ETAPA II - CADERNO V - MATEMATICA- COL. EST. PROF PAULO FREIRE- PONTAL DO PARANÁ

Colégio Estadual Prof Paulo Freire- EF E EM – PONTAL DO PARANÁ
Coordenadora: Profa Iva Maria R. Lindner
PROFESSORES :Anna Maria C Martins
                             Angela Knapki
                             Cristiano Soares Perego
                             Eliana Pereira
                            Maria Joana Franco Andrade
                             Mauro Cunha
                              Sandra Mara M P Alves
                              Sinuhe Kern
            Vilma B. Mariano de Miranda
ETAPA II CADERNO V- Matemática
Temática 2 :  Reflexão e Ação
O Jovem como sujeito no  Ensino Médio.
Resumo
O presente artigo visa, analisando as questões apresentadas no Caderno 2, definir  o jovem estudante do ensino médio analisando  a importância de conhecer suas identidades, sua relação com a escola, com o trabalho e os seus  projetos de vida.
Palavras chave: juventude, protagonismo juvenil , identidade.
  Segundo o estatuto da juventude brasileiro, jovem é todo individuo entre 17 e 29 anos, sujeito a conflitos, mudanças (biológicas, moral, ética, psicológica e social). Na nossa reflexão sobre os sentidos do estar na escola, surgiram os mapas conceituais, produzidos por nós, professores, com nossos alunos, que apontam que ‘ser jovem’, para a maioria, significa, segundo os aspectos filosóficos, tecnológicos, mercadológicos e culturais;
a) aprender a ser livre;
b) aprender a responsabilidade;
c)ser sonhador;
d) lutar por seus objetivos;
e) o trabalho;
f)o namoro;
g) ser cidadão do mundo;
hdão importância a moda;
i) são comunicativos(musica e conhecimento);
j) buscam mudanças na sociedade;
k) esportes .
Já, para a minoria, significa, segundo os aspectos filosóficos, tecnológicos, mercadológicos e culturais;
a)liberdade;
b)curtição;
c) seguem a moda(drogas e etc);
d) cidadão do mundo;
e)comunicativos(musica e conhecimento);
f) refém de ideologias;
g)esportes.
Na terceira pergunta, como o jovem concebem a escola, os resultados foram;
a) a escola é muito importante para todos, mas, às vezes, é muito sem graça e cansativo;
b a escola é um lugar onde podemos interagir e dialogar com os colegas, e também, nos tornarmos melhores como pessoas;
c)sem a escola não seriamos suficientemente capazes de tomar decisões apropriadas, pois não teríamos conhecimentos suficientes;
d)na escola, adquirimos conhecimentos para que possamos enfrentar a vida e o mercado de trabalho;
e) a escola também é um local de socialização.
Na quarta pergunta, o que você gostaria que mudasse, os resultados foram;
a)horário noturno;
b)melhorar a estrutura da escola(laboratórios);
c) aulas com oficinas voltadas para o conteúdo.
Analisando os valores que nossos alunos trazem, percebemos um choque entre a ética escolar, as necessidades do aluno, a família que não cumpre seu papel e  a sociedade que o oprime.
Segundo os jovens, sobre o assunto uso de tecnologias, os resultados são:
a) os jovens dão mais valor a conversa virtual do que a pessoal, porém, também utilizam como pesquisa (poucos);
b) os jovens que utilizam a tecnologia para conversas virtuais não usufruem de tudo o que a tecnologia oferece, perdendo assim muitas oportunidades.
Na tentativa de iniciarmos um dialogo com nossos jovens estudantes, redigimos uma carta;
     CARO JOVEM ESTUDANTE
Por vezes me vejo pensando no estudante de hoje, que tem oportunidades e não as aproveita. A cada dia que passa, vejo quanto é difícil nosso relacionamento, em tempos tão velozes de incertezas e insatisfações. Por isso, devo refletir e perguntar o que queremos com tanta confusão.
Enquanto educadores buscam realizar escolhas que revelem você no auge da aquisição da aprendizagem. Pois a escola é um espaço de vida de relações sociais e culturais, onde você deve produzir um novo caminho. Eu, já passei por momentos em que precisava conciliar diversão, namoro, estudo. O tempo passa muito rápido, e muitas ideias se perdem pelo caminho, mesmo assim, acredito que podemos sentar e discutir o presente.
Você na escola, na família, na sociedade tem um lugar muito importante.  E que só depende de você as transformações futuras. Sabendo que toda e qualquer experiência de qualidade exige apoio dos educadores, pois queremos aceitar desafios e dialogar para construir ideias coletivas, e fazer valer a vida na sociedade atual. Muitas vezes podemos passar por dificuldades; então vamos buscar nesse espaço significativo uma educação melhor e ampliarmos horizontes onde professores e alunos caminhem juntos para um mundo ideal.
 
Temática 3 :  Reflexão e Ação
A sociedade é como um funil. Muitas são as seleções feitas por ela é a intelectual. A escola como um todo ensina os conhecimentos sistematizados que contribuem sim para a formação do educando, pois permite-lhe escolhas por caminhos mais honestos e éticos. Na disciplina de Matemática, além de enriquecer o educando intelectualmente, é possível demonstrar a ele o mecanismo financeiro o qual está inserido socialmente e consequentemente,  orientá-lo para que possa da melhor maneira possível utilizar tais conhecimentos matemáticos para mudar sua realidade, não seno ludibriado pelo sistema capitalista. Enfim, a disciplina de Matemática faz um diferencial na vida do educando pois permite que o mesmo utilize seus conhecimentos para discernir  e fazer escolhas mais apropriadas para sua própria vida.

