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As reflexões sobre II Etapa do Pacto.

Concordo com a colega Assunção, quando fala que tem que ter romantismo e amor na função de ensinar, pois a afetividade é parte integrante da aprendizagem, onde não há afeto não há amor e avaliar alguém deve ser um ATO AMOROSO, como diz LUCKESI, porque é uma ajuda, auxílio, colaboração ao aluno no seu desenvolvimento, isto faz marcas nele, e essas marcas tem que ser boas, caso contrário não será aprendizagem, será frustrações, porque não conseguiu aprender, não conseguiu transformar informações em conhecimentos. As discussões do PACTO possibilitaram muitas reflexões boas que certamente AFETARAM os cursistas e isto é muito importante, porque o que nos AFETA realmente nos TRANSFORMA. Luckesi está coberto de razão!

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-Aspectos culturais e religiosos na alimentação de diversos mora

EtapaII – Caderno II – Ciências da Humanas
Colégio Estadual Cyro pereira de Camargo – Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA
Pacto Para o Fortalecimento do Ensino Médio – 2014/2015
Orientadora de Estudos: Marineide Aparecida Garcia Canavezi
Professores Cursistas:
Maria Ângela Garcia de Almeida
Rosângela Maria Franco

Tema
-Aspectos culturais e religiosos na alimentação de diversos moradores do Município de Iguaraçu.

Turma
-3º ano do Ensino Médio noturno.

Período de realização
- Agosto a setembro/2015.

Disciplinas envolvidas
- História, Sociologia, Filosofia, Biologia e Matemática.

Conteúdo
-A alimentação direcionada pelas crenças religiosas.

Objetivos:
-Valorizar a História e as memórias das sociedades religiosas;
-Compreender que as religiões fazem parte do comportamento cotidiano da humanidade;
-Analisar o aspecto nutricional e emocional que envolve as questões de restrições alimentares de acordo com as escolhas de religiosidade;
-Perceber que a História Antiga está intimamente ligada às escolhas alimentares e religiosas e que a Sociologia permeia esse diálogo;
-Aprofundar o conhecimento da dieta alimentar com a dieta religiosa através de experiências laboratoriais em Biologia;
-Analisar matematicamente tabelas de coletas de dados que possibilitem a amplitude do conhecimento;
-Compreender para respeitar as crenças religiosas da população local, para assim estender-se para outros aspectos da sociedade vigente.

Fundamentação teórica:
Ao pensar as questões que levam as pessoas a mudarem os seus hábitos alimentares partindo das suas crenças religiosas, nos faz considerar que a temática deve partir do entendimento do conceito “Cultura”, para assim, permear as considerações que levam os seres humanos direcionarem suas vidas através do cunho religioso.

Thompson (1995), “na literatura das ciências sociais, o estudo das formas simbólicas geralmente tem sido feito sob a rubrica do conceito de cultura. Embora possa haver pouco consenso em relação ao significado do conceito em si, muitos analistas concordam que o estudo dos fenômenos culturais é uma preocupação de importância central para as ciências sociais como um todo. Isto porque a vida social não é, simplesmente, uma questão de objetos e fatos que ocorrem como fenômenos de um mundo natural: ela é, também, uma questão de ações e expressões significativas, de manifestações verbais, símbolos, textos e artefatos de vários tipos, e de sujeitos que se expressam através desses artefatos e que procuram entender a si mesmos e aos outros pela interpretação das expressões que produzem e recebem”. (pág165)

Partindo do referido embasamento teórico é que se buscarão através de uma atividade interdisciplinar os estudos que envolvem as muitas culturas enraizadas nos aspectos alimentares em relação a restrições alimentares impostas pelas religiosidades.
Na busca de alcançar plenitudes nas suas escolhas religiosas, os seres humanos, dentro de seus objetivos e interesses e dentro de um campo de atuação, baseiam-se especificamente em regras e convenções de todo o tipo.

Para Dias (2010) “o entendimento do significado de cultura, da relatividade dos hábitos, costumes e valores e de sua transitoriedade poderá tornar o ser humano mais tolerante, pois aquilo que julgamos certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim pode ter diferentes significados em outros lugares, e em outro momento; (...) ao compreendermos que nossos atos e nossas atitudes estão relacionados coma cultura da qual fazemos parte, poderemos aumentar nossa tolerância com as pessoas que são por nós consideradas diferentes”.
Com o pensamento voltado para a análise do autor supracitado é que se objetiva direcionar o raciocínio dos alunos para buscarem o discernimento das diversidades de crenças, hábitos e costumes e assim respeitá-las.
Durkheim (1973) em sua obra “As formas elementares da vida religiosa”, foi por ele definida como sendo “um sistema unificado de crenças, foi por ele definida como sendo “um sistema unificado de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, a coisas colocadas à parte e proibidas – crenças e práticas que unem em uma comunidade moral todos os que a adotam”. (DIAS, 2010).
No que se refere às funções da religião, na Sociologia estudamos a religião fundamentalmente no que se diz respeito às funções que cumpre na sociedade. E, nesse sentido, há aspectos aparentemente contraditórios. O autor acima apresentado ainda destaca a função psicológica da religião ao destacar:

A função psicológica da religião é dada pela necessidade de os seres humanos terem sempre uma explicação para as coisas que não podem ser verificadas experimentalmente. Para isso, toda cultura adota um sistema institucionalizado de crenças religiosas. Algo em que a explicação científica não alcança em virtude do estágio em que se encontra a cultura permanece no campo da religião. (...) A religião do ponto de vista do indivíduo, lhe dá explicações que estão diretamente relacionadas com sua fé e que permitem que ele siga regularmente sua vida incorporando uma explicação sagrada a seu cotidiano”.

A Crença e a Fé movimentam o cotidiano do ser humano, e tais características específicas conduzem para aceitações e/ou rejeições.

Marcon i& Presotto (2010) destacam a importância da Antropologia Social, ao conceituá-la: “estudos dos processos culturais e da estrutura social, seu interesse está centrado na sociedade e nas instituições, O Antropólogo social é aquele que, levando em conta as diferenças existentes entre grupos humanos, preocupa-se em conhecer as relações sociais que as regem. Cada aspecto da vida social – o familiar, o econômico, o político, o religiosos, o jurídico – só pode ser compreendido se estudado em relação aos demais, como parte de um conjunto integrado”.

Diante dessa introdução teórica é que se introduzirá o referido projeto, destacando que os materiais teóricos os quais serão utilizados em cada disciplina, serão anexadas nesse item, bem como os resultados alcançados e demais considerações que se fizerem pertinentes no decorrer e término do trabalho.

Procedimento Didático:
Primeiramente os alunos em uma roda de conversa, serão direcionados a refletir e expor o seu conhecimento prévio a respeito do entendimento sobre as restrições alimentares através das religiosidades.
Após, será oportunizado uma introdução teórica de abordagem história, sociológica e filosófica, com seus respectivos professores sobre o referido tema, destacando o respeito pelo ser humano, bem como as suas escolhas.
Os alunos com o auxilio dos professores das disciplinas envolvidas, irão elaborar um questionário de pesquisa dentro dos objetivos propostos, permeando desde o tempo cronológico pelo qual pertence à religião, questões sociais e políticas, bem como os preconceitos, se este já fez ou faz parte de seu cotidiano.
De posse de uma lista das Igrejas do Município, em duplas os alunos escolherão uma mais próxima de suas casas para a efetuação de uma pesquisa com gravação de áudio, parte escrita e fotografada. As pessoas escolhidas para a entrevistas deverão ser especificas das mesmas, como: ancião, pastores, padres, ministros e diáconos.
Ao término da pesquisa propriamente dita, aos alunos irão tabular os dados com a matemática e ampliar o conhecimento dos aspectos nutricional com o direcionamento da Biologia.
De posse de todo o material – Coleta/Resultados - será oportunizado uma apresentação no pátio da Escola tendo como convidados as pessoas entrevistadas, os demais alunos do noturno, incluindo o EJA.
A referida apresentação irá partir de uma explanação de todas as disciplinas a respeito do tema e em tempo, cada dupla irá apresentar as imagens, entrevistas e resultados obtidos.
Todo o material teórico utilizado pelos professores das áreas envolvidas, bem como os materiais de entrevistas, deverá ser postado em anexo.

Resultados a serem alcançados:
O conhecimento e o respeito para com as religiões residentes em nosso Município, partindo do item alimentação e suas restrições, para assim valorizá-los e respeitá-los em suas culturas.

Referências:
DIAS. Reinaldo. Introdução à Sociologia. 2ª Edição, Editora Pearson, São Paulo, 2010.
MARCONI. Marina de Andrade. PRESOTTO. Zélia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7ª Edição, Editora Atlas, São Paulo, 2010.
THOMPSON. John B. Ideologia e Cultura Moderna. Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro.

imagem de Maria ângela Garcia de Almeida

Transgênicos: aumentando o saber, consumir de forma consciente.

EtapaII – Caderno III – Ciências da Natureza
Colégio Estadual Cyro pereira de Camargo – Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA
Pacto Para o Fortalecimento do Ensino Médio – 2014/2015

Orientadora de Estudos: Marineide Aparecida Garcia Canavezi

Professores Cursistas: Lucinda Galhardo Ruziska
Mara Adriana Lemos Alves Teixeira
Maria Ângela Garcia de Almeida
Rosângela Maria Franco

Disciplinas envolvidas: Educação Física, Geografia, História e Sociologia

Tema: Transgênicos: aumentando o saber, consumir de forma consciente.

