BRAGANEY-PR COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR-EFMN CADERNO III – ETAPA II

BRAGANEY-PR COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR-EFMN CADERNO III – ETAPA II
BRAGANEY – PR
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR- EFMN
CADERNO III ETAPA II – CIENCIAS NATURAIS

Orientadora de Estudos: Salete Cristina Helker Senn

Professoras Cursistas: Edemara Picagevicz Paluski
Franciele Valerio Bini
Gislaine Pantano de Oliveira
Luana Dams
Solange Bendo Barbosa

Ciências Naturais: Abordagens e Possibilidades

As Ciências da Natureza contemplam uma área voltada para o estudo da natureza, envolvendo conhecimentos físicos, químicos e biológicos Os componentes curriculares que a compõem no Ensino Médio são a Biologia, a Física e a Química. Cada Ciência tem um objeto específico de estudo na medida em que cada uma aborda conhecimentos distintos da realidade.
A Biologia é uma ciência que tem como objeto de estudo o fenômeno vida em sua diversidade de manifestações, bem como as relações de interdependência entre os seres vivos e suas relações com o meio ambiente.
Física estuda os fenômenos que ocorrem na natureza, as relações entre diferentes fenômenos e suas propriedades, envolvendo desde o comportamento e as propriedades das partículas elementares até questões relacionadas à origem e destino do universo.
A Química é a ciência que tem como objeto de investigação os materiais, as substâncias, suas propriedades, sua constituição e suas transformações. Com o estudo da Química, os estudantes podem compreender algumas características do mundo que os rodeia.
Assim, cada uma das ciências apresenta concepções específicas tendo em vista o objeto de estudo, contando com métodos próprios de investigação, expressos nas teorias, nos modelos construídos para interpretar fenômenos que se propõem a explicar.
Historicamente o currículo na área das Ciências da Natureza tem sido estruturado de forma a priorizar processos de ensino aprendizagem conteudistas e fragmentados, além de conceitos afins abordados em Biologia, Física e Química não dialogarem entre si.
Isto gera a não construção de uma visão mais completa e integrada do pensar científico e da forma de conhecer cientificamente a natureza, a qual é objeto comum de estudo dos componentes curriculares da área. É preciso, atribuir sentido aos conhecimentos físicos, químicos e biológicos para não gerar desinteresse por parte do estudante e trabalhar os conteúdos em interação com as demais ciências da área, de modo a contribuir para a ampliação do conhecimento científico do estudante.
Partindo dos processos históricos de investigação que envolve a produção de conhecimento dos componentes curriculares, encontram-se subsídios que podem nortear as escolhas curriculares com vistas à formação humana integral do estudante. Um destes é compreender que as Ciências da Natureza são atividades sociais e culturais produzidas no diálogo com inúmeros outros conhecimentos.
É necessário superar uma visão de concepção de ciência como atividade autônoma e neutra, mas desenvolvida coletivamente por grupos de pesquisadores que dialogam entre si e contribuem para o desenvolvimento de um tema de investigação, este necessariamente não é escolhido curiosamente para buscar explicar o mundo, ou então para contribuir para o desenvolvimento sustentável, mas demandam de pressões sociais, políticas e econômicas. Não são, portanto cientistas solitários e também não é uma ciência com verdades absolutas.
Desse modo, as abordagens pedagógico-curriculares podem propiciar momentos para evitar a visão de uma ciência pronta, acabada, inquestionável e isenta de interferências, compreendendo-a como uma ciência histórica, produzida sobre certas circunstâncias sociais, políticas, econômicas e culturais. Essas circunstâncias estão constantemente se modificando, e conseqüentemente os conhecimentos e o próprio modo de produzi-los se modifica ao longo do tempo.
Assim os estudantes compreendem que a produção do conhecimento científico é uma construção histórica, sendo assim, pode estar sujeito a alterações no futuro. Também permite mostrar que certos conceitos considerados fundamentais, em determinadas épocas, são modificados ou até substituídos em momentos futuros.
Como afirma Gasparin “o conhecimento, portanto, como fato histórico e social supõe sempre continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços” (GASPARIN, 2011, p.4).
Cotidianamente, ouvimos ou lemos informações provenientes de pesquisas científicas envolvendo conteúdos abordados em sala e contemplados em cada componente curricular, mas, para que o estudante possa compreendê-los necessita ter domínio de um vocabulário básico de conceitos científicos, para então, poder entender, opinar, e até decidir sobre resultados da ciência e da tecnologia que afetam sua vida tanto individual, quanto coletivamente. Estes resultados podem nos afetar tanto positivamente, quanto negativamente, daí a necessidade de uma Alfabetização Científica em Ciências da Natureza que promova a integração entre ciência, tecnologia e sociedade.
