CEJA – BRAGANEY – PR – “O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO: REFLEXÕES E APONTAMENTOS” CADERNO III

CEJA – BRAGANEY – PR – “O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO: REFLEXÕES E APONTAMENTOS”
Orientadora de estudos: Salete Cristina Helker Senn
Professora: Mariane Toffoli Stocker

Compreende-se que o Currículo educativo representa a composição dos conhecimentos e valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto pelo trabalho pedagógico nas escolas. Atualmente, o currículo é uma construção social, na acepção de estar inteiramente vinculado a um momento histórico, à determinada sociedade e às relações com o conhecimento. Nesse sentido, a educação e currículo são vistos intimamente envolvidos com o processo cultural, como construção de identidades locais e nacionais. Destaca-se que o Currículo, não é imparcial, é social e culturalmente definido, reflete uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implica relações de poder, sendo o centro da ação educativa. A visão do currículo está associada ao conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo. Assim sendo, o currículo é um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, à cultura e ao poder.
Particularmente, no que se refere ao Ensino Médio, dois fatores de natureza muito diversa, mas que mantêm entre si relações observáveis, passam a determinar a urgência em se repensar as diretrizes gerais que orientam esse nível de ensino. As propostas de reforma curricular para o Ensino Médio se pautam nas constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações sociais de modo geral.
No currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva.
A interdisciplinaridade é fundamental neste processo, mas deve ir além da mera justaposição de disciplinas  e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação, que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio. O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos.
O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca por isso áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas. As dimensões de vida ou contextos valorizados explicitamente pela LDB são o trabalho e a cidadania. As competências estão indicadas quando a lei prevê um ensino que facilite a ponte entre a teoria e a prática.
As DCNEM apontam como seu objetivo central possibilitar a definição de uma grade curricular mais atrativa e flexível, capaz de atrair o aluno para o ensino médio e combater a repetência e a evasão. Nessa direção, sugere-se uma estrutura curricular que articule uma base unitária com uma parte diversificada, que atenda à multiplicidade de interesses dos jovens. Destaca-se que há redes escolares com Ensino Médio que já vêm desenvolvendo formas de oferta que atendem às indicações acima, inclusive com ampliação da duração e da carga horária do curso e com organização curricular flexível e inte¬gradora. São exemplos desse comportamento as escolas que aderiram aos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador, ambos incentivados pelo MEC na perspectiva do desenvolvimento de experiências curriculares inovadoras. (Parecer CNE/CEB n. 5/2011-Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio)
As DCNEM aprovadas em 2011 inserem-se em um contexto político, social e educacional distinto daquele vivido na década de 1990; em termos da especificidade do ensino médio, cabe observar os desafios inerentes à construção de uma identidade própria aos estudos realizados nesse nível, ao mesmo tempo em que se garante uma multiplicidade e diversidade de trajetórias possíveis. Essa questão nos remete, ainda, à possibilidade de construção de um currículo nacional para o ensino médio e também à indagação sobre onde este será definido, se por meio de diretrizes curriculares esta¬belecidas no âmbito do CNE e do MEC ou se de forma indireta, através de exames e avaliações do desempenho dos alunos, como parece ser a função do ENEM em seu novo formato. A capacidade das DCNEM de induzirem novas políticas curriculares, especialmente nas esferas estaduais e municipais e mesmo nas escolas, é outro aspecto que merece atenção e maior aprofundamento por parte dos estudos na área, parti¬cularmente diante da questão federativa no país. Nesse sentido, vale observar, por último, que ainda precisamos ampliar e aprofundar os debates teóricos nesse campo, com um foco no próprio ensino médio e nas suas especificidades, que não se restrigem à educação profissional, além de analisar o impacto dessas políticas nos sistemas de ensino e nas escolas, com mais estudos de base empírica, que talvez identifiquem as ressignificações e reapropriações feitas nesse âmbito das políticas curriculares formuladas nacionalmente.
Nesse sentido, o ensino médio deve ser planejado em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano referencial desta última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos. Cada um desses tempos de vida tem a sua singularidade, como síntese do desenvolvimento biológico e da experiência social condicionada historicamente. Por outro lado, se a construção do conhecimento científico, tecnológico e cultural é também um processo sócio-histórico, o ensino médio pode configurar-se como um momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos confrontam-se com os saberes sistematizados, produzindo aprendizagens socialmente e subjetivamente significativas. Num processo educativo centrado no sujeito, o ensino médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida, possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.
Com este referencial, cabe discutir as possibilidades de se repensar o Ensino Médio na perspectiva interdisciplinar. Consideramos importante que cada escola faça um retrato de si mesma, dos sujeitos que a fazem viva e do meio social em que se insere, no sentido de compreender sua própria cultura, identificando dimensões da realidade motivadoras de uma proposta curricular coerente com os interesses e as necessidades de seus alunos. Afinal, a escola faz parte do conjunto social em que está inserida e deve se comprometer, também, com seus projetos. Sem nunca esgotar-se em si mesma, a dimensão local pode ser uma dimensão importante do planejamento educacional, integrado a um projeto social comprometido com a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

