uma concepção de sociedade justa e democrática, visa formar o aluno crítico, participativo, criativo e responsável em uma escola transformadora e autônoma.

 

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Organização do trabalho pedagógico

O PPP (projeto Político-Pedagógico) preocupa-se em propor uma forma de organizar o trabalho pedagógico visando uma superação dos conflitos, buscando viabilizar as relações competitivas, corporativas e autoritárias na tentativa de acabar com a rotina do mundo interno muitas vezes conflituoso (idéias divergentes) da instituição.

É claro que o PPP está relacionado com a organização do trabalho pedagógico em pelo menos dois momentos decisivos: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social, procurando obter uma visão da totalidade.

O currículo escolar também é um instrumento muito importante, pois norteia todo o trabalho desenvolvido na escola, tendo em vista as características do mundo e da sociedade atual. Dessa forma, sua prática reflete na visão de mundo expressado nos documentos orientadores por meio das formas efetivas de ação dos agentes educacionais e, dessa forma, dos valores, normas, hábitos, atitudes que governam as relações escolares, sempre numa relação de acordo com o PPP.

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imagem de NOELI APARECIDA DA SILVA ARCELES

Trabalho Pedagógico x Gestão Escolar

Ao ler este artigo, nos faz novamente pensar a respeito dos diversos e complexos desafios posto à escola pública, com os quais nos deparamos dia a após dia. Compreendo que para acontecer a democratização do acesso, a garantia da permanência e a qualidade social da educação; requer várias e contínuas lutas , mas às vezes paira um sentimento de fracasso e desânimo enquanto educadores, quando se percebe que a luta parece ser mais intensa de nosso lado. Dos demais não passa de discurso quanto à importância e a necessidade de uma educação melhor. É muito trabalho e muita responsabilidade, sabe-se da seriedade de se ter um trabalho pedagógico de qualidade, tendo uma gestão democrática, o envolvimento de todos os profissionais na busca dos objetivos da educação pública. Para tanto é importante reorganizar algumas ações que constitui o trabalho pedagógico. Cientes que temos que fazer o que nos cabe de função enquanto educadores e de cidadãos, ou seja, lutar e lutar para alcançar os objetivos. Mas particularmente, na atual conjuntura não vejo muitas perspectivas para a escola brasileira e especialmente a nossa do Paraná superar boa parte dos desafios.

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Trabalho Pedagógico x Gestão Escolar

Ao ler este artigo, nos faz novamente pensar a respeito dos diversos e complexos desafios posto à escola pública, com os quais nos deparamos dia a após dia. Compreendo que para acontecer a democratização do acesso, a garantia da permanência e a qualidade social da educação; requer várias e contínuas lutas , mas às vezes paira um sentimento de fracasso e desânimo enquanto educadores, quando se percebe que a luta parece ser mais intensa de nosso lado. Dos demais não passa de discurso quanto à importância e a necessidade de uma educação melhor. É muito trabalho e muita responsabilidade, sabe-se da seriedade de se ter um trabalho pedagógico de qualidade, tendo uma gestão democrática, o envolvimento de todos os profissionais na busca dos objetivos da educação pública. Para tanto é importante reorganizar algumas ações que constitui o trabalho pedagógico. Cientes que temos que fazer o que nos cabe de função enquanto educadores e de cidadãos, ou seja, lutar e lutar para alcançar os objetivos. Mas particularmente, na atual conjuntura não vejo muitas perspectivas para a escola brasileira e especialmente a nossa do Paraná.

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Trabalho Pedagógico x Gestão Escolar

Ao ler este artigo, nos faz novamente pensar a respeito dos diversos e complexos desafios posto à escola pública, com os quais nos deparamos dia a após dia. Compreendo que para acontecer a democratização do acesso, a garantia da permanência e a qualidade social da educação; requer várias e contínuas lutas , mas às vezes paira um sentimento de fracasso e desânimo enquanto educadores, quando se percebe que a luta parece ser mais intensa de nosso lado. Dos demais não passa de discurso quanto à importância e a necessidade de uma educação melhor. É muito trabalho e muita responsabilidade, sabe-se da seriedade de se ter um trabalho pedagógico de qualidade, tendo uma gestão democrática, o envolvimento de todos os profissionais na busca dos objetivos da educação pública. Para tanto é importante reorganizar algumas ações que constitui o trabalho pedagógico. Cientes que temos que fazer o que nos cabe de função enquanto educadores e de cidadãos, ou seja, lutar e lutar para alcançar os objetivos. Mas particularmente, na atual conjuntura não vejo muitas perspectivas para a escola brasileira e especialmente a nossa do Paraná.

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imagem de MATHEUS ROCHA CASANOVA

Desafios do Ensino Médio

Hoje em dia o aluno no Ensino Médio principalmente noturno enfrenta diversas dificuldades, principalmente em relação a conciliar o trabalho com o estudo, isso cada vez mais é uma realidade em nosso município, onde alunos necessitam trabalhar as vezes para se sustentar. No entanto percebo que alunos que possuem uma vida mais favorável e podendo somente estudar sem ter que trabalhar cada vez mais estão desmotivados, o que leva esses alunos a estarem desmotivados? alunas mal preparadas? falta de incentivo dos pais?  Cabe a nos educadores buscar incentivar e fazer com que alunos se motivem para concluir os estudos e buscar o ensino superior. Um desafio entanto.

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imagem de Francieli Valerio Bini Zielinski

Organização do Trabalho Pedagogico

Ao ler o artigo ficam claras as reais atribuições que a instituição escolar tem, e compreendo que essas são essenciais para o bom andamento e funcionamento do estabelecimento. O projeto político pedagógico é o documento que norteia todas as atividades realizadas, dando suporte e também parâmetros para analise de dados reais. Porém sabe-se que diante da problemática vivida à diversidade dos membros envolvidos e imensa, e que dessa forma entre planejar e efetivar as praticas desenvolvidas, necessitamos que outras instancias também estejam envolvidas. Assim sendo, necessitamos de sujeitos comprometidos, que estejam dispostos a lutar por melhores condições.

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imagem de lucimar bilibio da silva macedo

DESAFIOS E POSSIBILIDADES

Na escola pública necessitam ser revistos muitos pontos, que são as dificuldades como um todo: currículo, infra estrutura, corpo docente, alunos e as necessidades de cada um desses seguimentos, pois não são ações isoladas ou grupos de pessoas (sejam professores, pais ou autoridades) com boa vontade que conseguirão realizar todas as modificações que esta escola necessita. É preciso, pois:
- Reestruturar a legislação que rege o ensino médio,
- É urgente que as escolas conheçam melhor os profissionais que nelas atuam, oferecendo-lhes melhores possibilidades de trabalho.
- A administração , seja de âmbito federal ou estadual, deve também fornecer às escolas, equipamentos e infra-estrutura de prédios e instalações
- Os órgãos administrativos devem repensar as situações de trabalho e salário dos profissionais da educação,
- Os professores precisam melhores condições de trabalho, para que possam também enxergar seus alunos de forma diversificada e com isso auxiliá-los na construção significativa de conhecimentos, proporcionando, assim promoção, permanência e não evasão e repetência.
A escola destinada aos alunos trabalhadores não pode descuidar da formação integral, nem tampouco desconsiderar que a maioria precisa ter acesso ao conhecimento científico e tecnológico que lhes permita uma formação profissional que garanta igualdade de oportunidades. Para isso é fundamental que a escola assegure a compreensão do mundo do trabalho, possibilitar-lhes através de seus projetos político-pedagógicos,
oportunidades de, ao longo da vida escolar, aprenderem permanentemente;refletirem criticamente; agirem com responsabilidade individual e social; participarem do trabalho e da vida coletiva; serem solidários; poderem acompanhar, vivenciando as mudanças sociais; e enfrentarem problemas novos, construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada dos conhecimentos adquiridos, científicos ou tecnológicos.