Segundo Paleari (2011), em um período de vertiginosas mudanças sociais, que têm como força motriz os rápidos avanços científico-tecnológicos, é inconcebível uma população desprovida de conhecimentos básicos capacitando os indivíduos para o exercício da cidadania.
Ou seja, dominar conceitos científicos, e estar alfabetizado cientificamente hoje em dia, é imprescindível a qualquer cidadão para poder realizar atividades rotineiras: como assistir televisão ou mesmo ler uma revista ou um jornal e assim compreender o que está acontecendo no mundo e participar, de forma esclarecida, das decisões que afetam toda a coletividade e envolvam aspectos científicos-tecnológicos .
Mas como abordado no texto do caderno, no contexto educacional atual o que se percebe são práticas pedagógicas onde o professor é o centro do processo de ensino, seleciona os conteúdos e planeja o trabalho pedagógico com vistas à transmissão de conteúdos acumulados pela humanidade, cabendo ao estudante ser um mero expectador. É preciso coletividade para reconhecer os limites do paradigma educacional vigente e buscar mudanças.
É na escola, nas relações estabelecidas entre professor e estudante, estudante e estudante, que se constrói o conhecimento. Entretanto, ao chegarem à escola, já possuem muitas informações, ou seja, conhecimentos empíricos. Sendo assim, é fundamental na aprendizagem, que o professor atue como auxiliador entre o aluno e o objeto do conhecimento, criando desta forma, condições para que os estudantes construam/reconstruam o conhecimento sistematizado. Trata-se, portanto, de entender a escola como um espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular (DCEs, 2008).
As DCNEM apontam a pesquisa como princípio pedagógico, que pode nortear o planejamento docente, possibilitando a investigação, a busca por respostas e favorecendo a construção e a reconstrução dos conhecimentos científicos de maneira significativa.
A participação do estudante em ambientes de aprendizagem que envolvam-os em investigações autênticas, ou seja situações em que se proponham problemas ou os mobilizem a solucionar problemas ,onde precisem coletar dados, relacionar, comparar elaborar explicações e soluções propiciam a oportunidade para o estudante mobilizar saberes, vivências das Ciências da Natureza e a construção autônoma do conhecimento. Temas também podem ser propostos para integrar de forma interdisciplinar os conhecimentos da Biologia, Física e Química.
Segundo Gasparin (2011), a tarefa docente consiste em trabalhar o conteúdo científico, compará-lo com o cotidiano, de maneira que os educandos, ao realizarem inicialmente a mesma ação do professor, através das operações mentais de analisar, comparar, explicar, generalizar, aproprie-se dos conceitos científicos e neles incorporem os anteriores, transformando-os também em científicos,constituindo assim, uma nova síntese mais elaborada.
Sugere-se, portanto utilizar abordagens pedagógicas que podem ser desenvolvidas por meio de planejamentos específicos de cada componente curricular como, também, de forma interdisciplinar na área, tendo a pesquisa como princípio pedagógico.
Trata-se de proporcionar aos estudantes situações problematizadoras ou investigativas nas quais, num primeiro momento possam explorar o mundo que o cerca, reelaborando os conhecimentos de que já dispõem, no sentido de completá-los, aperfeiçoá-los e superá-los, num processo progressivo de aproximação em relação ao conhecimento científico, social, universal, e historicamente elaborado. E num outro momento, ao se apropriar desse conhecimento, retomem ao seu próprio mundo para analisá-lo e reexplicá-lo segundo a nova visão adquirida.
Fica a expectativa da necessidade de planejar formas de, selecionar e organizar os conhecimentos a serem abordados na área e em seus componentes curriculares e ainda, estabelecer quais são os conhecimentos científicos básicos necessários a esse trabalho pedagógico, que resulte na ampliação da leitura de mundo dos estudantes e professores do Ensino Médio.
Referências
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. rev.1.reimpr. São Paulo: Autores Associados, 2011.
SOEK,A.M.;Weigers,C.;Dacorso,J.G.;Barboza,L.M.V.;Haracemiv,S.M.C.Mediação pedagógica na educação de jovens e adultos:ciências da natureza e matemática.Curitiba:Editora Positivo,2009.
PALEARI, L.M.; CAMPOS, R.S.P.; OTSUKA, H.; CARVALHO, M.B. (org) Experimentando ciência: teorias e práticas para o ensino de biologia. São Paulo: Cultura Acadêmica: Universidade Estadual Paulista, 2011.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: biologia. Curitiba
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: física. Curitiba
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: química. Curitiba