REFERÊNCIAS
. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução n. 3, de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 ago. 1998a.
. Conselho Nacional de Educação (CNE). Parecer n. 15, de 1 de junho de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF, 1998b.
. Ministério da Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, DF, 2004.
. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução n. 1, de 3 de março de 2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais Definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto n. 5.154/2004. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 mar. 2005.

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O currículo do Ensino Médio e o Desafio da Formação Integral

O Currículo do Ensino Médio, Seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral
O estudo do texto do Caderno e da Temática III, nos remete a reflexão sobre as práticas e as relações destas com o campo teórico do currículo, bem como as implicações das reflexões frente às necessidades dos alunos do ensino médio. Historicamente os currículos escolares sempre estiveram atrelados às ideologias de formação e composição da sociedade e de suas necessidades. Neste sentido, o texto aborda como desafio a realização de reflexões partindo do pressuposto da necessidade de se pensar uma organização curricular que, nos dias atuais favoreça a atribuição de sentido pleno às experiências vividas no espaço escolar. Essa organização deverá contemplar as diferentes juventudes, suas concepções e desejos, bem como o caráter histórico – cultural da formação humana. Isto requer o conhecimento por parte dos educadores, dos fundamentos teóricos metodológicos propostos pela DCN do ensino médio, qual formação e a que sujeitos ela se destina. É de suma importância refletir também sobre o planejamento escolar, o qual deve ter como ponto de partida a realidade concreta e como foco atingir as finalidades da educação, objetivando a emancipação humana. A escola preocupa-se em possibilitar ao educando uma formação que o potencialize a desenvolver-se, através das abordagens realizadas nas diversas disciplinas do currículo, de forma a possibilitar a esses os conteúdos necessários para sua ação na sociedade. Muitas vezes, o que se percebe é a dificuldade no encaminhamento de ações e a adoção de estratégias para a o enfrentamento dos obstáculos cotidianos, bem como a compreensão da necessidade de um suporte teórico que referencie a ação, ou a práxis pedagógica.

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O Repensar do Cúrriculo do Ensino Médio

Após a leitura do caderno III e analisando os textos, fica claro a importância de rever o currículo como norteadores das atividades escolares, onde a importância de sua construção coletiva é embasada na gestão democrática, planejando as atividades escolares na busca do atendimento adequado da escola frente à comunidade na qual está inserida, buscando cumprir seu papel social que é formar para a autonomia e cidadania.Essa organização do currículo se tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em massa, precisou-se de uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do conteúdo fossem as mesmas. No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma relação de conteúdos, mas envolve também:“questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de conteúdos”. (HORNBURG e SILVA, 2007, p.1)Veiga (2002) complementa“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7)Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto-político-pedagógico de cada escola – deve levar em conta alguns princípios básicos da sua construção. Entre eles o fato de,  o processo de desenvolvimento do currículo ter sido cultural e, portanto, não neutro. Sempre visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma criteriosa análise e reflexão, por parte dos sujeitos em interação, no caso as autoridades escolares e os docentes com o mesmo objetivo, baseando-se em referenciais teóricos.O currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído. A reflexão sobre isso é importante, porque, conforme Veiga (2002, p. 7) afirma, “a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares”.Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar.Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo, que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.

