Professora Lindamir Marta Isganzella, Colégio Estadual Lindoeste, município de Lindoeste.
A partir da reconstrução histórica do nosso país, observa-se que ainda temos vários desafios a serem enfrentados e solucionados em relação ao Ensino Médio, posto que o acesso a essa etapa educacional não é igualitária nem universal. Assim, ao se tratar da universalização dessa etapa, como meta a ser alcançada na direção de uma sociedade justa e igualitária, precisamos considerar a diversificação e a desigualdade da oferta correspondente a fase final da Educação Básica. As diferentes escolas que hoje ofertam esta etapa educacional resulta em distintas concepções e práticas de formação humana, aumentando a desigualdade no atendimento ao que seria um direito igualitario de todos.
Nosso grande desafio então, é avançar na direção de garanti-lo como direito igualitario de todos de forma pública, gratuita, laica e com igualdade, cuja responsabilidade deve ser do estado, o que inclui o seu financiamento conforme as novas DCN, para isso, é fundamental garantir uma base igualitária a todos, respeitando as especificidades de cada grupo, de cada realidade, garantindo a todos uma formação em que aspéctos tecnológicos, humanísticos, científicos e culturais, estejam incorporados e integrados. Tal formação, não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados somente para o acesso ao ensino superior tampouco exclusivamente para o mercado de trabalho, é necessário portanto a implantação da escola unitária de currículo integrado, que tenha como príncipio a dialética entre sociedade, trabalho, cultura, ciência e tecnologia, uma escola capaz de propiciar a aprendizagem de conteúdos históricamente acumulados pela humanidade, em seus diversos campos e, assim no trabalho como princípio educativo.