Resumo: Objetivou-se investigar o que os alunos do Ensino Médio conheciam sobre alimentos transgênicos e se através dos estudos teriam condições de optar pelo consumo ou não dos referidos alimentos. Os resultados dos estudos e reflexões frente aos benefícios e malefícios dos alimentos transgênicos foram além de nossas expectativas, uma vez que nos deparamos com um número maior de pessoas, além dos alunos do Ensino Médio que não tinham conhecimento científico sobre o assunto e nem sequer sabiam da identificação nas embalagens através do ícone de um triangulo amarelo com a letra T. Uma vez cientes do fato, os referidos alunos, levaram o conhecimento para além da sala de aula, integrando-o com a comunidade escolar e esperando uma expansão para seus familiares.
Palavras Chave: interdisciplinaridade, conscientização, alimentos transgênicos.

Justificativa
O referido trabalho visa levar o conhecimento sobre os alimentos transgênicos, seus benefícios e malefícios priorizando em primeiro lugar a análise/estudos juntamente com os alunos do Ensino Médio, e após, estender para a reflexão junto à Comunidade Escolar.

Objetivos

- Conscientizar e instruir a Comunidade escolar, bem como estender para os seus familiares;
-Promover o conhecimento de forma integrada com várias disciplinas e assim ampliar o leque de conhecimentos;
-Possibilitar a reflexão frente aos benefícios e malefícios pertinentes ao uso de alimentos transgênicos e assim resultar ou não no seu consumo.
-Abranger um público alvo que possibilitará a conscientização do consumo cotidiano.

Introdução:
Ao se tratar de alimentos, a maioria das pessoas procura terem conhecimento do que vai ingerir. Porém, em questões informais observou-se que os alunos do Ensino Médio noturno do Colégio Cyro Pereira de Camargo, não tinham o conhecimento científico sobre os alimentos transgênicos. Portanto, através de uma análise de artigos científicos, entrevistas e documentários, busca-se o conhecimento para de uma forma consciente, consiga optar pelo consumo ou não de alimentos transgênicos, diante de seus benefícios e malefícios.

Fundamentação teórica:
As inovações científicas encontram-se cada vez mais aceleradas com o intuito de atender as demandas da humanidade. O processo de ensino-aprendizagem também faz parte desse processo.
Weisz (2000) ressalta “que não existe um processo único de “ensino-aprendizagem”, como muitas vezes se diz, mais dois processos distintos: o de aprendizagem, desenvolvido pelo aluno, e o de ensino, pelo professor”. E ainda afirma:
“(...) o professor precisa compreender o caminho de aprendizagem que o aluno está percorrendo naquele momento e, em função disso, identificar as informações e as atividades que permitam a ele avançar do patamar de conhecimento que já conquistou para outro mais evoluído. Ou seja, não é o processo de aprendizagem que deve se adaptar ao de ensino, mas o processo de ensino é que tem de se adaptar ao aprendizagem. Ou melhor: o processo de ensino deve dialogar como o de aprendizagem”. (pág.75)
Partindo desse pressuposto, percebe-se que os cominhos trilhados objetivando o ensino-aprendizagem, precisam sair das “paredes da sala de aula” e expandir para conhecimentos mais interativos, interdisciplinares e mais motivadores.
Em consonância, Gasparin (2003) aponta que “Os sujeitos aprendentes e o objeto da sua aprendizagem são postos em recíproca relação através da mediação do professor. É sempre uma relação tríadica, marcada pelas determinações sociais e individuais que caracterizam os alunos, o professor e o conteúdo”.
Ainda com o pensamento voltado para o autor supracitado, ressalta-se sobre a importância da união do conhecimento do conteúdo a ser desenvolvida a importância da parceria com outras disciplinas, como forma a ampliar tal conhecimento.
“As ações didático-pedagógicas e os recursos necessários para a realização desta fase são definidos através de alguns aspectos: experiência do professor; conteúdo; interesse e necessidades dos alunos; e, principalmente, concepção teórico-metodológica, que, nesse caso, é a perspectiva histórico-cultural, adotada para a construção do conhecimento. A Instrumentalização é o caminho através do qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e os recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional”. (GASPARIN, 2003. Pág. 52 e 53)

Em estudo teórico do caderno III – Ciências da Natureza – Brasil (2012), apud Ziman (1980) destacam a importância da interdisciplinaridade:
“A interdisciplinaridade e a contextualização, constituem duas das principais dimensões da educação com enfoque CTS. Como as DCNEM afirmam que a interdisciplinaridade deve assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes componentes curriculares, um trabalho pedagógico planejado sob esta perspectiva torna-se especialmente relevante, podendo vir a transformar a escola num espaço para a formação de sujeitos com autonomia, capazes de planejar, elaborar, realizar, refletir e avaliar questões relevantes não só para a sua formação, mas também para a sua vida na sociedade. Isso porque se a pesquisa e os projetos objetivarem, também, conhecimentos para a atuação da comunidade, terão maior relevância, além de seu forte sentido ético-social”.
Ressalta-se em Díaz (2002) ao escrever sobre a importância da Educação Ambiental, a relevância ao comentar sobre esse aspecto: “(...) buscar situações educativas que, embora ancoradas no tempo escolar, possam ir mais longe e favoreçam ações ambientais concretas, como fatores importantes de envolvimento afetivo para os alunos que se comprometem a realizá-las”. Assim, por meio da proposta de se trabalhar com alunos do Ensino Médio do referido Colégio, sobre Alimentos Transgênicos no mundo, acredita-se que o conhecimento por eles adquiridos possibilite uma forma consciente do uso dos referidos alimentos.
Novos estudos do CEBRAP (2007), indicam que “As metodologias das pesquisas biotecnológicas são insuficientes (embora necessárias) para a investigação não apenas para uma gama completa de riscos potenciais resultantes da utilização de transgênicos, mas também das possibilidades produtivas, entre outras, de formas altenativas de agricultura, como a agroecologia”.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, através de Fellet (2014), o Brasil é hoje o maior consumidor global de agrotóxicos. O mercado brasileiro de transgênicos também é um dos maiores do mundo. De acordo com a consultoria Céleres, quase todo o milho e a soja plantados no país hoje são geneticamente modificados. O autor supracitado ainda destaca que especialistas ouvidos pela BBC Brasil dizem que a expansão dos transgênicos estimulou o mercado de agrotóxicos no país, já que grande parte das sementes geneticamente alteradas tem como principal diferencia a resistência a venenos agrícolas. Se por um lado essa característica permite maior controle de pragas, por outro, impõe riscos aos consumidores, segundo os pesquisadores.
Ainda com o pensamento voltado para as considerações do autor acima citado, o qual argumenta que: “a liberação de agrotóxicos exige aprovação da Anvisa (que analisa efeitos do produto na saúde), do Ibama (mede danos ao ambiente) e do Ministério da Agricultura (avalia a eficiência das substância).
Porém é visível a falta de funcionários para tamanha procura, dificultando assim, a qualidade dos produtos transgênicos.
Ferreira, (em depoimento do departamento de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro), destaca:
“(...) 0 principal impacto das variedades transgênicas na agricultura tem sido justamente a possibilidade de obter ganhos significativos de produtividade por meio da redução do uso de insumos químicos (herbicidas e pesticidas), Por isso aliás, nos países onde os cultivares transgênicos foram liberados para o plantio em escala comercial, como Estados Unidos e Argentina, uma fração significativa de agricultores passou a empregá-los em curtíssimo período de tempo. A não ser que o Brasil encontre significativos nichos de mercado dispostos a pagar um prêmio por alimentos não-transgênicos, o país pode defrontar-se com problemas sérios para ofertar, em condições competitivas, seus produtos agrícolas em mercados internacionais”.
Assim, o melhoramento genético torna-se uma das alternativas econômicas de um país, e não se deve descartar a vigilância constante da qualidade do produto que chegará á mesa do consumidor.

Desenvolvimento:
De forma a introduzir o tema – “Transgênicos: aumentando o saber, consumir de forma consciente”, primeiramente se buscará o conhecimento teórico do Caderno III – Ciências da Natureza e de reuniões com os professores das disciplinas envolvidas – Educação Física, Geografia, História e Sociologia.
Em reunião com os alunos do 2º Ensino Médio do período noturno, e após a seleção dos conhecimentos prévios dos mesmos sobre o assunto, os professores irão explicar, dentro de suas áreas, as teorias que abordam o conteúdo.
Terá início percorrendo em História da humanidade e em Geografia econômica, as mudanças alimentares sob os aspectos sociais, econômicos e religiosos; a Sociologia buscará através de teóricos o desenvolvimento do pensamento crítico em relação às questões ambientais e socioculturais e a Educação Física irá ressaltar a importância do conhecimento científico dos alimentos transgênicos no contexto benéfico ou maléfico para a saúde humana.
Ao término das revisões de literaturas, em conjunto, professores e alunos, estarão organizando um momento e local oportunos para transmitirem o conhecimento adquirido entre quatro paredes e expandi-lo para a Comunidade Escolar.
É muito provável que escolheremos o pátio do Colégio, e organizaremos o local com cadeiras formando uma platéia.
Serão utilizados equipamentos áudio-visual e organizado uma mesa contendo produtos alimentares transgênicos.
Assim como ocorreu em sala de aula, os alunos irão iniciar suas apresentações através do conhecimento prévio sobre o assunto, dos demais alunos, funcionários e colaboradores presentes.
Concomitantemente, os alunos com o auxílio de seus professores estarão transmitindo os conhecimentos adquiridos utilizando-se de dinâmicas para motivá-los na participação, como questionamentos que aguçam a curiosidade sobre o assunto.