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imagem de Solange Bendo Barbosa

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A organização do trabalho pedagógico perpassa pelo Plano de Trabalho Docente, pelo Regimento Escolar e pela reescrita da Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político Pedagógico. Este último é um dos documentos organizadores da escola e deve representar a intencionalidade do processo educativo contemplando a realidade escolar e sua diversidade cultural. Exige uma construção coletiva com a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar. Necessita de adequações, frente a mudanças na realidade vivenciada e que se refletem no espaço escolar na busca por uma proposta de formação humana integral.Considerando a escola como território no contexto da formação humana integral, nos remete a uma reflexão a respeito da construção histórica do Ensino Médio. Percebeu-se que sua finalidade mudou no decorrer do tempo e a escola, em cada momento histórico, constitui-se uma expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida. Educação voltada para o povo e educação para as classes superiores. Formar as elites nacionais e formar mão de obra qualificada para um mercado de trabalho.Neste contexto ditado pelas políticas educacionais, os atores escolares, professores, alunos, funcionários se faziam presentes. Muito tempo se passou as finalidades da educação ainda não estão tão objetivas, os desafios do Ensino Médio são outros como, por exemplo, conseguir a permanência e conclusão principalmente dos alunos do turno noturno, cansaço dos alunos por causa do trabalho diário, desestímulo, indisciplina, uso de drogas, família abalada, falta de recursos entre outros, mas, os atores atuantes e que fazem a diferença neste território educativo continuam os mesmos.Neste sentido não restam dúvidas de que as mudanças que tanto almejamos e buscamos para construir a realidade desejada necessitam resultar de aprendizagens dos atores fundamentais, gestores, pedagogos, professores, funcionários e estudantes, construídas e reconstruídas coletivamente na dinâmica do processo educativo e no palco chamado escola.

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imagem de Clediane Procópio da Silva

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Percebe- se o quanto é importante a colaboração, participação  e desempenho de todos que constituem a comunidade escolar,  para que tenhamos uma educação o mais perto possível daquela que almejamos.  E o  Projeto Político Pedagógico é base para todas as ações, ele direciona as ações a serem feitas. Através disto é que teremos uma boa organização do trabalho pedagógico. A cada dia parecem que encontramos mais obstáculos para desenvolver nosso trabalho quanto professores, porém identifica-los é apenas o começo, criar ações e desenvolve-las para superá-los é o objetivo maior.

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imagem de letycia mendonça de godoi

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Para ensinar deve ter planos e metas a ser cumpridas e todos trabalhando em harmonia para o bem comum.  A organização do trabalho pedagógico escolar tem que ter a participação da comunidade escolar na participação e consulta de profissionais da educação, alunos(as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares. E p mais importante ajudar uns aos outros em suas dificuldades temos que ter união para podermos avaçar na edução e na vida!

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imagem de Elizabethe Maria Rosa

O Trabalho do Pedagogo na Escola

O pedagogo ocupa um amplo espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Sua presença, é fundamental na organização das práticas pedagógicas e conseqüentemente na efetivação das propostas. É o mediador no processo ensino - aprendizagem, de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e administrativa. Ao considerar que a atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas, formas de organização da classe), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula, disponibilizamos neste espaço informações e materiais para contribuir com a Organização do Trabalho Pedagógico nas escolas. O P.P.P. está relacionado com a organização do trabalho pedagógico. Entretanto, é necessário entender que o P.P.P. da escola, oferecerá caminhos indispensáveis à montagem do trabalho pedagógico, que engloba o trabalho do docente na ação interna da sala de aula já ressaltado acima. Para a organização desse projeto é de suma importância a ação. a organização escolar terá que acontecer do interior para o exterior e não de outra forma. E para a realização de tal tarefa é preciso que temos que fazer o que nos cabe de função enquanto educadores e de cidadãos, ou seja, lutar e lutar para alcançar os objetivos.

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imagem de DOUGLAS MARCEL NARDELLI

Reflexões

O pacto está mudando nossa forma de pensar sobre o que ser o trabalho pedagógico, inserindo nós educadores em questões o qual tínhamos temor de abordar até mesmo por falta de como lidar a diversidade e realidade das nossas escolas.