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imagem de Adriana Aparecida Sasse

Ciências Naturais

Não sou da área de Ciências Naturais, porém aprecio muito a mesma. É fantátsico ver em cada uma das disciplinas as particularidades que apresentam; abordando conhecimentos da realidade em que todos estamos imersos. 

Percebe-se que assim como todas as outras áreas, esta apresenta algumas dificuldades, mas também facilidades; não tendo verdades absolutas. Também nota-se que a busca por uma seleção e organização de conteúdos que proporcionam maior aprendizado aos alunos é constante.

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imagem de Adriana Aparecida Sasse

Ciências Naturais

Não sou da área de Ciência Naturais, porém aprecio muito a mesma. É fantático ver em cada uma das disciplinas as particularidades que apresentam; abordando conhecimentos da realidade em que todos estamos imersos. 

Percebe-se que assim como todas as outras áreas, esta apresenta algumas dificuldades, mas também facilidades; não tendo verdades absolutas. Também nota-se que a busca por uma seleção e organização de conteúdos que proporcionam maior aprendizado aos alunos é constante.

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imagem de DANIEL LUIZ VIDAL

AS CIÊNCIAS ONTEM E HOJE

Os conhecimentos da Biologia, da Física e da Química Nesse sentido, consideramos pertinente uma abordagem pautada na contextualização de seus conceitos com a realidade social, considerando o conhecimento científico produzido historicamente para que contribua com a formação integral do aluno.A fragmentação dentro e entre as disciplinas dá uma ideia de que as pequenas frações de conhecimento e os diferentes conceitos nelas envolvidos se encerram em si mesmos e que, para ensinar ciências devemos focar mais em formas de classificação de processos ou objetos. As possíveis relações entre ciência e cotidiano são ricas e necessárias. Terão impacto na sua vida e de sua comunidade e, ao ter acesso a uma forma de encantamento pelo mundo, ampliando sua visão sobre a realidade. Nessa perspectiva, compreender o que une a Biologia, a Física e a Química, vai para além dos seus objetos de estudo – vida, matéria e transformação.É no trabalho em grupo que os estudantes são envolvidos em investigações autênticas, buscam resolver problemas propostos. Aprendizagem que possibilite o trabalho em grupo, não necessariamente está relacionada com uma simples curiosidade sobre o funcionamento do mundo, mas envolve também pressões sociais, políticas e econômicas; valorizam características com valor de mercado; falta de investimentos para a pesquisa sobre doenças tropicais; grupos de pesquisa interessados em contribuir com o desenvolvimento socioeconômico de uma população, assim como com a preservação ambiental.Conhecer os interesses e as necessidades dos jovens estudantes como sujeitos centrais no processo educativo e, portanto, portadores de direitos ( DCNEM); as DCNEM garantem que nenhuma disciplina deixará de existir - trabalharmos de maneira integrada, atribuindo significados aos conhecimentos científicos escolares. “ A integração do Ensino de Ciências com outros elementos do currículo, além de levar à análise de suas implicações sociais, dá significado aos conceitos apresentados, aos valores discutidos, e às habilidades necessárias para um trabalho rigoroso e produtivo”. Krasilchik e Marandino (2007, p. 51)O ensino da Biologia, da Física e da Química vem sendo abordado a partir de uma perspectiva em que não se levam em conta as relações entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente.Ativistas ambientais e sociais tiveram um papel fundamental na consolidação do movimento CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) influenciando pesquisadores na área da Educação em Ciências a repensarem o currículo dos componentes curriculares da área de Ciências da Natureza. Os conhecimentos da Biologia, Física e Química de forma integrada, dentro de uma perspectiva CTS, possibilita a interligação dos saberes desta com as demais áreas, pois são trabalhados a partir de conhecimentos e temas oriundos do mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura.Proposta de repensarmos a área de Ciências da Natureza com abordagens pedagógico-curriculares, baseadas: 1) em uma visão de ciência em movimento; 2) na concepção de currículo baseada em uma perspectiva da formação humana integral dos jovens; 3) em uma perspectiva dialógica contínua entre os componentes curriculares da área, a realidade e o contexto sócio histórico, bem como entre as diversas áreas do conhecimento; 4) na circularidade entre os inúmeros conhecimentos presentes na escola; 5) no direito que os jovens têm em aprender os conhecimentos da área protagonizando processos de transformação na sociedade.Investigação Temática Levantamento do tema – de forma individual ou coletiva (cotidiano) Estudo da realidade Apresentação de aspectos/dados da realidade que embasem Problematização Inicial/Elaboração de questionamentos baseados no estudo da realidade. Organização do conhecimento Apresentação dos conhecimentos científicos escolares e realização de leituras, levantamento e análise de dados, construção de diferentes formas de interpretação, elaboração de argumentações. Aplicação do conhecimento Argumentos e conhecimentos elaborados são organizados e publicizados. Elaboração de novos questionamentos.As Ciências da Natureza são caracterizadas por um forte caráter experimental. Há inúmeros caminhos teórico-metodológicos por meio dos quais a Educação em Ciências da Natureza pode se materializar na escola e esses caminhos são fruto de processos de ação-reflexão-ação dos sujeitos envolvidos em profundo diálogo com a realidade.