Resultados alcançados:
O trabalho não se finaliza. Afinal, acredita-se que o esforço em conjunto tenha conseguido mudar alguns paradigmas a respeito dos Alimentos Transgênicos e assim consumam ou não conscientemente e que tais valores sociais/éticos tenham conseguido abranger também as esferas familiares de todos os envolvidos. Assim, o conhecimento se iniciou entre quatro paredes e foi além dos muros do Colégio.

Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio. Etapa II. Caderno III. Curitiba, 2014.
GASPARIN. João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Ed. Autores associados. Campinas, São Paulo, 2003.
PARDO DÍAZ. Alberto. Educação Ambiental como projeto. Ed. Artmed, Porto Alegre, 2002.
WEISZ. Telma. O diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. Ed. Ática, São Paulo, 2000.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/01/140108_transgenicos_pai_jf (Acesso em: 04/10/2015)
http://www.scielo.org/php/index.php (acesso em: 26/09/2015)
www.guiadenutrição.com.br/alimentos/transgênicos/ (acesso em: 28/09/2015)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid (acesso em: 25/09/2015)

imagem de Marineide Canavezi

SOBRE A POSTAGEM

Olá Cursistas, o trabalho de vocês ficou execelente,
estou muito orgulhosa em tê-las em meu grupo de
estudo. O grupo entendeu a proposta que trabalhamos
e ainda estamos caminhando, uma descoberta de cada vez.
Precisamos unir ideias, perspectivas de aprendizagem, metodologias,
conhecimento, para que a escola possa ser um espaço de experiências,
de trocas, de construção do sujeito para uma cidadania
efetivamente participativa.Parabéns!

imagem de SIRLEI APARECIDA DUELIS

postar

ALGUÉM PODE ME ENSINAR A PUBLICAR UMA ATIVIDADE AQUI ? POR FAVOR!

imagem de Leila Aparecida Assolari Cardoso

Postagem

primeiro escolha a sua comunidade, se for do pacto, escolha o seu Estado, inscreva-se nela e dai aparecerá a opção de postagem. ok.

imagem de Maria ângela Garcia de Almeida

oLÁ também estava com a mesma

oLÁ

também estava com a mesma dificuldade¹¹
Vá até o final e posta um título no "assunto"
depois no campa abaixo, voce cola e copia o seu artigo/atividade.
Abraços

imagem de Tânia Maria de Oliveira Medeiros

Conselho de Classe

O conselho de classe é uma oportunidade para reunir os docentes de todas as disciplinas de um mesmo ano, com o objetivo de analisar os processos de ensino e aprendizagem. A equipe deve observar o trabalho dos estudantes, procurando identificar a natureza de suas dificuldades e juntos desenvolver um trabalho pensando na produção do aluno e não no seu comportamento.
Uma das queixas constantes que a equipe compartilha é a dificuldade de aprendizagem e o comportamento inadequada e como consequência disso é o fracasso escolar, pois não obterão êxito na vida escolar e social.
Os conselhos de classe são poderosos instrumentos para planejar as ações escolares. Nesse momento, compartilhamos informações sobre como o aluno está se desenvolvendo nas atividades propostas e discutimos sobre as metas não atingidas.
O conselho de classe só tem sentido se priorizar novas ações capazes de garantir o crescimento de cada educando.

imagem de Salete Bettoni

Etapa II - Caderno 1 - Conselho de Classe

O conselho de classe é uma oportunidade para reunir os docentes de todas as disciplinas de um mesmo ano, com o objetivo de analisar os processos de ensino e aprendizagem. A equipe deve observar o trabalho dos estudantes, procurando identificar a natureza de suas dificuldades e juntos desenvolver um trabalho pensando na produção do aluno e não no seu comportamento.
Uma das queixas constantes que a equipe compartilha é a dificuldade de aprendizagem e o comportamento inadequada e como consequência disso é o fracasso escolar, pois não obterão êxito na vida escolar e social.
Os conselhos de classe são poderosos instrumentos para planejar as ações escolares. Nesse momento, compartilhamos informações sobre como o aluno está se desenvolvendo nas atividades propostas e discutimos sobre as metas não atingidas.
O conselho de classe só tem sentido se priorizar novas ações capazes de garantir o crescimento de cada educando.

imagem de ANA  LEONOR  SCHENFELD

Reflexão e Ação Caderno I fase II - Pacto

Reflexão e Ação – Questão 1 – página 40
Durante um ano letivo, várias situações problemáticas são enfrentadas por todo o contingente de professores, equipe pedagógica, equipe militar, alunos e familiares. Alguns problemas, às vezes, são tratados apenas como queixas dos professores, ou seja, são reclamações do dia a dia, que se traduzem em desabafos, os quais surgem na sala dos professores, trata-se, portanto, de problemas mais voltados a situações pessoais. Outras ocorrências são tratadas como problemas uma vez que se referem a questões que necessitam intervenção do grupo pedagógico e/ou militar.
Diante disso, alguns dos problemas apontados pelo grupo de professores por ocasião dos conselhos de classe feitos durante o ano de 2014 no Colégio da Polícia Militar do Paraná, são: a falta de comprometimento do aluno para com seus estudos, tarefas de casa, confecção de trabalhos e atividades diárias; grande número de faltas de alguns alunos; o não acompanhamento da família do aluno; e alunos que usam o laudo de dificuldade de aprendizagem para justificar não fazer tarefas, trabalhos, faltar a provas, ou, ainda, não usar o laudo, mas não realizar atividades, sabendo que terá outras oportunidades por seu um aluno com atenção especial.
Quanto aos encaminhamentos propostos diante desses problemas, foram mencionados pelos professores que os mesmos enviaram memorandos dos professores (ferramenta de comunicação com os pais, uma vez que precisa retornar assinado pelo responsável), alteração de metodologia, informação aos setores disciplinares e pedagógicos sobre atitudes inadequadas, memorando da escola (quando os problemas tiveram maior proporção e precisaram intervenção da equipe militar). Por parte da orientação educacional, foram feitos contatos com alunos e familiares para ciência das consequências dos problemas apontados, indicação dos alunos para aulas de reforço, reunião com os professores para maiores esclarecimentos quanto às particularidades dos alunos e procedimentos pedagógicos em relação aos alunos laudados.
As questões de ensino e aprendizagem discutidas em Conselho de Classe de maior relevância foram: a defasagem de conteúdo dos alunos, especialmente nos casos em que eles ingressam no meio do processo/período, ou seja, fora do teste seletivo. Outra questão que pode ser apontada como um problema que gera consequências no ano escolar diz respeito aos alunos que são aprovados por meio do Conselho de Classe. Sendo assim, muitos são promovidos (até por piedade) sem que tenham realmente os pré-requisitos para a série seguinte. Há, também, uma questão que ultrapassa a questão pedagógica, é familiar, mas interfere na conduta do aluno, e, automaticamente, na sua aprendizagem. Trata-se da falta de limites proveniente do ambiente familiar e que é facilmente observada em sala de aula, pois, uma vez que os alunos não têm regras, nem compromisso em casa, ele também não se compromete na escola. O grande problema disso é que ele causa prejuízo até aos colegas quando é proposto trabalho em equipe. Há ainda a discussão sobre os alunos com laudo, afinal, os professores sabem que têm que fazer avaliação com critérios diferenciados e corrigem de forma diferente, mas não há condição de trabalhar em separado com essas crianças. Os docentes mencionam, portanto, necessidade de trabalho pedagógico específico para buscar melhorias dentro das especificidades de cada aluno com suas deficiências escolares.
As sugestões propostas em reuniões (Conselhos de Classe) para amenizar essa situação foram: fazer com que o aluno crie hábito de estudo, bem como estimular um roteiro de estudo, para melhor se organizar no dia a dia, evitando que faça decorebas em vésperas de provas. Outra medida possível é a de que sejam estabelecidos critérios mais rígidos para o conselho final, de modo a evitar aprovação de aluno que não domina conteúdos para a série seguinte.
Observa-se a prática de gestão democrática no Conselho de Classe uma vez que os professores têm a liberdade para, por meio da votação, decidir pela aprovação ou retenção do seu aluno. Há, quando necessário, rediscussão de determinados casos quando se verifica que algo importante não fora mencionado, ou quando alguém acha que o resultado não foi justo. Os professores não avaliam o aluno apenas por notas, mas consideram fatores da vida pessoal dele, como situação emocional, social, entre outras. Além disso, profissionais de vários setores participam e podem discutir e/ou apresentar informações sobre o aluno; são funcionários do pátio, da secretaria, da psicologia que ajudam a fazer uma análise mais verídica do discente.
Quanto a sugestões feitas para que o Conselho de Classe possa ser mais efetivo, de modo a realmente traçar metas como um plano de replanejamento da atividade pedagógica e didática, podem ser observados as seguintes solicitações: 1. Se houvesse um sistema de informática, por meio do qual o professor pudesse, no dia a dia, digitar informações (além de notas) que fossem recebidas pela equipe pedagógica e pelos pais, via e-mail, as reclamações (como: não fez tarefa, não apresentou trabalho, não leu o texto, não discutiu com a equipe etc.) não entrariam na discussão dentro do conselho, pois isso não é resolver o problema, trata-se apenas de reclamação. Isso viabilizaria os registros dos professores quanto a problemas e rendimento dos alunos. Assim, os professores poderiam gastar o tempo da reunião reelaborando nossas ações em conjunto. Quanto ao Conselho de final de ano, os professores acham que um pré-conselho seria uma boa medida para que tenham mais informações sobre o todo do aluno. Outra medida, desta vez para contemplar a participação dos alunos no Conselho de Classe, seria permitir que eles – por meio de um representante da turma – elaborassem junto ao serviço de orientação um documento para ser apresentado em Conselho, mostrando o ponto de vista do discente em relação ao cotidiano na sala de aula, afinal os professores passam pouco tempo em cada turma, e os alunos têm visão sobre problemas que não chegam ao conhecimento dos professores.
ORIENTADORA: PROFª ANA LEONOR SCHENFELD
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
Cursistas:
ALEXSANDRA DOMBEKET MACANHAN
ADRIANA TESSARO WILL
ANA CAROLINA SCHENFELD
ANA LETÍCIA BYLNOSKI LUDWIG
ANA PAULA FERREIRA MOTTA
APARECIDA DE AZEVEDO MARTINS
ARLETE CINTRA LIPSKI
CAROLINA GOMES GONÇALVES DE MENDONÇA
CINTIA SERRANO FORTES DE LIMA
DEISILANE MESQUITA RIZZI E SILVA
ELIANA DO ROCIO CZAJKOWSKI
ERIC RODRIGUES DA SILVA
GLAUDEMARINA SILVA DIAS SOUZA
JANETE MARTINS CORDEIRO FRANCO
JOSÉ CARLOS MOSKO
JOSIANE DÉA DO AMARAL BRANDALIZE
LAÉRCIO DE MELLO
RONUALDO MARQUES
ROSELI PÁDUA ANGELONI
ROSICLERI MARIA ROSA
SILVANA APARECIDA AMARAL
SILVANA FERRO ZONATTO
SIMONE CONSTANSKI SANTS
WALLACE KASSIO DE LIMA RAMOS

