A ÁREA DE LINGUAGEM E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

Airton Delponte
Franciele Alves Laureano
Gildamir de Lima Formiga
Maria Elizabeth Oliveira da Rosa
Tânia Mara Gonçalves
Tânia Mara Rosina Scomasson

              Os  componentes curriculares, embora contemplem conhecimentos acadêmicos, não equivalem às disciplinas acadêmicas/ científicas, pois eles são construídos em função do tipo de processo formativo, em função do currículo que se quer instituir. A constituição da área de linguagens, portanto, demanda escolhas e um esforço de integração de conhecimentos que, no contexto universitário, nem sempre são produzidos em grande proximidade.

         Entendemos, nesse sentido, que os componentes curriculares arrolados na área Linguagens se inte¬gram como área em função de todos terem como objeto a atuação de sujeitos em práticas sociais, sejam enunciativas, artísticas ou corporais. A linguagem, como forma social historicamente definida de produção de sentido é constitutiva de todas essas práticas e, portanto, fundante da área. Em todas elas, conforme delas participem, os sujeitos se defrontam com a inevitável questão de seguir ou romper com as convenções estabilizadas, desempenhando um impor¬tante papel na medida em que é constitutiva das relações humanas, perpassando, assim, toda e qualquer prática social e, portanto, todas as áreas específicas de construção de conhecimentos.

            Ao se pensar o ensino e a aprendizagem na área de Linguagens como um modo de oportunizar aos estudantes a construção de sentidos se posicionando em meio a diversos pon¬tos de vista, tem-se como centro operacional o próprio processo de construção do sujeito. Nesses termos, a prática educativa da área visa produzir um conhecimento reflexivo e crítico sobre as linguagens, seja quanto às manifestações cotidianas.

        As práticas corporais, as manifestações artísticas, os gêneros literários, as diversas línguas são materializações de sistemas culturais, e como tal expressam diferentes possibilidades de perceber e exprimir a realidade.   Na perspectiva de uma formação humana integral pautada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, o Ensino Médio, tanto quanto pos¬sibilitar o acesso a conhecimentos científicos e tecnológicos, também tem o compromisso de promover a reflexão crítica sobre os padrões culturais que constituem normas de conduta dos grupos sociais.
          
     “O Ensino Médio” como etapa da Educação Básica deve possibilitar aos adolescentes, jovens e adultos trabalhadores o acesso aos conhecimentos que permitam a compreensão das diferentes formas de explicar o mundo, seus fenômenos naturais, sua organização social e seus processos produtivos.

Referências: 
Etapa II/Caderno IV
Formadora UFPR: Ana Carolina Caldas
Orientadora: Carla Renata Telles/ Colégio Estadual Profº.Vidal Vanhoni.

Paranaguá-Pr
2015