Redes sociais na escola: circulação de conteúdos
Qual seria o papel das comunidades virtuais nas escolas? Esta pergunta ainda é colocada por inúmeros gestores, que mostram preocupação ou insegurança em relação ao uso de ferramentas colaborativas em seus programas pedagógicos.
Acontece que o foco das comunidades virtuais está tanto no conteúdo quanto nas pessoas, tanto no que alguém disse como em quem disse o quê. Afinal, são as pessoas que levam consigo as informações sobre os conteúdos ou sobre como se chegar até eles. São elas que incentivam, sugerem, inclinam, influenciam os alunos na investigação sobre conteúdos.
No caso da escola, quem são essas pessoas? São os professores, os amigos de classe, os professores de outra classe indicados por colegas que assistiram a seu curso e gostaram dele, os amigos dos amigos, os pais e parentes, os colegas de clube etc.
Essas pessoas constituem a rede pessoal de cada aluno e, acreditem, elas são a coisa mais interessante na vida de cada um, aquilo que mais mobiliza sua atenção voluntária. Essa atenção voluntária é uma espécie de energia preciosa, que não podemos desperdiçar. Ao contrário, devemos estimular, alimentar de forma a capitalizá-la para a produção de conhecimento.
A navegação no ciberespaço é um verdadeiro exercício de exploração de mundos. A cooperação, inerente ao uso das ferramentas de comunicação, também é um fator crucial para a formação de um profissional.