Ação Reflexão do caderno 1 etapa II

Caderno 1- Etapa II
Caderno I: Organização do Trabalho Pedagógico
NRE: Foz do Iguaçu
Colégio Estadual Almirante Tamandaré
Ação e Reflexão 1 :
A diversidade e a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico, requer um novo olhar sobre a escola com base no entendimento do que essa tarefa não é atribuição específica dos gestores, escolares e coordenadores pedagógicos.
É um princípio democrático orientador de todo o trabalho da comunidade escolar que encontra aporte na meta 19 (estratégia 196) do PNE, que define como intenção  “estimular”   a consulta e a participação de profissionais da educação, alunos e seus familiares na formulação dos projetos políticos pedagógicos.
Elementos: Articulador com o currículo, gestão pedagógica, matemática nova e a participação da comunidade, eles precisam ser contemplados na organização do trabalho pedagógico que vai ocorrer no interior da escola.
- Hora atividade: É esse o momento de formação continuada.
- As horas individuais do pacto pode ser usadas na hora atividade.
- Reorganização do ensino médio: Todo coletivo escolar.
- PPP: Representa a intencionalidade educativa daquele espaço escolar. Ele representa todas as pessoas que fazem parte da comunidade escolar.
- O Diretor: Tem um papel pedagógico importantíssimo, é articulador do projeto político pedagógico, da avaliação .
- O Pedagogo: Tem um papel fundamental de articulador, direcionador e orientador dessa documentação do ambiente escolar.
- O Professor: Tem uma participação muito maior.
- Os funcionários: Também são educadores.
- A função social da escola é educar o aluno.
- O nosso aluno do ensino médio tem direito a aprendizagem.
- O grande número de evasão, a reprovação’.
- E o desafio é perder o nosso aluno para as drogas.
AÇÃO E REFLEXÃO 2 –
A reflexão proposta a partir do debate sobre organização do trabalho pedagógico no Colégio Almirante Tamandaré nos conduziu a muitas dúvidas, especialmente no que tange à participação de el+ementos envolvidos que até então pouquíssimo se incluem – como atores - no contexto dessa organização.
Como mudar hábitos arraigados que demandam mudanças estruturais importantes? Como incluir em nosso Conselho de Classe alunos que nem sempre estão preparados para essa participação? Como propor um grêmio estudantil que entenda as reais atribuições e não se atenha apenas à organização de eventos?
A partir desse debate, feito com alunos e com os demais envolvidos, percebe-se que a mudança estrutural necessária demanda um esforço conjunto que leve a conscientização em todos os níveis. Primeiramente, há necessidade de organizar junto ao gestor escolar um planejamento de ações que evoque mudança de foco no trabalho da escola, mostrando aos alunos que são eles os principais interessados na melhoria da escola e na (re)construção de um Ensino Médio fortalecido e que lhes sirva de fato à realidade que pretendem. Mudar concepções seria a primeira atitude para provocar essas mudanças. E, isso, só através de muito diálogo, muita conscientização, o que não nos parece tão imediato.
O que se verifica é a necessidade primeira de envolver os segmentos no trabalho pedagógico, mostrar que cada qual pode fazer sua parte, pode contribuir para melhorar a nossa escola,  que atualmente se encontra “estagnada” por modelos arcaicos de organização do trabalho pedagógico, entendendo que só com a participação é que podemos construir, melhorar, progredir. Mudanças constituem não apenas ganhos, mas perdas, o que nos parece assustador no início, mas só com demolição se constrói, não há como melhorar se ficarmos de braços cruzados.
       REFLEXÃO E AÇÃO 3:
Problema (O que precisa ser mudado)
Impactos negativos (Do Problema)
Ações ( Para resolver o problema)
1. PPP não é feito por toda a comunidade escolar (falta a família e os alunos).
A família e os alunos não ficam a par da situação da escola.
Ter a participação dos mesmos, fazendo parte das reuniões pedagógicas.
2. Hora atividade concentrada por áreas afins.
Falta de interdisciplinaridade entre as disciplinas afins.
Concentrando a hora atividade obtém-se articulação entre as disciplinas.
3. Falta de atividades referente a diversidade cultural envolvendo a comunidade escolar.
Falta de conscientização por parte da comunidade escolar.
Oferecer palestras, oficinas sobre a diversidade.
4. Conselho de classe
Como o conselho de classe não é realizado por fases, não temos o retorno da aprendizagem.
Pré- conselho; Conselho e Pós- conselho.
5. Estrutura física para o professor fazer hora atividade (Estudos).
Estrutura “maquiada”, de faz de conta.
Programas do governo para melhorar a estrutura física das escolas.