imagem de Elliany Mary Salles do Nascimento

O desafio do currículo interdisciplinar.

Com o desafio de interligar os conteúdos o PACTO tem nos ajudado muito com propostas de abordagens pedagógicas para desenvolver uma discussão mais atrativa para os jovens. Apesar do nosso tempo para encontros ser pouco temos aproveitado o máximo, e, sempre novas idéias tem surgido facilitando o nosso trabalho, acredito que se continuarmos com esse empenho vamos conseguir um ensino mais dinâmico para formarmos jovens mais preparados para a sociedade. Elliany.

imagem de Elisangela Soares de Almeida

Desafio do Curriculo Interdisciplinar

Vejo que um dos pontos principais para que a construção conjunta do currículo aconteça seja a abertura de diálogo entre os educadores. Entender que nenhuma disciplina é melhor do que a outra e que o coletivo acrescenta muito mais!

imagem de Maria de Fátima da S. Maia

postagem de atividade

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
DIREC 07. Itabuna-BA
Centro Integrado Oscar Marinho Falcão – CIOMF

Formador Regional: José Roberto Dantas
Orientadores de Estudo: Elenildo e Maria de Fátima Maia
Cursistas: Rosana Ribeiro, Luciano Lisboa, Leila Virgínia Félix dos Santos, Alberto José Júnior, Maria de Fátima Maia, Jesimiel Palmeira, Elaina Figueiredo, Wilson Caitano, Janaina Pinheiro.

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza

Os desafios atuais para o ensino de Ciências nas Escolas Públicas

ATIVIDADE DO PACTO – REFLEXÃO E AÇÃO
Caderno de Ciências da Natureza, página 41.

Artigo

CIÊNCIA E A FORMA: MATERIALIZANDO A CIÊNCIA NOS CURRÍCULOS E COTIDIANOS DAS ESCOLAS.

INTRODUÇÃO

Diante da grande diversidade e complexidade em que a educação no nosso pais acontece, é muito difícil realizar uma análise do ensino/estudo de Ciências, pois envolve situações múltiplas. É necessário fazer um estudo de como se dá na prática da sala de aula, quais os componentes curriculares que são cotidianamente construídas e reconstruídas em nossas escolas e quais relações elas guardam com as propostas educacionais e sociais. Poderíamos nos perguntar, se nossa prática em sala realmente atende a contento à realidade dos nossos alunos, nos tempos em que vivemos e, se as estratégias utilizadas produzem resultados positivos.

Essa seria apenas uma das muitas perguntas que poderíamos fazer e que estariam nos auxiliando na construção de um quadro acerca do ensino de ciências no Brasil. Hoje, no entanto, parece-nos que as próprias ciências naturais vêm nos mostrando que os modelos usados, não dão mais conta e que é preciso reconstruir essa visão curricular para o estudo de Ciências.

Na realidade, ao nos referirmos a currículo, estamos lidando com uma variada gama de dimensões: o currículo explícito e o oculto, presentes no dia-a-dia escolar, pois deve ser claro o que estamos ensinando nas escolas e o que deveria ser ensinado. De fato, currículo envolve bem mais que uma relação de conteúdos programáticos constantes nos livros didáticos. Frequentemente, análises sobre currículos têm reduzido esta tensão a consideração de apenas um de seus polos. Ou consideram currículo como aquilo formalmente estabelecido, desvalorizando o que é praticado nas salas de aula, ou valorizam apenas o que é vivido nas salas de aula, tomando as propostas curriculares como algo fadado a ser esquecido pelos professores em seu trabalho diário.

CURRÍCULOS FORMAIS

Os livros didáticos, eles têm sido vistos como os grandes currículos formais a que estão submetidos professores e alunos mas, não podemos nos limitar aos livros nem ficar a mercê, quase que exclusivamente, de interesses comerciais das editoras. É preciso tomar posse de todas as dimensões que o currículo formal e oculto envolve.

É claro que nos interessa saber o que se pretende com o ensino de ciências em nossas escolas, mas também, a forma como ele efetivamente vem se dando no cotidiano dessas escolas. Hoje, no Brasil, lidamos, no nível institucional, com dois instrumentos normatizadores obrigatórios: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) e as Diretrizes Curriculares para a Educação Fundamental, definidas pelo Conselho Nacional de Educação.

Os conteúdos devem favorecer a construção, pelos estudantes, de uma visão de mundo como um todo, formado por elementos interrelacionados, entre os quais o ser humano, agente de transformação. Deve promover as relações entre diferentes fenômenos naturais e objetos da tecnologia, entre si, possibilitando a percepção de um mundo em transformação e sua explicação científica, permitindo ao estudante compreender, em seu cotidiano, as relações entre o ser humano e a natureza mediados pela tecnologia, superando interpretações ingênuas sobre a realidade a sua volta e o senso comum.

No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma relação de conteúdos, mas envolve também: questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de conteúdos.

Percebemos, portanto, em relação às diretrizes curriculares, que não se trata de projetos isolados, mas da definição de uma política de educação que transcende ao próprio ensino de ciências. Uma política em que a diversidade é tratada de uma perspectiva individual, como algo existente que precisa ser respeitado. Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto político pedagógico – PPP - de cada escola – deve levar em conta alguns princípios básicos da sua construção. Entre eles o desenvolvimento do currículo crítico, sujeito a possíveis mudanças quando necessárias, portanto, não neutro.

As decisões sobre os conteúdos curriculares trabalhados no ensino de ciências são tomadas, segundo os professores, pelo conjunto da equipe. Quais os critérios dessas decisões? O que se sabe sobre isso? Sabemos que o currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído. A reflexão sobre isso é importante, a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares.

Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar.

Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo, que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.

Um dos principais elementos de manutenção da valorização dos conhecimentos formais na escolarização pode ser encontrado na formação de professores. É nesse sentido que acreditamos que a formação de professores de ciências é um aspecto que precisa ser explorado, principalmente, a formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se analisarmos esses dados podemos compreender a educação como um todo. Estabelecer uma agenda de ação. Criar a necessidade de uma política educacional que coloque no centro de suas preocupações a escola. Uma política que defina suas metas de ação tendo por base a realidade vivida em cada escola, num processo de valorização dos saberes de professores e alunos na construção de propostas de trabalho. Uma política que se constitua em processo de formação continuada de professores, na medida em que esses professores sejam chamados a pensar sobre sua atividade profissional. Uma política que, enfim, possa ser efetivamente chamada de educacional.

REFERÊNCIAS

ALVES, N. O espaço escolar e suas marcas: o espaço como dimensão material do currículo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
CANDAU, V. M. (Org.). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000.
CANDAU, V. M. (Org.). Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas. Petrópolis: Vozes, 2002.
CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercultural e cotidiano escolar. Petrópolis: Vozes, 2006.
CANEN, A. e MOREIRA, A. F. B. (Orgs.). Ênfases e omissões no currículo. Campinas: Papirus, 2001.
CORAZZA, S. O que quer um currículo? Pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.
GARCIA, R. L. (Org.) Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
GARCIA, R.L. e MOREIRA, A. F. B. Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
GERALDI, C. M. G., FIORENTINI, D. e PEREIRA, E. M. (Orgs.) Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado de Letras / Associação de Leitura do Brasil, 1998.
LÜDKE, M. (Coord.). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.
LOPES, A. C. e MACEDO, E. (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.

imagem de LIANE LUISA ALGERI FREDO

WIKI FINAL

Esta Wiki foi elaborada com a participação de todos os cursistas inscritos no Pacto.

Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:

Para a Wiki: O JOVEM COMO SUJEITOS DO ENSINO MÉDIO

Destaque os problemas, sugira ações e possibilidades de como concretizá-las.

Quem são os jovens “sujeitos” do Ensino médio? Cada professor tem um desafio novo diante de uma turma de adolescentes, e trabalhar com os “jovens de hoje” costuma ser um tema constante nas rodas de conversa entre colegas. A escola hoje possui um grande desafio para garantir o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Ressalta-se que um dos grandes desafios enfrentados no âmbito do Ensino Médio, refere-se à permanência do aluno na escola, hoje vista que este, na maioria das vezes além de estudante, configura-se como jovem trabalhador, inserido numa estrutura societária heterogênea, que exige cada vez mais um trabalhador multifuncional, que cumpra metas rigorosas e produza cada vez mais, fato este, que acaba desestimulando nossos jovens sujeitos do ensino médio no que tange a sua permanência na escola, lembrando que a precarização do trabalho traz consequências diretas no cotidiano dos alunos, como cansaço e a desmotivação.
Os alunos inseridos no Ensino Médio representam a diversidade cultural da nossa sociedade exigindo da equipe da escola reconhecer e compreender as mais variadas características e realidades sociais de cada aluno visando buscar novas estratégias e metodologias de trabalho junto a estes jovens em consonância com a realidade vivenciada por estes no cerne social e familiar, rompendo com práticas fragmentadas e pragmáticas que foram estabelecidas como padrão historicamente, possibilitando que os alunos questionem, critiquem e produzam novos conhecimentos.
O professor deve conhecer e reconhecer através do diálogo, da escuta, os jovens estudantes, que habitam na escola com todas as suas diversidades.
Deve ainda, criar estratégias com dinâmicas coletivas, aulas práticas de modo interdisciplinar para favorecer e oportunizar aos educandos uma maior participação, envolvimento e integração, construindo assim, por meio da sua criatividade diferentes formas e atitudes, visando uma formação humana e integral, visando estimular o interesse pelo estudo e evitando atitudes de desrespeito tanto pelo professores, bem como pelos alunos.
Como adequar a maneira de ensinar com a forma como o aluno quer aprender hoje? Ver a educação de forma diferente, como espaço de (auto) realização do jovem, onde possa evoluir em sua individualidade e que aprenda a se relacionar e aprender com os outros. A escola deve oferecer, além dos conteúdos, preparação para outros desafios e a todo o momento tem que ensinar ao estudante que ele precisa aprender a aprender, para que tenha condições de buscar o que necessita.

Para a Wiki: O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO, SEUS SUJEITOS E O DESAFIO DA FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

Destaque os problemas, sugira ações e possibilidades de como concretizá-las.

O currículo representa a decisão do colegiado, embasado nas diretrizes estaduais, de como se dará a educação ofertada, quais serão seus conteúdos e de que forma eles serão trabalhados. Constatamos que nosso currículo, extremamente conteudista não tem contribuído da forma como deveria na educação de nossos educandos,sendo urgente revê-lo e reorganizá-lo, de acordo com a realidade de nosso escola e definindo o que esperamos de nossa educação. Os eixos Cultura, ciência, tecnologia e trabalho precisam ser retomados pensando nos alunos do mundo moderno, com acesso a uma infinidade de conhecimentos diversos, os quais não devem ser ignorados, mas sim, servirem de aliados, nesse repensar o Currículo.
Trata-se de um documento institucional, indicador de resultados pretendidos no ensino-aprendizagem; pode ser a concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes a serem destacados e merecendo uma fundamentação mais sólida dentro do processo educacional.
O currículo deve ser resultado de amplos diálogos, conversas e debates, envolvendo professores, alunos, comunidades ou de discussões centralizadas, com a participação diretamente dos sujeitos na constituição final, e quando apresentada às escolas poderão ser criadas novas práticas, possibilitando um diálogo permanente de compreensão da sociedade na condição histórico e cultural .
É nossa obrigação como profissionais da educação, em participar criticamente na elaboração de currículos mais democráticos e mais fecundos em nossas escolas. O Currículo do Ensino Médio, deve trazer consigo a compreensão da totalidade dos alunos nas suas mais diversas especificidades, permitindo assim, um novo olhar no que tange à realidade escolar desses alunos.
A escola deve pensar um modelo de acordo com a realidade e o perfil de seus alunos, ou seja, atualizar a proposta pedagógica ouvindo os diferentes sujeitos, baseada no conhecimento de seu entorno, dos dados socioeconômicos e da diversidade da juventude com diferentes etnias, gêneros, faixas etárias e necessidades de aprendizagem.
Para o Ensino Médio é importante estimular o autoestudo, além do aprofundamento das explicações científicas mediadas pelo professor, ajudando o aluno a ampliar os seus saberes e seus papéis sociais.
Cabe à escola preparar o aluno visando a formação humana integral e a autonomia, possibilitando-lhe a construção intelectual mediante a apropriação de conceitos necessários à intervenção consciente da realidade onde está inserido.
Devemos trabalhar no coletivo escolar pensando na formação humana integral do aluno, os seus pensamentos, objetivos, desejos, lembrando dos 4 eixos norteadores das DCNEM: Trabalho como princípio educativo, humanização; Ciência: como construção de novos conhecimentos; Tecnologia: como transformação da ciência em força produtiva; Cultura: entender e respeitar a cultura local e individual de cada aluno.
O currículo do Ensino Médio necessita difundir os princípios de reforma num trabalho conjunto com os educadores, na busca de novas abordagens e metodologias, apoiado em competências básicas para inserir nossos jovens ao mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da cidadania do trabalho e das novas tecnologias, construindo um processo contínuo, na busca de novas metodologias, influenciando positivamente a prática do professor no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, sempre revendo e aperfeiçoando.

Para a Wiki: ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
Destaque os problemas, sugira ações e possibilidades de como concretizá-las.

Sabemos que uma educação de qualidade não depende somente da organização curricular, mas antes de tudo da formação do professor para que possa fundamentar criticamente e atender os anseios dos alunos, ofertando um saber contextualizado, a partir de um trabalho integrador, articulando saberes de sua disciplina área, com as demais.
As disciplinas e os professores precisam estar em constante diálogo, proporcionando uma educação escolar voltada para a cidadania e para o conhecimento, isso requer um aluno sujeito e não mero objeto do conhecimento. Para isso, o aluno precisa estar atualizado. Dessa forma o currículo escolar além de envolver a dimensão ensino aprendizagem, deve proporcionar ao aluno a preocupação diante dos conteúdos, e a ter curiosidade investigativa, e que o processo de ensino aprendizagem redunde efetivamente na compreensão da realidade do educando. Espera-se que o aluno relacione a aprendizagem escolar a sua experiência de vida, como telespectador internauta, consumidor constituinte de uma família e de uma sociedade – sujeito histórico.
Para evitar a fragmentação dos saberes é necessário comprometimento, responsabilidade, troca de ideias, experiências, muito planejamento por parte de nós educadores em sintonia com a direção, supervisão, enfim toda a comunidade escolar.
Nossos desafios nesse quesito é conseguirmos preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, promover o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além do pensamento crítico possibilitando a compreensão dos fundamentos científicos, tecnológicos e dos processos produtivos, relacionado a teoria com a pratica, já que na maioria das vezes não podemos contar com a colaboração dos pais e a maturidade necessária dos alunos.
Podemos, como educadores, praticar algumas ações que venham ao encontro de melhorias para a educação brasileira no ensino médio, tais como: relacionar particularidades das disciplinas e totalidades formando uma unidade e favorecendo um maior conhecimento cientifico; contextualizar o conhecimento mostrando que qualquer conhecimento existe como resposta a necessidades sociais.
Enfim, com o comprometimento de professores, direção e supervisão deve-se aplicar as ações educativas e formativas, articulando saberes de várias disciplinas e principalmente o professor dando abertura para que haja interação entre as disciplinas.

Para a Wiki: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

Destaque os problemas, sugira ações e possibilidades de como concretizá-las.

A Gestão Democrática é uma forma de organização da escola pública, não pode ser dada ou imposta e sim ela deve ser construída pela comunidade escolar em um processo constante, visando contribuir com esta construção, fazendo-se necessário implantar ações que orientem a organização do trabalho nas instituições de ensino, bem como apoiar nas dimensões política, administrativa e pedagógica. O processo deve ser conduzido com ponderação e respeito pelas opiniões divergentes.
Muitas vezes a gestão é democrática em alguns sentidos, porém não é participativa visto que a comunidade em geral não se envolve nas ações da escola. Aí é que entra o papel do gestor, o qual deve ser articulador, sensível, que socialize informações de maneira clara e objetiva para que todos se comprometam com a comunidade escolar, envolvendo assim a todos.

A gestão democrática parte da ideia de uma escola para todos, onde realmente sejam possíveis o acesso e a permanência do aluno. O gestor escolar deve ter consciência de que sua equipe é formada por alunos, professores, funcionários, pais e pela comunidade de forma geral, a qual deve ser mobilizada para que juntos possam promover o principal objetivo da equipe escolar: a qualidade da aprendizagem dos alunos.

Gestão democrática exige na escolha de um gestor escolar com um perfil adequado ao cargo que vai exercer, pois isso é fundamental. Na indicação e escolha do gestor escolar nem sempre prevalece essa premissa, sendo que, os educadores que possuem esse perfil mais adequado de gestor não se disponibilizam por acomodação pessoal e coletiva, mediante os desafios de mudanças na escola.

