Na segunda etapa do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio acreditamos a diversidade e a pluralidade realmente constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar no sentido da inserção do novo, do diferente, dos plurais. Apesar de sermos conscientes da multiplicidade apresentada, reconhecemos que os desafios são grandes no sentido de uma contextualização com os "diferentes". Para nós, educadores é um grande comprometimento trabalhar com os sujeitos da nossa escola, no sentido de incluí-los em todas as atividades, não mascarando, nem evitando falar sobre certos assuntos por mais "delicados" ou taxados como "tabus".
A escola apresenta um projeto social e, por isso, ela não se esgota em si mesma, mas caminha para uma intencionalidade coletiva e social. A escola pública não é um organismo isolado, um dos grandes objetivos da escola é direcionar e incluir os projetos sociais coletivos, a comunidade deve sentir-se inserida nestes trabalhos. Porém a escola depende das políticas de gestão pública, portanto, sua autonomia esta limitada pelas necessidades, aspirações e condições reais da comunidade escolar.
O trabalho do pacto propõe fazer reflexões sobre gestão participativa na escola, buscando encontrar algum caminho que promova a luta de todos por uma escola participativa, autônoma e de qualidade através de uma ação coletiva, realizado a partir da participação integrada dos membros de todos os segmentos escolares para a realização de um trabalho de qualidade, sendo que todos na função têm um papel importante e necessário no cotidiano escolar.
Além disso, para que se tenha uma boa formação humana, precisamos que nosso gestor tenha uma visão dos problemas vivenciados pelos alunos e que ele se sensibilize com a situação com o objetivo de não medir esforços para desenvolver com o grupo de professores estratégias que vão sanar esses problemas ou ao menos diminuir a interferência provocada por esses problemas no desenvolvimento da personalidade de cada um em particular.
