Experiências em duas escolas

Proposta: 
Oficina Comunicação e Cultura
Escolas: 
Escola Estadual Alcina, Itaipu, Niterói/RJ
Escola Estadual Guilherme Briggs

A Equipe do EmDiálogo nas Escolas de Niterói/RJ aplicou esta oficina nas duas escolas referidas.

A experiência foi muito positiva. 

Foi preciso mesmo, antes de exibir o filme, contextualizar para os alunos o porquê do filme está ali. Como esta oficina faz parte de uma série que estamos chamando de Oficinas Jovem Jornalista, tentamos explicar o motivo exato do filme estar ali naquele encontro. Seguidamente, entregamos e lemos com eles as perguntas que seriam discutidas depois da exibição. Foi muito importante para eles já conseguirem assistir o filme com uma questão já em mente, já que a discussão não é tão óbvia no argumento do filme.

No 2o encontro, era preciso estimulá-los a lembrar do filme. Eles inicialmente falavam que não lembravam exatamente, mas na medida que um colega ou outra iam comentando elas conseguiam lembrar do filme. As cenas de humor foram muito importante e descobri que usá-las têm grande efeito, já que os engaja na discussão.

A última pergunta "Qual a verdadeira História de Javé?" foi o ponto chave para iniciar a conversa com eles sobre o trabalho jornalística como também uma construção cultural. 
No momento da explicação dos conceitos, o caso dos Rolezinhos e as diferentes (na maioria das vezes, contraditórias) coberturas midiáticas sobre o tema, até então muito recentes, foram muito engrandecedores para o debate. Por estarmos perto do evento e por alguns alunos se declararem participantes o debate foi muito interessante.

Na execução da atividade final, os alunos demonstraram que compreenderam o conteúdo dos encontros e produziram materiais muito interessantes. Achei que é preciso dar bastante tempo para eles fazerem esta tarefa, nos encontros que participei achei que foi pouco tempo. 

Um momento muito importante foi a leitura da produção deles no final do encontro, o que eles sentem o poder de extranhar/familiarizar um evento através da escrita, além de ter se formado uma forma divertida de viver o conteúdo.

Espero que mais pessoas testem essa atividade!