Problemas : Falta de perfil do gestor; Relacionamento; Diálogo; Respeito das ideias divergentes

Ações e possibilidades de concretizá-la:

Dialogar mais com as estâncias colegiadas, afim de ouvir sugestões que possam vir de encontro com as deficiências listadas pelos professores, funcionários e alunos;

Socializar informações de maneira clara e objetiva para que todos se comprometam com a comunidade escolar;

Ser uma pessoa extremamente articuladora, mediadora entre todos os segmentos ;

Estar disponível na escola, sem sobrecarga de funções extraescolares;

Realizar reuniões com os pais e responsáveis com temas relevantes para a formação, no qual favoreça o fazer educativo do educando, com isso os pais se sentirão valorizados e participativos no processo de aprendizagem educativa dos filhos;

Possibilitar e incentivar a realização de projetos educativos e multidisciplinares;

O gestor deve ser também um líder pedagógico, pois é urgente superar o trabalho solitário do professor em sala de aula para que a aprendizagem seja de forma eficaz e contagiante para atingir as metas com planejamento do coletivo;

Priorizar as promoções dos alunos na escola para fins educativos: viagens de estudos e pesquisas que venham contribuir na formação humana e integral do educando.

Realizar um acompanhamento permanente na escola e sala de aula das atividades realizadas, bem como avaliar e tomar decisões quanto as atitudes comportamentais inadequadas dos alunos, dificultando assim o trabalho do professor e aprendizagem dos alunos.

Para a Wiki: AVALIAÇÃO EXTERNA
Destaque os problemas, sugira ações e possibilidades de como concretizá-las.

Nas últimas décadas a avaliação em larga escala adquiriu grande importância no cenário educacional brasileiro. Inúmeras ações foram desenvolvidos, tanto pelo governo federal, através do SAEB, Prova Brasil, Enade e Enem, como governos estaduais e municipais que criaram sistemas próprios de avaliação do rendimento escolar. O foco das ações e projetos está em obter dados para o desenvolvimento de políticas educacionais mais eficientes em aplicação de recursos e em rendimento dos alunos. Atualmente as avaliações de larga escala em nível nacional continuam concentradas no INEP e a participação de professores e comunidade escolar, de modo geral, ficam bem aquém das desejadas.

Ressalta-se que as avaliações externas possibilitam um redirecionamento das ações desenvolvidas em sala de aula, que proporcionam um acesso mais amplo a informações e dados que se configuram como relevantes e pertinentes no que tange aos desafios enfrentados na prática educacional. É preciso haver uma intrínseca relação entre a avaliação interna e externa, no sentido de avançar na construção de projetos, de metodologias e de estratégias a serem implementadas em sala de aula.

Diante das dificuldades que se impõem atualmente para a melhoria da qualidade da educação, a avaliação destaca-se como um conjunto de conhecimentos imprescindíveis ao cotidiano docente, na medida em que se constitui como prática reflexiva do processo ensino e aprendizagem.

Nesse sentido, pensar em avaliação no contexto escolar significa pensar em tomada de decisões dirigidas a melhorar o ensino e, consequentemente, a aprendizagem dos alunos. Refletir sobre como direcionar a avaliação para esse caminho supõe pensar no objetivo de avaliar, perguntar-se sobre as funções da avaliação.

Um dos grandes problemas encontrado no momento é a falta de foco nos estudos por parte dos alunos, que chegam até nós desestimulados e sem perspectiva de futuro. Outro fator de grande relevância é que alguns professores acabam se sentindo desmotivados pela falta de interesse dos educandos,que parecem não se importar nem um pouco com as avaliações externas.

Parece que as avaliações externas não condizem com as avaliações aplicas nas salas de aulas, onde não devemos usá-las como forma de classificação. Porém, as avaliações externas como o SAEB, Prova Brasil, Enade e Enem, são usados como forma de identificar se houve um aprendizado significativo.

A avaliação deve ser contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O grande desafio é encontrar soluções que aprimorem a qualidade da educação, para que de fato existam o cumprimento e a obtenção de resultados efetivos de melhoria da aprendizagem dos alunos e que proporcione um desenvolvimento individual para que o mesmo consiga ter autonomia em buscar mais conhecimento conforme sua série e idade.

Para amenizar ou solucionar esses problemas, é necessário fazer uma retomada dos métodos avaliativos e começarmos a priorizar além do aprendizado que leva em conta o contexto em que o aluno está inserido, também o estudo para as avaliações externas, mostrando a eles, o quanto isso é fundamental para o seu futuro estudantil. .

PARA REFLETIR....

A vida humana alardeia-se por aprendizagem do nascimento até a morte. A vida é a
própria aprendizagem. É a esperança... O conhecimento concretiza-se no elemento necessário para transformar em real o ideal da emancipação humana através da firme determinação e dedicação dos indivíduos para alcançar a auto-emancipação da humanidade, apesar das adversidades. As soluções para vencer a crise educacional não podem ser apenas formais, mas também essenciais. A educação e a escola são parte importante do sistema global de internalização. Os indivíduos participam por mais ou menos tempo das instituições formais de educação e são induzidos a uma aceitação ativa, também mais ou menos resignada aos princípios reprodutivos orientadores e dominantes da própria sociedade, conveniados a sua posição social e de acordo com as tarefas reprodutivas que lhes foram atribuídas. As políticas de qualificação da educação formal são extremamente elitistas, mesmo sob o slogan democrático, mas que perpetua os padrões civilizados através dos responsáveis por educar e governar. Paralelamente excluem a esmagadora maioria da humanidade no âmbito da ação como sujeitos, condenando-os a serem meros objetos, em nome da suposta superioridade meritocrática, tecnocrática, empresarial... A estrutura atual da educação formal destina-se a ser guardiã e induzir conformismo generalizado, de forma a subordinar as exigências da ordem estabelecida.

Devemos repensar a todo momento que sujeito estou avaliando e para quê.

imagem de LIANE LUISA ALGERI FREDO

A participação no Curso Pacto

A participação no Curso Pacto para o Ensino Médio e no ambiente GER, proporcionou excelentes reflexões sobre a prática pedagógica e além disso muito se discutiu nos trabalhos em grupos que é urgente implementar ações práticas para a melhoria do Ensino Médio em nosso estado e no Brasil. Também é uma forma de formação continuada contribuindo para a valorização profissional e a atualização das práticas docentes.

Muitos são os desafios que precisamos vencer para que tenhamos um Ensino Médio com mais qualidade e que prepare nossos jovens para o mercado de trabalho, oportunizando a ele as competências básicas para enfrentar esse mercado competitivo que o espera.

Precisamos como educadores abandonar paradigmas sobre ensinar e aprender, trabalhar de modo interdisciplinar e contextualizado para que os estudantes sintam em nossas ações o porquê estão na escola e não a abandonem precocemente.

Para melhor compreender os fatores que envolvem a falta de interesse dos alunos com a escola, elaborou-se no grupo de estudo, um questionário com perguntas direcionadas, para que possamos dialogar e ouvir as angústias que cercam essa fase da vida e assim entender as necessidades e expectativas em relação à escola (ambiente) e aos professores.

Consideramos ainda nas discussões, o clima de desinteresse dos jovens pelo estudo, tema que foi abordado nas respostas do questionário e os possíveis caminhos para fazer com que essa fase seja significativa. Nesse sentido, acreditamos que o grande desafio dos sistemas de ensino e nosso como professores, envolve a capacidade de organizar um programa curricular que consiga formar os jovens para que continuem a estudar e prepará-los para o mercado de trabalho.

Dialogamos, trocamos experiências de leituras e metodologias e nos reunimos por área do conhecimento para redesenhar uma nova proposta de ensino para o Ensino Médio. Decidimos montar um projeto pedagógico sobre Alimentação Saudável envolvendo as disciplinas de Educação Física, Língua Portuguesa e Língua Estrangeira. Apresentamos para o grande grupo, os objetivos, encaminhamentos metodológicos recursos necessários e os resultados esperados para esta ação planejada em conjunto. O próximo passo é a aplicação com os alunos tentando promover um bom diálogo e troca de experiências entre as disciplinas envolvidas.

Aprofundamos o estudo sobre a Gestão e Organização da escola e refletimos sobre os princípios da Gestão Democrática; também discutimos sobre a possibilidade de se efetivar o trabalho pedagógico dentro da perspectiva democrática.

Sabemos que a gestão democrática é um processo de construção social que requer a participação de todos os envolvidos: diretores, pais, professores, alunos, funcionários, entidades representativas da comunidade para a tomada de decisões que repercutem no ambiente escolar de maneira geral. Em nossa escola temos diretor eleito pela comunidade escolar; os professores nem sempre participam das decisões coletivas da escola; Conselho Escolar e APMF atuantes na medida em que são solicitados, porém não ocorre um envolvimento contínuo e permanente. A participação dos pais na vida escolar dos filhos ocorre quando solicitado pela escola, porém poderia produzir maior efeito na aprendizagem dos alunos, se os pais fossem mais presentes.Temos ainda o Grêmio Estudantil do colégio que é composto por alunos de todas as faixas etárias. Os integrantes desempenham papel importante na formação do protagonismo juvenil desenvolvendo a consciência crítica e organizando e promovendo ações coletivas e individuais no ambiente escolar.

Refletimos ainda sobre os processos de avaliação da qualidade na educação. Além disso, buscamos aprofundar o conhecimento relacionado aos vários tipos de avaliação. Primeiramente abordamos a avaliação da aprendizagem e os desafios que fazem parte desse processo; na sequência as taxas de rendimento e as avaliações externas.