 

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O Repensar do Cúrriculo do Ensino Médio

Após a leitura do caderno III e analisando os textos, fica claro a importância de rever o currículo como norteadores das atividades escolares, onde a importância de sua construção coletiva é embasada na gestão democrática, planejando as atividades escolares na busca do atendimento adequado da escola frente à comunidade na qual está inserida, buscando cumprir seu papel social que é formar para a autonomia e cidadania.Essa organização do currículo se tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em massa, precisou-se de uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do conteúdo fossem as mesmas. No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma relação de conteúdos, mas envolve também:“questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de conteúdos”. (HORNBURG e SILVA, 2007, p.1)Veiga (2002) complementa“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7)Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto-político-pedagógico de cada escola – deve levar em conta alguns princípios básicos da sua construção. Entre eles o fato de,  o processo de desenvolvimento do currículo ter sido cultural e, portanto, não neutro. Sempre visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma criteriosa análise e reflexão, por parte dos sujeitos em interação, no caso as autoridades escolares e os docentes com o mesmo objetivo, baseando-se em referenciais teóricos.O currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído. A reflexão sobre isso é importante, porque, conforme Veiga (2002, p. 7) afirma, “a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares”.Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar.Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo, que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.

 

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CURRÍCULO

Como foi citado no caderno 3, O Currículo do Ensino Médio..., oscilou entre  preparar para o ingresso no ensino superior e/ou ensino técnico visando preparar para o trabalho; este fato aquxiliou na fragmentação do currículo surgindo um currículo enciclopédico ou pragmático, explicando as divergências entre o que é ensinado na escola e o que na realidade se vive.Neste sentido é que surge a necessidade de reflexão de que tipo de organização curricular atenderia nossos anseios; é possível que uma proposta com integração de saberes amenize esta lacuna.Surge então a pergunta: "Que relações existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura?" O real é que passamos parte do nosso tempo tentando fazer esta relação, porém nem sempre é possível devido a estruturação do nosso currículo.  Sabemos que para dar início a um currículo diferente daquele em que estamos embasados é necessário considerar "as diferentes juventudes" que frequentam a escola, suas identidades, culturas e necessidades; associado as mudanças históricas e sociais.Conforme nos indicam as DCNEM a atividade curricular deve se organizar a partir de um eixo comum e que a ele se integre os componentes curriculares.Relatando uma experiência com currículo diferenciado de 2010 à 2012, trabalhei com um programa de EJA de Ensino Fundamental denominado Projovem Campo Saberes da Terra, com parcerias do governo federal e estadual; este tinha como objetivo trazer os alunos acima de 18 anos de volta para à escola, neste foi experienciado uma proposta curricular diferente do que éramos acostumados, pois o ensino era baseado nas áreas de conhecimentos, no qual a proposta visava o diálogo interdisciplinar, partindo do eixo e abrangendo os componentes curriculares. Esta proposta é muito boa, porém exige mais do professor pois necessita aprimorar seus conhecimentos perpassando pelos eixos.TRABALHO NA PRÁTICANa discussão com as alunas do 1º Formação Docente, primeiramente foi esmiuçado a questão sobre currículo, neste momento cada uma emitiu suas opiniões. Dividimos a sala em quatro grupos e produzirzm texto sobre suas trajetórias escolares, principalmente nas aulas de Língua Portuguesa e Educação Física. Descreveram o que aprenderam e o que melhorariam no currículo, porém como se observa a seguir deram opiniões mais a respeito da metodologia."Os professores de antigamente ensinavam de forma que o aluno gravasse e dessa forma aprende-se mais. No português se cobrava muitos textos e leituras, as crianças aprendiam mais e melhor e não tinham nenhuma dificuldade em soletrar o b a bá""... o professor deve incentivar os alunos para que ele tenha vontade de estudar. Deve-se usar métodos de ensino para que facilite a aprendizagem, que clarei as mentes deles.""Com toda capacidade que os professores tem, deveriam mudar o método de ensinar somente lendo, ou falando para desenvolver a parte auditiva, visual e cinestésica dos alunos, assim haveria mais facilidade em aprender."Percebe-se que não estabelecem relação entre teoria e prática e apesar de questionadas não responderam sobre o que mudariam no currículo e nem sobre o que se aproveita do currículo no dia a dia.

