O Jovem como Sujeito do Ensino Médio COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO -TOLEDO

A leitura amplia horizontes e abre espaço para discussão de ideias. Quando um PPP é pensado coletivamente, fundamentado e discutido por todos, professores, pedagogos, direção, funcionário e inclusive alunos pode provocar o início de uma transformação no processo de aprender a aprender.     Um caminho proposto é provocar um diálogo constante no qual o professor deve ser o mediador e provocador de reflexões que levem os alunos a se sentirem motivados e desafiados a aprender.

Outra realidade vivida no colégio é o ensino noturno com suas especifidades. É ilusão pensar que este período funciona igual ao diurno. Estes alunos, na sua grande maioria, já estão inserido no mercado de trabalho e às vezes chegam cansados, desmotivados, obrigados e enfrentam uma situação difícil pela frente. O que a escola pode fazer? Como enfrentar este problema? Que propostas de currículo diferenciado ou processo de ensino poderia ser apresentada? Cabe ao professor, em conjunto com toda a equipe escolar, propor estratégias didáticas e metodológicas voltadas paras as particularidades culturais e sociais desse público.

Não há dúvida que um método, caminho para chegar a algum lugar previamente planejado, precisa ser discutido, redirecionado e constantemente ser objeto de intervenção de todos os envolvidos apresentando propostas que alcancem objetivos educacionais propostos.

As ciências humanas podem ajudar no processo de discussões sobre problemas vividos socialmente e na contemporaneidade. A sociologia, filosofia e outras disciplinas podem abrir espaço para o diálogo e a construção coletiva de propostas para as situações difíceis e possíveis de superação.

Outro aspecto importante é o fortalecimento das instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil; APMF, Conselho Escolar que podem contribuir para um pensamento mais sistêmico, aberto e complexo sobre a comunidade escolar onde todos podem opinar e ter voz para decidir sobre questões do cotidiano escolar.

 

Entende-se que o foco principal do trabalho da escola deve ser a reflexão, contribuindo para a visão crítica das situações e dos problemas. O desenvolvimento da autonomia e  capacidade de escolha dos adolescentes envolvidos no processo de aprendizagem devem ser provocados constantemente pela mediação pedagógico do profissional da educação. Desta forma permitindo que os mesmos sejam protagonistas de sua história.