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imagem de sonia picagevicz fernandez

Ciências Naturais

As ciências da natureza busca explicitar suas contribuições para que o estudante amplie sua leitura de mundo e participe dos desafios da sociedade que envolva aspectos científico/tecnológicos, tanto no seu âmbito técnico como nas relações deste com os âmbitos éticos, econômicos e ambientais, compreendendo que as ciências da natureza são atividades sociais e culturais produzidas no diálogo com inúmeros outros conhecimentos, visando sempre à formação humana integral do estudante, para as ciências naturais o ser humano é parte integrante da natureza, por isso encontra-se às mesmas regras naturais que regem todos os acontecimentos físicos, químicos e biológicos do universo, no qual o individuo também se integra.

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imagem de Dionizia Candida Correa Modolo

Integração entre as disciplinas

De acordo com os estudos realizados neste curso, desde o início, discutimos sempre a questão da contextualização e problematização dos conteúdos e sua relação com o cotidiano ou a vida dos alunos, no sentido de atribuir significados e também possibilitar maior interesse no estudo por parte dos educandos. Assim, é importante que todos os professores tenham clareza sobre a especificidade de sua disciplina ou área do conhecimento, dos objetivos a serem alcançados, visando a integração desta com as demais disciplinas do currículo. Desta forma, faz-se necessário o diálogo entre os diversos componentes do currículo no planejamento das ações a serem desenvolvidas, visando uma formação humana integral do aluno com a natureza e seus condicionamentos, os quais interferem na educação e construção do conhecimento pelo aluno.

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imagem de Alessandra Cecilia Kraiewski

Práticas atuais

Apesar da problemática a cerca da fragmentação dos conteúdos destas áreas, temos percebido, enquanto equipe pedagógica, que existe um esforço por parte dos próprios professores em relacionar e contextualizar cada vez mais os conteúdos. A maioria dos profissionais trabalha com aulas práticas, pesquisas e estão sempre dialogando com os colegas das disciplinas afins. Quando comparamos o ensino dessas áreas hoje, com a forma em que eram trabalhadas na época em que estudávamos percebemos um grande avanço tanto em relação ao assunto, quanto em relação as metodologias e problematizações. A situação não é confortável mas estamos tentando mudá-la.

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imagem de Aparecida de Lourdes Citron Faria

A interrelação entre as disciplinas

A possibilidade de interação entre disciplinas aparentemente distintas é uma maneira complementar ou suplementar que possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, saber esse que deve ser valorizado cada vez no processo de ensino-aprendizado. É através dessa perspectiva que ela surge como uma forma de superar a fragmentação entre as disciplinas. Proporcionando um diálogo entre estas, relacionando-as entre si para a compreensão da realidade. A interdisciplinaridade busca relacionar as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo.Segundo Libâneo (1994), o processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos alunos, ou seja, o professor dirige o estudo das matérias e assim, os alunos atingem progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. É importante ressaltar que o direcionamento do processo de ensino necessita do conhecimento dos princípios e diretrizes, métodos, procedimentos e outras formas organizadas.A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.