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imagem de Adriana Aparecida Sasse

CURRÍCULO

Como foi citado no caderno 3, O Currículo do Ensino Médio..., oscilou entre  preparar para o ingresso no ensino superior e/ou ensino técnico visando preparar para o trabalho; este fato auxiliou na fragmentação do currículo surgindo um currículo enciclopédico ou pragmático, explicando as divergências entre o que é ensinado na escola e o que na realidade se vive.Neste sentido é que surge a necessidade de reflexão de que tipo de organização curricular atenderia nossos anseios; é possível que uma proposta com integração de saberes amenize esta lacuna.Surge então a pergunta: "Que relações existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura?" O real é que passamos parte do nosso tempo tentando fazer esta relação, porém nem sempre é possível devido a estruturação do nosso currículo.  Sabemos que para dar início a um currículo diferente daquele em que estamos embasados é necessário considerar "as diferentes juventudes" que frequentam a escola, suas identidades, culturas e necessidades; associado as mudanças históricas e sociais.Conforme nos indicam as DCNEM a atividade curricular deve se organizar a partir de um eixo comum e que a ele se integre os componentes curriculares.Relatando uma experiência com currículo diferenciado de 2010 à 2012, trabalhei com um programa de EJA de Ensino Fundamental denominado Projovem Campo Saberes da Terra, com parcerias do governo federal e estadual; este tinha como objetivo trazer os alunos acima de 18 anos de volta para à escola, neste foi experienciado uma proposta curricular diferente do que éramos acostumados, pois o ensino era baseado nas áreas de conhecimentos, no qual a proposta visava o diálogo interdisciplinar, partindo do eixo e abrangendo os componentes curriculares. Esta proposta é muito boa, porém exige mais do professor pois necessita aprimorar seus conhecimentos perpassando pelos eixos.TRABALHO NA PRÁTICANa discussão com as alunas do 1º Formação Docente, primeiramente foi esmiuçado a questão sobre currículo, neste momento cada uma emitiu suas opiniões. Dividimos a sala em quatro grupos e produzirzm texto sobre suas trajetórias escolares, principalmente nas aulas de Língua Portuguesa e Educação Física. Descreveram o que aprenderam e o que melhorariam no currículo, porém como se observa a seguir deram opiniões mais a respeito da metodologia."Os professores de antigamente ensinavam de forma que o aluno gravasse e dessa forma aprende-se mais. No português se cobrava muitos textos e leituras, as crianças aprendiam mais e melhor e não tinham nenhuma dificuldade em soletrar o b a bá""... o professor deve incentivar os alunos para que ele tenha vontade de estudar. Deve-se usar métodos de ensino para que facilite a aprendizagem, que clarei as mentes deles.""Com toda capacidade que os professores tem, deveriam mudar o método de ensinar somente lendo, ou falando para desenvolver a parte auditiva, visual e cinestésica dos alunos, assim haveria mais facilidade em aprender."Percebe-se que não estabelecem relação entre teoria e prática e apesar de questionadas não responderam sobre o que mudariam no currículo e nem sobre o que se aproveita do currículo no dia a dia.

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imagem de lucimar bilibio da silva macedo

CURRÍCULO

Conforme o caderno 3, O Currículo do Ensino Médio esteve entre preparar para o ingresso no ensino superior e/ou ensino técnico visando preparar para o trabalho; este fato auxiliou muito na fragmentação do currículo surgindo um currículo enciclopédico ou pragmático, explicando as divergências entre o que é ensinado na escola e o que na realidade se vive; pois se formos comparar a realidade em que vivemos percebemos claramente o distanciamento entre o que se ensina na escola e o que se vive no dia a dia.

Assim precisamos refletir sobre "Que relações existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura?" Sabemos que para dar início a um currículo diferente daquele em que nos amparamos é necessário considerar "as diferentes juventudes" que frequentam a escola, suas identidades, culturas e necessidades; associado as mudanças históricas e sociais. Considerando as diferentes sujeitos que estão na escola é que surge uma possibilidade de fazer um ensino diferenciado.

Conforme nos indicam as DCNEM a atividade curricular deve se organizar a partir de um eixo comum e que a ele se integre os componentes curriculares; ou seja, é necessário uma reorganização e/ou reformulação do currículo como um todo.