   Ação e Reflexão 4
  O Conselho de Classe deve ser um momento especial,  onde todos de maneira integrada, devem garantir que o processo educativo passe por uma análise e posteriormente possa ser redimensionado a partir dos objetivos anteriormente traçados.
É muito importante que se tenha bem definido anteriormente os objetivos do Conselho de Classe, pois pode ocorrer uma série de reclamações sem muita fundamentação e produtividade, indo ao sentido contrário do que realmente se deseja,  que é a da compreensão das escolar relações da vida e, quando se necessário, propor as intervenções necessárias. Um fator bastante significativo que merece destaque é a visão bastante tradicional do conselho de classe, ligado ao fato de uma avaliação do aluno exclusivamente através de resultados numéricos e da progressão ou não de ano dos mesmos.
           No conselho de classe analisado, foi inicialmente proposto aos alunos participantes, que somente fossem feitas colocações extremamente relevantes e que levassem em consideração o real objetivo da participação dos mesmos no Conselho de Classe, sempre objetivando a solução de possíveis problemáticas.  Os alunos participantes foram representados, através do líder e vice líder da turma, levando as discussões ocorridas em um primeiro momento com os colegas de sala para o mesmo, que basicamente destacaram os pontos positivos e negativos para uma possível melhoria da turma, dando sugestões nos encaminhamentos metodológicos das disciplinas.
          Os alunos sempre que questionados sobre a importância do conselho de classe para o processo educativo, a maioria absoluta disse ser fundamental esse espaço de discussão, porém quando indagados quanto possíveis mudanças desencadeadas em decorrência do conselho de classe, quase todos mencionaram que quase sempre nada muda após esse processo.
        Foram levantadas inúmeras questões relevantes para o processo de ensino e aprendizagem, tais como meio de se fazer construir uma maior  autonomia intelectual dos alunos, trabalhar as diversidades da sala de aula, oportunizar uma aprendizagem de qualidade para todos, ter um maior espaço físico para diferentes tipos de aprendizagem e melhoria nos resultados obtidos
e o mais citado foi sem dúvida a falta de disciplina em sala de aula.
Quando fala-se em Conselho de Classe participativo,  professores e alunos apontam o mesmo como um momento para se reunir e elencar pontos positivos e negativos do aluno, da turma e de todos os sujeitos envolvidos no contexto escolar, ou seja, pensar os problemas e possíveis soluções.
Outro fator bastante significativo que deve ser considerado é o fato e muitas vezes o professor não ter bem claro os seus objetivos, ter um planejamento  inadequado e /ou processo avaliativo inconsistente, sentir-se inseguro para avaliar, buscando no Conselho de Classe suporte para propor o progresso ou não do aluno.
Acredito que o Conselho de Classe deveria ter uma função mais dinâmica e efetiva de assumir um caráter democrático e ser capaz de promover mudanças significativas e necessárias na atual educação.

 

Grupo: Vilma Diniz Costa, Mary C. Bastianello da Silva, Márcia R. Gonçalves Lemos, Lenice Maria Galina Francisco, Josiane Pereira da Silva, Sheila Regina Miqueletti e orientadora: Gismeire da S. C. Gomes.