SARA MACIEL DE SOUZA - Colégio Estadual Lindoeste - 31/08/2015
SARA MACIEL DE SOUZA - Colégio Estadual Lindoeste - 31/08/2015
CADERNO III
REFLEXÃO E AÇÃO I
A questão tem como objetivo avaliar o comportamento do esgana-gata.
É de suma importância que o estudante do Ensino Médio seja avaliado nos seus conhecimentos para aprimorar a compreensão de como os peixes conseguem mudar de cor e conhecer as diferenças de comportamentos de acasalamento dos diferentes peixes. As experiências realizadas com modelos nos ajudam a compreender também o comportamento dos peixes verdadeiros e como estes se comportam em um aquário, mesmo que o peixe se comporte de maneira diferente na natureza. É importante também pesquisar os fatores que afetam a reprodução dos peixes.
Um dos objetivos da ciência é criar interações e relações entre teorias. Os estudantes aprendem mais sobre a ciência e desenvolvem melhor seus conhecimentos e conceitos quando participam de investigações científicas e práticas de conhecimento. Proporcionando aos estudantes situações-problemas. O ensino de Ciências da Natureza orienta e acompanha todo o processo. O professor desempenha o papel de guia e de orientador das atividades investigativas. É ele que propõe e discute questão, contribui para o planejamento da investigação dos alunos, orienta o levantamento de evidencias e explicações teóricas, possibilita a discussão e a argumentação entre os estudantes, introduz conceitos e promove a sistematização do conhecimento. O ensino da ciência oportuniza de forma significativa, a vivência de experiências pelos estudantes, permitindo-lhes, assim, a construção de novos conhecimentos acerca do que está sendo aprendido e assim contribuindo para uma consolidação do conhecimento.
Analisando as atividades experimentais concluímos que a investigação com experimentação nas aulas de ciências são empregadas com diferentes objetivos e fornecem importantes contribuições para a aprendizagem, pois desta forma se ensina de diferentes maneiras. As experiencias despertam a curiosidade, o interesse do aluno, e favorece a socialização entre eles. As aulas com experimentos favorecem a criatividade estimulando a pesquisa a observação cuidadosa dos fenômenos ocorridos, desenvolve o raciocínio para ligar as informações teóricas com as práticas favorecendo os educandos que apresentam dificuldade de assimilação teórica.
REFLEXÃO E AÇÃO 2
No mundo contemporâneo são intensas as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, com impactos inevitáveis no ambiente educacional, assim compreendemos que ser professor de ciências naturais requer do profissional, conhecimentos específicos, dos saberes pedagógicos e específicos.
As atividades didáticas pedagógicas a serem executadas na área de ciências devem ser planejadas de forma que o aluno comece a perceber a ciência não como memorização nem mágicas, mas de uma forma disciplinada de conduzir a curiosidade humana. É preciso trabalhar situações para que o aluno sinta prazer de conquistar o conhecimento, pois o estudo da ciência não está pronto e acabado, renova-se a cada nova informação, por isso sentimos a importância e a necessidade da formação continuada para o professor.
Tendo em vista que muitos conhecimentos de ciências já se fazem presentes nas experiências dos alunos, o ensino dessa disciplina deve ser aliado a vivência dos educandos, e o enfoque interdisciplinar e problemática deve ser a base do ensino de ciências. As noções e idéias que têm do mundo ao seu redor e a si próprio.
O professor deve ter consciência da importância da construção coletiva do currículo que implica a co-responsabilidade de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, selecionando conteúdos que privilegiem os valores e atitudes, fundamentais na formação do educando, ou ate mesmo, relacionando os conteúdos trabalhados com as experiências cotidianas dos próprios alunos. Segundo o livro base:
“Não se trata de prescrições, mas de sugestões, considerando a diversidade social, cultural e potencial educacional. Alem de tópicos variados de interesse universal, são apresentados exemplos de diferentes tipos de atividades- sempre que possível- também fora dos limites das instituições escolares.” (pag. 51. 2010.)
Uma série de obstáculos a serem superados na prática pedagógica, eficaz, são as condições desfavoráveis de trabalho com escassez de uma boa estrutura escolar e material didático, bem como as condições salariais.
Através disso Reconhecemos que é fundamental que o professor tenha não só o domínio dos saberes pedagógicos que englobam hábitos, conteúdos, valores, como também saberes curriculares, disciplinares e aqueles provenientes da experiência.
Partindo das analises, realizadas pelo grupo, nas proposições acima citadas, e perante as experiências vividas em sala de aula, concordamos, com as praticas expostas.
REFLEXÃO E AÇÃO – 3
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS:
Existe um grande debate sobre a produção e comercialização de alimentos transgênicos. Você sabe por que este assunto é tão polêmico?