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imagem de NOELI APARECIDA DA SILVA ARCELES

CURRÍCULO E CONTEXTO

Fazer uma abordagem referente ao currículo requer compreender a sua importância para a definição da linha de trabalho pedagógica a ser seguida pensando num ideal de sociedade e homem que se almeja alcançar.
De acordo com o texto desta temática os conhecimentos trabalhados no currículo sempre vai trazer uma marca de uma produção de determinado povo e sociedade num certo período histórico. Talvez seja esse um aspecto a ser considerado, pois os nossos alunos jovens de hoje não conseguem perceber e visualizar a sua marca nesse conhecimento que já não é o mesmo quando foi produzido, talvez por não estar sendo relacionado ao seu contexto. E interessante também é a compreensão a respeito do que seja “ contexto”.
Segundo o texto do caderno 3, considerar o contexto significa relacionar o presente com a necessidade da construção de conhecimentos no passado, que estão presente no currículo atual. Relacionando é possível compreender o processo histórico da produção do conhecimento como resultado do trabalho de satisfazer as necessidades criadas pelo homem ao longo da sua existência e que está intimamente presente na atualidade. Por exemplo em geografia, ao trabalhar a revolução técnico-científica abordando a comunicação, mas sem relacioná-la com a realidade do aluno hoje e com o passado desde a descoberta do fogo e da forma primitiva de se comunicar(pelos gestos, desenhos e pinturas); com certeza a lacuna está aberta na compreensão deste conhecimento traduzido em conteúdo. Esse é um conteúdo que os nossos jovens se interessam em participar, por que será? É percebível o interesse, o gosto em compreender essa realidade na qual estão inseridos diretamente. Para nós o interesse, o gosto e o prazer pela aprendizagem é o nosso desafio. Desafio que precisa ser considerado quando está se pensando e discutindo que currículo para nossos jovens. Tarefa fácil?, não. Requer a participação do professor até os dirigentes que definem as políticas educacionais, pois pensar num currículo que supra o desafio mencionado, requer uma reorganização na estrutura da rede de ensino, bem como do trabalho pedagógico.

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imagem de Janete Aparecida Siqueira Coimbra Weimer

O CURRÍCULO NO ENSINO MÉDIO

Durante muitos anos a Educação Básica tirou do currículo o foco principal que é o conhecimento científico e passou a valorizar de forma demasiada o desenvolvimento de competências e habilidades, ou seja, “o aprender a aprender”, dando ênfase ao conhecimento do cotidiano do aluno. O conhecimento escolar necessita ultrapassar o conhecimento local. O currículo não pode de forma alguma tomar como base o cotidiano do aluno.O ensino é ofertado de uma forma fragmenta e o grande desafio é fazer com que esses conhecimentos que fazem parte do currículo sejam relevantes no desenvolvimento cognitivo do aluno, bem como na sua formação ética, estética e política.

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imagem de Clediane Procópio da Silva

CURRÍCULO

O estudo da temática III mostra-nos a necessidade de repensar a proposta curricular, para alcançarmos diretamente nossos sujeitos.  A diversidade da juventude exige um currículo atrativo, que desperte o olhar dos alunos para estes conteúdos, de forma que atinja o conhecimento e valores essenciais para a vida social e carreira profissional. O desafio que temos hoje é que nosso currículo tenha relação com o cotidiano dos nossos jovens para que percebam a sua importância e demonstre algum interesse, relação com o mundo, com a tecnologia, ciência e cultura. Porém para ocorrer uma reforma curricular não depende somente de nós professores, mas de um todo, começando por nossos políticos, pela importância que está sendo dada a educação no Brasil.

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imagem de Mariane Toffoli Stocker

O curriculo

Etapa III- O currículo é de extrema importância para a nossa pratica pedagógica, são concepções que direcionam nosso trabalho sendo: sociedade, educação, escola e homem, conhecimento e cultura, ensino e aprendizagem, temos em vista que a avaliação sempre esta constante presente em cada teoria do nosso currículo, onde se faz fundamental o conteúdo para aprendizagem do nosso aluno, tanto no processo metodológico até a realidade de nosso discente. Precisamos do conhecimento prévio de nossos alunos para que haja uma comunicação entre professor aluno para assim termos um bom resultado no ensino aprendizagem.

