ETAPA II CADERNO V REFLEXÃO E AÇÃO I

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ETAPA II CADERNO V

REFLEXÃO E AÇÃO I

COLÉGIO ESTADUAL BANDEIRANTES

Participantes:

Cleide Terezinha Fiancoski

Eutalia margarida Scuteri Pereira Lima

Jaqueline Leal Ferreira

Jaqueline Martins Cardoso Curvo (Orientadora)

Jocelaine Dahmer Batista

Joceli Dahmer Batista

Josiana Cristina da Silva Tereska

Nayla Sousa Padilha Coradassi

 

A MATEMÁTICA E O PENSAMENTO LÓGICO-DEDUTÍVEL

 

A matemática geralmente é vista como sendo uma disciplina de difícil compreensão, onde acaba afastando muitas pessoas das salas de aulas. Quando o educador faz uso de métodos e técnicas facilitadoras da aprendizagem dentro da realidade do aluno, ela passa a ter um significado mais completo e consequentemente diminui as dificuldades e o medo.

Percebe-se que geralmente os componentes curriculares mais utilizado nas atividades de matemática é o pensamento lógico-dedutível.

 

Componente curricular

Breve descrição da atividade

Tipos de pensamento matemático envolvidos

 

Porcentagem

 

Entender o conceito de porcentagem e sua aplicabilidade.

 

 

O desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento independente, bem como da capacidade de resolver problemas, levando ao pensamento intuitivo e dedutivo.

 

 

 

Funções

 

 

Mostrar a sua aplicabilidade no cotidiano envolvendo situações-problemas.

 

 

Pensamento algébrico, onde se faz o estudo das leis quantitativas, que dão significado à realidade.

O pensamento algébrico diz respeito à simbolização.

 

 

Trabalhar temas contextualizados envolvendo Ciência e Tecnologia, possibilita ao educando o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo, onde ele, à partir de uma premissa, abstrai os conceitos, argumenta, organiza os pensamentos, adquire conhecimento e consegue chegar a uma conclusão.

De acordo com Pontes (2005), desenvolver o pensamento algébrico, implica desenvolver não só a capacidade de trabalhar com o cálculo algébrico e as funções, mas também com a capacidade de lidar com estruturas matemáticas, relações de ordem e de equivalência, para isso é preciso aplicá-las a diferentes domínios, quer da Matemática (interpretando e resolvendo problemas), quer a outros.

Quando o educando é estimulado e a atividade é bem desenvolvida, é possível envolver diferentes conceitos e aumentar o grau de dificuldade em cada etapa. As diferentes áreas da Matemática como a aritmética, álgebra, geometria, probabilidade, estatísticas entre outras precisam ser desenvolvidas e contextualizadas, baseadas na realidade do aluno, pois sem contextualização não há aplicação, portanto não consegue-se chegar ao aprendizado efetivo.

Segundo Day e Jones (1997), os alunos só dão início ao domínio do pensamento algébrico quando adquirem a capacidade de perceber e de construir relações entre variáveis. De uma forma ou outra a matemática acaba proporcionando a interdisciplinaridade, desde que haja uma situação problema relevante e se proponha um trabalho que envolva todos, que haja exploração do tema, pesquisa e apresentação dos dados. O importante é compartilhar saberes.

Assim como na sociedade, acontece também na matemática; normas e regras só adquirem significado quando estão interligadas ou relacionadas com a realidade do sujeito, dessa forma ele se senta capaz de utilizar esse conhecimento na sua prática diária.

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Day, R. e Jones, G. (1997). Building Bridges to Algebraic Thinking. Mathematics Teaching in the Middle School, 2, (4), 208-212.

 

Ponte, J. P. (2005). Álgebra no currículo escolar. Educação e Matemática, 85, 36-42.