Os maiores desafios no que diz respeito à avaliação referem-se ao caráter educacional e didático tendo em vista que deve ser um processo a serviço do sucesso do aluno e não como punição ou ameaça. Como então avaliar considerando as competências essenciais em relação aos conteúdos que o aluno deve dominar em relação ao ano/série que vai seguir no próximo ano? Acredita-se que é fundamental valorizar as tentativas do aluno na realização das tarefas propostas, bem como a autonomia, as dúvidas e o progresso em relação à condição anterior.

Em nossa escola e especialmente em Língua Portuguesa, usa-se a avaliação diagnóstica para iniciar novas aprendizagens pois permite -nos prever os resultados a atingir. Também faz-se uso da avaliação formativa a qual nos possibilita identificar as aprendizagens bem sucedidas e as que apresentam dificuldades para que se possa reorientar a prática docente. Ainda como complemento, a avaliação somativa, a qual complementa o ciclo de avaliações, alertando o aluno para as matérias mais difíceis de assimilar, contribuindo assim para o aperfeiçoamento e o sucesso da aprendizagem

Para a avaliação definitiva, aquela que exige os resultados em termos numéricos, utiliza-se o Conselho de Classe com a participação da direção, equipe pedagógica, representantes de alunos e Grêmio Estudantil e todos os professores da turma para que se discuta a aprendizagem do aluno e ao mesmo tempo atenda a exigência de transformar em números os resultados apresentados por nossos estudantes . Essa é uma tarefa árdua, pois se o processo de avaliar resultar na exclusão social, então a avaliação perdeu seu rumo e a razão de ser na escola.

O curso foi de grande valia pois rediscute e atualiza as práticas docentes para a tomada de decisões e implementação de ações para a melhoria do Ensino Médio no Paraná.

imagem de Tânia Maria de Oliveira Medeiros

Refleção e ação - caderno 6

1) Há uma necessidade de se desenvolver um trabalho para despertar no aluno a consciência de que devemos enxergar o estudo como parte de sua vida diária, ou seja, faz parte do seu cotidiano. O ato de estudar é uma atividade de construção do conhecimento que exige certa disciplina e esforço.
Esse papel de desenvolver essa prática, deve ser assumida pela escola, reforçando o significado das tarefas, de maneira que venha a se tornar um projeto pessoal do aluno, visando sua melhor aprendizagem.

imagem de lúcia de fátima obregon do carmo

Ação Imediata na Educação

Concordo com o que foi colocado a respeito de desenvolver essa valorização pela Educação como um todo na nossa vida.
Mas na verdade existe muito a se falar e debater a respeito disso:Como a= Valorização do Profissional Docente.
=Conteúdos que se aproximem do nosso aluno, suas vivências.
=Escola Democrática.
=Politicas Públicas aplicadas a favor da Educação.
É claro que temos muito mais a citar , mas se começarmos por aqui já será uma pequena semente plantada.

Lúcia do Carmo.

imagem de Salete Bettoni

Reflexão e ação - Caderno 5

Em nossa escola não há ensino médio no período da manhã, somos uma escola de ensino fundamental e o 9º ano ainda não está preparado emocionalmente para este tipo de atividade, pois são alunos entre 13 e 14 anos e não possuem maturidade suficiente.
Para se criar um grêmio é importante que professores e a equipe gestora desenvolvam estratégias para esclarecer as dúvidas dos adolescentes e prepará-los orientá-los sobre a função do grupo dentro do espaço escolar. O ideal seria ter professores tutores, um orientador educacional ou mesmo um docente regular para realizar rodas de discussões com os alunos estimulando-os assim a desenvolver o raciocínio crítico, bem como a consciência política.

imagem de Elisangela Soares de Almeida

Grêmio Estudantil

A construção democrática é um processo longo e de amadurecimento e comprometimento de todos.

imagem de ARAI BEATRIS SANTOS BERGAMINI

Gestão - Unidade III - Conselho Escolar

CONSIDERANDO A REALIDADE ATUAL DESTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, O CONSELHO ESCOLAR ESTÁ DEVIDAMENTE INSTALADO E COM TODOS OS MEMBROS ORGANIZADOS. AS REUNIÕES ACONTECEM DE FORMA EXTRAORDINÁRIA, SEMPRE QUE NECESSÁRIA PARA DECISÕES FINANCEIRAS, ENTRE OUTRAS. SEMPRE HÁ DISCUSSÃO DAS VIABILIDADES DAS PROPOSTAS DE MANEIRA HARMONIOSA E DEMOCRÁTICA, VISANDO SEMPRE O QUE É (SÃO) MELHOR (ES) PARA O AMBIENTE ESCOLAR ONDE ESTAMOS INSERIDOS.

imagem de Valtemir  Aparecido da Silva

Nosso encontro no Beatriz Faria Ansay

Nos encontros nosso grupo percebeu a necessidade de um olhar diferenciado para o ensino médio,estamos empolgados e confiantes, pois o professor faz a diferença.

imagem de ARAI BEATRIS SANTOS BERGAMINI

Caderno IV Sugestão de atividade multidisciplinar

ENERGIA ELÉTRICA

Foi realizado o plano de trabalho de forma interdisciplinar nas turmas do 9º anos da manhã com o tema energia elétrica desdobrando-se especificamente em fontes e consumo de energia elétrica. O objetivo foi de promover ações na escola e em um segundo momento, que os conteúdos tratados, cheguem a um grande número de pessoas da comunidade promovendo assim uma mudança cultural no uso da energia elétrica de forma consciente evitando o desperdício.
Foi trabalhado as diversas fontes de energia elétrica e proposto aos alunos que listassem ações da vida diária que implicam em consumo de energia. Houve uma pesquisa sobre horário brasileiro de verão (quais estados adotam este horário e qual é o objetivo).
Discutiu-se atividades que diminuam o consumo de energia como: banhos rápidos, apagar luzes em ambiente que não haja a necessidade de iluminação artificial.
Após levantamento de dados da pesquisa foi elaborado pelos alunos um texto instrucional. Outra atividade desenvolvida pelos alunos foi a confecção de manta térmica a partir do uso de caixas longa vida como isolante térmico utilizada abaixo das telhas. Pois um ambiente com a manta térmica chega a ser 10 graus centigrados menor que o sem o isolante, além de não apresentar o risco de propagar fogo (custo do alumínio = R$ 6,00 o metro quadrado, caixa de leite longa vida = R$ 0,50 o metro quadrado).
Os alunos abordaram sobre o furto de energia elétrica é uma conduta popularmente conhecida como “gato”. Infelizmente se trata de uma prática corriqueira no Brasil, que causa enormes prejuízos para o cidadão cuja energia é desviada, já que o mesmo passa a ter que arcar tanto com sua própria conta de luz, quanto com a do infrator, até que a farsa seja descoberta.
Além dos prejuízos financeiros, a fraude prejudica a qualidade do sistema elétrico de toda a vizinhança devido à sobrecarga de energia, sem contar com uma consequência ainda pior e que afeta toda a comunidade, que são os riscos destas instalações, que sempre são realizadas de forma irresponsável e perigosa, causa frequente de incêndios e outros acidentes graves.

imagem de Tânia Maria de Oliveira Medeiros

caderno 3 - ação e Reflexão - Plano de trabalho

ENERGIA ELÉTRICA

Foi realizado o plano de trabalho de forma interdisciplinar nas turmas do 9º anos da manhã com o tema energia elétrica desdobrando-se especificamente em fontes e consumo de energia elétrica. O objetivo foi de promover ações na escola e em um segundo momento, que os conteúdos tratados, cheguem a um grande número de pessoas da comunidade promovendo assim uma mudança cultural no uso da energia elétrica de forma consciente evitando o desperdício.
Foi trabalhado as diversas fontes de energia elétrica e proposto aos alunos que listassem ações da vida diária que implicam em consumo de energia. Houve uma pesquisa sobre horário brasileiro de verão (quais estados adotam este horário e qual é o objetivo).
Discutiu-se atividades que diminuam o consumo de energia como: banhos rápidos, apagar luzes em ambiente que não haja a necessidade de iluminação artificial.
Após levantamento de dados da pesquisa foi elaborado pelos alunos um texto instrucional. Outra atividade desenvolvida pelos alunos foi a confecção de manta térmica a partir do uso de caixas longa vida como isolante térmico utilizada abaixo das telhas. Pois um ambiente com a manta térmica chega a ser 10 graus centigrados menor que o sem o isolante, além de não apresentar o risco de propagar fogo (custo do alumínio = R$ 6,00 o metro quadrado, caixa de leite longa vida = R$ 0,50 o metro quadrado).
Os alunos abordaram sobre o furto de energia elétrica é uma conduta popularmente conhecida como “gato”. Infelizmente se trata de uma prática corriqueira no Brasil, que causa enormes prejuízos para o cidadão cuja energia é desviada, já que o mesmo passa a ter que arcar tanto com sua própria conta de luz, quanto com a do infrator, até que a farsa seja descoberta.
Além dos prejuízos financeiros, a fraude prejudica a qualidade do sistema elétrico de toda a vizinhança devido à sobrecarga de energia, sem contar com uma consequência ainda pior e que afeta toda a comunidade, que são os riscos destas instalações, que sempre são realizadas de forma irresponsável e perigosa, causa frequente de incêndios e outros acidentes graves.

ARAI, SALETE E TÂNIA

imagem de Dalva Regina Arf

Gestão Escolar.