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imagem de Dilma Portes de Oliveira

O CURRÍCULO E O ANSEIO DOS JOVENS

os saberes sistematizado, o currículo e o conhecimento prévio dos alunos no faz repensar as práticas pedagógicas pois atendemos a diversidade nos embasando num currículo que embora nos permita flexibilidade, não dá conta da heterogeneidade presente na sala de aula, havendo De acordo com estudo realizado sobre a temática do caderno III, Fazer um elo de ligação entre a congruência entre o conhecimento científico, cultural, tecnológico e o mundo do trabalho. Ocorrerá o aprendizado, sendo que a escola oferece igualdade de oportunidade e de acesso, os alunos aprendem os conteúdos curriculares, que são determinadas pelas políticas educacionais, através de atividades planejadas e ministrada pelos docente.
Sabe se que na sociedade contemporânea e principalmente no que tange a educação referente ao Ensino Médio, onde a diversidade encontra se presente e requer uma ampla formação por parte do corpo docente para atender e contemplar os diferentes anseios dos educando. O grande desfio para o momento é organizar um currículo que atenda as expectativas dos jovens, bem como sua emancipação e formação enquanto sujeito para que este seja capaz de sobressair aos inúmeros obstáculos da sociedade.

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O CURRÍCULO NO CONTEXTO DA COMUNIDADE LOCAL

Os jovens demandam de uma escola que faça sentido para a sua vida, que contribua para a compreensão da realidade. Eles desejam que se ensine na escola tenha relação com o seu dia a dia. Como afirma Zabalza Miguel “o sentido da aprendizagem não está na simples acumulação de informações, por mais especializada que ela seja, mas no desenvolvimento da capacidade para organizar essa informação e tirar proveito dela”. (2004, p. 222), o currículo deve compreender as relações que existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. É necessária uma reorganização e/ou reformulação do currículo como um todo. Para satisfazer essas diferentes juventudes das nossas escolas. E assim avançar na educação do ensino médio atualizado e repensado para os nossos jovens de hoje.

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imagem de Solange Bendo Barbosa

O CURRÍCULO

Após as leituras realizadas do Caderno III a respeito do currículo e sua trajetória histórica no Ensino Médio reconheceu-se, que a discussão a respeito da organização pedagógica curricular é de longa data. O desafio lançado é superar o caráter enciclopédico, dualista, fragmentado e hierarquizante dos currículos que se estruturaram ao longo do tempo.Pensar em uma organização pedagógica curricular do Ensino Médio exige reconhecimento do referencial essencial, ou seja, as diferentes juventudes, suas identidades, culturas, com suas expectativas, desejos e necessidades e como centro deste o conhecimento o qual necessita ir além do senso comum. Estes ao serem reconhecidos como importantes devem ser selecionados, organizados, ensinados e aprendidos, pois são essenciais para o desenvolvimento cognitivo do aluno bem como, de sua formação ética, estética e política. Como afirma Paulo Freire “uma educação que ajude a ler a realidade” para então poder compreendê-la criticamente. Uma educação voltada à reflexão e para a crítica, com vistas a contribuir para a autonomia intelectual e moral dos indivíduos.Neste sentido, as finalidades da Educação Básica são pensadas e buscadas quer no ato de planejar das diferentes disciplinas e nos recortes possíveis, quer na seleção dos conteúdos, nos objetivos propostos, metodologias e recursos escolhidos. Busca-se desta forma estreitar os caminhos entre a realidade escolar vivenciada e a almejada.Reorganização pedagógica curricular exige reconhecimento da realidade, envolvimento e construção coletiva de todos os envolvidos. Sigamos em frente.

 

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imagem de Alessandra Cecilia Kraiewski

Contextualização

Acredito que a forma de contextualizar os conteúdos em sala despertam o interesse do aluno e facilitam a compreensão, porém devemos lembrar que existem alguns conteúdos, principalmente das áreas exatas, que não possuem uma aplicação prática e muito menos apresentam uma funcionalidade para o dia a dia de nossos alunos, são conteúdo que servem apenas para se passar no vestibular.

A proposta integradora das Diretrizes é muito interessante e se trabalhada da forma correta, traz grandes avanços, porém falta, por parte de muitos professores, a compreensão deste conceito, recaindo em práticas que continuam a privilegiar a decoreba e a memorização de conteúdos descontextualizados.

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imagem de Francieli Valerio Bini Zielinski

             De acordo com a

             De acordo com a leitura do caderno III pode-se perceber que muito se fala sobre formação humana integral, e que o currículo tem que garantir de certa forma esse processo de formação escolar, dimensões de trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. Mas analisando as dimensões históricas verificamos que isso nunca ocorreu de forma simples, pois os alunos que frequentam essa modalidade apresentam identidades próprias, conforme a cultura onde este é inserido. O currículo é um instrumento muito importante, pois norteia a pratica pedagógica é nele que podemos e devemos recorrer para dar sentido a nossa pratica cotidiana, porem em alguns momentos ele necessita de uma organização, condizente com a realidade de cada escola.