Temática 4 : Reflexão e Ação
POSSIBILDADES PARA UM NOVO ENSINO MÉDIO
Compreendemos que os pressupostos para a construção da proposta curricular necessita, sobre maneira,de estrutura física (  biblioteca, laboratórios, refeitórios, livros, etc).
Do ponto de vista do profissional de educação, é necessário que os envolvidos tenham dedicação exclusiva na escola porque, dessa forma, o profissional terá mais condições de dar uma orientação epistemológica à  sua disciplina, encaminhando-a melhor na reflexão da unidade nas áreas de conhecimento. Portanto, esta reflexão deve expressar o potencial aglutinador,   na integração de interlocução no campo do saber, revertendo em qualidade , de fato,ou seja, permitir que o processo de ensino/aprendizagem efetivamente influa na compreensão da realidade pelo educando.
Elaborando coletivamente uma proposta curricular integrada:
1.Problematizando o fato: A gravidez na adolescência e a vacinação contra o vírus HPV.( Na nossas escolas aconteceram durante esta semana a vacinação das meninas entre 11 e 13 anos, contra o HPV. Assim  como em varias regiões do país, aqui  também muitos pais não aceitaram assinar  o compromisso/autorização. )
2.Teorias e conceitos fundamentais. O papel de guarda dos pais, do ponto de vista legal.  A Constituição federal, no artigo 227.Outra perspectiva é a analise da teoria do amadurecimento sexual, do aflorar precoce da libido, estimulado pela mídia e falta de apoio familiar. O papel da família no século XXI, Cuidados com o corpo na adolescência.
3.Campos da ciência:Dentro das Leis: Campo da Sociologia e da História. Amadurecimento Sexual: Campo da Educação Física e Biologia. A influencia da Mídia e o apoio familiar: dentro do campo da filosofia e da língua Portuguesa e Geografia
4. Relações com outros campos:A proposta pode ser desenvolvida em outras disciplinas , pois em matemática e física, educação religiosa e química ( a questão da sexualidade mesmo sendo estudada no campo morfológico a de se levar em consideração a questão ideológica)
5.Abordagens interdisciplinares:  A educação sexual , dentro da visão religioso, moral, social e pedagógico pode ser analisada por todas as disciplinas que foram mencionadas acima.
 
 
 Temática 5: Reflexão e Ação
A avaliação é um processo natural , que acontece para que o professor tenha noção de que conteúdos foram assimilados pelos alunos, ou não , bem como saber se as metodologias de ensino estão adequadas para a aprendizagem.Ela deve ser contínua, diagnóstica, e funcionar como elemento de integração e motivação no processo de ensino aprendizagem.
Ainda conceituando avaliação, ela é o ato de recorrer a diversos instrumentos para fazer com que os alunos compreendam exercícios e conteúdos, no processo de organização da comunicação.Funciona também para ensinar o discente a fazer as escolhas responsáveis e deliberar entre as possibilidades existentes entre forma, conteúdo e valores sociais nelas exposta.
Os desafios começam numa melhor estrutura oferecida as escolas: desafios de grande âmbito como a dedicação exclusiva dos professores, agilidade na logística que compreende as necessidades especiais dos discentes, analise dos problemas sociais da comunidade que chegam até as escolas (  uma equipe técnica multidisciplinar). Também é fundamental que a gestão escolar seja de fato democrática, com a participação de todo o coletivo da instituição e comunidade na administração financeira,técnica e pedagógica.
Os dados do colégio em relação ao Estado, NRE e município nos revelam que o Colégio Estadual Prof Paulo Freire – Pontal do Paraná, está com as taxas de rendimentos em 2013, abaixo das expectativas, em avaliações externas, nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme dados vistos  no segundo semestre de 2014.Tais dados são justificados no PPP, pelo alto índice de evasão, característica forte deste município, e pela falta de professores, entre outras razões.
Tais dados revelam que a escola erra na avaliação diagnóstica das turmas, aplicada pelos Núcleos através das equipes pedagógicas dos sextos anos e que determinam as dificuldades dos alunos, e que permanecerão em defasagem até o primeiro ano do ensino médio, acompanhando até o final do terceiro ano, visto que não há um continuum neste processo. Tanto quanto erra na re-avaliação de conteúdos apresentada no segundo semestre para recuperação de nota de cada série, como também erra nas avaliações do cotidiano, realizadas durante o ano letivo com o objetivo de quantificar o conhecimento dos alunos...por exemplo: apesar de  termos  condições de utilizar os mais diferentes instrumentos, muitos professores se limitam a provas escritas. Os erros apontados no parágrafo são referentes ‘a  falta de suporte da SEED e a grande pressão sofrida pelas escolas para aprovar, na expectativa de melhorar os índices oficiais. Logo, não trata-se de uma metodologia aplicada pelo professor que resultará no fracasso pedagógico.
 O resultado das avaliações externas demonstra a fragilidade da escola em não estudar os dados destas avaliações com o intuito de replanejamento. Durante uma reunião no semestre, tais dados foram apresentados na forma de slides, mas não houve discussão aprofundada entre o coletivo, de igual forma, para essas discussões, são disponibilizados os replanejamentos e as reuniões pedagógicas, porém, falta direcionamento  objetivo e/ou de objetivos nos momentos  de discussão da escola.
Torna-se evidente ao observar as características das avaliações do SAEB e SAEP que é importante que a escola se reavalie durante o processo de ensino e aprendizagem, o que deveria ser feito durante todo o processo escolar.
Exige-se uma ressignificação no ensino médio, mas faz-se necessário discussões que possam viabilizá-la,bem como recursos que possibilitem tais mudanças.