ENSINO MÉDIO: REFLETINDO NOVOS DESAFIOS

COLÉGIO ESTADUAL BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO

CURITIBA,  27 DE JULHO DE 2014

ALUNA: JANE BARRY

ENSINO MÉDIO: REFLETINDO NOVOS DESAFIOS

Os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira são a escassez de recursos destinados ao investimento de politicas publicas a fim de promover a universalidade do acesso a educação. Outro desafio consiste na evasão escolar, devido a falta de informação e a necessidade de muitos jovens ajudar na renda familiar. Ainda há que se considerar o contexto histórico no qual estamos inseridos, posto que anteriormente não se oferecia igualdade de condições entre homem e mulher e nem entre classes sociais para o acesso à educação. Assim, percebe-se o avanço de nosso sistema educacional, que se fez indispensável para a manutenção do Estado Democrático de Direito, mas persiste o desafio de a escola se aproximar do aluno, e formá-lo não apenas educacionalmente, mas como cidadão preocupado em garantir o desenvolvimento social e humanitário. E também, a defasagem na formação e capacitação de professores se apresenta como um desafio, em virtude da escassez de recursos e a falta de investimento na formação de profissionais aptos não somente para difundir conhecimento, mas para atuar multidisciplinarmente a fim de promover a educação de forma ampla.
Desse modo, indispensável se faz o investimento tanto em capacitação como em recursos tecnológicos que ampliem a formação, a comunicação e a revolução pedagógica, promovendo, consequentemente, uma formação integral para todos os alunos do ensino médio. Percebe-se na atualidade, o distanciamento entre escola/aluno, talvez por não atender aos seus anseios, ou talvez em razão da escola não despertar o interesse do aluno, trazendo-o para o ambiente escolar de forma a participar de atividades de cooperação, desenvolvimento humanístico, bem como integração social.
Percebe-se então, que os desafios encontrados pelo ensino médio na atualidade não se dão em razão de um único fator, mas sim pelo não atendimento de vários elementos indispensáveis à formação integral, que cada vez mais está mais distante da nossa realidade, pelo desinteresse do Administração Públicaem conceder verba suficiente a ser destinada a concretização do direito à educação, direito esse constitucionalmente assegurado, de modo a obrigar o Estado a realiza-lo seja através de políticas públicas, seja através de incentivos e investimentos em estrutura e capacitação para os profissionais da educação.