No entanto verificamos que isso não vai ocorrer de forma simples e imediata, mas sim através de estudos e debates sobre o currículo, acredito que dessa forma estamos caminhados para isso.

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imagem de Elizabethe Maria Rosa

Curriculo

O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO,SEUS SUJEITOS E O DESAFIO DA FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL Etapa I – O Caderno III nos orienta que o Currículo, entretanto, abrange tudo o que ocorre na escola, as atividades programadas e desenvolvidas sob a sua responsabilidade e que envolvem a aprendizagem dos conteúdos escolares pelos alunos, na própria escola ou fora dela, e isso precisa ser muito bem pensado na hora de elaborar a organização do currículo do ensino médio, as diferenças entre os jovens que freqüentam, suas identidades, suas culturas, e suas necessidades. A organização curricular favorece, nos dias atuais, a atribuição de um sentido pleno a experiência vivida no espaço escolar pensou ser adequado para definir como principal referente as Diretrizes, apresentadas no caderno III,as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia inserem o contexto escolar no dialogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação, sobretudo pelo fato de que tais dimensões não se produzem independentemente.É possível reconhecer nessa orientação a possibilidade de o currículo ser capaz de atribuir novos sentidos a escola , de dinamizar as experiências oferecidas aos jovens alunos os saberes e experiências com os quais se interage nas escolas.

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imagem de DANIEL LUIZ VIDAL

DISCUTINDO O CURRÍCULO

Conforme a leitura do artigo, destaca-se que há concordância com o exposto, pois acreditamos que as propostas de reforma curricular para o Ensino Médio se pautam nas constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações sociais de modo geral. No currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva.O ensino médio deve ser planejado em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano referencial desta última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos.  Cada um desses tempos de vida tem a sua singularidade, como síntese do desenvolvimento biológico e da experiência social condicionada historicamente.

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O NOSSO CURRICULO

Dependendo das disciplinas sejam elas nas áreas de humanas ou ciências da natureza, há um modo diferenciado em cada disciplina no que se refere a relação entre ensino, trabalho e ciência. Entretanto o aluno deve se apropriar do conteúdo científico conquistar a teoria, pois ela será a alavanca para transformação do mundo futuro, a teoria e o pensamento são a forma da realidade ela coloca essa em movimento dá realidade a seu ser concreto, isto é, o pensar de certa forma antecede o acontecer em um nível ontológico. O uso de tecnologias hoje tem sido um desafio para nossos professores , pois a tecnologia subsiste por si no sentido que: sem o direcionamento do pensar, o ser humano não tem liberdade para usar a tecnologia, mas se tornam reféns dessa própria tecnologia.

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O CURRÍCULO

Na abordagem do caderno III, a uma luta intensa e continua pela melhoria da qualidade do ensino médio. Os currículos que norteiam as práticas pedagógicas em suas efetivações do processo ensino/aprendizagem que ora se voltava para uma formação de nível superior, ora preparação técnica para o trabalho, considerando os aspectos históricos, políticos e suas implicações, ainda considera-se que toda ação educativa é intencional um processo não neutro. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Parecer CNE/CEB 05/2011 e a Resolução CNE/CEB 02/2012), que elegem as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base e da proposta e do desenvolvimento curricular. O currículo inicia-se da realidade escolar, de construção coletiva dos educadores da instituição, dialogada entre todos os sujeitos envolvidos, que inter-relaciona com a vivência, saberes, relações sociais dos educando e integração entre as disciplinas e áreas de conhecimento, assegurando um conjunto de conhecimento e saberes científicos, éticos e estéticos. A partir das diversidades de seus sujeitos um currículo multicultural e flexível, visando à formação humana integral enquanto educando em suas múltiplas dimensões intelectual, afetiva e social com vistas a proporcionar o desenvolvimento humano em sua plenitude, de autonomia intelectual e moral. Considera-se um desafio compreendido entre outros no ensino médio e que o mesmo venha de encontro aos objetivos de despertar interesse, estímulo e permanência das juventudes do ensino médio.

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