Temática VII - Considerações Finais

Prof. Cristiano dos Santos

Colégio Estadual Lindoeste - Pr

Nre Cascavel - Pr

 

Com o decorrer dos anos, questões como o futuro, ou seja, projeto de vida, mercado de trabalho, inclusão social, possibilidades, desafios e limitações quanto ao que ser na vida, foram surgindo e com isso, percebeu-se a indecisão por parte dos alunos na hora de projetar o seu futuro.
A relação dos jovens com a escola é permeada por múltiplos sentidos e significados, por sentimentos positivos e negativos. Como espaço de encontro e sociabilidade, mas também do ponto de vista da sua função em termos de produção e transmissão de saberes e conhecimentos úteis à vida, à continuidade dos estudos e ao trabalho, ela é vista positivamente pelos jovens.
O futuro profissional é uma das principais preocupações dos jovens brasileiros, como atestam algumas pesquisas, o que justifica o fato de muitos jovens demandarem a realização de projetos que proporcionem a eles melhores condições de inserção no mercado de trabalho ou de disputa por uma vaga na educação superior.
Mesmo com a preocupação com os exames vestibulares e com a formação profissional, não se exclui o fato de que as escolas também devem preparar para a vida, de um modo geral. Não há uma contraposição entre uma dimensão ou outra, mas a idéia de uma complementaridade entre a formação de habilidades específicas (saber se comunicar, dominar os conteúdos disciplinares etc.) e a formação geral.
É certo que a melhoria da qualidade do Ensino médio, não depende apenas de metodologias. No entanto, é imprescindível destacar a melhoria da formação acadêmica do professor, a formação continuada e a concepção de educação que se materializam no fazer pedagógico.
O aluno vive num mundo de fatos regidos pelas leis naturais e está imerso num universo de relações sociais. Está exposto a informações cada vez mais acessíveis e rodeado por bens cada vez mais diversificados, produzidos com materiais sempre novos. Está exposto também a vários tipos de comunicação pessoal e de massa.
Aprender sobre a sociedade, o indivíduo e a cultura e não compreender ou reconhecer as relações existentes entre adultos e jovens na própria família é perder a oportunidade de descobrir que as ciências
também contribuem para a convivência e a troca afetiva. O cotidiano e as relações estabelecidas com o ambiente físico e social devem permitir dar significado a qualquer conteúdo curricular, fazendo a ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e observa no dia-a-dia.
Em relação à gestão democrática, requer a participação da comunidade escolar nos processos que se evoluem em permanente formulação e em implementação coletiva de metas, objetivos, estratégias e procedimentos da escola, quer sejam a respeito dos aspectos pedagógicos, quer sejam relativos à gestão administrativa, dos recursos humanos e financeiros. Portanto, é necessário que a gestão escolar seja compartilhada, coletiva, participativa, democrática e que todos juntos – diretor, pais, comunidade, professores, alunos, funcionários – busquem caminhos, soluções para os entraves e consigam realizar o sonho coletivo – os alunos aprendendo.