Vamos às definições: transgênicos ou Organismos Geneticamente Modificados ou OGM são aqueles organismos que adquiriram, pelo uso de técnicas modernas de engenharia genética, características de um outro organismo, algumas vezes bastante distante do ponto de vista evolutivo. Por exemplo, se isolarmos os genes que determinam a cor da casca da maçã e os pusermos numa banana, teremos uma banana que ao amadurecer não será amarela, mas sim vermelha.
Os transgênicos não surgiram apenas por mera curiosidade de cientistas, mas principalmente pela necessidade de aumentar a produção de alimentos. Uma planta com maior teor de nutrientes poderia saciar a fome e trazer benefícios à saúde. Além disso, é possível aumentar a produtividade agrícola sem aumentar a área cultivada, o que, evidentemente, aumentaria os lucros dos produtores, sem afetar áreas de preservação ambiental.
A primeira planta transgênica foi obtida em 1983, com a incorporação de um DNA de bactéria. Já em 1992 foi obtido um tomate transgênico, com deterioração retardada que, em 1994, passou a ser comercializado nos Estados Unidos da América, abrindo caminho para a soja resistente a herbicida, o milho, a batata e centenas de outras possibilidades. Não há dúvida de que estas técnicas chegaram para ficar, embora desde o início tenha havido grande polêmica sobre o seu uso.
Em janeiro de 1995, foi regulamentada a primeira lei de biossegurança brasileira, que estabelece a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), suas atribuições e competências. Recentemente, foi aprovada uma nova lei de biossegurança (Nº. 11.105) que estabelece novas normas de segurança e mecanismos de fiscalização das atividades que envolvam transgênicos e seus derivados, reestruturando a CTNBio. Resumidamente, a CTNBio é composto por um grupo multidisciplinar de cientistas, que presta apoio técnico ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a transgênicos, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de transgênicos e derivados.
A primeira liberação de um organismo geneticamente modificado no país se deu em 2003, mediante a Lei Nº. 10.688, com a permissão da comercialização da soja Roundup Ready®, produzida pela Monsanto. Nestes últimos anos, os agricultores que vêm plantando soja transgênica firmaram um Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de conduta junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que define área, localidade do plantio e responsabilidades do agricultor advindas do uso da biotecnologia.
Muitos pesquisadores, ambientalistas e cientistas apontam riscos decorrentes da produção e consumo dos alimentos transgênicos que vão muito além dos aspectos da segurança nutricional dos alimentos.
Do ponto de vista ecológico, por exemplo, podem ocorrer: eliminação de insetos e microorganismos do ecossistema, devido à exposição a substâncias tóxicas; a contaminação de culturas convencionais; a geração de ervas daninhas e insetos resistentes a herbicidas e inseticidas; contaminação genética da biodiversidade e contaminação dos solos e lençóis freáticos, dentre outros.
Também há o temor de que o cultivo e o consumo de transgênicos trariam riscos à saúde humana e animal, como o aparecimento de alergias, e não seria possível controlar uma dessas conseqüências negativas, uma vez que os transgênicos são formas vivas e podem sofrer mutações e se multiplicar no meio ambiente.
Já do ponto de vista econômico, a introdução de genes capazes de tornar uma segunda geração de sementes estéreis, pode fazer com que os produtores fiquem totalmente dependentes dos produtores dessas sementes. Além disso, há o temor de que ocorra redução da produtividade das colheitas convencionais, o que levaria à exclusão dos pequenos agricultores que não teriam condições financeiras de comprar sementes transgênicas. A oligopolização do mercado de sementes, que permite às grandes empresas terem o controle do preço final dos produtos, levaria ao aumento dos preços desses, tendo em vista a vulnerabilidade dos mecanismos estatais de controle da produção de produtos agrícolas no Brasil. Ainda, são apontados como possíveis riscos: a desnacionalização da pesquisa e a perda de mercados consumidores de produtos agrícolas brasileiros, pelo temor que os outros países têm de consumir alimentos transgênicos.
Tendo em vista os problemas econômicos que os transgênicos podem causar, no Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ofereceu aos produtores de soja, desde maio de 2006, 11 variedades de sementes geneticamente modificadas adaptadas às várias áreas de plantio do país. As novas variedades, desenvolvidas em cooperação técnica com a Monsanto, têm seu plantio e comercialização autorizados pela nova Lei de Biossegurança, sancionada em 24 de março.
À medida que foi intensificado o plantio de soja transgênica no país, a sua presença em alimentos e produtos finais destinados ao consumo humano ou animal também cresceu. Em vários países, inclusive no Brasil, a legislação para a rotulagem de alimentos estabelece limites permissíveis da presença do transgênicos na composição dos mesmos. As expressões “podem conter soja transgênica” e “pode conter ingrediente produzido a partir de soja transgênica”, devem estar contidas no rótulo, independente do percentual da presença de soja transgênica, além de apresentar o símbolo “T”. Estas informações obrigatórias nos rótulos indicam claramente a necessidade de metodologias confiáveis de detecção e quantificação de transgênicos em grãos e alimentos. Deste modo, metodologias vêm sendo desenvolvidas e aprimoradas para garantir o cumprimento da legislação e padronização dos resultados.