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imagem de letycia mendonça de godoi

Ensino na prática.

No caso do ensino das ciências de modo geral, se torna evidente, que ao mesmo tempo em que os alunos convivem com acontecimentos sociais estreitamente relacionados com a ciência e a tecnologia, e mesmo com produtos tecnológicos, recebem na escola um ensino de ciências que se mostra distante do mundo contemporâneo. Em muitos casos os alunos acabam por identificar uma ciência viva, moderna, e que está presente no mundo real, contudo, distante e sem vínculos com uma física, química ou biologia que só “funciona” na escola. Não é por outra razão que os professores frequentemente apontam a falta de interesse e motivação dos alunos como um dos obstáculos para a aprendizagem.

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imagem de Clediane Procópio da Silva

Ciências Naturais

Através dos estudos do caderno e artigo percebemos que o processo de ensino aprendizagem das ciências naturais proporciona e se dispõe a preparar o aluno para uma atitude positiva em relação às mudanças e de forma reflexiva leva-lo a pensar, sentir e agir a favor da vida de modo a descobrir o seu mundo bem como conhecê-lo para saber valorizar o ambiente que o cerca , capacitando- o a tomar as decisões mais acertadas para com os semelhantes, e com a natureza, tendo a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações para reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo.

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imagem de NOELI APARECIDA DA SILVA ARCELES

Ciências Naturais

Ao estudar o caderno 3 das Ciências naturais, foi possível perceber o grande desafio que temos não só no Ensino Médio, mas também nas séries finais do Ensino Fundamental, referindo-se a fragmentação do saber, o conhecimento desarticulado e consequentemente o desinteresse do aluno pelo saber pois não vê sentido nos conteúdos repassados pela escola. A forma como se dá, não propicia o aluno perceber a relação do conhecimento produzido pela humanidade com os conteúdos que lhes são apresentados. Temos uma longa caminhadas pela frente.

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imagem de lucimar bilibio da silva macedo

Contextualização

O estudo desta unidade foi de fundamental importancia, porque nos proporcionou um estudo sobre áreas que não atuamos e portanto não compreendiamos. Aprendi muito com essa unidade e consegui vislumbrar assuntos que também dialogam com a minha área "Educação Física", acredito que esse curso está nos instrumentalizando para desenvolver uma prática interdisciplinar cada vez mais  fundamentada.

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imagem de Dilma Portes de Oliveira

Ciências da Natureza : O grande desafio

Conforme estudo do caderno 03 no qual o enfoque foi Ciências Naturais, foi possível perceber que o desafio é grande ao trabalhar essas disciplinas principalmente naquelas em que envolvem cálculos onde os alunos precisam centrarem para entender o conteúdo o que muitas vezes se torna tarefa árdua para os professores e pouco interessante para os estudantes. Os mesmos não consegem perceber a aproximação dos conteúdos trabalhados com o próprio cotidiano, neste momento não veem sentido em estudar tais disciplinas.Mas o desafio é grande para todos os profissionais da educação independente de disciplina, cabe aos professores estar sempre prontos a desenterrar os tesouros escondidos  em cada aluno pelo que nos passa  ao longo de nossa jornada de trabalho e assim possibilitar a busca pelo seu espaço enquanto cidadão na sociedade.

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imagem de DOUGLAS MARCEL NARDELLI

Ciências da natureza

É interessante perceber nesse debate como as ciências da natureza podem contribuir para a formação de alunos conscientes com o mundo o meio ambiente e consigo mesmos, através dessas ciências se perceberem o quanto os conteúdos estudados vem da preocupação com o ser humano e são frutos culturais acumulados pela humanidade ao longo de milênios.

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imagem de Adriane Flávia Temp de Lima

Ciências da Natureza - Colégio Brasmadeira - Cascavel

Com certeza absoluta o trabalho interdisciplinar entre as disciplinas da Ciências da Natureza é perfeito para que o aluno busque sua autonomia intelectual e também como ser humano sua formação integral. Mas este processo depende de vários fatores: ambientes bem equipados, laboratórios, mais materiais, e principalmente mais uma vez um grande empenho por parte dos educadores para a construção de um plano de ação conjunta tendo clareza e especificidade das disciplinas e áreas de conhecimento, bem como, ter conhecimento da problematização de questões ou temáticas presentes no cotidiano do sujeito. Norteados por este fatores talvez consigamos  usar o conhecimento científico para soluções dos problemas aborados.

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