Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli- Cascavel PR. A Dança nos fala sem voz...nos conecta a nós mesmos !! Linguagens.

A Dança nos fala sem voz...nos conecta a nós mesmos !!

No dia 26 de setembro do ano corrente tivemos a grande oportunidade de assistir ao encerramento do FESTIVAL DE DANÇA DE CASCAVEL, no Teatro Municipal, na foto em tela eu Jenifer e a coordenadora do nosso curso Dalva, juntamente com nossos familiares tivemos a grande oportunidade de VIVENCIAR a linguagem da DANÇA, e foi simplesmente maravilhoso, pois enquanto pensamos e repensamos as linguagens a dança nos transportou para a linguagem dos movimentos, a música nos tocava profundamente e mesmo sem sequer  ouvirmos uma só palavra podíamos compreender e mais que isso interagir com essa linguagem ...e mesmo que não falássemos com palavras, lá no fundo dizíamos muitas coisa, e ouvíamos, inenarrável, e com o nosso coração  éramos transportados, em momentos sublimes dançávamos todos juntos.

            Juntos, platéia, palco, cena, bailarinos, música, dança,linguagens sobrepostas que nos falavam muito sem ao menos nos dizer. Confuso ? Não ...simples e magnânimo, simples e maravilhoso ...a ARTE, a DANÇA...essa sim nos disse MUITO. E então que tal falarmos um pouco desse grupo que tanto nos tocou,

"Em 2009, a criação de novo trabalho para o grupo inova falando de várias linguagens de dança, jazz e dança flamenca foi uma das experiências e Carmem de Bizet é adaptado para o jazz causando impacto e abordando um novo processo de dança.

No ano seguinte, o tango foi inspiração para a coreógrafa e aulas de dança de salão foram inseridas na carga horária dos bailarinos, surgindo um trabalho inovador e acumulando vários prêmios e destaques coreográficos para Eliane Fetzer.

Sendo uma companhia jovem com oito anos de carreira, foi agraciada com a aprovação na Lei Rouanet, sendo assim, o grupo passa a profissionalizar todos os bailarinos e o ano de 2011 se torna um marco para Eliane Fetzer e equipe.

Hoje o grupo tem uma nova cara, novos trabalhos e bailarinos com uma rotina diária de aulas e ensaios. O grupo hoje é conhecido como “E F Jazz Company”."

 

            Assim nesse processo em que juntos estudamos as linguagens, percebemos em nós o valor que nos confere ao vivenciá-las na prática. Assim percebemos a importância da educação primar por várias formas de linguagens, e o aprendizado precisa suplantar a sala de aula e alcançar os espetáculos nos teatros, nas praças, e mesmo na criação de um espetáculo dentro de nossa escola. Assim,

"Teatro e dança cênica chegam ao século XXI como formas de arte potentes, por vezes ligadas a meios de comunicação, com intenções comerciais, mas também capazes de exprimir opiniões e abrir espaço para vozes pouco ouvidas pelos meios de massa e por instituições como governos, escolas e pela própria sociedade.

        No século XX, autores como Brecht e Ionesco, no âmbito mundial e Oduvaldo Vianna Filho, Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, entre os atuantes no Brasil, contribuíram para mostrar como essa arte pode ser utilizada para transgredir valores impostos, permitir que oprimidos consigam lutar contra seus opressores (BOAL, 2003), proporcionar meios para que a própria sociedade consiga se olhar, discutir e unir elementos que operem em prol da construção da consciência critica."

 

             E nessa construção realizamos a máxima da educação, que por meio de diversas linguagens nos remete a um mundo melhor, e mais que cidadãos, seres humanos. A linguagem que a ARTE nos confere, nos torna melhores, nos humaniza.

 

Fonte:

http://www.elianefetzer.com.br/grupo/ef-jazz-company/

http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/2213/3752

BOAL, Augusto. O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond. 2003.