Observando a historicamente a formação do Ensino Médio desde a emancipação brasileira é perceptível algumas permanências que hoje nos apresenta em forma de desafios a serem superados como: educação seletiva e eletizada, excludente, onde a população é afastada dos cursos superiores e entregues a cursos para profissionalização que esvazia os conteúdos necessários, para a formação humana, desqualificando a educação pública , dirigindo os alunos para suprir os problemas políticos e econômicos , perdendo de vista a formação do homem dentre os fundamentos teóricos e científicos indispensáveis a civilização. Estabelecer um diálogo entre cultura e trabalho para consolidar um Ensino Médio com seriedade, integral com acesso a toda população. A mentalidade de descaracterização do Ensino Médio ocorre pelo modelo herdado, desde quando a educação tem intencionalidades políticas e não públicas em oportunizar privilégios, como no passado, entre os critérios de uma reforma política educacional está a união da preparação intelectual e inserção no mercado de trabalho sem restrições de um ou de outro, garantir a formação integral igualando a sociedade, tornando valorizado o ensino público.
O grande desafio do Ensino Médio é a conclusão dessa etapa de escolarização pelos estudantes. Vivenciamos hoje, na sociedade, um desinteresse pela vida escolar e também uma falta de exoectativa relacionado a educação, e o Ensino Médio tem como obrigação atender aos diversos interesses da sociedade: o ensinar para o trabalho, o ensinar para o vestibular (ENEM) e o ensinar para a vida.
Percebemos que grande parte dos estudantes do Ensino Médio levam muito tempo para concluí-lo, porque acabam reprovando e abandonando a escola, para depois retornar e tentar novamente a sua conclusão. O Ensino Médio se tornou precário e desvalorizado por boa parte dos estudantes nas escolas públicas.
Professores: Eleni, Kevin, Marcos, Selma e Vinicius
