O olho humano. Uma abordagem interdisciplinar: Biologia, Física e Química

O olho humano. Uma abordagem interdisciplinar: Biologia, Física e Química
Jane Aparecida da Silva Campos (campos2067@oi.com.br)
Lenine Antonio dos Reis (leninreis1@gmail.com)
Sarah Lobato Silva dos Santos (sarinhakk9911@hotmail.com)
Simoni Bessa Sandoval Nogueira (s-essa@hotmail.com)

RESUMO
As alterações fisiológicas que ocorrem quando a luz atinge a retina do olho envolvem muitos fenômenos da Biologia, Física e Química Orgânica. Podemos descrever o fenômeno do processo visual em particular pela a absorção da luz por moléculas orgânicas e a transmissão dessas informações pelas células nervosas por um processo biofísico.
A retina do olho humano, em particular, contém dois tipos de células receptoras: os bastonetes e os cones. Os bastonetes são responsáveis basicamente pela captação das imagens com baixa luminosidade e os cones possuem os pigmentos que são responsáveis pela visão das cores e precisam de luminosidade considerável.
A partir da abordagem interdisciplinar esse artigo descreve um plano de aula sobre o funcionamento básico do olho humano a partir da prática simultânea da Biologia, Física e Química.

Palavras-chave: Olho humano. Abordagem interdisciplinar: Biologia, Física e Química

1 INTRODUÇÃO

A aula num primeiro momento descreverá a anatomia do olho humano, suas estruturas e o caminho que a luz faz até chegar ao nervo ótico.
O professor deverá listar todas as estruturas biológicas que fazem parte do olho e suas funções no processo de formação das imagens, a partir daí deverá explicar o processo físico envolvido na trajetória da luz através das diferentes substâncias que formam o globo ocular até a recepção dessa informação pelas células especializadas que iniciam uma série de eventos químicos que por fim resultam na transmissão de um impulso nervoso ao cérebro. O professor responsável pela aula deve ter conhecimentos específicos de cada área muito bem fundamentados, ou para que a aula tenha sucesso ela deve acontecer com os três professores juntos: Biologia, Física e Química.

 

2. DESCRIÇÃO

O principio de funcionamento do olho humano é semelhante em vários aspectos a um dispositivo de captação de imagens, como por exemplo, uma máquina fotográfica, e o cérebro seria a estrutura que memoriza e registra as imagens sucessivas captadas. Os processos óticos e neurológicos envolvem de forma interdisciplinar os três conteúdos.
Através de slides e de um modelo tridimensional do olho humano serão mostrados cada um dos vários elementos que constituem esse órgão, e também o processo final que envolve a captação das informações visuais pelas células especializadas e sua transmissão pelo nervo ótico, que deverá ser feito através de um vocabulário simples que seja capaz de descrever a complexidade do processo. Como esse desenvolvimento envolve as três disciplinas, o ideal seria que os três professores; Biologia, Física e Química; participassem simultaneamente das aulas aprofundando cada tema de acordo com sua área e fazendo a ponte entre elas. No entanto essa não é uma realidade presente nas escolas públicas, assim como reuniões semanais entre os profissionais de cada disciplina para um planejamento em conjunto para o sucesso da atividade.

3.  METODOLOGIA

A unidade de ensino deverá ser desenvolvida com estudantes do 2º ano do Ensino Médio, que compõem o turno da manhã, em aulas especiais envolvendo as disciplinas de Física, Química e Biologia numa perspectiva interdisciplinar. A atividade da aula expositiva terá o objetivo de descrever as características do processo de visão do olho humano e formação e registro de imagens no.
Para o êxito da atividade as exposições dos temas deverão ser cuidadosamente preparadas e detalhadas através de imagens, vídeos e modelo anatômico do globo ocular por cada uma das disciplinas.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideramos que nossa proposta visa mostrar aos alunos a integração das Ciências da Natureza e a importância da área em sua vida já que o processo de formação e registro visual é comum a todos. No entanto, sabemos também que a atividade com os três professores simultaneamente é a maior difilculdade diante da realidade presente nas escolas públicas estaduais.

 

5. REFERÊNCIAS

CANTO, Eduardo Leito Do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. 4 ed. São Paulo. Ed. MODERNA, 2012.

MÁXIMO A.; ALVARENGA B. Curso de Física, Volume 2. 5 ed. São Paulo. Ed. SCIPIONE, 2002.

A. Krell, “A Química da visão”, http://alkimia.tripod.com/quimica_visao.htm; acesso em 11/04/2015
 

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