A Produção do Conhecimento Cientifico.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LONGUINÓPOLIS
BRAGANEY - PR
PACTO PELO FORTALECIMENTO ENSINO MÉDIO
Orientador de estudos: CELESTINO DENARDIN
Cursistas:  Adriano Moreira da silva Junior
André Ricardo Denardin
Eloá Terezinha Teixeira
Irene Vergílio
Juliana de Oliveira
Maria de Fátima Cogo Dos Santos
Ruber Vandro Carlalie Di Prieto Faria
Sandra Mara Feliciano dos Santos
ETAPA  II                                  ANO: 2015                                 MÓDULO; III

As Ciências da Natureza tem como desafio a conciliação entre a teoria e prática, também tem que estar voltada para os temas latentes no dia a dia, sendo assim podemos constatar que o mesmo dilema se apresenta, pois como vimos no modulo anterior das ciências humanas, também a problematização do cotidiano se faz necessária para que o currículo se integre num todo.

A iniciação à pesquisa assim pensada para a Educação Básica da produção do conhecimento científico escolar deve ser pensada desde a educação básica onde o aluno possa ser visto como um pesquisador e sujeito ativo do processo de produção do conhecimento escolar tendo como mediador desse conhecimento e organizador da prática pedagógica que proporcione a investigação, para tanto exige uma prática pedagógica, sendo assim ", os estudantes como sujeitos do processo devem estar imersos no contexto da investigação, problematizando, realizando leituras, afim de também produzir tal conhecimento." (SEED/PR 2014)

As Ciências da Natureza sempre são destacadas como complexas e de difícil assimilação pelos estudantes dentre as demais disciplinas do currículo e é  comum constatar nos conselhos de classes que as notas mais baixas ou os componentes curriculares que mais retém/reprovam ou passam por conselho de classe  os alunos são as disciplinas de s dessa área do conhecimento.

Os conhecimentos característicos das Ciência estão presentes na sociedade e todos os seres humanos, sofrem influência das consequências desses conhecimentos. Neste caso, se não atribuirmos sentido aos conhecimentos das Ciências da Natureza, o estudante vai deixando de se interessar por essa área e passa a manifestar insatisfação, dificuldades e até medo desses componentes curriculares. Neste sentido, é comum ouvirmos nas aulas "Mas, professor, pra que temos que aprender isso?"  Isso remete a concepção  da visão utilitarista e a leitura do mundo do ponto de vista das Ciência da Natureza "... oportunizando ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo." (SEED/PR 2014)

Na área das Ciências da Natureza, o currículo tem sido organizado historicamente de forma a priorizar processos de ensino e aprendizagem conteudistas, em que os conceitos de Biologia, Física e Química não dialogam entre si valorizando a memorização, a generalização e a conceituação e exemplificação.

Esta fragmentação dentro e entre as disciplinas dá uma ideia de que as pequenas frações de conhecimento e os diferentes conceitos nelas envolvidos se encerram em si mesmos.

Bibliografia

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno III : Ciências da Natureza / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Daniela Lopes Scarpa... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação; Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio: Formação Continuada para Professores do Estado do Paraná, Julho/2014.