A partir dessas leituras compreendemos que há problemas na forma de como se entende o papel da escola, dado que  escola de hoje as vezes faz o papel do educador e da família quando os pais e responsáveis não comparecem a escola, o mercado de trabalho que atrai os jovens antes de concluírem o ensino médio.

Mediante isso é necessária mudanças que comportem soluções a longo prazo para as questões apresentadas.

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imagem de elizabete presa da silva

O DIREITO À APRENDIZAGEM

     A escola de gestão democrática procura proporcionar um ambiente de transformação social em sua comunidade, tendo por objetivo ampliar os espaços de participação coletiva, com direito a aprendizagem e não se isentar do compromisso com os mais necessitados e fragilizados por um sistema desumano e preconceituoso. Isto exige do professor o cumprimento de obrigação ética que valorize as culturas que sofrem discriminação, que aluno possa compreender as contradições sociais e analisar seus princípios de valores, justiça e igualdade, no contexto da pluralidade. “Como compreender os elementos comuns e as singularidades entre as culturas?” Culturas de uma sociedade complexa. Nessa sociedade: “Os movimentos sociais são responsáveis por determinadas conquistas que expressam as formas de resistência, suas sabedorias e construção de conhecimentos, sua visão de mundo, organização e luta”. (BRASIL/MEC/SEPPIR, 2009, p.22). Em suas colocações a escola de superação dos desiguais, marcados pela desigualdade social:Das reações dos coletivos situados do outro lado da linha vêm outras indagações para o pensamento social pedagógico: com suas ações e movimentos reagem a esse lugar, a essa condição de inexistentes e se mostram presentes com uma presença afirmativa, incômoda, desestabilizadora. Por ai abrem as possibilidades radicais de pensá-los. Apontam outras pedagogias com novas virtualidades emancipatória. (Miguel Gonzales Arroyo).O desafio escolar permanece. Com a fala do Professor Miguel Arroyo, sobre educação e diversidade, abordando a articulação da educação, diversidade, concepção de direitos humanos em uma perspectiva emancipatória e outra a antipedagogiA. WWW.educador. Diadia.pr.gov.br/ - acesso 25/04/15

 

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imagem de Alessandra Cecilia Kraiewski

Iniciativa

Como citado ao final do artigo, acredito que o Pacto pelo Ensino Médio está contribuindo muito para esse mapeamento dos desafios, levando-nos a refletir sobre a nossa realidade e as formas de superação dos problemas postos.

Esse tempo  nos permite um aprofundamento teórico e uma reflexão sobre a prática, resultando na elaboração de novas propostas no enfrentamento dos problemas atuais.

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imagem de Mariane Toffoli Stocker

O projeto político pedagógico

O projeto político pedagógico o PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade e é base fundamental dentro das ações realizadas dentro do ambiente escolar, pois, são elas que determinam a direção que a escola vai tomar dentro da organização do trabalho pedagógico.  E assim pensamos o quanto é importante a participação e a dedicação dentro da escola, pois a mesma é um conjunto que necessita de todos para ter um bom desempenho de aprendizagem dentro da comunidade escolar.

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imagem de Dilma Portes de Oliveira

O trabalho pedagógico e sua organização

A organização do trabalho pedagógico dá se por meio do desdobramento da instituição pautada na contribuição dos membros envolvidos.  O PPP Projeto Político Pedagógico tem como objetivo direcionar todo trabalho pedagógico. Sendo assim é de extrema importância que ao realizar a construção do mesmo haja a participação da comunidade escolar e que este venha ser reescrito de acordo com as mudanças que ocorrem no “meio escolar”. Atualmente convive se com  grande diversidade, presente na sala de aula a qual exige formação contínua  do corpo decente no intuito de atender a demanda presente. Tendo em vista que os desafios fazem parte do contexto escolar cotidianamente os quais fazem se necessários novas posturas e tomadas de decisões. O repensar sobre a diversidade na escola é o diferencial para conceder novos horizontes e contemplar as particularidades que surgem no decorrer do processo educativo. No entanto  é imprescindível o compromisso de   TODOS  para que haja a formação humana  integral, a qual garante aos educando o espaço diante à sociedade em que encontram se inseridos

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