Caderno 1 Colégio Estadual Marcos Claudio Schuster - Cascavel

DIÁRIO/ CADERNO 1 – Sandra Regina – Cascavel - PR.

Analisando o trajeto histórico apresentado no texto do caderno 1(MEC), fica evidente em alguns momentos, que nada mudou, principalmente no que se refere às exclusões sociais. Esta representação é sentida, por exemplo, quando no texto se referem à Primeira Republica onde, a separação entre ensino popular, que “constituídos pelas escolas primárias, pelo ensino normal e pelo profissional, e a educação das elites, com melhores escolas primárias, os ginásios e as escolas superiores” (Pág. 09). Nos remetendo aos dias atuais, questiona-se, o que mudou?

Sabemos que houve evolução. O ensino sofreu muitas mudanças no decorrer da história, alguns direitos que antes eram concedidos a uma parte minoritária, elitizada, hoje consta em lei sua obrigatoriedade, é direito de “todos”, para “todos”, está na Constituição Federal, uma conquista histórica.

Não precisamos nem responder à questão acima, convivemos com a realidade todos os dias, a exclusão social, cultural e a maior delas, a econômica.

A realidade da maioria das escolas públicas brasileiras é que não se prepara o aluno, nem para o mundo do trabalho, nem para o ensino superior. O cotidiano escolar sofre o reflexo das mazelas sociais e, não damos conta de todos estes conflitos. Nem temos que dar, não é nossa função, nem obrigação. A transmissão do conhecimento cientifico, que deveria ser o foco do ensino, por vezes é colocado de lado.

O jovem não consegue visualizar possibilidades futuras. A escola não atende todas as expectativas e anseios.

Deparamo-nos, então, com mais um desafio, no meio de uma sociedade contraditória, que “busca uma formação integral, igualitária do estudante para que o mesmo exerça seu papel de cidadão critico nesta mesma sociedade”. Ou pelo menos realize suas expectativas e vislumbre possibilidades futuras.

A mudança é necessária e urgente, antes que percamos mais jovens para “outras” atividades mais atrativas que a escola.

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imagem de Sandra Regina de Moraes Xavier

Avaliação

Ao analisarmos os dados do IDEB  observamos que tivemos avanços, mas ainda temos uma caminhada para atingirmos o ideal. Percebemos que o índice de abandono e reprovação interferem diretamente na elevação desses resultados das avaliações externas.

Esses dados são analisados e discutidos pelos educadores e temos com prática pedagógica realizar uma explanação/ análise desses dados  em seguida realizamos no coletivo  os encaminhamentos metodológicos  para todas as disciplinas a fim de melhorar o processo de ensino aprendizagem bem como a elevação dos índices. Este pequeno avanço, nos fez analisar em que ponto avançamos e consequentemente, refletir e rever nossas ações e as possíveis causas dos indicadores com relação aos aspectos avaliados, (abandono, evasão e reprovação) separadamente, no entanto, em nosso contexto, são inúmeras as causas, desde drogadição, trabalho, falta de incentivo dos responsáveis, falta de interesse, gravidez precoce, método avaliativo utilizado, problemas familiares, entre outros.

Esta prática pedagógica é realizada anualmente no coletivo com a explanação e análise dos dados e também no coletivo os possíveis encaminhamentos metodológicos, desde mudanças na prática pedagógica, formas de avaliação, didática, postura frente aos problemas do cotidiano escolar, linha de ação conjunta, a fim de melhorar o processo ensino aprendizagem bem como a elevação do índice avaliativo.

E durante o ano letivo, podemos avaliar o processo avaliativo nos conselhos de classe, que em nossa escola é realizado em vários momentos, primeiro o professor regente da turma realiza com a mesma o conselho participativo, onde o aluno analisa e revê suas práticas enquanto estudante, desde realização de atividades em sala, tarefas, comportamento, formas de avaliação dos professores, os pontos positivos, negativos da turma e o que é necessário melhorar para que haja a efetivação do aprendizado. Em outro momento a equipe pedagógica, reúne com professor de cada disciplina de cada turma e preenche uma planilha que verificando se o aluno atingiu a média, se realiza as atividades em sala, tarefas, faltas, compilados os resultados e descritos são analisados em outro momento com todos os professores de cada turma, o qual nos aponta como está a situação ensino aprendizado da turma, desta forma o professor tem a oportunidade de dizer o que faz que está obtendo resultados com a turma, sendo uma oportunidade de trocar experiências positivas ou não e sugere-se encaminhamentos.

E por fim, realizamos um Conselho de classe, com todos os membros da comunidade escolar, que expõe-se novos encaminhamentos através de palestras, momentos de reflexão e  revisão de práticas pedagógicas, sugestões de novas metodologias, motivação, a importância de se trabalhar no coletivo, de se manter a mesma linha de ação, com o objetivo de atingir e não perder o foco que é o ensino aprendizagem.

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