Escalado para Coachella e Rock In Rio, Emicida leva rap subversivo a festival na Lapa e, em entrevista, fala de infância pobre, bullying e batalhas de MCs
Um rapper paulistano num festival de rock independente? Um mano de sotaque carregado em meio a guitarras na Lapa? É, mas não se trata de um cara qualquer. Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, de 25 anos, é um dos maiores rappers brasileiros. E não apenas se apresenta no Grito Rock, quinta-feira, no Circo Voador, como está escalado para o Rock In Rio, em setembro, e para o Festival Coachella, um dos maiores eventos da música pop no mundo, em abril, na Califórnia.
Nesta entrevista, o mestre das rimas de improviso, famoso por esculachar rivais nas batalhas entre rappers (Emicida é mistura de "MC" com "homicida"), faz pouco caso das críticas que recebe via Twitter, fala sobre a parceria com a banda NX Zero e conta que foi vítima de bullying na escola, por ser negro e, na época, muito pobre.
- A professora ria quando me zoavam. Aquilo me enchia de ódio. Acho que a agressividade do meu jeito de cantar veio do bullying - diz o músico, que transformou em bordão o verso "A rua é nóis", do hit "Triunfo". - Ninguém faz rap sem ódio.
Leia a entrevista no Megazine - OGlobo
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