INTERDISCIPLINARIEDADES
Química
Biologia
Matemática
Artes
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS QUÍMICA:
Função orgânica nitrogenadas
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS BIOLOGIA:
GENÉTICA:
As evidencias da evolução.
Teorias evolutivas dos vegetais.
Variabilidade genética
Homologia e analogia no processo evolutivo das espécies
As bases celulares da segregação dos fatores genéticos genes
As origens da genética principais idéias sobre a herança biológica lei da segregação genética primeira e segunda lei de Mendel
Genes e meio ambiente
DNA: a longa cadeia da vida
REINO PLANTAE:
Características gerais das plantas.
Plantas vasculares e avasculares.
Histologia, anatomia e morfologia dos transgênicos.
Prevenção dos ecossistemas naturais.
Impacto do aquecimento global sobre as plantas
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS MATEMÁTICA:
Regras de três
Frações
Resolução de problemas (4 operações)
Matrizes
Gráficos, Funções
Matemática financeira
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS ARTES:
Realismo: Relacionar os alimentos no cotidiano de modo geral com a agricultura
CTS - “CULTURA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE” – ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
CULTURA:
Os alimentos transgênicos podem influenciar fortemente na culinária pois a mesma é uma a arte de cozinhar ou confeccionar alimentos e foi evoluindo de acordo com a história da humanidade e possui características diferentes em cada cultura.
A culinária reflete os costumes de um povo e também se reflete em outros aspectos culturais como as religiões e a política. Não somente os alimentos, mas também os utensílios e as técnicas utilizados na culinária fazem parte de um acervo cultural particular.
TECNOLOGIA:
A sociedade deve ter pleno conhecimento que os alimentos transgênicos sugiram após uma revolução tecnológica, hoje sabemos que a importância da tecnologia é gigantesca assim como o impacto causado por ela, diante de tanta tecnologia o homem perdeu seu espaço no mercado de trabalho, a maquina substitui seu serviço, onde era necessário varias pessoa para fazer determinando serviço hoje uma só faz em um tempo ainda mais reduzido.
Fica evidente os impactos tecnológicos que conseqüentemente foram gerados pela inserção de alimentos transgênicos no Brasil e no mundo não podendo ainda esquecer dos impactos na biodiversidade.
SOCIEDADE:
A sociedade de modo geral dever ter conhecimento de todo processo que ocorre para que um alimento transgênico esteja dentro de suas casas, como foi desenvolvido geneticamente, quais são seus pontos positivos e negativos. É importante acompanhar de perto o desenvolvimento das pesquisas científicas sobre os efeitos da produção e ingestão de organismos geneticamente modificados, pois o simples aviso nas embalagens só indica a presença ou não desse alimento, mas não indica o que isso significa para nossa saúde e para o meio ambiente. Provavelmente, boa parte da polêmica em torno desse tema seria evitada se a produção e comercialização de transgênicos tivessem aguardado mais resultados dos estudos científicos em andamento.
REFLEXÃO EM AÇÃO IV
A concepção das ciências da natureza no Ensino Médio e a organização interdisciplinar para a compreensão da realidade nestas disciplinas são fundamentais para que a partir de fenômenos da natureza seja possível organizar atividades que ajudem na formação integral dos jovens nessas disciplinas. Para tanto propomos a investigação sobre: “Uso da Internet pelos alunos”.
Mobilização e Problematização
O professor poderá iniciar sua aula como uma leitura sobre o uso da internet no Brasil e sua importância socioeconômica, cultural e lazer na vida das pessoas. Também propor aos alunos que pesquisem os avanços ao acesso e uso da internet no Brasil nos últimos anos e os principais problemas de saúde relacionado ao uso demasiado desta ferramenta. Propor pesquisa dos avanços científicos desta tecnologia e sua importância para a compreensão e desenvolvimento de atividades pedagógicas; Durante a investigação propor aos alunos que compartilhem informações sobre os temas pesquisados com alunos de outras escolas.
Organização
A partir das pesquisas feitas pelos alunos e outros textos científicos ou filosóficos que tratem da relação do uso desta ferramenta em relação a tecnologia a ciência e a ética e uso consciente desta, encaminhar os alunos para um debate a respeito dos conhecimentos pesquisados possibilitando que todos possam contribuir e apresentar sugestões quanto ao uso da internet para o aprendizado escolar.
É inegável que o acesso cada vez maior a esta tenologia tem proporcionado aos jovens maior acesso à informações e isso tem levada a educação buscar novas maneiras de abordagem dos conteúdos propostos com a finalidade de promover essa integração mantendo os jovens mais envolvidos nas atividades da escola.
A avaliação para esta atividade poderá ser processual e diagnóstica. Espera-se que o estudante possas compreender a importância ao acesso a internet e o uso consciente desta tecnologia no processo ensino aprendizagem.
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