Qualidade da educação. A íntima relação entre a gestão e o processo de ensino-aprendizagem dos alunos tem tornado a gestão escolar um dos temas em pauta na área educacional, como percebemos no SisMédio. pois é possível constatar que escolas nas quais os alunos apresentam bom desempenho também contam com uma gestão escolar eficaz.

Já é sabido que numa escola em que há um bom trabalho de gestão, há ações que objetivam a qualidade da educação. Para isso, a direção e a coordenação devem formar uma equipe gestora e fazer um levantamento do que precisa ser feito, como investir na formação dos professores, comprar materiais (como foi realizado na feira ciências), realizar obras ou reparo na estrutura física da escola, entre outras iniciativas.

O trabalho do gestor envolve muitas questões, como articular o processo de gestão e delegar responsabilidades. A gestão da escola é um processo coletivo, desenvolvido em parceria com toda a comunidade escolar.

imagem de LIANE LUISA ALGERI FREDO

contribuição de ex- alunos à escola - PACTO III

CONTRIBUIÇÃO DE EX ALUNOS À ESCOLA
Mediante encontros de estudos e reflexões dos Professores do Colégio Estadual Júlio Giongo de Pranhcita - Pr, referente ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, no qual tem como objetivo melhorar a qualidade da educação por meio de novas estratégias e metodologias que valorizem e motivem o aluno à aprendizagem e a continuidade de seus estudos, Sabe-se que para uma melhoria no Ensino Médio, deve-se iniciar antes mesmo do jovem chegar no final da educação básica, neste sentido, desenvolveu-se um diálogo aberto com os alunos do 8º e 9º ano matutinos, coordenada pela Professora de Língua Inglesa Marivone Mari, com o propósito de ouvir e refletir com os alunos quais são seus objetivos e expectativas para o futuro.
Após a conversa solicitou-se aos alunos que escrevessem qual a profissão que pretendem exercer em sua vida profissional. Como a maioria sinalizou as profissões de Agronomia e Arquitetura convidou-se os profissionais Marcio Mari - Agrônomo e Tailor Chiaradia - Arquiteto para que conversassem com os alunos sobre a importância do estudo,a leitura, a valorização da escola e da família, bem como suas atuações no mercado de trabalho.
O encontro foi de grande importância, pois sanou as dúvidas dos alunos, motivando-os a continuarem seus estudos.
O Colégio Estadual Júlio Giongo agradece a disponibilidade desses profissionais e os parabeniza pela diferença que fazem em nossa sociedade.

imagem de Rita Zanini Debiazi

Jovens

“Os jovens sujeitos do Ensino Médio nos trazem cotidianamente desafios para o aprimoramento de nosso ofício de educar.”
Acredito que não só hoje, como em todos os tempos os jovens foram motivos de desafios, sempre tiveram coragem de se expor, mostrar seu pensamento e lutar para mudanças. Nós nos encontramos do outro lado, já fomos jovens, já tivemos momentos de lutas e que devemos continuar lutando. Agora chegou o momento de buscar alternativas, de auxiliar sem recriminar, diferenças existiam, existem e sempre irá existir.
Claro que é difícil, mas precisamos nos aproximarmos e ser orientadores conscientes de que em nossas mãos estão os protagonistas do nosso futuro.

imagem de SANDRA LÚCIA DA SILVA

jovem

Você está certa quando diz que devemos ajudar nesta luta,pois eles hoje tem
os professores como um auxílio nesta luta que eles travam todos os dia.

imagem de Terezinha Giomo Catuzo

Temos tanta diversidade no

Temos tanta diversidade no modo de viver a vida em nossos dias atuais, onde não podemos julgar nem condenar este ou aquele por suas atitudes, pois cada qual traz consigo a sua verdade. "O sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas também é um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar (DCE, 2008)".

imagem de LIANE LUISA ALGERI FREDO

Nós, professores do Colégio

Nós, professores do Colégio Estadual Júlio Giongo - Ensino Fundamental,
Médio e Normal de Pranchita - Paraná, somos cursistas do Programa de
Formação de Professores do Ensino Médio. Acreditamos que é através do
conhecimento, da reflexão-ação-reflexão que transformaremos a Escola
Pública. Estamos juntos, comprometidos em fazer com que nossos jovens
estudantes tornem-se "sujeitos do processo educativo", voltados á uma
educação
humana integral que lhes proporcione a continuidade de seus estudos.

Um abraço a todos os envolvidos neste mesmo processo educativo

Cursistas

Liane - Orientadora de estudos

Andrea Luiza Pinto
Daniela Luiza Furlan
Debora Carla Rader
Elen Carmen Pezzini
Eliane R. C. Bolzan
Eliziana C. da Luz
Ilda de F. Fellipetto
Josiane R. Cagol
Joseane dos Santos
Juscilene Pasqualotto
Laura F. Tremea
Lenir T. A. Corso
Luiza Welter
Marcia Passinato
Marivone C. Mari
Mariza G. Comparim
Marizete Cauz
Otone Joel corso
Rita B. Pirobano
Sandra E. P. Giongo
Salete Ana Tremea
Salete M. Malacarne
Sandra E. B. Fedrigo
Solange Lange
Vanda B. Vargas

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imagem de ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA JÚNIOR

Olá Liane Orientadora de

Olá Liane Orientadora de estudos
nos da Escola Estadual Professora Maria Cândida da Silva do estado de Alagoas estamos juntos com estas ideias para que todos os nossos estudantes possam ter uma visão, que o estudo é o caminho para o sucesso! E com a união de todos os estados que fazem parte do Emdialogo, o nosso país sai vitorioso.

Atenciosamente: Antônio Pereira

imagem de ELISABETE MARCIA PEREIRA

Pacto para o Ensino Médio

"O ensino brasileiro ao longo de sua história,oscilou entre uma finalidade voltada ora para preparar para a formação acadêmica, destinada a preparar para o ingresso ao ensino superior,ora voltada para uma formação de caráter técnico, com vistas a preparar para o trabalho.No escopo da legislação do ensino, essa polaridade, com frequência, recaiu em dividi-lo trajetórias distintas para sujeitos distintos". Isto significa que, durante muito tempo e Ensino Médio era pensado de maneira fragmentada, dividindo assim seu público, no caso aluno.

imagem de sidrania maria pissetti

concordo com vc

Também acho e concordo com vc e que também que escola pensou em uma sociedade de como queriam fazer e nem por um momento pensaram no aluno .. o indivíduo por isso fragmentou muito porque o aluno virou uma massa que serve pra moldes de uma política egoísta e capitalista então hoje estamos vendo uma escola obrigatória mas com grandes alunos fora da escola e os que estão dentro dela estão praticamento reprovados onde se passa alunos por APC .. eu tenho preocupação pra onde vamos com alunos desses tanto no técnico como no médio? onde a escola não muda os conceitos e o alunos sem respossabilidade nem uma....

imagem de ELIAMAR STRAPASSON DE MEIRA

Pacto nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Boa tarde 07/08/2014

As preocupações em relação aos alunos são constantes, mas devemos voltar os alhos para nós enquanto educadores. Através das propostas de estudos do Pacto, buscamos refletir e efetivar em sala de aula propostas de trabalho através de ações pedagógicas e de planejamento. Para uma real universalização de ensino o aperfeiçõamento deve ser constante, além das questẽs pedagógicas, em todas as disciplinas propriamenta ditas. Neste sentido, que as políticas públicas continuem trabalhando em prol de capacitações que contribuem para a formação e aperfeçõamento de professores.

imagem de Rita Zanini Debiazi

Preocupação com o ensino.

Realmente Eliamar, devemos nos preocupar com nossa formação também, tendo em vista que ao concluir nossos estudos na faculdade e em outros cursos, nossa realidade era outra. Hoje, nossos alunos tem outros objetivos e necessidades. Precisamos de capacitações que nos ajudem a desenvolver uma sensibilidade, que nos auxilie no relacionamento com os mesmos, que abra espaço para conhecer melhor esta juventude e assim auxiliar nos seus anseios.

imagem de Maria Assunção Silva Gomes

Os desafios do ensino

Rita Debiazi:

Sou professora de Biologia, sei o quanto é difícil atendermos as expectativas que não são apenas nossas, mas, também por parte dos pais e dos próprios alunos. Me posiciono não como uma preocupação; mas um grande desafio que é o educar. Não é tarefa fácil mas também não é impossível. Se tivermos outros olhares perceberemos a ansiedade, a curiosidade do aprender em cada olhar, em cada gesto do nosso aluno. Acredito sem ter uma visão romântica da situação, que o mais importante é sentir prazer naquilo que se faz e buscar inovar, criar, avançar sem receios e nem criar resistência ao novo.Hoje as informações chegam de forma mais rápidas. O educador tem que estar atento a toda essa parafernália da tecnologia, senão ele(a)vai ficar falando sozinho.É necessário sim, inovar. E para que isso ocorra é preciso curso de formação dos professores. Leciono em um colégio de médio porte e percebo todas as dificuldades que passamos. Não vou explanar por que acredito que muitas delas devem fazer parte da sua realidade profissional. O PACTO,oferece um bom material e a pergunta que faço é se vamos por em prática todas essas informações. Sem contar que muitos dos nossos colegas não estão comprometidos.
O importante é o querer fazer e procurar fazer bem. Esse é o diferencial. Vê a educação como um fazer e poder construir sujeitos autônomos e conscientes.

Um abraço colega.

Assunção.