A ÁREA DE LINGUAGENS E O ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual Dídio Augusto de Camargo Viana- Ensino Fund. e Médio
Caderno IV – Atividade Coletiva
Grupo:
Professora Alessandra Griguç
Professora Enedir Vesentin
Professora Lucidalva Pereira do Nascimento
Professor Luiz Carlos  Dantas Marinho
Professora Maria Marta de Jesus de Souza
Professora Rosana Constantino Bekendorf
Professora Rosane Gouveia da Silva
Professora Rosemeri de Andrade da Silva
Orientadora: Elaine Teixeira Ifanger
Pacto pelo Ensino Médio – Etapa II
   A ÀREA DE LINGUAGENS E O ENSINO MÉDIO
REFLEXÃO E AÇÃO
Nesta unidade refletimos sobre o sujeito jovem, as práticas de linguagem e os direitos de aprendizagem. Para que possamos agora investigar formas de levar essas reflexões para a atividade educativa, propomos um exercício que leve em conta a realidade dos estudantes, e que compreende quatro etapas, quais sejam:
a) Em conversa com seus alunos, levante cinco práticas de linguagem (interação/expressão) que estão presentes em suas vidas.
b) Aponte como elas poderiam ser mobilizadas como atividades de ensino e aprendizagem, quais conhecimentos da área de linguagens estariam presentes e quais direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seriam contemplados.
c) Em uma roda de conversa, exponha seu levantamento e reflexão aos colegas. d) Considerando os levantamentos expostos por todos os colegas, desenvolvam uma discussão, contemplando o alcance dos direitos e as possibilidades de trabalhos interdisciplinares.

A linguagem faz parte de nosso convívio e está inserida em nosso meio, pronta para envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Está ligada aos interesses humanos, relacionada ao mundo, às pessoas, à política e à cultura. Seu domínio é imprescindível para a participação efetiva na sociedade.
      As interações sociais que vivenciamos, em diversas situações, em que a linguagem se caracteriza como elemento mediador, estão presentes de tal maneira que se faz necessária a adequação do discurso de acordo com o caráter social.
      As práticas de linguagem estão em reelaboração constante, pois o modo como os homens produzem suas próprias vidas também se modifica com o passar do tempo, direcionando novos veículos de comunicação, novos gêneros textuais ou novas modalidades de textos de gêneros já conhecidos. Deste modo, ler e produzir textos (orais e escritos) se constituem em atividades riquíssimas para ampliação do conhecimento linguístico, uma vez que revelam o contexto social e cultural em que são produzidos.
      Práticas de linguagem que estão presentes em nosso alunado:
      - Linguagem como expressão do pensamento:(realiza-se na perspectiva da individualidade).
     - Linguagem como instrumento de comunicação:
       Por ser concebida a língua como um conjunto de códigos, autônomos e externos ao indivíduo, o direcionamento linguístico deverá se pautar no contexto social.
       - Linguagem como forma de interação (compreendida como uma atividade social interativa que se realiza cognitivamente entre os falantes.
       - O trabalho com o texto:
       Através de fontes diversas (revistas, jornais, livros, cartazes, rótulos, bulas de medicamentos, manuais de instrução, etc.) , a criança inicia o conhecimento da linguagem oral e escrita, passando assim, a formular hipóteses sobre a leitura e a escrita.
       O trabalho com a leitura:
       A leitura é vista como processo de compreensão que envolve aspectos sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, culturais, econômicos e políticos.      
      O professor precisa conhecer sua concepção de linguagem que irá fundamentar a sua prática educativa, bem como ter clareza dos seus objetivos.       
      A interdisciplinaridade consiste num processo de interação entre conhecimento sensível e conhecimento racional e de integração de saberes em áreas de conhecimentos diversos.
     Mais do que um instrumento de comunicação e expressão do pensamento, a linguagem é percebida como uma forma de interação social em que o indivíduo se estabelece como sujeito ativo e crítico, posicionando-se frente aos direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano